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quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Copo Lagoinha 75 Anos

 Copo Lagoinha comemora 75 anos



O copo mais democrático de Minas Gerais, o copo americano, mais conhecido em Belo Horizonte como "Copo Lagoinha" comemora 75 anos de existência, na Capital Mineira.

Fabricado há mais de um século por meio de máquinas de origem americana, o copo teve a denominação de "Copo Americano", pela fabricante Nadir Figueiredo. Entretanto, em BH, a região boêmia da Lagoinha, ao adotar o copo para servir bebidas e sobretudo cervejas mudou o seu nome para "Copo Lagoinha"! A sua popularidade se tornou um ícone, talvez por sua durabilidade, design e sobretudo quantidade, pois essa é considerada por muitos adequada, ou seja nem tão grande, nem tão pequena, o que permite ver um copo às vezes não muito cheio, mas também não tão vazio. Entre outros casos, tomadores de cervejas dizem que a quantidade é a ideal para manter a bebida gelada, enquanto essa é digerida, num período de tempo considerado "justo" para a sua apreciação.

A fama do copo é tanta, que acredita-se que nem o recente e famoso copo Stanley consegue substituí-lo, face o seu baixo valor. O copo Lagoinha é tão aclamado que a cervejaria mineira Wals, ao completar 20 anos em operação, criou uma cerveja em referência à região boêmia e ao Copo Lagoinha. 

Temos que dar um brinde ao recipiente que mais utilizamos para brindarmos, com simplicidade e sem frescura. Esse é o copo de vidro mais querido de BH. 



Aos amigos e aos copo, um brinde! Avé Cesar!

Saiba mais em: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2022/10/20/copo-americano-nada-disso-aqui-e-copo-lagoinha-icone-de-belo-bh-completa-75-anos.ghtml

#pelosatelite #copolagoinha #copo americano #djjjonesco

domingo, 19 de agosto de 2012

Copos para cervejas

Dança dos copos

Para os apreciadores de cervejas especiais, utilizar o recipiente correto é fundamental na hora de beber

por Rafael Teixeira | 22 de Agosto de 2012



A cena se tornou rotineira em alguns bares cariocas. A cada novo rótulo de cerveja que chega à mesa, o garçom troca o copo por outro, completamente diferente do anterior. Os formatos são os mais variados possíveis: arredondados, cilíndricos, cônicos, altos, baixos, com a boca mais larga ou mais fechada. Para quem está ingressando nesse universo, tanto salamaleque pode parecer frescura. Porém, aqueles que conhecem o assunto há mais tempo garantem: beber no recipiente correto faz, sim, toda a diferença. "A escolha certa valoriza o produto, não só porque fica mais bonito, mas por potencializar suas qualidades, o que é mais importante", diz Hélio Vieira Junior, sócio do Delirium Café, em Ipanema.

Com um modelo de copo para cada marca de cerveja, a variedade de recipientes é gigantesca. Mas a lista pode ser reduzida a onze principais: pilsner, cálice, tulipa, snifter, weizen, caneca, stange, flûte, tumbler, pint e caldeireta. Todos têm sua especificidade. Aqueles com o bocal mais estreito, por exemplo, conservam o aroma do líquido por mais tempo, enquanto os altos e com diâmetro menor na base propiciam a formação de espuma mais densa. Segundo Xavier Depuydt, dono da loja Belgian Beer Paradise, em Ipanema (Rio de Janeiro), mesmo as fábricas mais antigas, como a belga Het Anker, de 1471, sempre se esmeraram na produção de suas próprias taças. "Nos primórdios, inclusive, elas eram feitas de madeira e cerâmica, porque o vidro não era um material tão popular", acrescenta.

Trazendo a marca do rótulo estampada, os copos viraram objeto de desejo dos cervejeiros mais fanáticos. Não é para menos. Muitos exemplares têm belíssimos desenhos, dignos de ser expostos na sala, entre quadros, objetos de arte e peças assinadas por designers. O professor de judô Sergio Simon, por exemplo, guarda mais de 130 deles em um armário envidraçado. "O móvel fica posicionado estrategicamente em minha casa para que seja a primeira coisa que as pessoas vejam quando entrarem", conta o colecionador, que costuma garimpar as peças no exterior ou em bares e lojas especializados do Rio. Sua maior preciosidade é uma taça da cerveja Westvleteren, comprada diretamente na fábrica, fundada em 1838, em um mosteiro trapista da Bélgica. O xodó com o objeto é tamanho que só ele mesmo o usa, lavando-o em seguida.

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