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quarta-feira, 2 de julho de 2025

Carlos Hauser: o legado do mestre


Morre o mestre cervejeiro Carlos Hauser

O fim de junho (30) fica um pouco mais triste com a perda do mestre cervejeiro Carlos Oswaldo Hauser, um ícone da história da cerveja e da indústria cervejeira no Brasil. Aos 89 anos, senhor Carlos deixa um legado de muito trabalho dedicada ao setor cervejeiro por meio de sua trajetória indústrias de grande renome como a Cia. Antarctica de Cervejas, a Cervejaria Baden Baden, a Colorado e tantas outras.

Senhor Carlos nasceu em São Paulo mas foi Ribeirão Pretense de coração. Por lá residiu por mais de 5 décadas sendo responsável pela Antártica de Ribeirão Preto (e deu seu toque no Bar Pinguim). Seu pai passou por lá também trabalhando naquela Companhia. Tive o prazer de conhecê-lo, bem como seu filho, em uma visita que fiz em Belo Horizonte, por volta de 1999, quando ainda dirigia Acerva Mineira. Hauser filho participou deu uma brassagem coletiva, de uma cerveja comemorativa da associação que foi entregue no Natal daquele ano. Já o pai participou das brassagens coletivas na Colorado.

Formado mestre cervejeiro pela prestigiada Doemens Akademie, na Alemanha, em 1964, Hauser retornou ao Brasil e rapidamente assumiu posições de destaque. Foi o primeiro cervejeiro responsável pela unidade da Antarctica no Recife e, em 1971, transferiu-se para Ribeirão Preto, onde encerraria sua carreira na empresa em 1997 como gerente industrial.

A porta dos bares abrem pela metade. O mercado de cervejas também.

Saiba mais em: Morre o mestre cervejeiro Carlos Hauser - Tribuna Ribeirão

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Toca do Urso: Hibernação Temporária

 


Ambev fecha bar Toca do Urso da Cervejaria Colorado para ‘renovação’ 

ampliando número de mudanças recentes em bares de suas cervejarias artesanais

A Ambev anunciou no fim de 2024 que está fechando o bar Toca do Urso da Cervejaria Colorado, localizado em Ribeirão Preto, cidade de origem da marca, para uma renovação sem mais detalhes divulgados. (Na mesma forma, o bar da Goose Island, em São Paulo, foi fechado em 2024.)

O bar funciona junto a fábrica da Cervejaria Colorado e foi um investimento realizado pela Ambev para comunicar o universo da marca em um espaço de consumo através de uma experiência cervejeira. O anúncio se soma a outros movimentos que sugerem que a Ambev está deixando o segmento de hospitalidade ligado a cerveja artesanal.

Com um comunicado nas redes socias do estabelecimento foi anunciado que a Toca do Urso, localizado em frente a fábrica da Cervejaria Colorado, foi fechada para uma renovação sem data definida de reabertura.

Fundado em 2018, o bar Toca do Urso é um espaço amplo e moderno, que simula uma caverna com pontos de iluminação natural e possui capacidade para 800 pessoas e conta com 14 torneiras de cerveja numa área de 2.000 m², o que o torna um dos maiores bares de chope do Brasil.

Fonte: https://catalisi.com.br/ambev-fecha-bar-toca-do-urso-para-renovacao-abrindo-especulacoes-sobre-o-futuro-da-casa/

terça-feira, 7 de julho de 2015

Cervejaria Colorado

Colorado agora faz parte do portfólio da Ambev

Retransmito palavras as de meu amigo de Felipe Pedras:

"Grande dia para o Brasil Cervejeiro! Marcelo Carneiro é parte da família , a @cervejacolorado se junta ao nosso vasto portfólio, servindo as melhores cervejas do planeta ! Estamos aqui no @aconchegosp com @edupassarelli e toda turma da @gooseislandbeer degustando as mais novas crias da linha Barrel Aged (Petroleum e Quadruppel).

Teremos estas novidades somente no www.emporiodacerveja.com.br e no Tasting Room da Wäls !!! Também teremos neste sábado quantidade limitada do nosso lindo Growler!!! @walscervejas Cerveja Arte!!!!"

Trata-se de um novo M&A (Merger and Aquisition) no mercado nacional de cervejas.

Meus grifos: Entendo que para a próxima década será uma tendência, sobretudo para se manter no mercado de forma sustentável e avançar produtos de marca regional em outros estados, transferindo receitas cervejeiras e evitando o pagamento de tributos entre estados. (A guerra do ICMS não é fácil quando não se tem um regime especial, o que torna a remessa de uma cerveja para outro estado quase que inviável.) 

Outra saída, não societária, é executar cervejas colaborativas, entre duas ou mais cervejarias distintas, de forma a permitir que essas possam replicar a colab em suas unidades.

Que a fonte nunca seque.

#pelosatelite #avecesarco #cervejacolorado #ambev #colorado #cervejariacolorado #marcelocarneiro






#pelosatelite #avecesarco #cervejacolorado

domingo, 14 de junho de 2015

Cervejaria Colorado em expansão



Estratégia de mercado: Cervejaria Colorado

Saiu em um jornal local de Ribeirão Preto:

Produção em Massa

A Cervejaria Colorado vai anunciar, em breve, uma parceria que alavancará a produção de cerveja artesanal. Burburinhos apontam que a negociação estaria sendo feita com a Ambev que está de olho nesse método de produção caseiro e em fevereiro fechou parceria com a Cervejaria Wäls, de Belo Horizonte. O cervejeiro Marcelo Carneiro não descartou a negociação, mas afirmou à coluna que está "namorando" com outros investidores, não só do ramo cervejeiro.

Produção 2

Marcelo Carneiro adiantou que a negociação está nos trâmites finais e que o anúncio ocorrerá em breve. A parceria visará aumentar a produção, que hoje fica entre 150 e 200 mil litros por dia, pela fábrica de Ribeirão Preto e a terceirizada de Piracicaba. Segundo ele, o acordo irá, no mínimo, dobrar a produção, para que a Colorado possa chegar a regiões em que ainda não está presente e expandir para a exportação.

Produção 3

E por falar na exportação da Coloração, a cervejaria acabar de fechar negociação com a Suíça - já estava presente no Estados Unidos e na França. A fábrica enviará, ainda nesse mês para o país, um container com quase mil caixas de cervejas. A negociação foi acertada no mês passado.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Cervejarias de Ribeirão Preto


Cervejas artesanais influenciam novos hábitos de consumo da bebida

por Taiga Cazarine (G1 Ribeirão-Franca)
O mercado de cervejas artesanais em Ribeirão Preto (SP) desperta o paladar dos fãs da bebida e atrai o interesse de pessoas que antes ignoravam seus prazeres. A variedade de produtos tem conseguido mudar o padrão de consumo e as escolhas dos consumidores. Dessa forma, boa parte do público já tem modificado os hábitos de forma quase que natural, bebendo menos, mas bebendo melhor.
Outra mudança é o flerte para novos empreendimentos no setor. De olho nas novidades, empresários apostam em produções inusitadas como alimentos, que levam cerveja em sua composição, e na fabricação de bebidas por meio do crowdfunding - financiamento coletivo.

Segundo o empresário Walter Soares, da Guilda GIV, o que acontece atualmente no mercado brasileiro de cervejas é o que ocorreu no mercado de vinhos no país nos anos 1980. Soares diz que, na época, havia vinhos populares, como o Chapinha e o Sangue de Boi, e que todos eram doces e muito parecidos. Até que opções de importados começaram a ganhar mercado. “De repente, as pessoas começaram a se interessar por aquilo e era chique, era nobre. Hoje, brasileiro consome um volume de vinhos importados de todas as nacionalidades, e o Brasil é um dos principais mercados mundiais em consumo de vinho de alto valor de rótulo”, afirma.
A história do sommelier e dono do Empório Toscana, Almir Tavares, confirma a fala de Soares. Ele diz que apostou suas fichas no vinho, no entanto, a cerveja especial tomou conta da casa. Segundo Tavares, 60% dos produtos da loja são bebidas alcoólicas, e desse montante, 60% são cervejas, sendo as artesanais as mais procuradas pelos clientes. “Na época de calor, minha venda em cerveja chega a ser 70% da venda total da loja”, explica.
O sommelier Almir Tavares diz que há uma curva no perfil dos consumidores de cerveja (Foto: Taiga Cazarine/G1)O sommelier Almir Tavares diz que há uma curva no
perfil dos consumidores (Foto: Taiga Cazarine/G1)
No entanto, o mercado brasileiro ainda está em crescimento. Um dos idealizadores do crowdfunding Social Beers, Matheus Franco, faz uma comparação ao mercado americano, o maior do mundo em produção artesanal. Ele diz que nos Estados Unidos abrem, em média, uma e meia cervejaria artesanal por dia. Portanto, a quantidade em produção lá é muito maior que a brasileira, mas que a região de Ribeirão Preto tem uma economia muito grande e potencial de gerar renda. “O mercado ainda é um bebezão, isso porque temos muita dificuldade com a legislação. É tudo engessado. Produzir em um bar é complicado, ninguém sabe como funciona e os fiscais não sabem bem o que autorizar ou se podem autorizar. Em algum momento temos que solucionar esse dilema. Acho que para crescer o mercado artesanal, tem que crescer o mercado do cervejeiro amador. Sou otimista. A longo prazo, vamos reunir forças e conduzir melhor”, afirma.
Para um dos donos do brewpub Weird Barrel em Ribeirão Preto, Rafael Moschetta, o boom de vendas ainda não aconteceu. Ele acredita que o movimento está começando a ganhar força, mas que ainda há muito espaço para crescer. Segundo Moschetta, o Brasil ainda está no primeiro estágio e a cada dia surgem mais pessoas interessadas em entrar no mercado, sendo que muitas delas não possuem bagagem empresarial no setor. “É um processo em cadeia que aumenta o mercado na cidade e, eu acho que, se a prefeitura resolver olhar pra isso como um grande potencial de atração turística e ver que Ribeirão tem esse potencial do turismo cervejeiro altíssimo e resolver investir nisso, então a cidade conseguirá trazer de volta essa marca de cidade cervejeira do Brasil, mas precisa de apoio público. Não dá só para os empresários fazerem isso”, afirma.
Rafael Moschetta e João Becker, da Weird Barrel, em Ribeirão Preto, SP (Foto: Taiga Cazarine/G1)Rafael Moschetta e João Becker, da Weird Barrel, em Ribeirão Preto, SP (Foto: Taiga Cazarine/G1)
Os profissionais afirmam que a falta de incentivo impede o crescimento do mercado. Se houvesse alterações, aumentaria a produção com a abertura de mais cervejarias. “O imposto mata a cervejaria artesanal, porque a cerveja é vista como bebida alcoólica e acham que haverá malefícios, o que não é verdade, porque ela vai custar, pelo menos, o dobro do valor de uma padrão. O governo tem que olhar isso de forma diferente, todas as autoridades”, afirma Franco.
Sem contar que, segundo os especialistas, para os bebedores de artesanais existe um lema: ‘Beba menos, beba melhor’. Para os profissionais, quando se bebe melhor, naturalmente se consome menos. Os consumidores passam a apreciar e beber porque gostam, e não apenas para socializar. “O que tem que se levar em consideração é que a cerveja é também uma bebida nobre, ela não é para qualquer tipo de público, a qualquer momento. Ela merece um lugar melhor do que ela está hoje”, diz Danhone.
Para Moschetta, a cerveja é para ser celebrada, mas a sofisticação não é uma premissa. “Nosso posicionamento [de abrir um pub com temática de pirataria] não vai agradar todo mundo, mas o que a gente está questionando é a sofisticação em excesso. A cerveja tem que ser valorizada sem ser ‘afrescalhada’, e tem que ser brindada em conjunto. Você pode tomá-la sozinho, mas não acho que é para isso que ela nasceu”, afirma.
O blogueiro Fabrício Santos, do blog Full Pint, um dos mais acessados no Brasil (Foto: Rogério Volgarine)O blogueiro Fabrício Santos, do blog Full Pint, um
dos mais acessados (Foto: Rogério Volgarine)
Descobridores de cervejas
Contudo, a região de Ribeirão Preto está à frente de outras e, para os empresários, a mudança de comportamento do consumidor é visível e ocorre de forma natural. Para Tavares, existem alguns perfis de consumidores: tem a pessoa que é sedenta por novidades e tem o público que já sabe a que veio. O sommelier diz que há uma demanda crescente de pessoas começando a provar a bebida. Segundo ele, o consumidor começa a se interessar pelo produto artesanal e, em um ano, não toma mais as cervejas mainstream - de grandes marcas, o que caracteriza uma curva. “O público que já sabe o que quer é o melhor para mim, porque se eu depender de trazer novidades, não me sustento. Nessa questão da curva, tem o Francisco, um chileno que trabalhou aqui. Ele gostava de sentar e tomar uma caixa de cerveja, e em quatro meses diminuiu o ritmo. A grande sacada é quando você perde o hábito de beber rápido e procura aroma e sabor”, explica.
Até os anos 1990, existiam os bebedores de uma marca e bebedores de outra. Todos consumiam um só estilo, mas um bebia Brahma, o outro Antárctica, Skol, e elas tinham diferenças entre si no paladar, conta Soares. Atualmente, não há diferença alguma entre elas, e é aí que o movimento das artesanais ganha força, atraindo pessoas que buscam algo diferente. “Havia um estilo e várias marcas. Hoje, a gente tem vários estilos e poucas marcas, mas temos opções, um pouco mais de liberdade para escolher o que você quer beber.”
De acordo com o empresário da Guilda GIV, Gustavo Danhone, toda pessoa que começa a tomar uma cerveja diferente, começa pela pilsener. O próximo estágio é consumir as bebidas de trigo, tidas como mais encorpadas. Em seguida, o consumidor descobre as cervejas belgas, mais adocicadas e aromáticas. “Ele pensa: ‘nossa, isso não pode ser cerveja!’, no caso da Tripel Karmeliet, todos ficam impressionados. O primeiro dado de que seu paladar está evoluído é quando você começa a gostar de amargor. Nesse momento todo mundo vira hophead [com mania de lúpulo]”, explica.
Provar cerveja não é mania só dos jovens. A degustadora Lucia Del Lama, de 58 anos, experimenta a bebida desde os 25 anos. Lucia conta que o que mais a atrai é o fato da cerveja estar sempre presente em reuniões e comemorações de amigos e familiares.
O professor de literatura Melécio Junior, de 45 anos, diz consumir cerveja em primeiro lugar pela qualidade, pelo trato dado ao produto até chegar ao consumidor, desde a produção, passando por envasamento, rotulagem, além da relação custo-benefício, que é muito positiva. Ele também considera, assim como os empresários, que o mercado pode se tornar melhor se o governo olhar com mais respeito pelo universo dos produtos artesanais e repensar os impostos incidentes sobre essa categoria e insumos em geral.
Matheus Franco, do crowdfunding Social Beers (Foto: Taiga Cazarine/G1)Matheus Franco, do crowdfunding Social Beers
(Foto: Taiga Cazarine/G1)
Mais empreendedorismo
Mais do que formar um novo mercado e mudar o perfil dos consumidores, as cervejas artesanais também trouxeram produtos e empreendimentos inovadores, como é o caso da
Social Beers, que surgiu como um crowdfunding. Funciona desta forma: os empresários elaboram a receita e o conceito do produto e lançam no site. Quanto mais o consumidor compra em litros, mais prêmios ele ganha, como camisetas e canecas. Se as compras não atingem a quantidade mínima de produção em determinado limite de tempo, a cerveja não é produzida.
O empreendimento foi fundado em abril de 2013 e teve cinco produções de sucesso em um ano, sendo que três deles foram pedidos de terceiros. “A cerveja ‘Sexta-feira’ foi a primeira, lançada no dia 21 de fevereiro com data limite para 17 de março, com mínimo de mil litros para ser produzida. Em 20 dias, bateu a meta e produzimos 1.270 litros, com o total de 494 participantes. O número só aumentou com o tempo”, conta Franco.
Surgiram também a rede social Bier Society, as festas especializadas, como o Slow Brew Brasil, o IPA Day, produtos como sabonetes, sorvetes e até molhos feitos com cerveja.
A chef de cozinha e dona da Casa de Criações Culinárias, Sabrina Gali, desenvolveu os pães EYB, sigla em inglês para ‘Eat Your Beer’, em português ‘Coma Sua Cerveja’. Os produtos estão à venda sob encomenda. Como existe uma infinidade de pratos, sobremesas e pães que podem ser preparados com estilos diferentes de cerveja, o cliente também pode pedir o orçamento de alguma receita ou preparação que não conste no cardápio. A partir de uma quantidade mínima, o produto será desenvolvido de acordo com o pedido. “Sempre gostei de fazer pães em casa, para meu consumo próprio mesmo, e em um evento de harmonização com cervejas, sugeri fazermos os pães que seriam servidos com a própria cerveja que seria usada para harmonizar. Foi um sucesso, e a ideia foi crescendo, até que virou uma marca e uma linha de produtos”, diz Sabrina.
Um dos cinco blogs mais acessados do setor no Brasil é de Ribeirão Preto. O Fullpint fez cinco anos em abril e surgiu da vontade de Fabrício Santos compartilhar e registrar as cervejas que degustava. Para o blogueiro, o mais importante é passar informações corretas aos leitores, afinal, por meio do blog, Santos começou uma confraria, que hoje já tem membros mais conhecedores do que ele mesmo.
Santos ressalta que há necessidade das pessoas e as mídias darem visão aos blogs de cerveja. “Queria que entendessem que a melhor maneira de se atualizar é com quem se atualiza todo dia. Não vivo do blog, mas me dedico ao máximo para que tenha sempre algo relevante e interessante a passar. Gosto de cliques, mas respeito muito mais quem clica. Todos hoje são muito instruídos, sabem o que querem e onde procurar. E eu acho o máximo estar à frente, ajudando a trilhar o caminho da cerveja artesanal no Brasil”, diz.
Carolina Okubo, trabalha no controle de qualidade da Cervejaria Invicta (Foto: Taiga Cazarine/G1)Carolina Okubo, trabalha no controle de qualidade
da Cervejaria Invicta (Foto: Taiga Cazarine/G1)
Elas entendem de cerveja
O setor também está mudando a forma de ver as mulheres. Muitas profissionais renomadas mostram que mulher pode entender e fazer cerveja tão bem quanto os homens. Só na Cervejaria Colorado em Ribeirão Preto são duas - a supervisora de produção Fernanda Ueno e a supervisora do controle de qualidade Fernanda Reche.
Na Cervejaria Invicta, o controle de qualidade é feito pela engenheira de alimentos, Carolina Okubo. “Ainda tem preconceito, acham que o trabalho de uma mulher cervejeira não será tão eficiente como de um homem, mas é sim. Ao mesmo tempo que cobram demais, por ser um mundo ainda muito masculino, eles esperam menos”, conta Ueno.
Outras mulheres que dominam o mercado são a sommelier Carolina Oda, que já passou na cidade para realizar uma das aulas do curso Science of Beer, coordenado pela também engenheira de alimentos e sommelier de cervejas, Amanda Felipe Reitenbach. “Ribeirão Preto surgiu como uma excelente oportunidade. A cidade já tem uma cultura cervejeira em desenvolvimento há mais tempo que muitas capitais do país, e conta com cervejarias reconhecidas nacional e internacionalmente. Em um contato com o Rodrigo Silveira, da Cervejaria Invicta, ele me falou de sua ideia de trazer o Sommelier de Cerveja para a cidade (na época já estávamos divulgando a primeira turma em Florianópolis). Formamos duas turmas de Sommelier de Cerveja na cidade e pretendemos voltar a Ribeirão em 2015.”

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Colorado Alles Les Bleus

Colorado lança "Vai Azul" em homenagem ao time francês de futebol na copa
Rótulo conta com um toque francês em filme
Ribeirão Preto foi escolhida como a cidade sede da Seleção Francesa na Copa do Mundo. Para celebrar a escolha, a Cervejaria Colorado, também da cidade, resolveu lançar a cerveja Allez Les Bleus, uma pilsen especial com lúpulos francês.
A cerveja conta com um rótulo bilíngue em português e francês para ser vendido nos dois países. A receita é uma versão da Cauim, uma Pilsen que leva mandioca na fórmula, porém com lúpulos da região da Alsácia (Triskel e strisselpalt).
Trata-se de uma cerveja clara, com 4,5% de teor alcoólico. Serão produzidos 15 mil litros da Allez les Bleus, disponibilizados em garrafas de 310 ml, com previsão de chegada aos pontos de venda a partir de maio de 2014.
Para o lançamento da cerveja “Allez Les Bleus”, a Casa Darwin criou um filme polêmico para apresentar “o toque francês” que dá a diferença na cerveja de um jeito muito inusitado.
Fonte: http://manualdohomemmoderno.com.br/cerveja/colorado-lanca-cerveja-irreverente-homenageando-franca-para-copa

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Cervejarias em Ribeirão Preto!

Bacana visitar os amigos! Estamos com novas idéias, vida nova! E dessa forma não deixaria para trás de registrar os bons momentos do dia! Um brinde!



quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Colorado Titãs


Colorado Titãs: Oncinha pintanda, zebrinha listrada, coelhinho peludo...
A parceria entre grandes bandas de rock e marcas de cerveja virou mesmo uma tendência. Depois de Sepultura e Raimundos, foi a vez do Titãs ter seu nome estampado no rótulo da bebida.

A iniciativa foi possível graças a uma parceria com a Colorado, umas das mais conceituadas cervejarias do país. A ‘Titãs’ será estilo brown ale, com 5,5% de teor alcoólico. A novidade fica por conta da inclusão de laranja na receita. A Colorado possui algumas cervejas que levam mandioca e rapadura em suas fórmulas.

Fonte: Caderno Divirta-se Estado de Minas.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Cervejarias de Ribeirão Preto

Fábricas de cerveja de Ribeirão ampliam mercado consumidor após prêmios


 
Além do chope, a cerveja de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) também tem conquistado boa fama até internacionalmente. Para isso, prêmios conquistados no país e exterior têm ajudado.  A Colorado, por exemplo, obteve uma importante conquista neste mês: foi premiada no maior festival cervejeiro das Américas.

A cerveja Guanabara/Ithaca obteve a medalha de ouro no Mondial de la Bière (Mundial da Cerveja), realizado em Montreal, no Canadá.  O júri foi formado por especialistas dos EUA, Canadá, Espanha, Alemanha, Reino Unido, Itália e França.  De acordo com Rafael Moschetta, sommelier de cervejas e gerente de marketing da Colorado, a competição canadense é um dos mais importantes campeonatos cervejeiros do mundo.  Produto feito com o estilo imperial stout, de origem inglesa, a Guanabara/Ithaca é uma cerveja escura, de alto teor alcoólico (10,5%).  A marca é produzida com malte, lúpulo e rapadura queimada. A cerveja passa por um longo período de maturação --por isso é chamada de cerveja de guarda--, o que dá origem a uma bebida encorpada.

De acordo com a fábrica, a Colorado tem conquistado destaque internacional ao lado de outras cervejas artesanais brasileiras, que também têm ganho prêmios no país e no exterior.  Em maio, a Colorado ganhou ainda duas medalhas no South Beer Cup, tradicional concurso cervejeiro realizado em Buenos Aires.

Dois meses antes, a Invicta também obteve três medalhas no Concurso Brasileiro de Cerveja, promovido pela primeira vez no Festival Brasileiro de Cerveja, que aconteceu em Blumenau (SC).  Na categoria Imperial India Pale Ale, a cervejaria conquistou a prata com a Invicta Imperial Pale Ale. Já na categoria German-Style Pilsener, a Invicta German Pilsener obteve a prata.  A empresa ganhou ainda a medalha de bronze na categoria American-Style Black, com a India Black Ale.

Apesar desse reconhecimento, um dos principais entraves para o crescimento das cervejarias artesanais no país, de acordo com os empresários, são os impostos muito elevados: a cada R$ 10 gastos na produção, R$ 6 são referentes a impostos.

TRATAMENTO DIFERENTE
Presidente da Colorado, Ronaldo Morado Nascimento, 57, diz que o governo deveria dar tratamento diferenciado entre as grandes e as pequenas indústrias. "O maior sente menos o efeito da tributação", afirma.

Rodrigo Silveira, 34, da Invicta, também reclama: "O imposto elevado é uma barreira muito grande para o crescimento do setor".  De acordo com ele, se o setor tivesse isenções, poderia baratear o custo por unidade, além de "aumentar a produção e gerar mais empregos".

Já Yussif Ali Mere Júnior, 53, proprietário da Lund, afirma que o impacto da tributação na microcervejaria é muito maior se comparado a grandes indústrias.  "O governo [federal] trata de forma igual quem é diferente. Isso é um equívoco. São escalas de fabricação distintas", diz Mere Júnior, referindo-se ao fato de as artesanais produzirem de 10 mil a 120 mil litros por mês, enquanto uma grande indústria fabrica 50 milhões de litros no mesmo período.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ribeiraopreto/2013/06/1297041-fabricas-de-cerveja-de-ribeirao-ampliam-mercado-consumidor-apos-premios.shtml

domingo, 13 de maio de 2012

Veja Rio

As cervejas do outono-inverno

Confira a seleção de VEJA Rio de quinze cervejas que combinam com as temperaturas mais amenas, acerte na escolha para a estação e delicie-se

por Daniela Pessoa | 12 de Maio de 2012

Difícil encontrar um programa melhor do que aquele que envolve uma cervejinha gelada, seja no sofá de casa acompanhada por um petisco, para tomar batendo papo com os amigos ou matar a sede nos dias quentes. Mas as temperaturas mais baixas do outono-inverno não são desculpa para deixar a loira de lado. "Não é necessário trocar de bebida, experimente apenas mudar o estilo da cerveja", encoraja Kátia Jorge, professora da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS-RJ). Há geladas que combinam perfeitamente com a estação, e podem muito bem dividir os holofotes com os vinhos. Para acertar na escolha, confira a seleção de VEJA Rio, experimente novos rótulos, saiba como harmonizá-los com pratos saborosos e surpreenda-se.

A regra é simples: para os dias mais frios, as cervejas indicadas são as de teor alcoólico mais elevado e sabores mais intensos, como as da família Pale Ale, de alta fermentação. "Elas são produzidas com maltes de cevada ligeiramente tostados. Mais robustas e encorpadas, harmonizam muito bem com os pratos mais gordurosos e pesados do inverno", explica Fabiano Wohlers, sócio e diretor geral da Mr. Beer Cervejas. As Ales, Stouts e Alts também são ideais para o clima fresco. Com teor alcoólico mais elevado, elas promovem sensação de aquecimento. Não à toa, países como Alemanha fabricaram, durante séculos, cervejas sazonais para o inverno. "Eram bebidas quentes, mais fortes ao paladar e geralmente mais escuras", explica Kátia, que é fã do estilo Rauchbier, de coloração castanho-avermelhada.

Já a Gouden Carolus Cuvée Van de Keiser Blauw, do tipo Strong Dark Ale, é uma das queridinhas de Tom Lima, gerente do Delirium Café. Trata-se de uma cerveja escura especial, de coloração vermelho-rubi, fabricada apenas no dia 24 de fevereiro de cada ano, data do aniversário do imperador Charles V. No entanto, há também versões claras perfeitas para o clima ameno. Nessa linha, Lima recomenda as Carolus e as St Feuillien. "A Carolus tripel e a St Feuiellen tripel são boas pedidas para quem gosta de uma loira mesmo no inverno", diz.

Veja a seguir a lista completa de quinze sugestões dos três especialistas, lembrando que as geladas devem ser degustadas a 8ºC para melhor apreciação.

1 - Bodebrown Wee Heavy (estilo Strong Scotch Ale)

Fabricada no Brasil, é inspirada nas cervejas escocesas da região de Dunbar, Alloa e Edinburgo. Trata-se da primeira do estilo Strong Scotch Ale feita no Brasil. Apresenta coloração âmbar translúcida e ótima formação e persistência de espuma. O aroma é bastante maltado, com caramelo, toffee, leve tostado e notas de nozes e frutas cristalizadas. Apresenta corpo médio, com agradável aquecimento, teor alcoólico de 7,2%, paladar maltado e pouco amargo. Harmoniza elegantemente com cordeiro assado, carnes de caça, rabada, cabrito, cogumelos e foie gras.

2 - Bamberg Rauchbier (estilo Rauchbier)

Cerveja defumada, de baixa fermentação, graduação alcoólica de 4,8% e, apesar de tradicional da cidade de Bamberg, na Alemanha, é produzida no Brasil. Harmoniza com pratos fortes como feijoada, carne de porco e linguiças.

3 - Aecht Schlenkerla Rauchbier Märzen (estilo Rauchbier)

Especialidade da cidade de Bamberg, produzida com malte original defumado Schlenkerla, esta cerveja apresenta coloração castanho-avermelhada e graduação alcoólica de 5%. Harmoniza muito bem com carnes vermelhas, carne de porco e de caça, salsichas, linguiças e queijos defumados como o provolone.

4 - Wäls Quadruppel (estilo Belgian Dark Strong Ale)

Bebida de coloração marrom-avermelhada, graduação alcoólica de 11% e espuma densa e duradoura. Paladar com amargor equilibrado e doçura típica do estilo da cerveja, que traz notas de chocolate e toffee. Combina perfeitamente com carne de caça, cozido de carne vermelha, aves assadas, goulash, trufas e tiramisú. 


5 - Brooklyn Black Chocolate Stout (estilo Imperial Stout)

Cerveja de coloração bem escura, com aroma que mistura chocolate com notas herbais e mentoladas de lúpulo. Final de boca equilibrado, nem seco, nem doce, e graduação alcoólica de 10%. Seu sabor encorpado harmoniza com massas, carnes, molhos adocicados e sobremesas à base de chocolate, leite ou até mesmo cítricas.

6 - Carolus Tripel (estilo Tripel)

Produzida com ingredientes nobres, lúpulos apenas de origem belga e refermentada na garrafa, esta cerveja de cor dourada possui graduação alcoólica de 9%. O colarinho é denso e cremoso, e o sabor levemente adocicado no final. A bebida combina com carnes brancas, como coxas de frango com molho à base de cerveja.

7 - St Feuillien Tripel (estilo Tripel)

Seu colarinho é branco, fino e muito cremoso. De coloração âmbar turva, esta cerveja revela uma combinação única de lúpulos aromáticos, especiarias e aromas típicos da fermentação, muito frutada. Refermentada na própria garrafa, seu sabor é peculiar e sua textura excepcional. Aperitiva e refrescante no verão e saborosa no inverno, ela se afirma como cerveja de degustação por excelência. Harmoniza muito bem com peru, pato, vitela e queijo brie com geleia de damasco.

8 - Gouden Carolus Cuvée Van de Keiser Blauw (estilo Strong Dark Ale)

De coloração vermelho rubi, quase preta, esta cerveja especial fabricada apenas no dia 24 de fevereiro de cada ano é uma adaptação da tradicional Gouden Carolus Classic, com sabores e aromas únicos e graduação alcoólica mais elevada. Desce bem com sobremesas como brownie com sorvete de creme.

9 - Indica Pale Ale (estilo pale Ale)

De coloração avermelhada, esta cerveja tem alto teor alcoólico (7%) e amargor conferido pela presença de lúpulos americanos e malte convencional tostado. Seu processo de fabricação dura em média 28 dias. A bebida acompanha muito bem pratos fortes, como mariscos e caças. O sabor característico fez com que recebesse três estrelas no guia de cervejas Pocket Beer Book, do inglês Michael Jackson, o maior especialista em bebidas de malte do mundo.

10 - Demoseille Colorado (estilo Porter) Feita com maltes importados, esta cerveja leva ainda café, o melhor da região da Alta Mogiana, comprado direto do produtor, moído e torrado com rigoroso critério e, antes de ser adicionado ao mosto cervejeiro, macerado em água fria, o que faz com que não perca seu aroma. A bebida, que conquistou medalha de ouro no European Beer Star 2008, na categoria Porter, pode ser degustada com pratos defumados ou mesmo com sobremesas à base de chocolate.

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