quarta-feira, 15 de maio de 2024

Ave Cesar Movies: O Entregador



Ave Cesar Movies: O Entregador

Saiu nesse mês de maio, pela Netflix, o suspense chamado de “O Entregador”, em espanhol, “El Correo”, dirigido por Daniel Calparsoro e estrelado por Aron Piper. A película passa no ano de 2002 e é uma obra de tem um mix de ficção e realidade, pois essa tem como referência histórica um dos maiores escândalos de corrupção financeira ocorrido na construção civil na Espanha e agentes do Poder Público, por meio de atos de suborno, formação de quadrilhas além de elevada lavagem de dinheiro, iniciado no período de troca de moedas, de Pessetas para Euros, conforme acordado pela União Europeia, em 1999. O esquema ficou conhecido por "trama Gürtel".

É um filme que tem que tirar as crianças da sala, pois há cenas inadequadas para a idade. Apesar desse detalhe, o seu enredo é sério e profundo. Dados do filme citam que a fraude no setor público espanhol foi superior a 9 bilhões de euros. A Espanha teve que buscar 58 bilhões no Banco Europeu para cobrir os prejuízos, triplicando a dívida pública daquele país. Os espanhóis ficaram mais pobres e a desigualdade disparou. Ordens de despejo se multiplicaram. Cortes na saúde e educação se mantêm até os dias de hoje.

Profissionais de GRC, Auditorias Interna e Externa, Forensic, devem atentar ao filme para entender como são articuladas manobras de lavagem de dinheiro entre bancos e agentes e entre países e como suas consequências sociais e econômicas são drásticas e de alto impacto em ESG.

 

#pelosatelite #avecesarco #djjonesco #avecesarmovies #ESG #AML #GRC

https://www.elmundo.es/elmundo/2009/10/07/espana/1254902912.html

segunda-feira, 13 de maio de 2024

Trabalho Voluntário em meio a crises

Andrew Dolph/Times Reporter
Andrew Dolph/Times Reporter

A importância do voluntariado no tratamento da gestão de crises

 por Henrique Oliveira (*)

Em 1993, participei de um programa de intercâmbio no interior do estado de Nova Iorque. A região, conhecida por Allegany County, possuía como risco climático as baixas temperaturas decorrentes das fortes nevascas. O rigoroso período de inverno colocava toda a comunidade em estado de emergência, tendo em vista que as estradas eram bloqueadas por elevados maciços de neve. Esse evento natural impedia a polícia, o SAMU, os bombeiros ou ainda da defesa civil em chegar em locais distantes para salvar possíveis vítimas, sobretudo em casos de incêndio. As moradias americanas são construídas, em geral, com materiais extremamente inflamáveis, como madeira, isolantes térmicos à base de fibra de vidro e assoalhos sintéticos e carpetes. Para manter a casa aquecida, aquecedores elétricos ou a gás são utilizados ao máximo, provocando um efeito estufa, rico em ar seco. Acrescido de pó e sujeira em suspensão, o risco de incêndio se torna iminente. Basta acender um palito de fósforo ou ainda um fogão a gás com faísca elétrica que o risco de explosão pode se tornar um evento desastroso. Quando ocorria um incêndio em plena nevasca, o sofrimento da família que se encontrava em vulnerabilidade provavelmente era cicatrizado por um grupo de voluntários que estavam mais próximo daquela residência.

Me lembro que cada voluntário recebia do Corpo de Bombeiros um treinamento de combate a incêndio e primeiros socorros, bem como um conjunto básico de equipamentos como pá, picareta, machado, cabos de aço, lanternas e roupas especiais. Havia também um rádio comunicador ligado diretamente com a polícia local, o que facilitava a rápida comunicação entre as unidades de salvamento. Além disso, voluntários que possuíam caminhonetes, tinham a permissão de instalar um giroflex azul no teto da cabine, facilitando a sua identificação e dando a este civil prioridade em transitar em rodovias e seus acostamentos, bem como ter acesso as áreas de risco. Os voluntários eram vistos pela comunidade local e pelas instituições de governo com enorme orgulho, com dignidade e respeito.

A menos de um mês, o Rio Grande do Sul vem sofrendo com riscos climáticos decorrentes das fortes chuvas. Diversas pessoas, de forma voluntária, partiram para aquele estado munidos de motos aquáticas, barcos e lanchas para salvar vidas. Houve ainda aqueles que decidiram ir com veículos equipados, jipes, quadriciclos e carretas para regaste ou ainda levar mantimentos e itens de primeira necessidade. Empresários, em solidariedade, cederam aeronaves e helicópteros buscando propiciar o socorro imediato. Surpreendentemente, fontes jornalísticas noticiaram que o governo, em suas diversas esferas, seja por incompreensão ou despreparo, retaliou algumas caravanas que se encontravam a caminho do ponto de combate. Houve casos de apreensão de veículos e equipamentos, burocracia fiscal ou ainda multas rodoviárias sem sentido. (Desvios estes que, em sua maioria, foram reconhecidos e que serão reparados a posteriori.) Entretanto, apesar desses entraves, o pior cenário foi o estado ter dificuldade em reconhecer, ou talvez, dar a devida importância do trabalho voluntario, aquele que estava muito à frente na linha de resgate, retardando o processo. Não cabe entrarmos no mérito político, mas o que se observa é uma clara desconexão entre o poder público e os voluntários da pátria. E não me refiro somente à esse caso em específico ocorrido no sul. Outros eventos de crise, como os recorrentes desmoronamentos em Teresópolis e Petrópolis, no Rio de Janeiro, e enchentes em outros estados, como Minas Gerais e o sul da Bahia, houve uma demora no alinhamento de governo para com os voluntários.

É nítido que, cenários de desastre, quando ocorridos e tomados em conjunto em uma região, se tornam uma catástrofe. O poder público e as autoridades não dão conta sozinhos do recado. Todos, incluindo a sociedade civil, devem colaborar. (A exemplo, empresas de médio e de grande porte, contam, além do bombeiro civil, com brigadistas voluntários, capazes de orientar empregados e terceiros a evacuarem um edifício ou ainda atuarem como membros de primeiro combate e resgate. Trata-se de uma extensão de linhas de defesa.) Nessas circunstâncias, toda ajuda é essencial. Em situações graves, órgãos de governo tem que contar com mais suporte da sociedade e do setor privado. É uma questão de humanidade e bom senso. Senso de solidariedade, que não pode ser coibido ou ainda aceito de forma tardia, tampouco limitada.

Segurança Empresarial/Itaipu

Nesse cenário, quem tarda pode aumentar o risco de falhas. Consequentemente, conclui-se que, órgãos e instituições de defesa passaram da hora de executar benchmarking externo (em outras instituições semelhantes em outros países) buscando formar e aumentar grupos de voluntários éticos, com plena disposição em atuar em casos críticos. Para tanto, deve-se capacitá-los e guarnecê-los com o mínimo de infraestrutura. Além disso, devem considerá-los como membros efetivos de uma equipe, de um comitê, que participam do planejamento estratégico e que se encontram hábeis para atuar quando houver cenários “de guerra”. Essa dinâmica, permite e agiliza a capacidade de ação de defesa e acesso em locais mais remotos, onde o poder público ainda não avançou.

Apesar do país de haver muita solidariedade entre os cidadãos, é necessário desenvolver voluntários qualificados pelas entidades de defesa. De forma, a gestão de crises será uma ferramenta de mitigação de riscos mais ágil e eficiente.

A propósito: o município onde estudei no estado de Nova York, conta com, aproximadamente, 30 voluntários, além do bombeiro oficial, para uma população mil habitantes. O time está habilitado o suficiente para manipular ambulâncias e carros de combate a incêndio e de resgate. Alunos da escola municipal podem concorrer a bolsa de estudos no Departamento de Bombeiros.

É um benchmarking a ser explorado.

Saiba mais em: https://alleganyhopewny.org/locations/bolivar-fire-department/

https://fire.fandom.com/wiki/Bolivar_Volunteer_Fire_Department_(New_York)

https://www.wadsworth.org/node/513120/printable/print

https://www.timesreporter.com/story/news/local/2022/08/23/community-helps-bolivar-celebrate-new-fire-truck/65415728007/

https://www.defesacivil.rs.gov.br/seja-um-voluntario

(*) - Henrique Oliveira é Consultor Executivo de Governança, Riscos e Compliance

#pelosatelite #gestãodecrises #esg #grc #trabalhovoluntario #sustentabilidade #gestãoderisco

quarta-feira, 8 de maio de 2024

Catástrofe no Rio Grande do Sul


Cervejaria para produção de cerveja para doar água potável ao Rio Grande do Sul

Serão cerca de 850.000 latas de água de 473 ml produzidas por dia.

A Ambev vai parar sua produção de cerveja em Viamão, na grande Porto Alegre, para envasar água potável e doar à população do Rio Grande do Sul. Serão cerca de 850.000 latas de água de 473 ml produzidas por dia na cervejaria.

A companhia precisou levar de São Paulo alguns maquinários para viabilizar a adaptação de sua fábrica. “Como uma empresa brasileira, estamos e estaremos sempre ao lado dos brasileiros em todas as situações”, diz Jean Jereissati, presidente da companhia.

Em parceria com a empresa Ball, líder global na produção de latas de alumínio, que disponibilizou as latas de 473 ml, a Ambev começa a distribuir as latas de água amanhã. Nos últimos dias, a empresa já doou mais de 560 mil de litros de água para o Estado – sendo 185 mil litros para a população de 11 municípios afetados e 375 mil em caminhões-pipa para suprir a necessidade de água de hospitais da grande Porto Alegre.

Saiba mais em: https://www.correio24horas.com.br/brasil/ambev-para-a-producao-de-cerveja-para-doar-agua-potavel-para-o-rio-grande-do-sul-0524

 #pelosatelite #avecesarco #djjonesco #aguapotavel #criseriograndedosul #ambev #cerveja

segunda-feira, 6 de maio de 2024

Formula 1 e patrocinadores do setor de bebidas

O setor de bebidas na Fórmula 1

Sabendo das restrições impostas por diversos países ao redor do mundo quanto à propaganda de bebidas em geral, empresas do setor comumente alocam suas verbas de marketing em esportes de auto rendimento, onde há milhares de fãs. Um desses mercados é de automóveis, mais precisamente o da Fórmula 1. Saiba quem são os principais patrocinadores (partners) do setor de bebidas para a temporada de 2024.

 


Red Bull Racing – A empresa possui escuderia própria e isso dispensa comentários. (Aliás, duas escuderias: a RB com parceria com a Visa e a Red Bull Racing.) Como sua visão é associar-se à esportes radicais (o que inclui alta velocidade), nada mais natural que apostar na F1.

McLaren  – A marca de cerveja EstrellaGalicia 0.0 confirmou sua continuidade na Fórmula 1 ao anunciar seu retorno à McLaren (que usa motor Mercedes) como parceira oficial de cerveja a partir de 2024, após um período de três anos patrocinando a Ferrari. Essa mudança simboliza um novo capítulo na presença da marca no esporte. (E seu deu bem com a conquista do Grande Prêmio dos EUA, ocorrido em Miami, no início do mês de maio com Lando Norris vencendo a corrida.) A logomarca está no cockpit do piloto.

Desde 2013, a Estrella Galicia tem apoiado a carreira de Carlos Sainz, mantendo laços com o atual piloto da Ferrari ao longo de suas diversas transferências na F1. Após associações com Toro Rosso, Renault e McLaren, a Estrella Galicia acompanhou Sainz na sua mudança para a Ferrari em 2021, onde permaneceu pelos últimos três anos. O mesmo carro leva o branding do Whiskey Jack Daniel’s e seu histórico Bourbon, e o Monster Energy Drink da Coca-Cola.  

Ferrari - A escuderia italiana está com a tradicional cerveja italiana Peroni. A Peroni Nastro Azzuro 0.0%, é considerado pela cervejaria uma inovação. A Birra Peroni implementou uma nova tecnologia em sua cervejaria de Roma para permitir que Peroni Nastro Azzurro 0.0%, corresponda ao perfil de sabor da cerveja exclusiva, Peroni Nastro Azzurro, que vem sendo produzida com paixão e talento italiano desde 1963. É possível ver a logomarca da cerveja na Ferrari, próxima ao logo da Shell.


Willians Racing - Michelob ULTRA, a marca de cerveja que mais cresce nos EUA, está se juntando ao mundo da Fórmula 1 ao fazer parceria com a Williams Racing a partir da temporada de 2023. Michelob ULTRA proporcionará a mais de 21 fãs de corridas experiências de primeira linha em todos os Grandes Prêmios da América do Norte – Miami, Montreal, Austin e Las Vegas – e contará com a Williams Racing e seus pilotos Alex Albon e o nativo da Flórida Logan Sargeant em conteúdo digital, pessoalmente aparências e muito mais. Além disso, o Michelob ULTRA estará presente nos carros de corrida Williams Racing FW45 e, no Grande Prêmio da América do Norte, nos trajes de corrida dos pilotos. Em 2024, a Williams e a Michelog marcaram o “Lap of Legends”, um mix de corridas virtuais e reais, super interessante. Veja a vídeo introdutório seguir:  (https://youtu.be/NalWcMOD_1s). A logo se encontra no bico do carro.


Sauber – Um de seus principais parceiros é a Cervejaria Boon Rawd (Singha Corporation), a primeira cervejaria da Tailândia, foi fundada em 1933 por Phraya Bhirom Bhakdi (Boonrawd Sreshthaputra). Há mais de 80 anos, a empresa privada tornou-se uma renomada produtora de bebidas, administrada pela 3ª e 4ª gerações dos descendentes do fundador em conjunto com profissionais de diversas áreas. Atualmente, a empresa produz produtos sob inúmeras marcas, nomeadamente as marcas Singha, Leo, Purra, Boonrawd Farm, Pundee e Masita. A empresa expandiu e diversificou seus interesses comerciais em manufatura, embalagens, agricultura, imobiliário, alimentos e restaurantes, que compreende mais de 50 empresas afiliadas. (A logomarca está abaixo da asa traseira do carro.)

Outra marca de bebidas que se juntou a Sauber é a WistlePig Whiskey. Fundada em 2007, a WhistlePig se tornou a destilaria nº 1 na categoria de uísque de centeio ultra-premium e luxuoso na América do Norte, apresentando o sabor ousado e muitas vezes inexplorado do centeio. 

Haas – A mais jovem das escuderias, a Norte Americana Haas, fundada em 2016 com aquisição dos ativo antiga escuderia Marussia, tem uma empresa brasileira do segmento de bebidas como patrocinadora. Me refiro a Oak Berry A empresa foi fundada no Brasil em 2016 e é a rede brasileira que mais cresce no mundo. Com seus famosos açaís e smoothies orgânicos, a empresa participa de alguns dos eventos mais reconhecidos do mundo, como o Superbowl; o Aberto dos EUA e o Grande Prêmio de Fórmula 1. A empresa se encontra em mais de 500 estabelecimentos, em 40 países. A logo da empresa está na asa dianteira da super máquina.

Por fim, como patrocinadora geral da Formula 1 está o espumante Ferrari, essa sempre lembrada no fim de cada corrida.  

Fotos: Divulgação.

Saiba mais sobre a Fórmula 1, suas escuderias e eventos em https://www.formula1.com/en.html

#pelosatelite #avecesarco #F1Racing #bebidas

Abrasel 2024


 Congresso Abrasel 2024

O Congresso Nacional Abrasel é o maior encontro de conhecimento e inteligência do setor da alimentação fora do lar e já tem data marcada esse ano: 13 a 15 de agosto de 2024.

Durante três dias, o setor se reúne para discutir os desafios e propor soluções inovadoras para o avanço da alimentação fora do lar no Brasil. Além disso, teremos debates sobre o fortalecimento do ambiente empreendedor no país e como aprimorar a qualidade de vida dos cidadãos.

E não para por aí! Paralelamente às palestras, acontecerá também o Mesa ao Vivo Brasília, que reunirá grandes chefs de renome nacional, em uma experiência imperdível com feira, cozinhas-show com gastronomia, e degustações.

Visite congressoabrasel.com.br e faça a sua pré-inscrição gratuita.

 https://abrasel.com.br/agenda/congresso-nacional-abrasel/

https://materiais.abrasel.com.br/congresso-abrasel-2024

#abrasel #abrasel2024 #pelosatelite #avecesarco

sexta-feira, 3 de maio de 2024

John Wayne Beer 2

 Ave Cesar Movies: Comercial de cerveja coloca a sombra do gigante John Wayne

Cast a Giant Shadow (A Sombra de um Gigante) é um filme americano de 1966 dirigido por Melville Shavelson, uma produção de grande orçamento de ação baseada na vida do coronel Mickey Marcus, com Kirk Douglas, Senta Berger, Yul Brynner, John Wayne, Frank Sinatra e Angie Dickinson. Shavelson adaptou, produziu e dirigiu a obra.

Um trabalho inteligente, espetacular… com ritmo e imaginação." - British Monthly Film Bulletin Parte baseado em fatos reais, parte em ficção, A Sombra de Um Gigante apresenta uma impressionante dramatização da luta heróica de Israel entre 1947-48 pela independência. É simultaneamente uma história realista de guerra e um romance inflamado, apresentado por um elenco de astros e estrelas que inclui Kirk Douglas, Senta Berger e Angie Dickinson, assim como Yul Brynner, John Wayne e Frank Sinatra em notáveis papéis coadjuvantes. Após uma carreira brilhante no exército norte-americano um herói da 2ª Guerra Mundial, o judeu americano Mickey Marcus (Douglas) é chamado ao novo Estado de Israel para ajudar a organizar um exército capaz de enfrentar seus inimigos árabes. Contra a vontade de sua esposa (Dickinson), Mickey parte na perigosa jornada e começa a transformar um confuso exército clandestino em uma máquina de combate de primeira classe. Mas à medida que a ameaça de guerra se aproxima, Mickey também precisa enfrentar sua crescente atração pela bela ativista Magda Simon (Berger).


Um ponto de atenção: Muitas das cenas foram filmadas nos locais reais das batalhas entre árabes e israelenses, sendo que outras tomadas externas foram realizadas em Nova York e em Washington. As cenas de estúdio foram feitas em Roma.

Nesse sentido, a Cerveja Coors Light fez uma propaganda levando a imagem do artista do Velho Oeste como centro das atenções. E dizem que a Inteligência Artificial não pode ser usada nos dias de hoje, conforme foi criticado o curta de Elis Regina e sua filha, no comercial da Kombi da Volkswagen! Ou seja, o feito não é uma novidade.

Saiba mais em: https://cinema10.com.br/filme/a-sombra-de-um-gigante#google_vignette

#avecesarco #pelosatelite #djjonesco #johnwayne #avecesarmovies

quinta-feira, 2 de maio de 2024

Risk Management in Brazilian Breweries

Climate change risk: the risk below the radar.

As a professional in the area of ​​Governance, Risks and Compliance, I often mention, in related articles, various risks that exist in different sectors of the economy, including the beverage segment.

Among the risks, I mention, for example, losses in volume and market share, losses due to price, competitor actions, breakdown of machines and equipment, tax and fiscal risks, environmental, health and safety risks, human contamination, damage to the image and reputation, IT and Cyber. These are the most evident and common in companies. However, there is a risk that has increasingly stood out and that was previously not on organizations' radar: the risk of climate change.

Southern Brazil is an area of ​​critical climate convergence. In that environment, the Antarctic cold meets the heat of the Midwest, plus ocean winds causing atmospheric pressure and sudden extratropical cyclones, typhoons, gales and, consequently, damage and loss of property and lives are impacted. To make matters worse, the abrupt change in climate causes heavy rains and floods. In this sense, a series of disasters, when analyzed together, become a true catastrophe. It's a total disaster. Highways are closed, the supply of drinking water is cut off, electricity is interrupted, and the supply becomes limited or even scarce. The government is not up to the task, even with the best crisis & contingency plan in hand. Humanitarian aid becomes essential. After all, we live in a community. (This scenario is very similar in the Florida region. Officially the hurricane season in Florida is from June to November. The latest records show that the most impacted months are August, September and October. These are the months with the highest probability of formation of storms and hurricanes.)

After reading the CNN news, more than 154 cities were affected due to heavy rains in Rio Grande do Sul. Knowing that this Southern State is one of the largest producers of craft beer, considering the number of manufacturers, these are certainly being impacted in some way. For example, the brewery Blaut Beer, from Farroupilha-RS, announced on its Instagram channel the momentary interruption of pre-May 1st holiday (Labor Day) activities due to heavy rain. I do believe that other breweries did the same.

The observations above lead to a path: do a benchmarking, put the topic on the agenda of the meeting of partners and shareholders, build your risk map considering climate risks (also include severe droughts.) Create mechanisms to mitigate physical and digital risks and, above all, consider including the assessment of this risk by the broker when purchasing an insurance policy to mitigate the impacts, sharing the risk with a first-rate insurer.

  


I wish my friends in the brewing chain (farmers, logistics companies, suppliers) and brewers in Rio Grande do Sul luck and a quick recovery in their operations, including partners, customers and employees. I sympathize.

References:

https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2024/05/02/brasil-tem-8-das-10-cidades-com-mais-chuvas-no-mundo-em-24h-mostra-ogimet.htm?cmpid=copiaecola

https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/chuvas-no-rs-governo-confirma-29-mortes-e-60-desaparecidos/  

#pelosatelite #avecesarco #djjonesco #breweries

Gestão de riscos em cervejarias brasileiras

 Risco de mudanças climáticas: o risco fora do radar.


Como profissional da área de Governança, Riscos e Compliance, costumo mencionar em artigos relacionados, diversos riscos existentes em diferentes setores da economia, incluindo o segmento de bebidas.

Dentre os riscos, cito como por exemplo, perdas de volume e market share, perdas por preço, ações da concorrência, quebra de máquinas e equipamentos, riscos tributários e fiscais, riscos de meio ambiente, saúde e segurança, contaminação humana, danos à imagem e a reputação, TI e Cyber. Esses são os mais evidentes e comuns nas empresas. Porém, há um risco que tem cada vez mais se destacado e que antes não estava no radar das organizações: o risco de mudança climática.

O sul do Brasil é uma área de convergência climática crítica. Naquele ambiente, o frio antártico se encontra com calor do centro-oeste, mais os ventos do oceano causando pressões atmosféricas e repentinos ciclones extratropicais, tufões, vendavais e, consequentemente, danos e perdas de patrimônio e vidas são impactados. Para piorar a situação a mudança abrupta do clima provoca fortes chuvas e enchentes. Nesse sentido uma série de desastres, quando analisados em conjunto, se tornam em uma verdadeira catástrofe. É um total descalabro. Rodovias são interditadas, o abastecimento de água potável é cortado, a energia elétrica é rompida, o suprimento se torna limitado ou até escasso. 

O governo não dá conta do recado, mesmo com o melhor plano de crises e contingências em mãos. Esse se vê obrigado a emitir um Decreto de Calamidade. A ajuda humanitária, nesses momentos, se torna essencial. Afinal, vivemos em sociedade, temos que ajudar uns aos outros. (Esse cenário é muito semelhante ao que acontece na região da Flórida, Estados Unidos. Oficialmente a temporada de furacão na Flórida é nos meses de junho a novembro. Os últimos registros mostram que os meses mais impactados são agosto, setembro e outubro. Esses são os meses com maior probabilidade de formação de tempestades e furacões.) O um ritual que se repete a cada ano.

Após ler o noticiário da CNN, mais de 154 cidades foram atingidas devido às fortes chuvas no Rio Grande do Sul. Sabendo que esse estado é um dos grandes produtores de cerveja artesanal, tendo em vista o número de fabricantes, certamente esses estão sendo impactados de alguma forma. Por exemplo, a cervejaria Blaut Beer, de Farroupilha anunciou no seu canal do Instagram a interrupção momentânea das atividades pré-feriado do 1º de Maio em decorrência das fortes chuvas. Imagina-se que outras cervejarias tiveram que fazer o mesmo.

As observações acima levam a um caminho: faça um benchmarking, coloque o tema na pauta da reunião dos sócios e acionistas, construa o seu mapa de riscos, considerando os riscos climáticos (inclua também as fortes secas.). Crie mecanismos de mitigação de riscos, físicos e digitais e, acima de tudo, considere incluir a avaliação desse risco pelo corretor, quando for adquirir uma apólice de seguros para amenizar os impactos, compartilhando o risco com uma seguradora de primeira linha.

Desejo, aos amigos da cadeia de cervejeira (agricultores, empresas de logística, fornecedores) e cervejeiros do Rio Grande do Sul sorte e recuperação rápida em suas operações incluindo parceiros, clientes e empregados. Me solidarizo.

 #pelosatelite #avecesarco #gestaoderiscos #chuvasRS

 Saiba mais em https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2024/05/02/brasil-tem-8-das-10-cidades-com-mais-chuvas-no-mundo-em-24h-mostra-ogimet.htm?cmpid=copiaecola

https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/chuvas-no-rs-governo-confirma-29-mortes-e-60-desaparecidos/  


Brasil Brau e Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia Cervejeira 2024


 
CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA CERVEJEIRA

O congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia Cervejeira (CBTEC) contribui para a formação de conhecimento profissional cervejeiro desde a década de 1980, sendo a principal plataforma de reflexão das transformações vividas para a indústria e pelo mercado.

A 18ª edição conta com a parceria do Instituto da Cerveja Brasil (ICB), escola de capacitação cervejeira responsável por formar mais de 15 mil alunos em todo país. Com a curadoria da grade de palestras feita por Alfredo Ferreira, Estácio Rodrigues e Kathia Zanatta em conjunto com a Brasil Brau, haverá debates que jogam luz às novidades, desafios, técnicas e tendências do setor cervejeiro, apresentados por profissionais de renome. O Congresso reforçou sua importância enquanto o principal e mais longevo do setor cervejeiro no Brasil – com surgimento anterior até mesmo ao da própria feira, em 1989. O primeiro lote para o congresso se encerra nessa primeira semana de maio.

A Brasil Brau é o maior evento profissional da indústria cervejeira na América Latina, se consolidando desde a década de 90 como principal ponto de encontro de toda a cadeia produtiva do setor. Em 2024, estarão reunidas mais de 140 marcas internacionais e nacionais em três dias para apresentar ao mercado o que há de mais moderno em tecnologia, equipamentos, soluções, produtos e serviços.

Um evento bienal, a Brasil Brau é a oportunidade única para quem deseja se atualizar no mercado, planejar lançamentos, estreitar networking com novos e antigos clientes, investir na ampliação do negócio e se posicionar entre os líderes do setor. Estima-se na edição de 2024 um recorde de 190 milhões em negócios gerados, depois de ultrapassar a meta de área de todas as edições.

Além disso, reconhecida pelo pioneirismo e como aguardada oportunidade de encontro do setor cervejeiro, desde o campo até o copo, a Brasil Brau conta com áreas de conteúdo em inscrições paralelas como o CBCTEC – Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia Cervejeira, que traz palestrantes de renome e temas atuais do mercado, e o Brewer Lounge, com conteúdo gratuito ao público.

BRASIL BRAU 2024 Data: 11 a 13 de junho. Horário: Feira - 13h às 20h

CBCTEC - Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia Cervejeira: 09h às 17h

Local: Pavilhão 5 - São Paulo Expo

Rodovia dos Imigrantes, KM 1.5, CEP 04329-900.

https://www.sympla.com.br/evento/brasil-brau-2024-credencimaneto-gratuito-aberto-para-profissionais-do-setor/2404592

#acervamg #avecesarco #pelosatelite #djjonesco #brasilbrau

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