Festival Mineiro da Cerveja em Vespasiano
Dia 25.09.2025 de 12 às 22:00hs.
Local do Evento: Avenida Um, 1359 - Bairro Gran Park
Vespasiano, MG
Festival Mineiro da Cerveja em Vespasiano
Dia 25.09.2025 de 12 às 22:00hs.
Local do Evento: Avenida Um, 1359 - Bairro Gran Park
Vespasiano, MG
Rusty é um gastrônomo referência em Minas Gerais. Tive a oportunidade de estudar com esse jovem profissional no Colégio Pitágoras, da Cidade Jardim. Rusty era conhecido por suas fitas VHS dos mais variados filmes, nacionais e estrangeiros. Entendia muito de cinema e fez curso superior em São Paulo relacionado ao tema.
Após se formar, praticou a profissão ao lado do cineasta mineiro Helvécio Ratton, no documentário "O Mineiro e o Queijo". Além das telas e dos eventos e festivais, escreveu diversos livros sobre gastronomia de Minas Gerais e do Brasil. (A propósito, foi ele quem me indicou a editora Gutenberg para publicar o meu primeiro livro, entitulado Brasil Beer.) Além disso, Rusty possui programa de rádio o qual se destaca o CBN Sabores e prepara roteiros gastronômicos com viagens pré-programadas. Em resumo, Rusty é um verdadeiro comunicador gastronômico das terras de Minas, que temos que prestigiar.
Com tanta sapiência na mente e viagens saborosas nas costas, essas qualidades deveriam ser colocadas em prática. E para tanto, Rusty abriu um espaço para chamar de seu. Rusty & Co, é uma cozinha recheada de histórias, boa comida e boas bebidas, servidas com esmero, boa prataria e copos de qualidade. No ambiente é possível realizar palestras, cursos, jantares privados, eventos corporativos ou ainda de família.
Abaixo deixo o vídeo de apresentação do espaço e desejo ao Rusty sucesso pleno em sua caminhada.
Serviço: Alameda Oscar Niemeyer, 132-4, mezanino. Vila da Serra, Nova Lima.
Telefone: (31) 3567-9108
https://www.instagram.com/rusty.e.co/
https://www.rustymarcellini.com.br/rustyco/
Anualmente, o grupo se encontra para reunir as melhores
cervejas do mercado em um só ambiente para que amigos, curiosos e entusiastas
possam rever cervejas tradicionais e conhecer as novidades que foram ou ainda
serão disponibilizadas para o público em geral.
Garrafas, latas, chopp ficam totalmente disponíveis para
serem degustadas e discutidas num período de 8 horas, dentro de um ambiente seguro,
descontraído, repleto de boa gastronomia e ao lado de um bom som, agitado por
bandas ou ainda por um DJ.
Nesse ambiente, diversas pessoas têm a oportunidade especial
de conhecer e reencontrar profissionais do setor de bebidas, como mestres cervejeiros,
sommeliers, mixologistas, gastrônomos e empresários de cervejarias.
Além de cervejas, o encontro das confreiras, se expande em
termos de bebidas. Gins, drinks prontos (RTD), destilados e licores, bem como
sucos, refrigerantes e até sorvetes!
Certamente, a CONFECE faz com que Belo Horizonte mantenha o
título de a Bélgica Brasileira e a capital dos bares. Parabéns pela
persistência, ousadia e coragem. A CONFECE é um sinal relevante que as mulheres tem o seu lugar no mundo cervejeiro.
Ano que vem a CONFECE completará 18 anos. A maioridade. Se você, leitor, gosta de conhecer pessoas, gastronomia e boa cerveja e ainda não conheceu o encontro da Confece, não perca tempo: simplesmente, vá! Eu recomendo.
Ajuste de Contas em Cervejarias Artesanais: Fazer Menos é
Mais?
O Blog “Bar do Celso”, de Luiz Celso Jr., publicou na sua
página do Instagram, na semana que antecede o Carnaval, uma nota interessante
sobre um fato que vem ocorrendo nos Estados Unidos. Lojas e bares
especializados em cervejas estão reduzindo o número de rótulos em suas
gondolas.
Essa informação, Celso extraiu da reportagem do New York Times, por meio do artigo de Joshua M. Bernstein, publicado em 26 de janeiro: “After a Boom, Craft Beer Considers a New Creed: Less Is More”, em português: “Após o Boom, Cervejarias Artesanais Consideram um Novo Credo: Menos é Mais”.
Com base nesse cenário, o jovem Celso perguntou? Você concorda com o termo usado no artigo, sobre o mercado americano das artesanais que “Menos é Mais?”
Bart Watson, economista-chefe da Brewers Association cantou a pedra no primeiro semestre de 2023, que o crescimento de cervejas artesanais atingiu um patamar que é comum a outros segmentos presentes nos Estados Unidos, deixando de ser um foguete de crescimento isolado. Quanto a estratégia, comentei ao Celso, que o mesmo cenário citado no artigo do Times vem também ocorrendo no Brasil. Primeiro, cabe destacar que o setor de bebidas alcóolicas é muito dependente do comportamento do PIB. Quando a economia vai bem, muitos dizem: “garçom, desce uma gelada”! Quando a economia vai mal, aí a frase é outra: “garçom, encerra a conta”!
Tanto no Brasil quanto no exterior, observa-se um certo achatamento dos salários, sem citar os efeitos do desemprego pós-pandemia, sobretudo devido a uso de tecnologia e atos de inovação. Nessas circunstâncias, o consumidor passou a optar em buscar cervejas pelo melhor (ou menor) preço ou ainda pelo custo-benefício e optou a tomar boa parte de suas cervejas em casa. Consequentemente, bares e lojas especializadas voltaram-se para os rótulos de maior drinkability, e por aqueles que giram melhor os estoques, visando otimizar custos, manter o capital de giro sustentável, sem perder a rentabilidade. O mesmo cenário foi visto, por exemplo, no setor de serviços de alimentação, mais precisamente no cardápio dos restaurantes, com um a redução significativa do menu: houve uma menor oferta no número de pratos (ou até a sua redução em termos de quantidade), sobretudo em itens como peixes, crustáceos e carnes nobres, itens perecíveis, considerados de elevado custo. Em suma, quando o cinto aperta, às vezes o melhor é fazer o tradicional, o arroz com feijão, o básico, até que haja alguma recuperação econômica. Nessa hora menos, de fato, é mais.
Uma das soluções que cabe aos empresários é lidar com a gestão ideal dos estoques. É uma conta complexa, que carece de monitoramento, tomada de decisão com base em testes, criação de promoções por meio de combinados, (os famosos “combos”) para maior giro, ou ainda expandir as ofertas por SKU's, ou seja, ofertar uma maior diversidade, em termos de tamanho de embalagem, de um mesmo produto e, naturalmente, efetuar um ajustamento do mix aos olhos de cliente, seja pelo seu perfil, seja pela sua necessidade ou desejo de consumo. (Aliás, anote aí: mix será a bola da vez no ano de 2024, em vários setores.)
O momento é de reinventar-se, pois o cenário fica ainda mais complicado com a ação dos concorrentes de outros nichos, como o gin, o whisky, o rum e a cachaça. Todos esses estão buscando cada vez mais atrair clientes com uma política de preços mais aderente ao bolso e com a elaboração de coquetéis e drinks de encantar os olhos e o paladar.
Para encerrar, aqui vai uma notícia boa no fim do túnel. Ao contrário dos Estados Unidos, onde há um universo de mais de 9.500 cervejarias artesanais, (o que deixa qualquer consumidor confuso na hora de tomar a sua decisão de compra), a realidade do Brasil tem sido diversa. Apesar da mudança de comportamento do consumidor, o mercado de cervejas artesanais está expandido. Dados do Anuário da Cerveja do Ministério da Agricultura (MAPA) mostram que em 2022, o setor cervejeiro cresceu 11,6%, com a abertura de 180 novos estabelecimentos. Ao todo, foram registradas 1.729 cervejarias.
fonte: Mapa
Isso mostra que o Brasil não é um país e sim um continente e
que há espaço para o surgimento de novos estabelecimentos, sobretudo em seu
interior e em áreas em que há práticas de turismo, gerando emprego e renda. E
para atrair e manter clientes, nada como promover uma boa visita guiada à
fábrica, realizar degustações harmonizadas, criar eventos locais e novos
modelos de negócios, produzir novas bebidas além da própria cerveja, realizar
sinergias, fusões e aquisições e por aí vai.
Há muito o que fazer. Mãos à obra.
https://www.nytimes.com/2024/01/26/dining/drinks/america-craft-beer.html
Gastronomia e Cerveja Artesanal para Jovens Descolados: Descubra essa Combinação Perfeita!
A cerveja artesanal tem uma ampla variedade de sabores e
aromas, que podem ser combinados com diferentes tipos de alimentos para criar
experiências gastronômicas únicas. A harmonização entre cerveja e comida pode
realçar o sabor dos alimentos e da bebida, além de equilibrar as sensações na
boca. Por isso, combinar cerveja artesanal com gastronomia pode ser uma ótima
maneira de ampliar o paladar e experimentar novas sensações.
A combinação entre cerveja artesanal e gastronomia pode ser
feita de diferentes maneiras. Uma delas é através da harmonização de sabores,
que consiste em escolher alimentos que combinem com as características da
cerveja, seja pela semelhança ou pelo contraste. Outra maneira é através da
contraposição, que consiste em escolher alimentos que possuam sabores e aromas
que sejam opostos aos da cerveja, criando um equilíbrio na degustação.
Cerveja Weiss: combina com pratos leves e frescos, como
saladas, peixes e frutos do mar. (Erdinger, Falke Bier Weiss, Austria Weiss. HB Weiss.)
Cerveja Stout: cerveja de origem inglesa, combina com alimentos de sabor intenso, como
carnes vermelhas, queijos defumados e sobremesas de chocolate. (Guinness, Invicta No Grain, No Gain, Bodebrown Mama Mia Stout.)
Cerveja Pilsen: A mais tradicional de todas combina com alimentos leves e suaves, como frango, peixe e saladas. (Eisenbahn Pilsen, Artesamalt Pilsen, Pilsner Urquell.)
Combinar cerveja artesanal com gastronomia pode ser uma
experiência incrível para jovens descolados que buscam ampliar o paladar e
experimentar novas sensações. A harmonização entre cerveja e comida pode
realçar o sabor dos alimentos e da bebida, além de equilibrar as sensações na
boca. Experimente diferentes combinações e descubra novos sabores!
Aproveito para indicar um livro sobre o tema. Conheça o livro de Fabiana Arreguy "Cervejas e Comidas Mineiras: Vamos Combinar?"
Um abraço
Copo Lagoinha comemora 75 anos
O copo mais democrático de Minas Gerais, o copo americano, mais conhecido em Belo Horizonte como "Copo Lagoinha" comemora 75 anos de existência, na Capital Mineira.
Fabricado há mais de um século por meio de máquinas de origem americana, o copo teve a denominação de "Copo Americano", pela fabricante Nadir Figueiredo. Entretanto, em BH, a região boêmia da Lagoinha, ao adotar o copo para servir bebidas e sobretudo cervejas mudou o seu nome para "Copo Lagoinha"! A sua popularidade se tornou um ícone, talvez por sua durabilidade, design e sobretudo quantidade, pois essa é considerada por muitos adequada, ou seja nem tão grande, nem tão pequena, o que permite ver um copo às vezes não muito cheio, mas também não tão vazio. Entre outros casos, tomadores de cervejas dizem que a quantidade é a ideal para manter a bebida gelada, enquanto essa é digerida, num período de tempo considerado "justo" para a sua apreciação.A fama do copo é tanta, que acredita-se que nem o recente e famoso copo Stanley consegue substituí-lo, face o seu baixo valor. O copo Lagoinha é tão aclamado que a cervejaria mineira Wals, ao completar 20 anos em operação, criou uma cerveja em referência à região boêmia e ao Copo Lagoinha.
Temos que dar um brinde ao recipiente que mais utilizamos para brindarmos, com simplicidade e sem frescura. Esse é o copo de vidro mais querido de BH.
Aos amigos e aos copo, um brinde! Avé Cesar!
#pelosatelite #copolagoinha #copo americano #djjjonesco