domingo, 12 de outubro de 2025

Nossa Senhora Aparecida e o Primeiro Milagre de Cristo


Bem aventurada Virgem Maria da Conceição Aparecida. No dia de 12 de outubro, celebra-se a Padroeira do Brasil. 

No caderno litúrgico desse dia 12, foi mencionado a seguinte passagem no Evangelho, segundo João, que merece a sua atenção, apreciador:

Naquele tempo houve um casamento em Cana da Galiléia. A mãe de Jesus estava presente. Também Jesus e seus discípulos tinham sido convidados para o casamento. 

Com o vinho veio a faltar, a mãe de Jesus lhe disse: "Eles não tem mais vinho". Jesus respondeu-lhe: "Mulher, porque dizes isso a mim? Minha hora ainda não chegou". 


Sua mãe disse aos que estavam servindo: "Fazei o que ele vos disser." Estavam seis toalhas de pedra colocadas aí para a purificação que os judeus costumavam fazer. Em cada uma delas cabiam mais ou cem litros. Jesus disse aos que estavam servindo: "Enchei as talhas de água". Encheram-nas até a boca. Jesus disse aos que estavam servindo: "Agora tirai e levai ao mestre-sala. E eles levaram. 

O mestre-sala experimentou a água que se sentia transformado em vinho. Ele não sabia de onde vinha, mas o que estavam servindo sabiam, pois eram eles que tinham tirado a água. O mestre-sala chamou a atenção do noivo e então ele disse "Todo mundo serve primeiro o vinho melhor e, quando os convidados já estão embriagados, servem o vinho menos bom. Mas tu guardastes o melhor vinho até agora!" 

Este foi o início dos sinais de Jesus ele o realizou em Caná da Galiléia e manifestou sua glória e seus discípulos creram nele. 

Palavra de salvação "Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, 10 de outubro de 2025

Abrasel e o mercado de bares e restaurantes


Abrasel: crise do metanol refreou consumo de álcool, mas não espantou os clientes

Por Joana Cunha e Diego Felix/Folhapress 10/10/2025

Bares e restaurantes estão em compasso de espera, consumindo estoques, enquanto verificam os desdobramentos da crise do metanol para entender se haverá uma tendência de queda na demanda por bebidas alcoólicas.

Donos de estabelecimentos relatam que estão com receio de repor suas reservas de bebidas, especialmente as destiladas, no momento em que o consumidor está assustado pelo noticiário das intoxicações.

A insegurança do público impacta a capacidade de previsão, segundo empresários do ramo. Ainda é cedo para concluir se a vodca e o uísque serão substituídos pela cerveja e o vinho ou se haverá outras mudanças no comportamento do consumidor e por quanto tempo. A estratégia, por ora, é queimar os estoques para não empatar o capital de giro.

Paulo Solmucci, presidente da Abrasel (associação de restaurantes que reúne mais de 26 mil estabelecimentos), afirma que os impactos da crise do metanol têm sido percebidos com intensidade diferente conforme o padrão do estabelecimento.

"Os que atendem classe alta tiveram queda maiores, até o dobro dos estabelecimentos mais populares", afirma.

Segundo Solmucci, houve quedas de até 55% nos destilados nos bares e restaurantes de classe alta, enquanto nos demais ficaram abaixo de 30%. Uma enquete realizada pela Abrasel entre seus associados sinaliza que a crise do metanol refreou o consumo do álcool mas não espantou os clientes, já que a venda total foi menos afetada.

"Quase 70% afirmam que não perderam faturamento, sendo que 11% dizem ter aumentado. Mais de 30% relatam perdas totais que variam de 10 a 15% em média", diz Solmucci.

Saiba mais em: Abrasel: crise do metanol refreou consumo de álcool, mas não espantou os clientes

Foto: freepik.

quinta-feira, 9 de outubro de 2025

Oktoberfest Santa Cruz do Sul

Heilige apresenta rótulo comemorativo na Oktoberfest de Santa Cruz do Sul

A cervejaria Heilige fará a diferença na festa de 40 anos da Oktoberfest de Santa Cruz do Sul. Trata-se de uma cerveja de estilo Oktoberfest, edição limitada 2025, numa garrafa de 500 ml, com uma cerveja que leva 6,8% de teor alcoólico.

A cerveja poderá ser adquirida na loja de souvenires da Heilige, localizada dentro do Parque Cervejeiro de Santa Cruz. Haverá ainda outros produtos que poderão ser adquiridos com a marca da cervejaria, como copos chaveiros e abridores.

Localizada a155 quilômetros de Porto Alegre, a Oktoberfest de Santa Cruz do Sul terá duração de 12 dias e é um evento mais consagrado de todo município, responsável por movimentar parte de sua economia, com a ocupação de hotéis e pousadas, a venda de trajes típicos, além de movimentar bares e restaurantes. Nesse ano, a Heilige é a cerveja oficial do evento.

De acordo com o livro Brasil Beer, a Cervejaria Heilige surgiu em 2009, no antigo galpão da indústria de olhos vegetais Klemm. A empreitada foi idealizada pelos jovens empreendedores Rodrigo Yung, Henrique Leo Eisenberger e o cervejeiro Paulo Sarvacinski. A empresa já foi considerada a melhor cervejaria da América do Sul no ano de 2015, no Festival Brasileiro de Cervejas, e em 2016, assumiu o segundo lugar nesse mesma premiação.

Para saber mais sobre: Home - Heilige Store

Foto: gaz.com.br

terça-feira, 7 de outubro de 2025

Festival Mantiqueira Mineira Gonçalves

 


Cervejas Artesanais da Mantiqueira Mineira

De 17 a 19 de outubro, o Sul de Minas terá o seu primeiro festival de cervejas na Mantiqueira Mineira. Haverá muita cultura cervejeira, experiência gastronômica, música boa e papo harmonizado.

As cervejarias participantes são:

@cervejaria3orelhas | @cervejariaconfra.mg | @cervejariasatelite | @doktorbraudistribuidora | @jybacervejaria | @sapucaicervejaria

🍴 Bistrôs e Restaurantes

@balaiosanduicheria | @chalegastrobar | @mariabonitagastronomia_ | @saborsemfreio | @sauaqueijos | @vinicolaartesa | @lolita_pizzas

🤝 Patrocinadores

Prata: Goncalvestur.mg

Bronze: @armazemsaobento | @casamantiva | @casasuasmg | @consigaz | @diaminasoficial | @pousadaespelhodagua | @serrapasta_artesanal


Local: Gonçalves – MG | Entrada gratuita

Clube Recreativo – R. Cel. João Vieira, 139 – Centro.


sábado, 4 de outubro de 2025

Ataque cibernético em cervejarias

 

Não é só metanol: cervejaria paralisada por ataque de ransomware

Maior empresa de cervejas do Japão foi vítima de um ciberataque e não tem data para retomar produção das bebidas alcoólicas

por Felipe Vitor Vidal Neri, 03/10/2025.

Enquanto o Brasil vive uma crise de bebidas alcoólicas adulteradas com metanol, a maior cervejaria do Japão foi vítima de um ciberataque — para os consumidores, felizmente, aqui não há risco de morte.

Um incidente na Asahi Group teria começado no dia 29 de setembro, e nas últimas horas a empresa confirmou ser vítima de um ataque do tipo ransomware.

Informações detalhadas sobre dados vazados são escassas, mas a dimensão do problema parece ser grande. Embora a companhia continue fabricando certos produtos e bebidas, as cervejas e itens alcoólicos estão com a produção paralisada nos últimos dias e não há nenhuma expectativa de retorno no radar.


A Asahi comenta que já trabalha com especialistas para se livrar da crise, mas situações como essa raramente são resolvidas em pouco tempo. O ransomware é um tipo de ataque hacker que se infiltra no sistema da vítima, rouba e realiza a criptografia dos dados, enquanto os criminosos cobram um valor para não vazar ou devolver essas informações.

Vale imaginar que dependendo do nível de confidencialidade dos arquivos vazados, a Asahi pode estar com sérios problemas. Cervejarias de alto escalão são conhecidas por seus segredos e misturas industriais impenetráveis, e não seria surpresa saber que os hackers fazem algum tipo de chantagem para não vazar as premiadas fórmulas da companhia.

Meus grifos: trata-se de uma gestão de crises e de gestão de riscos.

Saiba mais em: Brewer Asahi suspends domestic operations after cyberattack disrupts ordering and shipping - Industrial Cyber

 

 

sexta-feira, 3 de outubro de 2025

Mercado de Cervejas Artesanais

 


Espólio da cervejaria Blondine vai a leilão após falência

Por Pedro Gil, da Veja Negócios

Estrutura industrial, em Itupeva, interior de SP, é avaliada em mais de R$ 3,2 milhões

Os equipamentos de fábrica da cervejaria Blondine, em Itupeva (SP), uma das maiores fabricantes de cervejas artesanais do Brasil, estão à venda em leilão judicial após decretação da sua falência, em fevereiro deste ano. A estrutura industrial da companhia, avaliada em mais de 3,2 milhões de reais, já atraiu o interesse de nove empresas e acumula sete propostas, com lance atual de 101 mil reais. O certame online é conduzido pela plataforma Positivo Leilões. A venda tem como objetivo arrecadar recursos para o pagamento de dívidas da empresa, estimadas em 5 milhões de reais.

A cervejaria foi criada pelo empresário Aloisio Farah Xerfan. Formado em administração de empresas, o paulistano viajava muito para a Alemanha. Ele frequentou festivais locais e começou a apreciar as potencialidades do produto. Depois de algumas experiências profissionais no setor cervejeiro, Xerfan decidiu abrir a sua própria indústria de bebidas artesanais. Em 2010, o empreendedor criou a Blondine. Em 2014 a fábrica foi transferida para a cidade de Itupeva.

Entretanto, face o cenário pós-pandemia, a empresa, mesmo cortando custos e buscando atingir novos mercados, essas ações não foram suficientes para manter a sua sustentabilidade. Em Itupeva, mantêm-se de pé a Cervejaria Rofer.

Meus comentários: o mercado está realmente turvo, difícil de enxergar. O poder aquisitivo tem mostrado queda no consumo de cervejas, além da mudança de hábitos do cidadão comum. Frente aos últimos eventos relacionados a manipulação e adulteração de bebidas alcóolicas, o cenário requer cautela por parte do consumidor, agravando ainda a performance do setor.

É lamentável ver essa mutação abrupta no segmento de cervejas. Até quando?

Leia mais em: https://veja.abril.com.br/coluna/radar-economico/espolio-da-cervejaria-blondine-vai-a-leilao-apos-falencia/

terça-feira, 30 de setembro de 2025

Bebidas falsificadas no Brasil

Falsificação de bebidas destiladas no Brasil mata pessoas e deixam outras com sequelas irreversíveis

A Polícia do Estado de SP está fazendo uma força tarefa para localizar os culpados das mortes e sequelas por uso indevido de metanol. Foram pelo menos 20 casos sob análise, sendo 7 casos consumados.

No Brasil, 36% das bebidas são falsificadas. Trata-se de um número alarmante. Adulterar bebidas é um crime sem precedentes, fere toda cadeia produtiva do setor, que paga alto em termos de tributos e que zela pela qualidade de seus produtos e pela sua reputação.


Saiba mais sobre a diferença entre Etanol Grau Alimentício e Metanol:

Etanol (álcool etílico - C2H5OH): é o mesmo presente nas bebidas alcoólicas. Quando produzido e purificado em grau alimentício, significa que atende à normas de pureza (e.g.: ANVISA, FDA, UE) para não conter contaminantes nocivos. Pode ser utilizado em bebidas, alimentos, cosméticos e fármacos. Possui sabor e odor característicos, é relativamente seguro em pequenas doses (moderado consumo em bebidas.)

Método de produção: fermentação de açúcares, utilizando matérias-primas como cana-de-açúcar, trigo, cevada, arroz, milho e frutas. Fermenta-se por meio de leveduras (Saccharomyces cerevisiase), transformando a cadeia de açúcares como glicose, frutose em etanol e CO2. Após a fermentação, o líquido é destilado e retificado, para atingir grau alimentício. A destilação, quando fracionada, essa remove impurezas e concentra o etanol em até 96%.

Riscos à saúde: o consumo moderado pode gerar princípios psicoativos (bebidas.) O uso excessivo pode gerar intoxicação alcóolica, depressão do SNC, risco de coma e morte. O uso crônico agrava o cenário para hepatite alcóolica, cirrose hepática, problemas neurológicos, morte.

Metanol (álcool metílico - CH3OH): trata-se de um álcool mais simples, altamente tóxico para humanos. Usado como solvente, combustível, anticongelante e na indústria química. Inalações, ingestão ou quando absorvido pela pela podem causar intoxicações graves.

Método de produção: síntese industrial (mais comum). Gás natural (metano) e vapor, gerando uma reforma catalítica (mistura de monóxido de carbono - CO e Hidrogênio - H2. Passa por catálise, (Cu/Zn/Al2O3), formando metanol. Pode ser também ser produzido por meio de destilação da madeira (um processo antigo, pouco utilizado nos dias de hoje.) A madeira é aquecida se oxigênio (pirólise) liberando vapores contendo metanol. É também conhecido como "álcool de madeira".

Riscos à saúde: altamente tóxico e contaminante em pequenas quantidades. Dose letal pode variar entre 30 a 240 ml, dependendo da sensibilidade. O metanol é metabolizado no fígado em formaldeído e depois em ácido fórmico, substâncias extremamente tóxicas. Tem como sintomas de intoxicação, náuseas, tontura, visão turva, (pode evoluir para cegueira irreversível), convulsões, coma e morte.

É perversa e inadmissível a adulteração de bebidas, sobretudo utilizando itens como metanol e álcool puramente destinados a combustão, seja anidro ou hidratado, revendido por postos de combustíveis. Esses insumos, altamente inflamáveis, destinados a locomoção de veículos, matam e geram sequelas irreversíveis, como a cegueira dos olhos. Geralmente, as falsificações são efetuadas em produtos destilados, como a vodka, o whisky e o gin, tendo o preço mais elevado, do que em produtos fermentados como a cerveja e o vinho.

Consumidor, tenha atenção:
não compre produtos cuja marca não é o preço normalmente praticado no mercado. Não existe fórmula mágica. Produtos renomados, importados ou ainda conhecidos como Premium devem ser comprados, preferencialmente, em lojas de confiança, supermercados de porte, delicatessens ou lojas tradicionais. Evite comprar produtos em locais duvidosos, por empresas que não são especializadas.
Veja o prazo de validade, veja se há riscos nas embalagens de vidro; se há danos nos rótulos como riscos, desgastes, se esse está torto ou amassado. Se a embalagem condiz com os produtos que você normalmente compra.

Beber é um ato de celebração, confraternização e relacionamentos e seu consumo deve ser feito de forma moderada, sempre.

Algumas vezes o óbvio tem que ser dito. Tenha cuidado com a sua saúde. Tenha cuidado com a sua vida. Preserve-a.

Donos de bares e estabelecimentos: destrua as embalagens de bebidas alcóolicas, após o seu uso. Risque o rótulo, danifique o dosador. Quebre lacres, tampas metálicas e garrafas que contém marcas em alto relevo. Os falsificadores procuram por garrafas em perfeito estado. Atualmente, há estabelecimentos que adotam o uso de máquinas trituradoras de garrafas de vidro para facilitar o processo de reciclagem e evitar o uso indevido dos frascos.

Desejamos sucesso ao Governador Tarcísio de Freitas na busca dos culpados.

#pelosatelite #avecesarco.


#pelosatelite #avecesarco

sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Oktoberfest de Munique 2025

 


Oktoberfest 2025 começa com preço da cerveja nas alturas

Por Silke Wünsch

Pavilhão em Munique deve receber até sete milhões de pessoas a partir do sábado. Mas visitantes devem se preparar para preços mais salgados que um pretzel, com a cerveja podendo alcançar quase 100 reais por caneca.

De 20 de setembro a 5 de outubro de 2025 será celebrada a 190ª edição da Oktoberfest em Munique.

Os preparativos estão em andamento desde o final de junho e agora, poucos dias antes de o prefeito de Munique abrir o primeiro barril de cerveja e declarar a célebre frase O'zapft is! ("está aberta") a Wiesn – como a Oktoberfest é chamada na Baviera –, que também é considerada a maior festa folclórica do mundo, está prestes a começar.

São esperados entre seis e sete milhões de visitantes nas próximas duas semanas e meia. A maioria virá da Alemanha, principalmente da Baviera. Já a maior parte dos visitantes internacionais virá dos Estados Unidos, Itália, Reino Unido, Áustria, Polônia, França, Suíça, Espanha, Holanda e também da Índia, com a maior presença no evento desde o ano passado.

Recorde: canecão de cerveja por 15 €

A pergunta mais importante todos os anos, provavelmente é: qual o preço da cerveja? Ao contrário do ano passado, quando um Maß (caneca tradicional com um litro de cerveja) estava próximo da marca dos 15 euros (R$ 93,5), os preços agora estarão acima desse patamar, com a cerveja mais cara sendo consumida no barracão Münchner Stubn por 15,80 euros (R$ 99). Apenas alguns estabelecimentos oferecem uma caneca de um litro por menos de 15 euros.

Embora Munique, capital da Baviera, seja a organizadora da Oktoberfest, os preços das bebidas são negociados entre os donos de restaurantes da cidade. Para evitar uma escalada ainda maior no valor, a prefeitura acompanha de perto a evolução dos preços. Contudo, não importa a quão cara seja a cerveja, cerca de 7 milhões de litros são consumidos todos os anos.

Alguns colecionadores tentam repetidas vezes contrabandear canecas vazias de Maß para fora do local, mas a maioria dos furtos é impedida pelos seguranças: em 2024, 98.000 canecas de cerveja foram recuperadas nas saídas dos barracões, em comparação com números muito maiores nos anos anteriores.

 Tendas com programação para todos

Há 14 tendas grandes e 21 de menor tamanho na Oktoberfest. Para o evento Oide Wiesn – uma parte separada que reaviva a atmosfera das antigas edições da Oktoberfest –, há três tendas adicionais. Em geral, as grandes podem acomodar uma média de 6.000 pessoas, enquanto nas tendas menores cabem até 3.000.

 No Oide Wiesn, bandas tradicionais com instrumentos de sopro tocam nas três tendas do festival, e as atracões, como os brinquedos, são igualmente clássicos. Tudo é um pouco mais tranquilo ali. Para preservar o caráter desta pequena parte do Wiesn, a entrada custa quatro euros.

 A Oktoberfest em si é gratuita; você pode simplesmente ir ao Theresienwiese – o terreno onde a Oktoberfest é montada todos os anos – de preferência de vestindo as roupas tradicionais, o dirndl para as mulheres ou as lederhosen para os homens. Nas grandes tendas do festival, é possível entrar, mas somente se elas não estiverem superlotadas.

 Reserve uma mesa com antecedência

Os interessados ​​podem reservar nos sites das tendas do festival. A programação nas tendas varia, desde música tradicional da Baviera até grandes festas de Schlager um estilo de música cafona alemã. A maioria das tendas tem bandas ao vivo tocando de tudo, desde os últimos sucessos da Oktoberfest até clássicos do rock.

Mais informações e fonte: Oktoberfest 2025 começa com preço da cerveja nas alturas – DW – 19/09/2025

terça-feira, 16 de setembro de 2025

Coroa Beer


Cerveja capixaba: Fábrica de refrigerantes das montanhas lança a Coroa Beer

A Coroa Beer é uma cerveja puro malte e só chega ao mercado em novembro. O calendário foi pensado para marcar a chegada do verão. Ainda não há definição de preços, mas os valores devem girar entre R$ 8 e R$ 10 a garrafa de 600 ml

Uma das principais indústrias de bebidas do Estado finalmente realizou o desejo de ter uma marca própria de cerveja. O sonho era de Roberto Kautsky Júnior, o “Alemão”, filho do fundador da Refrigerantes Coroa. No entanto em 2016 ele morreu, vítima de um câncer. Mas o sonho se renovou e agora a cerveja virou realidade pelas mãos do filho, Roberto Simon Kaytsky. A Coroa Beer já está no gelo e em pré-lançamento da Acaps Trade Show, maior feira do varejo capixaba.



A bebida puro malte só chega ao mercado em novembro. O calendário foi pensado para marcar a chegada do verão. Porém, o público da feira da Acaps terá acesso antecipado à Coroa Beer.

Foto: Edu Kopernik. 

Beer Protein

 


Cerveja proteica é lançada no Brasil e supera o Whey Protein

Por Eduardo Sant’Anna, da TNH1,  13/09/2025

Uma empresa brasileira apresentou ao mercado a Beer Protein, cerveja que incorpora proteínas à fórmula tradicional da bebida alcoólica. O produto chama atenção por oferecer 10 gramas de proteína por lata, quantidade que se aproxima da encontrada em suplementos esportivos. Três latas somam 30g de proteína, superando a média de um scoop de whey protein de 30g, que fornece entre 20g e 25g do nutriente.

Segundo o fabricante, a proposta é disponibilizar uma alternativa para consumo em momentos de lazer, como encontros em bares ou após atividades físicas, sem abrir mão de benefícios associados à ingestão de proteína, como a recuperação muscular.

Avaliação nutricional

Especialistas em nutrição esportiva ponderam, entretanto, que a bebida não deve ser considerada substituta do whey protein ou de alimentos ricos em nutrientes. Apesar da presença de proteínas, a cerveja proteica apresenta teor alcoólico idêntico ao da versão tradicional e maior carga calórica, devido ao aumento de carboidratos. Além disso, não contém vitaminas, minerais ou outros nutrientes essenciais.

Na prática, a inovação pode oferecer alguma conveniência ou atrativo para consumidores ocasionais, mas não atende às demandas nutricionais completas de atletas ou praticantes de atividade física que buscam otimizar o desempenho e a recuperação.

 Comparativo nutricional (valores médios)

Uma lata da Beer Protein contém cerca de 10 gramas de proteína e 150 calorias, além de apresentar teor alcoólico semelhante ao da cerveja comum (entre 4% e 5%) e quantidade moderada de carboidratos. Consumindo três latas, o valor proteico chega a 30 gramas, mas junto vêm aproximadamente 450 calorias e uma carga elevada de carboidratos.

 Já um scoop padrão de 30g de whey protein oferece entre 20 e 25 gramas de proteína, com cerca de 120 calorias, praticamente sem carboidratos e zero álcool.

Fonte e mais informações: Cerveja proteica é lançada no Brasil e supera o Whey Protein

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Verace 9 anos


O Leão está a solta: Cervejaria Verace comemora 9 anos de existência

Neste sábado (13), a Cervejaria Verace , uma cervejaria de Minas Gerais, celebra seu 9º aniversário em grande estilo, reunindo cervejas e drinks de qualidade, boa música, gastronomia variada e diversão para toda a família, inclusive os pets! E pra você se divertir, o Rolê BHAZ vai sortear 10 chopps para você aproveitar a festa, que acontece no Jardim Canadá, em Nova Lima, na Grande BH.

Entre as atrações musicais no Festival estão Baile do Maguá, Classic, Velotrol, Pink Led Purple e o DJ Tilulu animando a galera. No cardápio, mais de 20 estilos de cerveja, incluindo premiadas e exclusivas, além dos drinks da Jam. Quem curte comida vai se deliciar com opções de vários restaurantes, com destaque para a hamburgueria Tijuana, direto de Floripa.

A entrada é gratuita para quem garantir o ingresso antecipado e chegar até às 15h. Já o ingresso pago, dá acesso em qualquer horário, sem risco de lotação. A retirada é feita pelo site do Sympla.

Saiba mais em: Concorra a 10 chopps para a festa da Cervejaria Verace em BH

Local do evento: Avenida Canadá, 212 - Bairro Jardim Canada

Nova Lima, MG


Festival Mineiro da Cerveja

 Festival Mineiro da Cerveja em Vespasiano


Dia 25.09.2025 de 12 às 22:00hs.

Local do Evento: Avenida Um, 1359 - Bairro Gran Park

Vespasiano, MG

21º Festival Junglebier "Harmonizações de Primavera"

 


21º Festival Junglebier "Harmonizações de Primavera"

Dia 27 de setembro de 2025, no Parque das Mangabeiras vai acontecer a 21° edição do Festival Junglebier, o maior evento de harmonizações cervejeiras do Brasil.

Se preparem que essa será uma edição histórica, com 2 palcos, 12 atrações musicais, inúmeras cervejarias com mais de 30 rótulos de cervejas artesanais, vinhos, gastronomia mineira.

Aniversário de 4 anos da galera do Original Niners MC e espaço vegano com Paraíso Veg - Festival e Feira Vegana em BH.

Parque das Mangabeiras

Avenida José do Patrocínio Pontes, 580 - Mangabeiras, Belo Horizonte/MG

Região Centro-Sul

André Valle e seu legado na Masterpiece

 

Pai de vereador do Rio e fundador de cervejaria de Niterói, empresário morre em acidente de moto

André Bittencourt do Valle, CEO da cervejaria Masterpiece e professor da Fundação Getúlio Vargas, tinha 58 anos

Por O Globo — Rio de Janeiro

10/09/2025

O empresário André Bittencourt do Valle, de 58 anos, morreu na madrugada desta terça-feira (9) em um acidente de moto na Avenida Acúrcio Torres, em Piratininga, na Região Oceânica de Niterói. Segundo relatos de amigos, ele voltava para casa após sair da Masterpiece, cervejaria que fundou em 2021 no Cafubá, quando sofreu o acidente.

Grupo de pessoas posando para foto

O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto.

Figura conhecida no meio empresarial e acadêmico, André Valle era professor e coordenador da Fundação Getulio Vargas (FGV), onde atuava há quase três décadas. Em 2022, ampliou sua atuação no setor de cervejarias ao fundir a Masterpiece com o bar Máfia, de Itaipu, na Região Oceânica de Niterói, tornando-se CEO das duas marcas. Também foi diretor do Rio Cricket, além de praticante de canoa havaiana.

Homem falando no microfone

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Ex-aluno do colégio La Salle Abel, André deixou dois filhos, entre eles o vereador carioca Flávio Valle, que publicou uma homenagem nas redes sociais.

Fonte e saiba mais: Pai de vereador do Rio e fundador de cervejaria de Niterói, empresário morre em acidente de moto

O mercado cervejeiro sofre com essa perda lastimável. Meus sentimentos à família, parentes e amigos. Perdemos um Masterpiece.

quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Mercado da China

 


Nǐ hǎo. Não ignore a China, pois essa está mais próxima do que se imagina

Os recentes conflitos geopolíticos com a China para com outros países do mundo, a destacar os Estados Unidos, vêm apontando relevantes divergências sobretudo de ordem trabalhista. Os baixos salários, as condições de trabalho análogas à escravidão (Modern Slavery) que envolvem longas jornadas de trabalho; ausência de descanso entre jornadas ou nos fins de semana, a saúde e a segurança do trabalhador (e.g.: ausência de EPIs) improvisada, bem como subsídios infundados fazem parte de uma série de itens que vem sendo questionados globalmente e que impactam na formação do preço dos produtos chineses, tornado a concorrência desleal. Esse cenário vem sendo amplamente divulgado e é conhecido no mundo empresarial. Mas, será que isso ocorre em toda China?

A China é milenar. É um país extenso, continental e distante da nossa América do Sul. O Oceano Pacífico acentua esse cenário, pois há pouca terra entre os dois continentes. Essa distância geográfica nos afasta daquela cultura oriental, faz perder o interesse em saber sobre aquele velho mundo, o que nos gera preconceitos, medo e incertezas. Alguns diriam que a China é misteriosa, ou ainda algo ameaçador. “Não sabemos quem são, mas fazemos negócios com eles”. Mas eis a questão: será que os chineses realmente são esse estereótipo? Ou somos nós, ignorantes, que não os conhecemos o suficiente, para criarmos tamanho preconceito?

Durante, aproximadamente, duas semanas, estive com um grupo de profissionais e empresários na China em uma expedição comercial e institucional. Visitamos diversas cidades como Shanghai, Shaoxing, Xinxiang, Zhengzhou e Xi’an para conhecemos o lado comercial e industrial chinês. Ao longo da caminhada, observei uma China moderna e pujante. Não entrando no viés político daquele país, o que se nota é uma nação focada no trabalho, com vontade de fazer bons negócios e gerar riqueza. Fazer dinheiro. Para tanto, o governo tem implantado uma estrutura logística interna sem precedentes. O trem bala é mais que uma realidade. (Imagina viajar de Belo Horizonte a São Paulo em apenas 3 horas?). Gruas traçam novas rotas para pontes e estradas com várias vias de acesso. Os portos são modernos e visam agilizar os movimentos de exportação e importação com eficácia. A mobilidade elétrica, rica em veículos, ônibus e motos, é amplamente incentivada, com uma única taxa, cobrada na aquisição do bem. O seu uso tem diminuído radicalmente a poluição sonora e a do ar. (Nada de IPVAs e licenciamentos todo ano, como conhecemos.) Os chineses têm sido ágeis, trabalham focados e muitos apresentam visão de longo prazo. Os meios de pagamento são ágeis e fáceis para tornar o processo mais eficiente. A lei é severa para a delinquência e a marginalidade. Tráfico de drogas e apologia ao crime? Nem pensar. A segurança pública é impressionante. A sensação de tranquilidade acalma as tensões dos cidadãos de bem.

Em termos de ensino, a criança nasce sabendo que a concorrência é grande. Enquanto um brasileiro jovem concorre com alguns milhões de habitantes para se ter sucesso no futuro no Brasil, lá a concorrência é da casa da centena de milhão. Ou seja, o cidadão tem que estudar ou tem que estudar. 6570 dias: esse é o tempo que a criança, guarda em sua memória para estar pronto para o vestibular deles, mais conhecido por Gaokao. Desde cedo, as crianças chinesas são instigadas a buscar o melhor mérito, com estudo e dedicação. Como resultado, a China é o país que mais forma engenheiros no mundo. Eu me pergunto: como estamos no quesito ensino em nosso país?

Ao citar temas como educação, infraestrutura interna e visão de longo prazo, digo que fiquei atônito com os chineses, o que me faz pensar o quanto estamos precisamos nos movimentar, em termos de cultura, competência profissional e performance geral.

Atualmente, nosso país vem assistindo uma novela das nove, com uma política carregada de pautas que não agregam valor e que não traz uma visão de futuro, essa carente de demandas concretas. O Brasil tem perdido seu tempo discutindo pautas intermináveis que, em sua maioria, já estão suportadas por lei. A insegurança jurídica, a tributação interna, com viés arrecadatório, está voltada para a manutenção de um gasto público sem limites, com pouco investimento no que interessa para nos tornarmos uma nação mais competitiva globalmente. Trata-se de uma pesada e complexa análise de risco.

De fato, nem tudo são flores na China. Há subemprego, pobreza, autoritarismo, informação limitada e outros desvios. Entretanto, temos ciência que temos também as nossas informalidades, mazelas e outros entraves, inclusive trabalhistas, que nos custam muito caro. O ponto é que a Potência Oriental tem falado mais alto. Somos imponentes enquanto nação, porém nós não somos autossuficientes, como se diz por aí. O Leão acordou e quer distribuir riqueza ao seu povo, por meio do trabalho e não através do vale refeição e dos bolsas-auxílio, sem critério ou fiscalização. O chinês entendeu que o emprego gera renda, conhecimento, experiência e ambição e, se todos seguirem o mesmo caminho, a prosperidade conjunta chegará mais rápido.

Para finalizar, traço o seguinte cenário: o tarifaço foi imputado pelo governo americano. Como consequência, a China (e outros países), como válvula de escape, irão pousar fortemente na América do Sul (É sabido que fizeram essa intervenção de forma expressiva na África.) Em suma: o Red Flag foi sinalizado.

Júlio Damião, estrategista de negócios ao qual acompanho seus trabalhos tem sido taxativo: no seu entendimento, o Brasil tem que acordar, (o que significa que as empresas devem ser as primeiras a saírem da cama, pois o governo sempre se levanta bem mais tarde.) Num ambiente em que os juros não cairão nas próximas décadas e a taxação americana tem impacto mundial, pilotar negócios, em alta temperatura e pressão, exigirá mais conexão. Nessa esteira: ter foco em fluxo de caixa, manter a empresa no tamanho adequado, manter as margens, fazer a leitura de cenários (o que exigirá uma boa análise de riscos e oportunidades); fomentar a equipe para segurar o “boi pelo chifre” e ter a IA como aliada para ganhar produtividade, são itens que devem compor a pauta de uma Conselho de Administração e suas respectivas Diretorias. Nas palavras de Damião: para ser competitivo “almoce na América e jante na China”.

Ao término da minha jornada no Oriente, esclareço o seguinte: se havia algum preconceito, medo ou incerteza sobre o império chinês, esses adjetivos foram contornados. Pelos contatos que fiz, as reuniões que participei, o desenvolvimento que assisti e a segurança que senti, acredito que vou jantar mais vezes com eles. É melhor jogar o jogo do que simplesmente assisti-lo como mero expectador coadjuvante.

Convido você conhecer mais sobre a China, indicando algumas referências a seguir do Ricardo Geromel, um executivo que conhece aquele país há mais de 20 anos. Se informe.

“Zàijiàn”, ou seja, “Tchau”!

Ricardo Geromel: COMO A CHINA ESTÁ DOMINANDO O MUNDO (E O OCIDENTE JÁ NÃO TEM CHANCE) | Market Makers #232

O PODER DA CHINA | Amazon.com.br

sábado, 23 de agosto de 2025

Confraria da Cerveja de Portugal


Confraria da Cerveja oferece fado à cidade de Coimbra na sua XXI Cerimónia de Entronização

O evento reuniu cerca de 200 confrades e confradesas, celebrando a cultura cervejeira e “A Arte de Saber Beber”.

do site Cervejeiros de Portugal

A XXI Cerimónia de Entronização da Confraria da Cerveja foi celebrada no passado dia 5 de junho, no Convento de São Francisco, em Coimbra. A cerimónia marcou a entronização de 57 novos membros divididos pelas categorias de Confrades Mestre, Confrades de Honra, Confrades Protetores e uma Confradesa Consumidora, eleita através de passatempo nas redes sociais dos Cervejeiros de Portugal.

A cerimónia destacou-se pela criação de um fado inspirado no mote deste ano “A Arte de Saber Beber”, para saudar a filosofia da Confraria, de apreciar pausada e responsavelmente a cerveja com todos os sentidos, de promover um consumo consciente e de reconhecer a cerveja como parte do património gastronómico e cultural português. Esta canção, que foi interpretada pela banda O Trio e que pode ser escutada na integra nas redes sociais dos Cervejeiros de Portugal, foi oferecida a Coimbra, em honra da tradição fadista da cidade.

A Confraria da Cerveja promoveu também um cortejo pelas ruas mais emblemáticas da Baixa da Coimbra, na qual Confrades e Confradesas caminharam ao lado da Estudantina da Universitária de Coimbra para, na Praça do Comércio, brindar em honra da cidade.


Teresa Apolónia, Grã-Mestre da Confraria da Cerveja afirma que “Coimbra, com a sua história e tradição cervejeira, é o palco ideal para celebrar “A Arte de Saber Beber” e a cultura da cerveja. A cerveja transcende o simples consumo, unindo pessoas, impulsionando negócios e enriquecendo a nossa identidade cultural. Testemunhamos o impacto da cerveja, desde os momentos de convívio até à promoção do turismo e da diversidade cultural em todo o país. A Confraria da Cerveja cultiva um ambiente onde a diversidade de sabores e experiências se interligam harmoniosamente. A nossa missão é promover, dignificar e valorizar a cerveja como um elemento cultural, social e económico fundamental. Através da entronização de figuras diversas, construímos uma rede de embaixadores que divulgam a cultura cervejeira portuguesa. O futuro da cerveja em Portugal é promissor, com a inovação, qualidade e o compromisso com a sustentabilidade a impulsionar a produção nacional.”

 Com a cerimónia deste ano, a Confraria da Cerveja ultrapassou a marca dos 1.000 confrades entronizados. Entre as várias figuras notáveis investidas destacam-se José Manuel Silva, Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, e Amílcar Falcão, Reitor da Universidade de Coimbra, que são a partir de agora Confrades de Honra da Confraria da Cerveja. A lista de novos confrades inclui ainda Pedro Siza Vieira, advogado e ex-Ministro da Economia; Ana Abrunhosa, ex-Ministra da Coesão Territorial; Margarida Mano, Vice-Reitora da Universidade Católica Portuguesa; Nuno Artur Silva, escritor, dramaturgo e ex-Secretário de Estado no Cinema, Audiovisual e Média; David Pontes, Diretor do jornal Público; Susana Feitor, Presidente Fundação do Desporto; ou Matilde Cardoso, Presidente da Associação CAIS.

 A 21ª celebração da Confraria da Cerveja, sob o mote da Arte de Saber Beber veio reiterar o compromisso de cada confrade em promover, dignificar e valorizar a cerveja como elemento cultural, social e económico fundamental.

Desde a sua fundação em 2003, a Confraria da Cerveja tem acolhido personalidades de diversos setores da sociedade. A lista de confrades entronizados inclui nomes como António Costa, Rui Rio, Carlos Moedas, Alberto João Jardim, Roberto Carneiro, Sónia Araújo, Dom Duarte Pio de Bragança, Paula Lobo Antunes, Sílvia Rizzo, Luís Represas, César Mourão, Cláudia Jacques, Carlos do Carmo, Júlio Isidro, Clara de Sousa, Luís de Matos, Simone de Oliveira, Mafalda Arnauth, Margarida Pinto Correia, Sobrinho Simões, Luís Marques Mendes, Nuno Rogeiro, Nuno Gomes, Vítor Baía, Joana Schenker, Guilherme Geirinhas, Nic Von Rupp, Diogo Batáguas, Ricardo Guedes, Miguel Monteiro, João Manzarra, Wandson Lisboa, Rui Porto Nunes ou Pedro Pena Bastos, entre muitos outros.

Fonte: Cervejeiros de Portugal

Meus grifos: Portugal tem muito a ensinar aos confrades no Brasil. Que belo trabalho que merece ser conhecido e explorado. Parabéns aos confrades portugueses. Que a fonte nunca seque!

sexta-feira, 22 de agosto de 2025

Festival de Cervejas em Olinda 2025


Festival da Cerveja Artesanal em Olinda: Confira a programação dos shows e bandas

Evento acontece entre os dias 22 e 24 de agosto, na Praça do Carmo

A partir desta sexta-feira (22), a Praça do Carmo será tomada por sabores, ritmos e experiências únicas durante o Festival da Cerveja Artesanal de Olinda. O evento, que segue até o domingo (24), reúne uma ampla programação com shows, gastronomia e degustação de rótulos produzidos em Pernambuco, celebrando a cultura cervejeira local e movimentando o mercado de bebidas.

Um dos destaques é a Cozinha Show, espaço interativo dedicado à culinária, que funciona na sexta e no sábado, das 14h às 16h, e no domingo, das 13h às 15h15. Já no palco principal, a partir das 16h30, artistas e bandas garantem a trilha sonora da festa.

Na sexta-feira (22), se apresentam DJ Ari Falcão, Forró do Macaco e Sambarrasta. O sábado (23) será animado por DJ Neto, Urêa e Dunas do Barato. No domingo (24), o clima de encerramento fica por conta de Poço de Batuque, DJ Babilônia, Eduardo Rossi e Malakoff.

O festival é promovido pela Apecerva (Associação Pernambucana de Cervejeiros Artesanais) e conta com o apoio da Prefeitura de Olinda, Empetur, Governo de Pernambuco e Sebrae.

A programação completa está no link (Fonte): Festival da Cerveja Artesanal em Olinda: Confira a programação dos shows e bandas – Prefeitura Municipal de Olinda


segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Cervejarias em Minas Gerais

 

Cervejaria Império anuncia investimento milionário em cidade mineira

Jornal o Tempo

Recursos serão aplicados no Triângulo Mineiro para expandir portfólio de produtos da marca

A cervejaria Cidade Imperial anunciou um investimento de R$ 130 milhões em Frutal, no Triângulo Mineiro. O aporte foi comunicado nesta sexta-feira (1/08) e será revestido na expansão do portfólio de produtos da marca responsável pela cerveja Império, dentre outras bebidas. 



O governador Romeu Zema (Novo) visitou as instalações da unidade da empresa em Frutal. O investimento deverá resultar em 67 empregos diretos. A planta da empresa no Triângulo Mineiro é a segunda da cervejaria, que também produz energético, licor, ice, água mineral e pó de café.

Também na cidade, a Beverage Pack Company S/A confirmou o investimento de R$ 700 milhões – referente à construção da unidade e de outra em Governador Valadares. Especialista na fabricação de latas e tampas de alumínio, a Beverage tem entre seus principais clientes a Cervejaria Cidade Imperial, e ambas empresas têm aportes do mesmo fundo de investimentos.

Saiba mais: Cervejaria anuncia investimento milionário em cidade mineira | O TEMPO 

#pelosatelite #avecesarco

sábado, 26 de julho de 2025

Crise no mercado de cervejas alemão

 


Fábrica de cerveja Oettinger encerra atividades e surpreende “papudinhos”

Da Redação

Movimento é uma consequência direta da redução no consumo de cerveja na Alemanha, dos crescentes custos de produção e das instalações obsoletas.

No cenário da produção de cervejas na Alemanha tem enfrentado desafios consideráveis. A Oettinger-Brauerei, uma das maiores cervejarias do país, anunciou o fechamento de uma de suas instalações em Braunschweig até a primavera de 2026.

O mercado cervejeiro alemão tem sentido os efeitos de uma série de fatores adversos. Nos últimos anos, o consumo nacional de cerveja diminuiu, e esse declínio tem sido especialmente desafiador para cervejarias de pequeno e médio porte.

Este movimento é uma consequência direta da redução no consumo de cerveja no país, dos crescentes custos de produção e das instalações obsoletas. Aproximadamente 150 postos de trabalho serão afetados, mas há planos para realocar esses trabalhadores, dependendo da aprovação do conselho de trabalho.


Os custos de produção têm aumentado consideravelmente, particularmente devido ao aumento de 90% nos preços do malte de cevada e do gás carbônico. Essa elevação nos custos torna a operação das fábricas ainda mais desafiadora, especialmente para aquelas que já enfrentam dificuldades financeiras.

O mercado cervejeiro alemão tem sentido os efeitos de uma série de fatores adversos. Nos últimos anos, o consumo nacional de cerveja diminuiu, e esse declínio tem sido especialmente desafiador para cervejarias de pequeno e médio porte.

A pandemia de COVID-19 e a crise dos preços da energia exacerbam ainda mais esse cenário, impactando severamente as finanças dessas empresas. Dados do Deutscher Brauer-Bund mostram uma redução no número total de cervejarias desde 2020, com 93 estabelecimentos fechando suas portas.

Quais são os principais desafios enfrentados pelas cervejarias?

A redução do consumo de cerveja na Alemanha não é o único obstáculo. Muitas cervejarias enfrentam desafios significativos ao tentar se adaptar às demandas de um mundo que busca a sustentabilidade e a redução do impacto ambiental.

Isso se traduz em altos investimentos necessários para alcançar a neutralidade climática, especialmente em relação à transição do uso de gás para fontes de energia elétrica mais limpas. Esses investimentos pesados colocam muitas empresas em situações financeiras vulneráveis.

Além disso, a mudança de hábitos nos consumidores, que agora buscam estilos de vida mais saudáveis, e regulamentos mais rígidos sobre o consumo de álcool no trânsito têm prejudicado ainda mais as vendas.

Embora cervejarias como a Oettinger tenham tomado medidas para enfrentar as dificuldades, como o fechamento de locais menos rentáveis, a pressão permanece alta.

Fonte: Fábrica de cerveja encerra atividades e surpreende "papudinhos"

terça-feira, 22 de julho de 2025

Krug Bier German Pils

 Vale a pena ver de novo: Com toque austríaco e prêmio do ‘Paladar’, German Pils da Krug conquista o público brasileiro

Eleita pelo jornal ‘O Estado de S. Paulo’ como a melhor pilsen do Brasil, cervejaria nascida em MG investe em sabores tradicionais da Áustria e Alemanha

Com a German Pils eleita pelo caderno Paladar, do jornal O Estado de S. Paulo, como a melhor pilsen do Brasil, a Krug Bier celebra o reconhecimento como mais do que um prêmio: é a confirmação de uma longa aposta no paladar seco e amargo característico das cervejas tradicionais da Alemanha e da Áustria. Trata-se de uma revolução no mundo das pilsens, com a inserção de um amargor equilibrado na alta drinkability do estilo.

“É um sinal de que esse tipo de cerveja que promovemos há tantos anos finalmente está sendo reconhecido aqui no Brasil”, afirmou o CEO e fundador da Krug Bier, Herwig Gangl. Além de ser reconhecida pelo Paladar, a bebida também foi vencedora em outras premiações, como a Brasil Beer Cup 2022, medalha de ouro na categoria Melhor Pilsen do Brasil; e o Concurso Mineiro de Cervejas, também com a medalha de ouro no estilo German-Style Pilsener.

“Quando começamos, em 1997, eu queria lançar essa cerveja, mas todos diziam que era loucura, porque era muito amarga e ninguém iria querer beber.” Na época, Herwig decidiu adaptar a receita, lançando uma versão mais suave, que fez sucesso em Minas Gerais. A German Pils que hoje recebe destaque — e também sua cerveja predileta — teve de esperar mais de duas décadas para conquistar seu espaço.

“Depois de 23 anos, com a mudança no paladar do brasileiro, impulsionada pelo movimento das cervejas artesanais e das cervejas mais amargas, finalmente lançamos a minha cerveja predileta, a German Pils.” A inspiração, segundo ele, vem de casa: “Meu pai foi o primeiro a lançar a German Pils na Áustria, em 1958, e ela rapidamente se tornou a principal cerveja da nossa cervejaria lá”.

Herwig destacou o caráter da conquista como um diferencial por se tratar de um teste às cegas, conduzido por um júri de especialistas renomados — incluindo sommeliers e mestres cervejeiros — e envolvendo grandes marcas. “Gostei muito desse prêmio porque ele não é um concurso comum. É uma avaliação a partir da compra das cervejas nas prateleiras, com julgamento baseado na forma como são vendidas de verdade.” Para ele, esse tipo de reconhecimento traz visibilidade autêntica à marca e fortalece a confiança do público. “Acho que é um reconhecimento genuíno”, completou.


Plano de expansão

Fundada em 1997, a Krug surgiu após uma reviravolta profissional de Herwig Gangl, que chegou a atuar no setor de granito em Minas Gerais antes de retornar ao mundo cervejeiro. “Em uma visita do meu pai ao Brasil, identificamos uma demanda por chope e, junto com os sócios Theo e Rodrigo, fundamos a Krug.”

A cervejaria começou com foco em bares, tendo criado o primeiro brewpub de Minas Gerais, mas logo migrou para a produção industrial. “Começamos no Belvedere, que na época era fora da cidade. Em 2005, mudamos a fábrica para o Jardim Canadá e, em 2009, saímos do ramo de bares para focar na produção.”

Atualmente, a Krug tem capacidade de produção de pouco mais de um milhão de litros por mês e presença consolidada em Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Bahia. Apesar do alcance, Herwig reforça a essência local da marca.

Saiba mais em: Com toque austríaco e prêmio do ‘Paladar’, German Pils da Krug conquista o público brasileiro - Estadão

sábado, 19 de julho de 2025

Mercado de Bebidas 2025

O Futuro das Bebidas pós 2025, segundo os CEOs do Setor

por Alexander Puutio, da Forbes Agro

Crescimento, reposicionamento e disputas por espaço indicam uma reconfiguração profunda do mercado global

Você pode levar um homem até a água, mas não pode obrigá-lo a bebê-la, a menos que ela tenha a marca certa, os nutrientes ativos adequados, nootrópicos e, claro, que seja sem glúten, ao que tudo indica.

A indústria de bebidas passou por uma verdadeira revolução na última década, deixando de ser um espaço dominado por gigantes tradicionais como Coca-Cola e Pepsi para se tornar um setor onde novos entrantes estão redesenhando o que os consumidores esperam em termos de sabor e refrescância.

Antes, bastava adicionar essência industrial de cereja a uma bebida ou criar uma versão de pepino gelado para o público japonês para isso ser considerado inovação. Com o passar dos anos, no entanto, cada novo SKU parecia menos uma inovação transformadora de categoria e mais uma obrigação ou artifício de marketing para manter a atenção dos consumidores presa na única esteira disponível no mercado. Hoje, o cenário não poderia ser mais diferente.

Marcas como Liquid Death, Olipop e Poppi trouxeram cor às prateleiras e provaram que os consumidores estão dispostos a experimentar algo diferente das variações tradicionais do refrigerante, criando marcas bilionárias nesse processo. O resultado é um corredor de bebidas quase irreconhecível em comparação com uma década atrás.

Marcas consolidadas agora disputam espaço nas gôndolas com bebidas funcionais, alternativas ao álcool e formulações voltadas ao bem-estar — categorias que não existiam há poucos anos e outras para as quais sequer temos um nome atualmente.

Por que as bebidas não alcoólicas estão dominando as tendências de 2025

Durante anos, o segmento não alcoólico foi visto como secundário — quando não como um incômodo completo — para os bartenders ao redor do mundo.

 Se você não bebia álcool, suas opções no bar se limitavam a água, refrigerante ou algo ainda mais sem graça — uma versão inferior do “produto real”, aquele que tinha coragem de vir com um sinal de porcentagem no rótulo.

 Isso mudou. E mudou muito. Sejam cervejas artesanais sem álcool ou águas gaseificadas com lúpulo, a categoria não apenas chegou como também prospera de forma que muitos não teriam previsto há uma década — época em que ainda debatíamos se as cervejas light iriam ou não vingar.

Jordan Bass, CEO e cofundador da HOPWTR, acompanhou essa evolução de perto e teve papel ativo no crescimento da categoria até o patamar atual. Sua empresa vende água com gás infusionada com lúpulo que reproduz a refrescância da cerveja, mas sem o álcool. “80% dos consumidores querem funcionalidade em suas bebidas do dia a dia, e um número crescente quer o sabor sem se sentir pesado”, explica Bass.

Ele certamente não está errado sobre a direção do mercado. Segundo a Grand View Research, o setor deve crescer a uma taxa composta de 7,4% ao ano até 2030 — perto dos 9,3% projetados para as bebidas alcoólicas.

Tendências das gerações A e Z, como o movimento “sober curious” (curioso pela sobriedade), estão transformando o antigo “Janeiro seco” dos mais velhos em um estilo de vida — com alguns defendendo que estamos próximos de um ponto de virada que levará as bebidas alcoólicas ao mesmo destino do tabaco.

A visão de Bass pode ser influenciada por sua experiência direta, mas o fato de a empresa ter crescido com taxas de três dígitos nos últimos anos indica algo mais profundo. “Isso não é uma moda passageira. As pessoas querem variedade, e querem bebidas que façam algo por elas”, afirma Bass. A ascensão das bebidas não alcoólicas se deve a diversos fatores que ocorrem simultaneamente.

Embora os consumidores mais jovens estejam bebendo menos álcool, ainda valorizam as experiências sociais que as bebidas tradicionais proporcionam. O ritual de segurar um copo, os sabores complexos e a sensação de ocasião continuam essenciais — mesmo sem o álcool. A marca Liquid Death soube capitalizar isso com maestria em seu branding e posicionamento.

Ao mesmo tempo, tendências de bem-estar continuam impulsionando os consumidores em direção a produtos com benefícios funcionais, como adaptógenos, eletrólitos, botânicos e nootrópicos voltados à cognição, saúde intestinal e outros objetivos.

A demanda não é apenas por substitutos aos refrigerantes tradicionais, mas por algo completamente diferente — algo melhor. Os consumidores estão buscando bebidas que promovam foco, relaxamento e bem-estar geral, sem abrir mão do clima e da sofisticação típicos das bebidas alcoólicas.

 “Não estamos vendo as pessoas apenas trocarem cerveja ou coquetéis por alternativas genéricas”, diz Bass. “Elas estão buscando bebidas que se encaixem no seu estilo de vida — seja para relaxar depois de um longo dia, melhorar a hidratação ou oferecer energia sem o efeito rebote.”

Essa mudança criou uma nova categoria de bebidas não alcoólicas, que inclui desde águas gaseificadas com lúpulo até destilados artesanais sem álcool. Também estão surgindo lojas especializadas em bebidas não alcoólicas, como a Minus Moonshine no bairro de Williamsburg, em Nova York.

A força com que essas tendências se impuseram obrigou as marcas tradicionais de bebidas alcoólicas a reverem suas estratégias — muitas já lançam versões sem álcool de cervejas, vinhos e coquetéis para acompanhar as novas preferências. O desafio, nesse cenário, é se destacar em um mercado cada vez mais saturado para as marcas consolidadas e para as que estão começando agora.

“O mercado de bebidas é extremamente competitivo”, diz Bass. “Você não compra espaço na prateleira, você conquista. Todos os dias, é preciso provar que você merece estar ali”, destacando a importância de performance e posicionamento. Bass acredita que o segmento não alcoólico pode representar entre 10% e 20% do mercado total de cerveja num futuro próximo. Seja nos próximos cinco anos ou um pouco mais adiante, a tendência é clara: o movimento da moderação está longe de desacelerar. E com isso vem uma mudança fundamental na forma como as pessoas se relacionam com as bebidas.

O futuro do vinho: inovação, vendas diretas e novos desafios

O crescimento rápido das bebidas não alcoólicas não significa que as categorias tradicionais de álcool estejam desaparecendo. O vinho, em particular, continua sendo uma força cultural e econômica, mas enfrenta desafios específicos — que vão de tarifas à queda na demanda.

Especialistas estimam que o mercado de vinhos teve queda de até 5% em volume em 2024, após um recuo de 3% em 2023. Há expectativa de estabilização, mas a pressão para que o setor se adapte e inove nunca foi tão intensa.

Roger Nabedian, ex-vice-presidente executivo e gerente-geral da E&J Gallo Winery, dedicou décadas à inovação no setor. Atualmente no conselho da DRINKS — fornecedora de soluções de e-commerce para produtores e varejistas de bebidas alcoólicas —, ele vê a indústria evoluindo conforme os comportamentos do consumidor mudam.

“Muita gente diz que é disruptiva, mas poucos realmente são”, afirma Nabedian. Um dos fatores que mais estão transformando o setor vinícola é a distribuição. Modelos de venda direta ao consumidor (DTC) estão ganhando força, especialmente com a perda de relevância dos canais de varejo tradicionais.

O modelo de distribuição em três camadas nos EUA — separando produtores, distribuidores e varejistas — é tradicional, mas apresenta obstáculos, sobretudo para pequenas vinícolas que querem ampliar o alcance. As regulamentações estaduais impõem barreiras, tornando o processo caro e burocrático.

Mesmo que haja demanda, nem sempre é claro como fazer o produto chegar ao cliente. “Se você não tem uma estratégia omnichannel, vai ser atropelado por quem tem”, afirma Zac Brandenberg, CEO da DRINKS.

Inovações tecnológicas também estão modernizando a viticultura. O uso de inteligência artificial (IA), por exemplo, tem possibilitado técnicas de agricultura de precisão que aumentam a eficiência e a sustentabilidade. Tratores autônomos com IA mapeiam vinhedos, processam dados e ajudam na tomada de decisões — reduzindo o consumo de combustível e o impacto ambiental. A tecnologia também está mudando a forma como o vinho é comercializado.

Empresas como a DRINKS usam IA para otimizar o modelo DTC, conectando consumidores a rótulos compatíveis com seus perfis e garantindo conformidade com regulamentações estaduais.

“A IA está ajudando as vinícolas a se tornarem mais inteligentes na forma de se comunicar com seus clientes”, diz Nabedian. “Estamos vendo mais personalização, preços dinâmicos e soluções automatizadas de compliance que eliminam as incertezas de vender em múltiplos estados.” Outro desafio importante é conquistar os consumidores mais jovens, que são menos fiéis às marcas que as gerações anteriores. É aí que os dados fazem a diferença.

“Dados estão revolucionando como conectamos pessoas aos vinhos que vão gostar. Dados são o novo sommelier”, diz Brandenberg. “Se você não os usa para entender seu cliente — o que ele quer, como compra, quais faixas de preço prefere — já está atrasado.”

E há ainda pressões externas. Novas tarifas sobre vinhos europeus, implementadas durante o governo Trump, trouxeram incertezas para importadores. Além disso, a ascensão da cannabis e de medicamentos para perda de peso com GLP-1 estão alterando os hábitos de consumo, com parte do público reduzindo a ingestão de álcool. 

Apesar (ou por causa) desses desafios, a inovação no setor do vinho está viva. Mais vinícolas estão testando viticultura sustentável, blends com menor teor alcoólico e formatos alternativos de embalagem, buscando atrair o consumidor moderno. O setor não está desaparecendo, ele está evoluindo em tempo real.

A ascensão das bebidas funcionais e da busca por saúde em 2025

Se há uma tendência que marcou a indústria de bebidas na última década, foi a de consumidores preocupados com saúde exigindo produtos melhores, às vezes, totalmente diferentes. Isso é especialmente visível no mercado de nootrópicos e bebidas funcionais, onde empresas como a Brez estão liderando uma nova onda de bebidas que estimulam a cognição.

Aaron Nosbisch, CEO da BRĒZ, observou uma mudança significativa nas preferências dos consumidores em direção a alternativas alcoólicas mais saudáveis — que entregam efeitos reais sem as consequências negativas do álcool tradicional. Ele enfatiza que uma marca genuína precisa destacar os benefícios concretos para a vida do consumidor. No caso da BRĒZ, isso significa mostrar que é possível “sentir-se incrível hoje sem se sentir mal amanhã”.

Nosbisch também destaca a importância do posicionamento positivo da marca. Segundo ele, não basta ser “anti” alguma coisa — como apenas ser “sem álcool”. É preciso comunicar o que o produto oferece de valor, focando no que ele é, e não no que não é. E o que ele é, segundo Nosbisch, é simples: bebidas funcionais que ampliam experiências sociais sem os efeitos colaterais do álcool.

A acessibilidade também é um fator-chave nessa transformação. Antes restritas a lojas de produtos naturais, essas bebidas agora aparecem em supermercados e até postos de gasolina. Com a expansão da distribuição, a categoria está pronta para crescer ainda mais, oferecendo acesso fácil a essas inovações.

À medida que o setor avança, uma coisa fica clara: as alternativas alcoólicas “melhores para você” estão se tornando o novo padrão. Se 2025 vai ser definido por algo no mundo das bebidas, será pela escolha. A escolha do consumidor e as opções que estarão disponíveis para ele. As escolhas dos produtores em se adaptar a um mercado que não espera por ninguém — e só tem empatia por quem entende o que o consumidor quer.

O velho duopólio dos refrigerantes não está mais no comando. E todos os segmentos da indústria estão evoluindo a passos largos, do não alcoólico ao funcional, passando pelos tradicionais.

Saiba mais em: https://forbes.com.br/escolhas-do-editor/2025/07/o-futuro-das-bebidas-pos-2025-segundo-os-ceos-do-setor/ 

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