quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

John Wayne Beer

 Ave Cesar Movies: Comercial de cerveja coloca o astro John Wayne no centro das atenções

tbt: Procurando alguns comerciais de cerveja me deparei com esse antigo comercial da Coors Ligth com o Hollywoodiano John Wayne, que era chegado em um bom Whiskey. Mas cerveja para mim foi uma novidade e uma celebração. Foi uma montagem bacana, levando em consideração a tecnologia da época.

Veja o vídeo a seguir e aproveite, Pelegrino!



Lúpulo no Brasil 2024

 

Lúpulo no Brasil: Perspectivas e Realidades

Foi lançado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) o livro “Lúpulo no Brasil: Perspectivas e Realidades”, sob a Organização do engenheiro agrônomo mestre em agrossistemas Stephanie Gomes Kretzer e o especialista Alexander Creuz.

O livro dividido em 5 capítulos, apresenta um diagnóstico da situação atual do cultivo de lúpulo no Brasil; um plano de viabilidade técnica e econômica para plantio comercial do lúpulo; um estudo sobre a estruturação da cadeia produtiva de lúpulo nos principais países produtores; um plano de ação para o futuro da produção de lúpulo no Brasil e; um manual de boas práticas agrícolas para a produção de lúpulo.

Curiosamente, segundo dados do próprio livro, o lúpulo já esteve no Brasil no século XIX, por volta de 1860, na região que hoje é o Rio Grande do Sul, trazidas pelo Barão Von Steinberg. Posteriormente no ano de 1868, na região de Petrópolis, as plantações de lúpulo cativaram o ministro da agricultura Joaquim Antão Fernandes leão e o Comendador Antônio José Gomes Pereira Bastos, proprietário de uma importante cervejaria na região. A área de cultivo do lúpulo nesta época contava com aproximadamente 150 plantas que tiveram resultados satisfatórios justamente esses resultados que despertaram o interesse do Comendador Antônio José Gomes Pereira Bastos em uma de suas viagens à França onde seria membro adjunto da exposição Internacional de Paris ele teve contato com importantes cultivadores de lúpulo da Alemanha Inglaterra e Bélgica, dos quais entre uma conversa e outra conseguiu absorver muito conhecimento para trazer ao Brasil junto com algumas mudas de lucro essas mudas foram destinadas ao ministro da agricultura para que distribuíssem pelas colônias nem porém todos esforços não parecia estar sendo correspondido. Com a seca e calor de verão de 1871, parte grande das plantações morreram. As poucas plantas que restaram foram distribuídas nas regiões de Nova Friburgo hm é em Minas Gerais, mais precisamente na região de Lavras. (Cito essa passagem no Livro Cervejarias Mineiras: da Imigração ao Copo), ainda em produção.

O lúpulo tem sido utilizado na indústria alimentícia e cosmética além da utilização na medicina na culinária e na alimentação animal na indústria alimentícia. 97% do lúpulo produzido no mundo é destinado sobretudo a fabricação de cerveja, pois as resinas (alfa e beta-ácidos) e os óleos essenciais proporcionam cor, amargor, aroma e sabor, além de atuar como conservante natural e estabilizador de espuma.

O cultivo de lúpulo no país tem sido um passo muito importante para o início de uma nova cadeia produtiva do setor agrícola, a qual está iniciando e possui um papel estratégico dentro do mercado cervejeiro brasileiro, que é o terceiro maior produtor do mundo, com produção de 14 bilhões de litros por ano. Essa produção representa cerca de 2% do PIB com um faturamento de R$100 bilhões por ano e geração de 2.7 de empregos. A indústria cervejeira nacional importa 99% de todo lúpulo consumido. No ano de 2020, o Brasil importou mais de 3.200 toneladas de lúpulo, representando um montante de US$57 milhões no período.

Dentre as variedades mais cultivadas de lúpulo entre os produtores no país, atualmente, são as variedades Cascade, Chinook e Columbus. Curiosamente, há a existência do lúpulo Mantiqueira, uma variedade transformada ao acaso no Brasil, em um viveiro localizado em São Bento do Sapucaí, no estado de São Paulo.

O livro, de leitura rápida, é bastante instrutivo para aqueles que deseja conhecer a sua cadeia de valor. Naturalmente, para aqueles de desejam investir, alguns cuidados devem ser tomados, pois a planta necessita de solo e luminosidade adequados para gerar maior capacidade de produção, desenvolvimento e, por consequência, retorno sustentável ao investimento que, por hectare, é considerado alto.

Saiba mais sobre o livro “Lúpulo no Brasil: Perspectivas e Realidades: no link abaixo:

livro_lupulo-no-brasil-perspectivas-e-realidade_baixa_semmarcacao.pdf (www.gov.br)

#pelosatelite  #MAPA  #avecesarco  #lupulo #avecesarbooks

sábado, 24 de fevereiro de 2024

Whisky Nacional


Whiskies Mineiros tomam conta de paladares aguçados, incrementando o mercado nacional com produções artesanais. Outros estados do Brasil fazem o mesmo.

Minas Gerais vem se destacando ao longo dos últimos 5 anos como um verdadeiro produtor de single maltes de whisky. A sua composição, semelhante aos ingredientes da cerveja, maltes (geralmente misturados em 3 estilos para proporcionar corpo, cor e aromas) e levedura, essa bebida tem encantado consumidores ávidos por uma experiência diferente e artesanal.

Nesse sentido, algumas garrafas vêm sendo apresentadas ao mercado, logo após ao pioneirismo registrado pela Cervejaria Três Lobos, com o seu whisky premiado internacionalmente de mesmo nome.

Nessa sequência, vieram a linha de whiskies da família Lamas, da cidade de Matozinhos, do Leonardo Jacobschild, um advogado americano residente em nossas terras (e que tive a oportunidade de conhecê-lo no Expochaça). também usa a estrutura da Lamas para produzir o seu Honey Whisky que está um tremento sucesso. 


Recentemente, foi lançado na Região Sul do país um destilado de nome Arthur, também um fiel whisky inspirado na história do Rei Arthur, a figura mitológica. Arthur vem do celta ARTWA, “filho do Urso”, que inspirou contos de superação, união, realeza e intrepidez. (Veja o vídeo bem elaborado para o comercial deste single acima.) Aliás, o Sul é um tradicional produtor de whisky em pequena escala, tendo como referência a Union Distillery, localizada no Vale dos Vinhedos. Essa empresa promove visitas guiadas no Município de Bento Gonçalves, incrementando o turismo na região.

Todos os produtos vem sendo elogiados por críticos e amantes da bebida, tanto no Brasil quanto no exterior, por meio de análises de amostras e até participação em concursos, conquistando reconhecimento e prêmios. Os resultados tem sido surpreendentes para o produtores e consumidores, o que demonstra que fazer bem feito é o caminho correto a ser seguido. Trata-se de um ponto relevante e extremamente positivo, num mercado onde essa bebida é, historicamente, afetada pelo excesso de falsificação e de "misturas", ou seja, produtos a base de álcool de cereais e aguardente e que levam malte de whisky em sua composição. Essas práticas são atos que abalam a legitimidade dos whiskies tradicionais.

Espero que venha mais whiskies nobres de nosso estado, que sempre demonstrou ser ao longo dos séculos, um produtor de bebidas versátil, com boas cachaças, cervejas, vinhos e outras bebidas espirituosas. Que outros estados façam o mesmo.

Um brinde!

Saibas mais sobre:

https://www.cervejariatreslobos.com.br/3-lobos-whiskey

https://www.jacobschild.com/

https://arthurwhisky.com.br/

https://uniondistillery.com.br/

#pelosatelite , #avecesarco , #djjonesco , #whiskyartesanal

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Cerveja do Alasca


Cervejaria cria cerveja para companhia aérea do Alasca

A Fremont Brewery desenvolveu uma cerveja para atender a companhia aérea Alaska Airlines. Trata-se de uma cerveja de nome "Cloud Cruiser" ("Cruzador de Nuvens") lançada no estilo IPA, com notas de frutas amarelas e cítricas (como laranja e melão) e que será servida gratuitamente em seus voos para quem está na Primeira Classe e Executiva. Para os demais acessos a cerveja será vendida. 

No rótulo está em destaque um Boeing 737-8 Max, da Alaska Airlines.

Conheça mais sobre essa ousadia cervejeira no vídeo, a seguir:


Grifos meus: os produtos da aviação são sempre interessantes e muita gente gosta, No Brasil, um dos maiores encantos em termos de comidinhas e bebidas de companhias aéreas é a bala de gelatina da Companhia Azul. Cobiçado por crianças de todas as idades (inclui adultos aqui também), é uma pena que esse produto ainda não foi ao comercializado em redes de supermercados. Certamente faria muito sucesso...ou perderia o seu encanto?



#pelosatelite, #avecesarco, #djjonesco, #IPADay, #fremont, #alaska



quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Expansão em cervejarias


Em expansão corrente, o Grupo Turatti compra a Cervejaria 5 Elementos

Do Instragam @onossomeio

O Grupo Turatti (@cervejariaturatti), seguindo o movimento estratégico de expansão das suas operações, adquiriu a renomada Cervejaria 5 Elementos (@5elementoscervejaria).

Com a transação avaliada em R$1,1 milhão, o Grupo assegurou a marca e 100% das receitas da cervejaria, consolidando, assim, sua presença e comprometimento com a qualidade e excelência no segmento de cervejas artesanais. A aquisição representa o segundo investimento do Grupo no setor cervejeiro em menos de um ano, reforçando sua posição como um importante player no cenário nacional.

”Em julho do ano passado, adquirimos a estrutura da cervejaria artesanal Capitosa e agora, com a compra da 5 Elementos, estamos nos consolidando ainda mais como líderes no ramo cervejeiro no Nordeste. Nos próximos 24 meses, planejamos desenvolver novas cervejas, aproveitando a criatividade e a expertise da equipe da 5 Elementos para expandir ainda mais nosso portfólio e atender às demandas de um mercado em constante evolução”, explica o proprietário do Grupo Turatti, Lissandro Turatti (@lissandroturatti).

O Grupo Turatti continuará produzindo as clássicas cervejas da 5 Elementos, tais como Davi & Golias, Abyssal, Hop Madness, linha Reserve, entre outras, mantendo a supervisão do experiente mestre cervejeiro Wellington Alves.

Meus grifos: A história do Grupo Turatti é antiga e de muito trabalho, gerando emprego e renda. Para os amantes da cerveja, tudo deu início por meio da Cervejaria Lupus Bier, a primeira cerveja artesanal do Ceará. Na época, a fábrica foi supervisionada pelo mestre cervejeiro Evandro Zanini

O caso da Turatti é um exemplo do cenário de expansão de cervejarias no Brasil conforme citei no artigo que escrevi "Mercado de Cervejas Artesanais" postado em Fevereiro de 2024.

🔗 Saiba mais em: http://www.nossomeio.com.br 

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Perdas e Danos sobre Publicidade em Cervejas


TBT: Amante de cerveja artesanal tailandesa é multado por foto e crítica no Facebook

por JINTAMAS SAKSORNCHAI

Publicado às 10h50 BRT, 24 de abril de 2023

BANGKOK (AP) – Um tribunal na Tailândia impôs a um entusiasta de cerveja artesanal uma multa de 150.000 baht (US$ 4.360) e uma sentença de prisão suspensa de seis meses por violar uma lei sobre publicidade de bebidas alcoólicas ao postar uma foto de uma cerveja com sua avaliação sobre ela. Facebook.

Artid Sivahansaphan disse na segunda-feira que pretende recorrer da sua condenação na esperança de mudar uma lei que considera injusta para os consumidores e pequenos empresários.

A Lei de Controle de Bebidas Alcoólicas de 2008 proíbe “publicidade ou exibição, direta ou indiretamente, do nome ou marca registrada de qualquer bebida alcoólica”. Aplica pena máxima de um ano de prisão e multa de 500.000 baht (US$ 14.540.)

Artid foi condenado na sexta-feira por um tribunal em Nonthaburi, ao norte de Bangkok, por uma postagem no Facebook em 2020. A pena inicial de oito meses de prisão e uma multa de 200.000 baht (US$ 5.810) foi reduzida para uma pena suspensa de seis meses e uma multa de 150 mil baht (US$ 4.360) porque o tribunal considerou seu testemunho útil, disse ele à Associated Press.

Supak Ko-it, coordenador do Beer People, grupo que promove a liberalização da produção e venda de cerveja, compareceu à sessão do tribunal e confirmou os detalhes da sentença.

“O tribunal não pareceu entender”, disse ela. “Artid escreveu a postagem do ponto de vista de um consumidor avaliando uma cerveja, não de alguém que a vende, mas o tribunal não estava interessado nesse ponto.”

A Tailândia regula a produção, venda e publicidade de bebidas alcoólicas, com horários de vendas limitados e publicidade ou qualquer outra representação de bebidas alcoólicas amplamente proibida em todas as plataformas. Na televisão, as imagens de bebidas alcoólicas costumam ser borradas eletronicamente.

Meus grifos: sempre tive receio sobre a restrição de bebidas alcóolicas em outros países. Mutos, como Finlândia, Estados Unidos e Chile não permitem o consumo de bebidas alcóolicas nas ruas, somente em ambientes fechados. Quanto a publicar algo sobre o tema cerveja, foi novidade. Nesse sentido, cabe a todo Beer Sommelier o devido cuidado, consultando previamente quais são as regras (leis e costumes) daquele pais, sobre bebidas.

Saiba mais sobre esse artigo em: https://apnews.com/article/beer-alcohol-advertising-ban-thailand-032596623b7e6fa63e735030e2f3065e

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Lacres de latas

Bora Lacrar? Como ajudar o próximo com o lacre da sua cerveja preferida



Em fevereiro, o consultor Henrique Oliveira notou que em diversas cidades, sede de bloquinhos e carnavais, ainda não praticam o ato de reciclar lacres de latas. Além de ser salutar em preservar o meio ambiente, pois o alumínio se decompõe em média em 250 anos e pode ser retornável por meio de lingotes em até 6 semanas, a prática possui também um cunho social significativo, por meio da ação contributiva de empresas sem fins lucrativos. É um ato sustentável relevante.

Nesse vídeo, o consultor explica a importância de juntar lacres de latas para ajudar socialmente quem precisa. Assista o vídeo e saiba mais! 


Saiba mais também em: https://www.lacredobem.org.br/
#lacredobem, #ESG, #pelosatelite, #sustentabilidade, #diversidadeeinclusão, #avecesarco #boralacrar

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Mercado de Cervejas Artesanais



Ajuste de Contas em Cervejarias Artesanais: Fazer Menos é Mais?

O Blog “Bar do Celso”, de Luiz Celso Jr., publicou na sua página do Instagram, na semana que antecede o Carnaval, uma nota interessante sobre um fato que vem ocorrendo nos Estados Unidos. Lojas e bares especializados em cervejas estão reduzindo o número de rótulos em suas gondolas.

Essa informação, Celso extraiu da reportagem do New York Times, por meio do artigo de Joshua M. Bernstein, publicado em 26 de janeiro: “After a Boom, Craft Beer Considers a New Creed: Less Is More”, em português: “Após o Boom, Cervejarias Artesanais Consideram um Novo Credo: Menos é Mais”.

 Segundo o artigo, “em novembro passado (2023), as vendas de cerveja nas lojas americanas caíram 3,1% em volume em relação ao ano anterior, segundo a empresa de pesquisa de mercado NIQ. Nos bares e restaurantes, as vendas caíram quase 4,7%. (Só para cerveja artesanal, a queda foi ainda mais acentuada: 5,3% nas vendas nas lojas e 6,7% em bares e restaurantes.) Parte desse comportamento está associada a mudança de comportamento do consumidor, que está voltando à simplicidade. Depois de anos oferecendo uma sucessão constante, muitas vezes semanal, de novos produtos, muitas cervejarias, bares e supermercados reduziram o número que produzem, servem e vendem”. Em parte, isto é uma concessão à realidade econômica: os americanos estão comprando menos cerveja, optando por bebidas espirituosas e cocktails em lata ou abstendo-se totalmente de álcool.

Com base nesse cenário, o jovem Celso perguntou? Você concorda com o termo usado no artigo, sobre o mercado americano das artesanais que “Menos é Mais?”

Bart Watson, economista-chefe da Brewers Association cantou a pedra no primeiro semestre de 2023, que o crescimento de cervejas artesanais atingiu um patamar que é comum a outros segmentos presentes nos Estados Unidos, deixando de ser um foguete de crescimento isolado. Quanto a estratégia, comentei ao Celso, que o mesmo cenário citado no artigo do Times vem também ocorrendo no Brasil. Primeiro, cabe destacar que o setor de bebidas alcóolicas é muito dependente do comportamento do PIB. Quando a economia vai bem, muitos dizem: “garçom, desce uma gelada”! Quando a economia vai mal, aí a frase é outra: “garçom, encerra a conta”!

Tanto no Brasil quanto no exterior, observa-se um certo achatamento dos salários, sem citar os efeitos do desemprego pós-pandemia, sobretudo devido a uso de tecnologia e atos de inovação. Nessas circunstâncias, o consumidor passou a optar em buscar cervejas pelo melhor (ou menor) preço ou ainda pelo custo-benefício e optou a tomar boa parte de suas cervejas em casa. Consequentemente, bares e lojas especializadas voltaram-se para os rótulos de maior drinkability, e por aqueles que giram melhor os estoques, visando otimizar custos, manter o capital de giro sustentável, sem perder a rentabilidade. O mesmo cenário foi visto, por exemplo, no setor de serviços de alimentação, mais precisamente no cardápio dos restaurantes, com um a redução significativa do menu: houve uma menor oferta no número de pratos (ou até a sua redução em termos de quantidade), sobretudo em itens como peixes, crustáceos e carnes nobres, itens perecíveis, considerados de elevado custo. Em suma, quando o cinto aperta, às vezes o melhor é fazer o tradicional, o arroz com feijão, o básico, até que haja alguma recuperação econômica. Nessa hora menos, de fato, é mais.

Uma das soluções que cabe aos empresários é lidar com a gestão ideal dos estoques. É uma conta complexa, que carece de monitoramento, tomada de decisão com base em testes, criação de promoções por meio de combinados, (os famosos “combos”) para maior giro, ou ainda expandir as ofertas por SKU's, ou seja, ofertar uma maior diversidade, em termos de tamanho de embalagem, de um mesmo produto e, naturalmente, efetuar um ajustamento do mix aos olhos de cliente, seja pelo seu perfil, seja pela sua necessidade ou desejo de consumo. (Aliás, anote aí: mix será a bola da vez no ano de 2024, em vários setores.)

O momento é de reinventar-se, pois o cenário fica ainda mais complicado com a ação dos concorrentes de outros nichos, como o gin, o whisky, o rum e a cachaça. Todos esses estão buscando cada vez mais atrair clientes com uma política de preços mais aderente ao bolso e com a elaboração de coquetéis e drinks de encantar os olhos e o paladar.

Para encerrar, aqui vai uma notícia boa no fim do túnel. Ao contrário dos Estados Unidos, onde há um universo de mais de 9.500 cervejarias artesanais, (o que deixa qualquer consumidor confuso na hora de tomar a sua decisão de compra), a realidade do Brasil tem sido diversa. Apesar da mudança de comportamento do consumidor, o mercado de cervejas artesanais está expandido. Dados do Anuário da Cerveja do Ministério da Agricultura (MAPA) mostram que em 2022, o setor cervejeiro cresceu 11,6%, com a abertura de 180 novos estabelecimentos. Ao todo, foram registradas 1.729 cervejarias.

fonte: Mapa

Isso mostra que o Brasil não é um país e sim um continente e que há espaço para o surgimento de novos estabelecimentos, sobretudo em seu interior e em áreas em que há práticas de turismo, gerando emprego e renda. E para atrair e manter clientes, nada como promover uma boa visita guiada à fábrica, realizar degustações harmonizadas, criar eventos locais e novos modelos de negócios, produzir novas bebidas além da própria cerveja, realizar sinergias, fusões e aquisições e por aí vai.

Há muito o que fazer. Mãos à obra.

https://www.nytimes.com/2024/01/26/dining/drinks/america-craft-beer.html

https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/setor-cervejeiro-segue-crescendo-a-cada-ano-aponta-anuario#:~:text=Os%20dados%2C%20referentes%20ao%20ano,o%20Brasil%20registra%201.729%20cervejarias.

 

terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Royal Salute


Royal Salute: Coroação de Rei Charles III

Em um post que fiz no recentemente sobre a história de bebidas incríveis, citei o Royal Salute, como exemplo. Percebendo no site deles vi um marketing incrível, soberano, realmente elegante e majestoso. O site menciona: "Comemore o início de uma Nova Era. Foi elaborada a Edição da Coroação do Rei Charles III". 

Criado pela primeira vez como um presente para Sua Majestade a Rainha Elizabeth II, no dia da coroação em 1953, Royal Salute, o mestre do whisky envelhecido excepcional, marca o início de uma nova era da monarquia contemporânea com uma preciosa expressão de edição limitada, a Saudação Real, Coroação do Rei Charles III.

Essa Edição foi elaborada pelo Master Blender da RS, Sandy Hyslop. A cobiçada expressão retrata um whisky atemporal, a ser apreciado e saboreado nos anos seguintes, com uma mistura de mais de 53 whiskies raros em maltes e outros grãos.

Saiba mais em https://www.royalsalute.com/en/whisky/the-coronation-of-king-charles-iii-edition/ o vídeo a seguir:




sábado, 3 de fevereiro de 2024

Qual é a melhor cerveja?

Afinal? Qual é a melhor cerveja, Henrique?


Parentes, amigos, colegas e entusiastas do mundo cervejeiro constantemente me perguntam qual é a melhor cerveja ou qual é a cerveja que eu mais gosto. Costumo responder com as palavras do cervejeiro Alencar Barbosa, da Cervejaria Küd: "A melhor cerveja é a próxima"!

Brincadeiras a parte, a melhor cerveja no meu ponto de vista é aquela que cai bem a você no momento em que você se encontra. Se está quente, uma cerveja refrescante é sensacional. Se está frio, uma cerveja mais encorpada em termos de malte, concentrada em lúpulo, álcool, notas tostadas ou ainda torradas não tem para ninguém. O mesmo vale para o seu bolso: se a grana apertou eu busco as ofertas e o custo-benefício. Se há um dinheirinho sobrando eu prestigio uma cerveja mais caprichada, elaborada e que tenha um conceito. Nesse cenário, sigo alguns ritos.

Leia o rótulo. O rótulo diz muito sobre a cerveja, seu produtor, de onde veio, qual é o seu estilo, quais são os teores de álcool, amargor, cor. Com o quê a cerveja harmoniza: seja com carnes, peixes, chocolates (sim!) e outros alimentos. Há rótulos que indicam as melhores taças para acompanhar determinado estilo de cerveja.

Veja se há alguma história. Aliás, as melhores bebidas geralmente possuem as melhores histórias. Por exemplo, quem não conhece a história da Cachaça Havana, do Anísio Santiago e a dificuldade que era para conseguir uma garrafa? O item ficou extremamente cobiçado e essa história ainda permanece, pois seus descendentes ainda mantiveram o método de produção e a limitação de garrafas a serem envasadas por ano, tornando um artefato exclusivo. A curva de oferta e demanda se tornou uma reta! E sobre o Royal Salute 21 anos? Um whisky escocês meticuloso, criado pelos irmãos Chivas que retrata a salva de tiros de canhão durante a Coroação da Rainha Elizabeth II, em 1953. Um feito incrível e memorável. Procure conhecer um pouco sobre o produtor, isso aumenta a curiosidade e nos instiga a degustar a bebida com outros olhos. 

Prestigie o que é local. Nesse sentido, a minha cerveja preferida sempre vai ao redor daqueles que a fabricam. Adoro comprar, em Minas Gerais, as cervejas do Bruno Parreiras-Roque, do quarteto Herwig-Alfredo-Marcos-Marcelo, do Rodrigo Ferraz, do Lucas Godinho, da Ana Paula, do Zanini, dos irmãos Falcone e seus sobrinhos Max, Tiago, Rafael, do Zé Felipe Pedras-Ustane-Miguel-Tiago, do Patrício, do Rodrigo Ferraz, do Dino, do Pablo Carvalho, do Dinart, dos irmãos Fürst, do Normando, dos irmãos Figueiredo (Augusto e João), do Gustavo Simoni, dos Trópia, do Cristiam Nazareno, do CH, do Kelvin e de tantos outros que conheço, tanto em Minas quanto fora desse estado, que seria injusto deixar de citá-los aqui. A vontade é tanta que, às vezes ficou meio confuso no meu poder de decisão.

Minha recomendação é: compre, preferencialmente, cervejas que são produzidas perto de casa. Essas são as mais frescas, fabricadas recentemente e tiveram uma logística bem menor da fábrica ao ponto de venda, do que as demais vindas de outros estados ou ainda as importadas. (Não que eu as deixo de comprar!) Além do mais, é salutar prestigiar o local, a região onde você reside. São essas pequenas fábricas que empregam os nossos vizinhos, amigos e colegas; abastecem os bares e estabelecimentos que frequentamos gerando valor à cadeia; pagam os impostos regionais; realizam eventos culturais incríveis e que necessitam de capital para sobreviver. E nesse caso, o nosso dinheiro é importante para eles. Essas sim são, definitivamente, as melhores cervejarias com as melhores cervejas! 

Abra uma produzida perto de sua casa! Aproveite e um brinde!

#pelosatelite #avecesarco #djjonesco #microcervejarias


quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Cervejaria Artesamalt



Um vídeo super legal sobre uma cervejaria mineira incrível. Artesamalt, localizada em Capim Branco, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Trata-se de história de uma família empresária que investiu no segmento cervejeiro, se transformando numa das maiores fábricas ciganas de Minas Gerais.

 Veja o link abaixo no Facebook. O vídeo ficou sensacional!


Barris e barricas de Madeira

 Barricas ou Barris? Você decide!

Todo profissional não pode de observar o que está ao seu redor, a todo momento. Mesmo em breve período em férias, é interessante tirar uma foto de um produto próprio ou semelhante ao que a sua empresa produz, ou até a sua aplicação em um ambiente. Nessa esteira, sempre que oportuno, cabe fazer visitas diferentes, com uma dose de benchmarking.


Assim sendo, em janeiro de 2024 estive no Chile, mais precisamente na região de Curacaví para visitar a fábrica de barris especiais TN Coopers. Trata-se de uma empresa de capital nacional, que tem como missão ser uma "tanoaria familiar que tem conseguido aliar a tradição à inovação, aplicando tecnologia de ponta em cada etapa do seu processo de fabrico de barricas e alternativas de carvalho, sendo uma empresa amiga do ambiente e que considera em primeiro lugar o seu capital humano". 

Como essa família empresária diz em sua missão: "Na TN Coopers, nossos produtos são a expressão fiel da busca por evocar os melhores aromas e sabores para trazer um gosto de elegância". 

Quem me recepcionou brilhantemente foi Soledad Sánchez, Gerente de Contas da empresa. Conheci todo o processo produtivo, desde a compra das matérias-primas, basicamente Carvalho Europeu e Americano, (há outras madeiras especiais que posso contar nos comentários!) até a linha de produção, que é um mix de tecnologia e trabalho artesanal, que tem o toque especial de cada tanoeiro. Toda a madeira adquirida é rastreável, para fins de auditoria, fiscalização e integridade. A empresa compra madeira certificada, produzida por sistema de manejo, de empresas sustentáveis e que respeitam o meio ambiente. Nessas circunstâncias, o ESG é premissa na cadeia de fornecimento.

A Função de um barril de madeira

A função dos barris vão muito além da gestão de estoques e do simples armazenamento de bebidas. São peças-chave para obtenção de aromas e sabores secundários, aqueles que não estão contidos nas matérias-primas ou que são obtidos diretamente na fabricação do produto. Nesse caso, os barris são capazes de, por exemplo, diminuir significativamente a acidez da bebida, podem ajustar os níveis de álcool (e.g.: volatilidade e acidez volátil), liberam taninos e fenóis e permitem a micro oxigenação entre suas frestas, por meio estágios posteriores (como hidrólise, pirólise, oxidação), chamados também de maturação, afinamento ou  ainda envelhecimento. Da madeira tratada (não se utiliza madeira verde, devido as seivas, celulose e outros fatores) e processada por meio de tostas, se extraem cor, aromas e sabores distintos, peculiares para cada bebida. Proporcionam corpo, elegância e dá um toque especial.

A tanoaria, situada nos arredores das Cordilheiras dos Andres, é um brinco, por se tratar de uma serraria/marcenaria. O 5S é autêntico e possui um time super engajado. A gente vê um brilho nos olhos de cada empregado. Os restaurante, destinado aos empregados é de cair o queixo. Os principais produtos são barris de 220 litros e 500 litros e produtos alternativos, sendo os mais comuns os chips de carvalho, entre eles "blocos" e "zig-zags". Há ainda barris (cubas) em tamanhos especiais, que são feitos sob encomenda. A tosta interna dos barris é automatizada o que permite um padrão único para cada lote específico. A vantagem, nesse sentido, é obter uma maior gama de produtos padronizados, capaz de absorver as características desejadas nos barris, de forma íntegra, proporcionando autenticidade ao produtor.

A empresa fornece para os principais produtores de vinho do Chile. Fornece ainda para fabricantes de tequilas, whisky, cachaças, conhaque e outras bebidas espirituosas destiladas ao redor do mundo. 

Acredito que a Toneleria Nacional (TN) é um autêntico fornecedor legítimo e sustentável de barris para quem é exigente e deseja requinte em sua bebida. A propósito: a empresa tem participado do Expocachaça, no Brasil. Saiba mais em: https://tncoopers.com/en/la-empresa/  

#pelosatelite #avecesarco #tncoopers #djjonesco #sustentabilidade #esg

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