Pubs britânicos racionam cerveja Guinness; entenda
Proprietária da marca anunciou enfrentar 'demanda
excepcional' após bebida ter se popularizado entre público mais jovem, e
restringiu a quantidade de barris que bares do Reino Unido podem comprar.
Bares de todo o país sofrem com a mesma escassez desde que a
Diageo, proprietária da Guinness, anunciou este mês que enfrentava uma
"demanda excepcional dos consumidores".
Vários fatores ajudam a explicar as dificuldades de
fornecimento da cerveja:
O consumo de Guinness aumentou 24% entre as mulheres, após
uma estratégia comercial que busca atrair novos consumidores, segundo a
diretora-executiva da Diageo, Debra Crew.
Entre a geração Z, o interesse na cerveja preta se deu por
causa dos chamados "Guinnfluencers", como Kim Kardashian, que
publicou uma foto sua com a cerveja no Instagram.
As vendas da Guinness no Reino Unido aumentaram 21% entre
julho e outubro, apesar do declínio geral no mercado de cerveja, de acordo com
a empresa de pesquisa de mercado de alimentos e bebidas CGA by NIQ.
Foto: Benjamin Cremel/AFP
Sobre a História da Guinness Company
A Guinness foi fundada em 1759 pelo cervejeiro Arthur
Guinness. Ele decidiu iniciar sua cervejaria em uma construção desativada em
uma área discreta de Dublin. O fundador, então, fez um negócio incrível com a
cidade. Ele alugou o local por 45 libras anuais por 9.000 anos. A Guinness,
então, se especializou na stout, uma cerveja reconhecida por sua cor escura,
quase preta. Então, década após década, a empresa exportou suas cervejas para
todo o Império Britânico e, depois, para todo o mundo, tornando-se a stout mais
famosa. Isso se deve em parte a uma boa qualidade do produto, a uma imagem
forte da marca e à publicidade (usando o famoso tucano ocasionalmente) desde a
década de 1940. Além disso, o símbolo da harpa como logotipo foi usado desde
1862, tornando o logotipo da Guinness um exemplo de logotipo que sobreviveu ao
teste do tempo.
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