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domingo, 19 de agosto de 2012

Copos para cervejas

Dança dos copos

Para os apreciadores de cervejas especiais, utilizar o recipiente correto é fundamental na hora de beber

por Rafael Teixeira | 22 de Agosto de 2012



A cena se tornou rotineira em alguns bares cariocas. A cada novo rótulo de cerveja que chega à mesa, o garçom troca o copo por outro, completamente diferente do anterior. Os formatos são os mais variados possíveis: arredondados, cilíndricos, cônicos, altos, baixos, com a boca mais larga ou mais fechada. Para quem está ingressando nesse universo, tanto salamaleque pode parecer frescura. Porém, aqueles que conhecem o assunto há mais tempo garantem: beber no recipiente correto faz, sim, toda a diferença. "A escolha certa valoriza o produto, não só porque fica mais bonito, mas por potencializar suas qualidades, o que é mais importante", diz Hélio Vieira Junior, sócio do Delirium Café, em Ipanema.

Com um modelo de copo para cada marca de cerveja, a variedade de recipientes é gigantesca. Mas a lista pode ser reduzida a onze principais: pilsner, cálice, tulipa, snifter, weizen, caneca, stange, flûte, tumbler, pint e caldeireta. Todos têm sua especificidade. Aqueles com o bocal mais estreito, por exemplo, conservam o aroma do líquido por mais tempo, enquanto os altos e com diâmetro menor na base propiciam a formação de espuma mais densa. Segundo Xavier Depuydt, dono da loja Belgian Beer Paradise, em Ipanema (Rio de Janeiro), mesmo as fábricas mais antigas, como a belga Het Anker, de 1471, sempre se esmeraram na produção de suas próprias taças. "Nos primórdios, inclusive, elas eram feitas de madeira e cerâmica, porque o vidro não era um material tão popular", acrescenta.

Trazendo a marca do rótulo estampada, os copos viraram objeto de desejo dos cervejeiros mais fanáticos. Não é para menos. Muitos exemplares têm belíssimos desenhos, dignos de ser expostos na sala, entre quadros, objetos de arte e peças assinadas por designers. O professor de judô Sergio Simon, por exemplo, guarda mais de 130 deles em um armário envidraçado. "O móvel fica posicionado estrategicamente em minha casa para que seja a primeira coisa que as pessoas vejam quando entrarem", conta o colecionador, que costuma garimpar as peças no exterior ou em bares e lojas especializados do Rio. Sua maior preciosidade é uma taça da cerveja Westvleteren, comprada diretamente na fábrica, fundada em 1838, em um mosteiro trapista da Bélgica. O xodó com o objeto é tamanho que só ele mesmo o usa, lavando-o em seguida.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Copos de Cerveja

Colecionismo é para quem ama!

Na oportunidade em visitar Blumenau neste fim de semana, conheci uma turma de colecionadores para lá de admirável! Trata-se do trio Carlos Quintanella (QuintyBier), Ismael Devigili e Plínio, autênticos colecionadores de copos, bolachas, rótulos de cervejas e outras miudezas do mundo cervejeiro - os Brewerianos - que nos deixam encantados quando vimos o que eles guardam com muita atenção. 

Em vista com Evandro Zanini, estivemos na casa do Ismael Devigilli. Seu cuidado com os copos é unico: nunca havia visto tanto carinho e dedicação com sua coleção que hoje soma mais (pasme!) de 1.400 copos somente de cervejarias. Ismael não coleciona copos de bares, restaurantes ou empresas - única e exclusivamente copos de cervejarias. Em uma sala de sua casa Ismael desenvolveu estantes de formica branca, aparador e porta de correr em vidro blindex para armazenar algumas preciosidades. Todos os copos estavam limpos, sem nenhuma poeira sequer.

Naturalmente, havia muitos copos curiosos. Vimos uma tulipa da Companhia Cervejaria Brahma, cujo o fundo era formado por travas de uma chuteira de futebol. Outro que chamou atenção foi o "copo bolinha" da Kaiser, um dos primeiros copos encomendados pela empresa. Vimos ainda um copo de Kaiser  Weiss, no tracional formato alemão! Quem diria! a Kaiser já fez cervejas de trigo... Tivemos o prazer conhecer a taça da antiga Brahma Porter da década de 30, e outro que havia estapado a seleção brasileira de 62. Havia também diversos copos de nossas famosas microcervejarias E digo: em grande quantidade! Enfim um momento mais que interessante e nostálgico! A esse trio deixamos um forte abraço!

Quem quiser conhecer um pouco mais sobre colecionismo de artigos de cervejarias há encontros nacionais como http://www.xiiiconvencaobebedouro.com/ a Conveção de Bebedouro, e o site Mundo da Cerveja http://www.mundodacerveja.com/ que apresenta uma gama de artigos interessantes.



 
(Última foto: Copo Brahma da Década de 1930)



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