Saiu nesse mês de maio, pela
Netflix, o suspense chamado de “O Entregador”, em espanhol, “El Correo”,
dirigido por Daniel Calparsoro e estrelado por Aron Piper. A película passa no
ano de 2002 e é uma obra de tem um mix de ficção e realidade, pois essa tem como
referência histórica um dos maiores escândalos de corrupção financeira ocorrido
na construção civil na Espanha e agentes do Poder Público, por meio de atos de suborno, formação de
quadrilhas além de elevada lavagem de dinheiro, iniciado no período de troca de
moedas, de Pessetas para Euros, conforme acordado pela União Europeia, em 1999. O
esquema ficou conhecido por "trama Gürtel".
É um filme que tem que tirar as
crianças da sala, pois há cenas inadequadas para a idade. Apesar desse detalhe, o
seu enredo é sério e profundo. Dados do filme citam que a fraude no setor público
espanhol foi superior a 9 bilhões de euros. A Espanha teve que buscar 58
bilhões no Banco Europeu para cobrir os prejuízos, triplicando a dívida pública
daquele país. Os espanhóis ficaram mais pobres e a desigualdade disparou. Ordens
de despejo se multiplicaram. Cortes na saúde e educação se mantêm até os dias
de hoje.
Profissionais de GRC, Auditorias
Interna e Externa, Forensic, devem atentar ao filme para entender como são
articuladas manobras de lavagem de dinheiro entre bancos e agentes e entre países
e como suas consequências sociais e econômicas são drásticas e de alto impacto
em ESG.
A importância do voluntariado no tratamento da gestão de crises
por Henrique Oliveira (*)
Em 1993, participei de um programa de intercâmbio no interior do estado de Nova Iorque. A região, conhecida por Allegany County, possuía comorisco climáticoas baixas temperaturas decorrentes das fortes nevascas. O rigoroso período de inverno colocava toda a comunidade em estado de emergência, tendo em vista que as estradas eram bloqueadas por elevados maciços de neve. Esse evento natural impedia a polícia, o SAMU, os bombeiros ou ainda da defesa civil em chegar em locais distantes para salvar possíveis vítimas, sobretudo em casos de incêndio. As moradias americanas são construídas, em geral, com materiais extremamente inflamáveis, como madeira, isolantes térmicos à base de fibra de vidro e assoalhos sintéticos e carpetes. Para manter a casa aquecida, aquecedores elétricos ou a gás são utilizados ao máximo, provocando um efeito estufa, rico em ar seco. Acrescido de pó e sujeira em suspensão, o risco de incêndio se torna iminente. Basta acender um palito de fósforo ou ainda um fogão a gás com faísca elétrica que o risco de explosão pode se tornar um evento desastroso. Quando ocorria um incêndio em plena nevasca, o sofrimento da família que se encontrava em vulnerabilidade provavelmente era cicatrizado por um grupo de voluntários que estavam mais próximo daquela residência.
Me lembro que cada voluntário recebia do Corpo de Bombeiros um treinamento de combate a incêndio e primeiros socorros, bem como um conjunto básico de equipamentos como pá, picareta, machado, cabos de aço, lanternas e roupas especiais. Havia também um rádio comunicador ligado diretamente com a polícia local, o que facilitava a rápida comunicação entre as unidades de salvamento. Além disso, voluntários que possuíam caminhonetes, tinham a permissão de instalar um giroflex azul no teto da cabine, facilitando a sua identificação e dando a este civil prioridade em transitar em rodovias e seus acostamentos, bem como ter acesso as áreas de risco. Os voluntários eram vistos pela comunidade local e pelas instituições de governo com enorme orgulho, com dignidade e respeito.
A menos de um mês, o Rio Grande do Sul vem sofrendo com riscos climáticos decorrentes das fortes chuvas. Diversas pessoas, de forma voluntária, partiram para aquele estado munidos de motos aquáticas, barcos e lanchas para salvar vidas. Houve ainda aqueles que decidiram ir com veículos equipados, jipes, quadriciclos e carretas para regaste ou ainda levar mantimentos e itens de primeira necessidade. Empresários, em solidariedade, cederam aeronaves e helicópteros buscando propiciar o socorro imediato. Surpreendentemente, fontes jornalísticas noticiaram que o governo, em suas diversas esferas, seja por incompreensão ou despreparo, retaliou algumas caravanas que se encontravam a caminho do ponto de combate. Houve casos de apreensão de veículos e equipamentos, burocracia fiscal ou ainda multas rodoviárias sem sentido. (Desvios estes que, em sua maioria, foram reconhecidos e que serão reparados a posteriori.) Entretanto, apesar desses entraves, o pior cenário foi o estado ter dificuldade em reconhecer, ou talvez, dar a devida importância do trabalho voluntario, aquele que estava muito à frente na linha de resgate, retardando o processo.Não cabe entrarmos no mérito político, mas o que se observa é uma clara desconexão entre o poder público e os voluntários da pátria.E não me refiro somente à esse caso em específico ocorrido no sul. Outros eventos decrise, como os recorrentes desmoronamentos em Teresópolis e Petrópolis, no Rio de Janeiro, e enchentes em outros estados, como Minas Gerais e o sul da Bahia, houve uma demora no alinhamento de governo para com os voluntários.
É nítido que, cenários de desastre, quando ocorridos e tomados em conjunto em uma região, se tornam uma catástrofe. O poder público e as autoridades não dão conta sozinhos do recado. Todos, incluindo a sociedade civil, devem colaborar. (A exemplo, empresas de médio e de grande porte, contam, além do bombeiro civil, com brigadistas voluntários, capazes de orientar empregados e terceiros a evacuarem um edifício ou ainda atuarem como membros de primeiro combate e resgate. Trata-se de uma extensão de linhas de defesa.) Nessas circunstâncias, toda ajuda é essencial.Em situações graves, órgãos de governo tem que contar com mais suporte da sociedade e do setor privado. É uma questão de humanidade e bom senso. Senso de solidariedade, que não pode ser coibido ou ainda aceito de forma tardia, tampouco limitada.
Nesse cenário, quem tarda pode aumentar o risco de falhas. Consequentemente, conclui-se que, órgãos e instituições de defesa passaram da hora de executar benchmarking externo (em outras instituições semelhantes em outros países) buscando formar e aumentar grupos de voluntários éticos, com plena disposição em atuar em casos críticos. Para tanto, deve-se capacitá-los e guarnecê-los com o mínimo de infraestrutura. Além disso, devem considerá-los como membros efetivos de uma equipe, de umcomitê, que participam do planejamento estratégico e que se encontram hábeis para atuar quando houver cenários “de guerra”. Essa dinâmica, permite e agiliza a capacidade de ação de defesa e acesso em locais mais remotos, onde o poder público ainda não avançou.
Apesar do país de haver muita solidariedade entre os cidadãos, é necessário desenvolver voluntários qualificados pelas entidades de defesa. De forma, a gestão de crises será uma ferramenta de mitigação de riscos mais ágil e eficiente.
A propósito:o município onde estudei no estado de Nova York, conta com, aproximadamente, 30 voluntários, além do bombeiro oficial, para uma população mil habitantes. O time está habilitado o suficiente para manipular ambulâncias e carros de combate a incêndio e de resgate. Alunos da escola municipal podem concorrer a bolsa de estudos no Departamento de Bombeiros.
Cervejaria para produção de cerveja para doar água potável
ao Rio Grande do Sul
Serão cerca de 850.000 latas de água de 473 ml produzidas
por dia.
A Ambev vai parar sua produção de cerveja em Viamão, na
grande Porto Alegre, para envasar água potável e doar à população do Rio Grande
do Sul. Serão cerca de 850.000 latas de água de 473 ml produzidas por dia na
cervejaria.
A companhia precisou levar de São Paulo alguns maquinários
para viabilizar a adaptação de sua fábrica. “Como uma empresa brasileira,
estamos e estaremos sempre ao lado dos brasileiros em todas as situações”, diz
Jean Jereissati, presidente da companhia.
Em parceria com a empresa Ball, líder global na produção de
latas de alumínio, que disponibilizou as latas de 473 ml, a Ambev começa a
distribuir as latas de água amanhã. Nos últimos dias, a empresa já doou mais de
560 mil de litros de água para o Estado – sendo 185 mil litros para a população
de 11 municípios afetados e 375 mil em caminhões-pipa para suprir a necessidade
de água de hospitais da grande Porto Alegre.
Sabendo das restrições impostas por diversos países ao redor
do mundo quanto à propaganda de bebidas em geral, empresas do setor comumente alocam
suas verbas de marketing em esportes de auto rendimento, onde há milhares de
fãs. Um desses mercados é de automóveis, mais precisamente o da Fórmula 1.
Saiba quem são os principais patrocinadores (partners) do setor de bebidas para a
temporada de 2024.
Red Bull Racing – A empresa possui escuderia própria e isso
dispensa comentários. (Aliás, duas escuderias: a RB com parceria com a Visa e a Red Bull Racing.) Como sua visão é associar-se à esportes radicais (o que
inclui alta velocidade), nada mais natural que apostar na F1.
McLaren – A marca de cerveja EstrellaGalicia 0.0 confirmou sua continuidade na Fórmula 1 ao anunciar seu retorno à
McLaren (que usa motor Mercedes) como parceira oficial de cerveja a partir de 2024, após um período de
três anos patrocinando a Ferrari. Essa mudança simboliza um novo capítulo na
presença da marca no esporte. (E seu deu bem com a conquista do Grande Prêmio
dos EUA, ocorrido em Miami, no início do mês de maio com Lando Norris vencendo
a corrida.) A logomarca está no cockpit do piloto.
Desde 2013, a Estrella Galicia tem apoiado a carreira de
Carlos Sainz, mantendo laços com o atual piloto da Ferrari ao longo de suas
diversas transferências na F1. Após associações com Toro Rosso, Renault e
McLaren, a Estrella Galicia acompanhou Sainz na sua mudança para a Ferrari em 2021,
onde permaneceu pelos últimos três anos. O mesmo carro leva o branding do Whiskey Jack Daniel’s e seu histórico
Bourbon, e o Monster Energy Drink da Coca-Cola.
Ferrari - A escuderia
italiana está com a tradicional cerveja italiana Peroni. A Peroni Nastro Azzuro
0.0%, é considerado pela cervejaria uma inovação. A Birra Peroni
implementou uma nova tecnologia em sua cervejaria de Roma para permitir que
Peroni Nastro Azzurro 0.0%, corresponda ao perfil de sabor da cerveja
exclusiva, Peroni Nastro Azzurro, que vem sendo produzida com paixão e talento
italiano desde 1963. É possível ver a logomarca da cerveja na Ferrari, próxima ao logo da Shell.
Willians Racing - Michelob
ULTRA, a marca de cerveja que mais cresce nos EUA, está se juntando ao mundo da
Fórmula 1 ao fazer parceria com a Williams Racing a partir da temporada de
2023. Michelob ULTRA proporcionará a mais de 21 fãs de corridas experiências de
primeira linha em todos os Grandes Prêmios da América do Norte – Miami,
Montreal, Austin e Las Vegas – e contará com a Williams Racing e seus pilotos
Alex Albon e o nativo da Flórida Logan Sargeant em conteúdo digital,
pessoalmente aparências e muito mais. Além disso, o Michelob ULTRA estará
presente nos carros de corrida Williams Racing FW45 e, no Grande Prêmio da América
do Norte, nos trajes de corrida dos pilotos. Em 2024, a Williams e a Michelog
marcaram o “Lap of Legends”, um mix de corridas virtuais e reais, super interessante. Veja a vídeo introdutório seguir: (https://youtu.be/NalWcMOD_1s). A logo se encontra no bico do carro.
Sauber – Um de seus principais parceiros é a Cervejaria Boon
Rawd (Singha Corporation), a primeira cervejaria da Tailândia, foi fundada em
1933 por Phraya Bhirom Bhakdi (Boonrawd Sreshthaputra). Há mais de 80 anos, a
empresa privada tornou-se uma renomada produtora de bebidas, administrada pela
3ª e 4ª gerações dos descendentes do fundador em conjunto com profissionais de
diversas áreas. Atualmente, a empresa produz produtos sob inúmeras marcas, nomeadamente as marcas Singha, Leo, Purra, Boonrawd Farm, Pundee e Masita. A
empresa expandiu e diversificou seus interesses comerciais em manufatura,
embalagens, agricultura, imobiliário, alimentos e restaurantes, que compreende
mais de 50 empresas afiliadas. (A logomarca está abaixo da asa traseira do carro.)
Outra marca de bebidas que se juntou a Sauber é a WistlePig Whiskey. Fundada em
2007, a WhistlePig se tornou a destilaria nº 1 na categoria de uísque de
centeio ultra-premium e luxuoso na América do Norte, apresentando o sabor
ousado e muitas vezes inexplorado do centeio.
Haas – A mais jovem das escuderias, a Norte Americana Haas,
fundada em 2016 com aquisição dos ativo antiga escuderia Marussia, tem uma
empresa brasileira do segmento de bebidas como patrocinadora. Me refiro a Oak
Berry A empresa foi fundada no Brasil em 2016 e é a rede brasileira que mais
cresce no mundo. Com seus famosos açaís e smoothies orgânicos, a empresa
participa de alguns dos eventos mais reconhecidos do mundo, como o Superbowl; o
Aberto dos EUA e o Grande Prêmio de Fórmula 1. A empresa se encontra em mais de
500 estabelecimentos, em 40 países. A logo da empresa está na asa dianteira da super máquina.
Por fim, como patrocinadora geral da Formula 1 está o espumante Ferrari, essa sempre lembrada no fim de cada corrida.
O Congresso Nacional Abrasel é o maior encontro de
conhecimento e inteligência do setor da alimentação fora do lar e já tem data
marcada esse ano: 13 a 15 de agosto de 2024.
Durante três dias, o setor se reúne para discutir os
desafios e propor soluções inovadoras para o avanço da alimentação fora do lar
no Brasil. Além disso, teremos debates sobre o fortalecimento do ambiente
empreendedor no país e como aprimorar a qualidade de vida dos cidadãos.
E não para por aí! Paralelamente às palestras, acontecerá
também o Mesa ao Vivo Brasília, que reunirá grandes chefs de renome nacional,
em uma experiência imperdível com feira, cozinhas-show com gastronomia, e degustações.
Visite congressoabrasel.com.br e faça a sua pré-inscrição
gratuita.
Ave Cesar Movies: Comercial de cerveja coloca a sombra
do gigante John Wayne
Cast a Giant Shadow (A Sombra de um Gigante) é um filme
americano de 1966 dirigido por Melville Shavelson, uma produção de grande
orçamento de ação baseada na vida do coronel Mickey Marcus, com Kirk Douglas,
Senta Berger, Yul Brynner, John Wayne, Frank Sinatra e Angie Dickinson.
Shavelson adaptou, produziu e dirigiu a obra.
Um trabalho inteligente, espetacular… com ritmo e
imaginação." - British Monthly Film Bulletin Parte baseado em fatos reais,
parte em ficção, A Sombra de Um Gigante apresenta uma impressionante
dramatização da luta heróica de Israel entre 1947-48 pela independência. É
simultaneamente uma história realista de guerra e um romance inflamado,
apresentado por um elenco de astros e estrelas que inclui Kirk Douglas, Senta
Berger e Angie Dickinson, assim como Yul Brynner, John Wayne e Frank Sinatra em
notáveis papéis coadjuvantes. Após uma carreira brilhante no exército
norte-americano um herói da 2ª Guerra Mundial, o judeu americano Mickey Marcus
(Douglas) é chamado ao novo Estado de Israel para ajudar a organizar um
exército capaz de enfrentar seus inimigos árabes. Contra a vontade de sua
esposa (Dickinson), Mickey parte na perigosa jornada e começa a transformar um
confuso exército clandestino em uma máquina de combate de primeira classe. Mas à
medida que a ameaça de guerra se aproxima, Mickey também precisa enfrentar sua
crescente atração pela bela ativista Magda Simon (Berger).
Um ponto de atenção: Muitas das cenas foram filmadas nos
locais reais das batalhas entre árabes e israelenses, sendo que outras tomadas
externas foram realizadas em Nova York e em Washington. As cenas de estúdio
foram feitas em Roma.
Nesse sentido, a Cerveja Coors Light fez uma propaganda levando a
imagem do artista do Velho Oeste como centro das atenções. E dizem que a Inteligência
Artificial não pode ser usada nos dias de hoje, conforme foi criticado o curta
de Elis Regina e sua filha, no comercial da Kombi da Volkswagen! Ou seja, o feito não é uma novidade.
As a professional in the area of Governance,
Risks and Compliance, I often mention, in related articles, various risks that
exist in different sectors of the economy, including the beverage segment.
Among the risks, I mention, for example, losses
in volume and market share, losses due to price, competitor actions, breakdown
of machines and equipment, tax and fiscal risks, environmental, health and
safety risks, human contamination, damage to the image and reputation, IT and
Cyber. These are the most evident and common in companies. However, there is a
risk that has increasingly stood out and that was previously not on
organizations' radar: the risk of climate change.
Southern Brazil is an area of critical
climate convergence. In that environment, the Antarctic cold meets the heat of
the Midwest, plus ocean winds causing atmospheric pressure and sudden
extratropical cyclones, typhoons, gales and, consequently, damage and loss of
property and lives are impacted. To make matters worse, the abrupt change in
climate causes heavy rains and floods. In this sense, a series of disasters,
when analyzed together, become a true catastrophe. It's a total disaster.
Highways are closed, the supply of drinking water is cut off, electricity is
interrupted, and the supply becomes limited or even scarce. The government is
not up to the task, even with the best crisis & contingency plan in hand. Humanitarian
aid becomes essential. After all, we live in a community. (This scenario is
very similar in the Florida region. Officially the hurricane season in Florida
is from June to November. The latest records show that the most impacted months
are August, September and October. These are the months with the highest
probability of formation of storms and hurricanes.)
After reading the CNN news, more than 154
cities were affected due to heavy rains in Rio Grande do Sul. Knowing that this
Southern State is one of the largest producers of craft beer, considering the
number of manufacturers, these are certainly being impacted in some way. For
example, the brewery Blaut Beer, from Farroupilha-RS, announced on its
Instagram channel the momentary interruption of pre-May 1st holiday (Labor Day)
activities due to heavy rain. I do believe that other breweries did the same.
The observations above lead to a path: do a
benchmarking, put the topic on the agenda of the meeting of partners and
shareholders, build your risk map considering climate risks (also include
severe droughts.) Create mechanisms to mitigate physical and digital risks and,
above all, consider including the assessment of this risk by the broker when
purchasing an insurance policy to mitigate the impacts, sharing the risk with a
first-rate insurer.
I wish my friends in the brewing chain
(farmers, logistics companies, suppliers) and brewers in Rio Grande do Sul luck
and a quick recovery in their operations, including partners, customers and
employees. I sympathize.
Risco de mudanças climáticas: o risco fora do radar.
Como profissional da área de Governança, Riscos e Compliance, costumo mencionar em artigos relacionados, diversos riscos existentes em diferentes setores da
economia, incluindo o segmento de bebidas.
Dentre os riscos, cito como
por exemplo, perdas de volume e market share, perdas por preço, ações da
concorrência, quebra de máquinas e equipamentos, riscos tributários e fiscais, riscos
de meio ambiente, saúde e segurança, contaminação humana, danos à imagem e a reputação,
TI e Cyber. Esses são os mais evidentes e comuns nas empresas. Porém, há um risco que tem cada vez mais se destacado e que antes não estava no radar das organizações: o
risco de mudança climática.
O sul do Brasil é uma área de
convergência climática crítica. Naquele ambiente, o frio antártico se encontra com
calor do centro-oeste, mais os ventos do oceano causando pressões atmosféricas
e repentinos ciclones extratropicais, tufões, vendavais e, consequentemente, danos
e perdas de patrimônio e vidas são impactados. Para piorar a situação a mudança
abrupta do clima provoca fortes chuvas e enchentes. Nesse sentido uma série de
desastres, quando analisados em conjunto, se tornam em uma verdadeira
catástrofe. É um total descalabro. Rodovias são interditadas, o abastecimento
de água potável é cortado, a energia elétrica é rompida, o suprimento se torna
limitado ou até escasso.
O governo não dá conta do recado, mesmo com o melhor
plano de crises e contingências em mãos. Esse se vê obrigado a emitir um Decreto de Calamidade. A ajuda humanitária, nesses momentos, se torna essencial. Afinal,
vivemos em sociedade, temos que ajudar uns aos outros. (Esse cenário é muito semelhante ao que acontece na região da Flórida, Estados Unidos. Oficialmente
a temporada de furacão na Flórida é nos meses de junho a novembro. Os últimos
registros mostram que os meses mais impactados são agosto, setembro e outubro.
Esses são os meses com maior probabilidade de formação de tempestades e
furacões.) O um ritual que se repete a cada ano.
Após ler o noticiário da CNN, mais
de 154 cidades foram atingidas devido às fortes chuvas no Rio Grande do Sul.
Sabendo que esse estado é um dos grandes produtores de cerveja
artesanal, tendo em vista o número de fabricantes, certamente esses estão sendo
impactados de alguma forma. Por exemplo, a cervejaria Blaut Beer, de
Farroupilha anunciou no seu canal do Instagram a interrupção momentânea das
atividades pré-feriado do 1º de Maio em decorrência das fortes chuvas. Imagina-se
que outras cervejarias tiveram que fazer o mesmo.
As observações acima levam a um
caminho: faça um benchmarking, coloque o tema na pauta da reunião dos sócios e acionistas, construa o seu mapa de riscos, considerando os riscos climáticos (inclua
também as fortes secas.). Crie mecanismos de mitigação de riscos, físicos e
digitais e, acima de tudo, considere incluir a avaliação desse risco pelo
corretor, quando for adquirir uma apólice de seguros para amenizar os impactos,
compartilhando o risco com uma seguradora de primeira linha.
Desejo, aos amigos da cadeia de
cervejeira (agricultores, empresas de logística, fornecedores) e cervejeiros do
Rio Grande do Sul sorte e recuperação rápida em suas operações incluindo
parceiros, clientes e empregados. Me solidarizo.
CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA CERVEJEIRA
O congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia Cervejeira (CBTEC) contribui para a formação de conhecimento profissional cervejeiro desde a
década de 1980, sendo a principal plataforma de reflexão das transformações
vividas para a indústria e pelo mercado.
A 18ª edição conta com a parceria do Instituto da Cerveja
Brasil (ICB), escola de capacitação cervejeira responsável por formar mais de
15 mil alunos em todo país. Com a curadoria da grade de palestras feita por
Alfredo Ferreira, Estácio Rodrigues e Kathia Zanatta em conjunto com a Brasil
Brau, haverá debates que jogam luz às novidades, desafios, técnicas e
tendências do setor cervejeiro, apresentados por profissionais de renome. O
Congresso reforçou sua importância enquanto o principal e mais longevo do setor
cervejeiro no Brasil – com surgimento anterior até mesmo ao da própria feira,
em 1989. O primeiro lote para o congresso se encerra nessa primeira semana de
maio.
A Brasil Brau é o maior evento profissional da indústria
cervejeira na América Latina, se consolidando desde a década de 90 como
principal ponto de encontro de toda a cadeia produtiva do setor. Em 2024, estarão reunidas mais de 140 marcas internacionais e nacionais em três dias para
apresentar ao mercado o que há de mais moderno em tecnologia, equipamentos,
soluções, produtos e serviços.
Um evento bienal, a Brasil Brau é a oportunidade única para
quem deseja se atualizar no mercado, planejar lançamentos, estreitar networking
com novos e antigos clientes, investir na ampliação do negócio e se posicionar
entre os líderes do setor. Estima-se na edição de 2024 um recorde de 190
milhões em negócios gerados, depois de ultrapassar a meta de área de todas as
edições.
Além disso, reconhecida pelo pioneirismo e como aguardada
oportunidade de encontro do setor cervejeiro, desde o campo até o copo, a
Brasil Brau conta com áreas de conteúdo em inscrições paralelas como o CBCTEC –
Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia Cervejeira, que traz palestrantes
de renome e temas atuais do mercado, e o Brewer Lounge, com conteúdo gratuito ao
público.
BRASIL BRAU 2024 Data: 11 a 13 de junho. Horário: Feira - 13h às 20h
CBCTEC - Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia Cervejeira:
09h às 17h