O que dizer de um artista das panelas? Visitar o Tartar
& CO Bistronomia de Erick Jacquim é um bom momento para curtir um pouco
mais da gastronomia paulistana. Tudo começou com a Revista 29 horas do Aeroporto
de Congonhas que anunciou em sua contra capa o convite para visitar esse
restaurante, que tem o tartar como carro chefe. Segundo a literatura, o bife
tártaro é um prato de carne de vaca crua e finamente picada, misturada com
vários condimentos e servida com uma gema de ovo crua. A carne deve ser magra,
de preferência filé, e cortada apenas com uma faca, não moída na máquina.
Confesso que não sou fã de comidas cruas, mas arrisquei a
enfrentar esse desafio. O resultado foi surpreendente! Fui atendido pelo gerente
da casa – Sr. Emanoel que me recepcionou muito bem. Extremamente cortês, Emanuel
me direcionou a mais duas pessoas bacanas, o meitre Edijan e a garçonete Nelma.
Solicitei de entrata o Stake Tartar acompanhado de um vinho
tinto. A iguaria é realmente rica em
aromas, alho, cheiro verde, adicionada a uma espuma de mostarda Dijon bem
marcante. A entrada remeteu aos preparos que meu pai comumente executa nos fins
de semana para nossa família, que antes mesmo de cozinhar ou leva-los ao forno,
os sabores ali contidos já anunciam que
algo bom estava por vir.
Posteriormente, solicitei como prato principal a Fraldinha e
Gratin Dauphinois com molho Béarnaise. Recebi também o molhor Poivre para
experimentar. A carne suculenta, soltando seu suco levada na chapa com sal
grosso triturado, me lembrou um belo de um churrasco. O ramo de alecrim que deu
um toque bem aromático à peça.
Por fim dediquei-me a sobremesa Graufe de Creme e Calda de
Frutas Vermelhas. Fantástico.
Em suma: casa é bem aconchegante e velas na mesa dão o toque
romântico para os casais. A cozinha é aberta e um vidro temperado separa a
equipe de chefs do seleto público. Essa transparência é muito bacana o que
mostra que a turma da cozinha é fera e repassam claramente os ensinamentos do
chefe para os diversos pratos, sem medo de mostrar o que faz de melhor. No dia, o chefe Felipe Macambira estava como líder das panelas. Os
toaletes são bem limpos e dignos de uso. Os preços pagos foram justos. Um ponto de atenção é a carta de cervejas: pilseners e cervejas
especiais, a maioria “ambevariana”, apresentaram preços um pouco salgados. Não obstante, a carta de vinhos tem uma
variedade para todos os gostos e bolsos. Tomei um tinto de médio preço que
regou todos os pratos com muito louvor, e como estava alone, levei a botella para casa.
Minha mensagem: Vale a pena a visita!
Um brinde! E vida longa ao Tartar & Co.
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