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terça-feira, 11 de março de 2025

Fusões e serviços compartilhados em cervejarias

Stadt Jever, Prússia Bier e Cia Fürst de Bebidas, iniciam fusão estratégica

O Brasil possui uma característica peculiar em possuir muitas microempresas, que produzem de forma familiar em pequenos lotes, ao contrário da China que possui empresas grandes que produzem uma quantidade infinita de itens, há um custo unitário muito menor do que nós na América do Sul.

Nesse sentido, adicionado ao "Custo Brasil", a produção de bens de consumo em pequenas empresas se torna cara e muitas vezes insuficiente para conter a concorrência da produção de produtos em larga escala, de um mesmo setor. Algumas saídas para mitigar esse risco inerente são as Cooperativas e Associações, que, resumidamente, têm como objetivo unir um número significativo de associados para que, juntos, possam ser beneficiados proporcionalmente a sua parcela de investimento e oferta de insumos ou produtos, num ambiente em comum.

Outra solução são os Serviços Compartilhados, conhecido também por "Shared Services",  que em suma são processos importantes ao negócio, porém não são parte do core business em si: são serviços complementares ao negócio, como Contabilidade, Financeiro, Governança e Controles Internos, Riscos e Seguros, TI e Inovação, Compliance e Jurídico. Compartilhar os custos dessas áreas é uma forma sustentável de manter a empresa mais focada em seu propósito e objetivos estratégicos, ou seja, investir pesado no que realmente importa.

Dessa forma, as cervejarias mineiras Fürst de Bebidas e Stadt Jever, (aqui lê-se Paulo e Geraldo Fürst e Miguel e Ustane Pedras Carneiro, respectivamente), deram inicio a um processo de Serviços Corporatilhados, para produzir uma cerveja americana em terras brasileiras. Ambos passaram a produzir a cerveja Ballast Point, uma IPA de tirar o chapéu. Esse projeto tem dado o seu devido progresso. 

O time não parou por ai. Na sequência, com a entrada da Cervejaria Prússia, os 3 empreendedores mineiros deram mais um passo em direção à construção de uma plataforma digital para comercialização de seus produtos, dividindo os custos de manutenção do site, além de prestar uma atenção especial à experiência do cliente. Trata-se de uma ideia é genial. Em se tratando de mercado de cervejas, nem tudo é produto: se cerveja fosse difícil de fazer o mestre cervejeiro seria o cara mais rico do mundo. Sabe-se que não é bem assim: o difícil mesmo é ter logística e vender a bebida a um preço competitivo e que promova uma boa experiência aos consumidores desse nicho de mercado.

Como resultado, nada como cooperar uns com os outros, quando se trata de serviços compartilhados. O mesmo vale para compras conjuntas de insumos e equipamentos, como malte, lúpulo, levedo, barris, chopeiras e acessórios. A negociação com o fornecedor fica melhor e  a prática beneficia a todos. 

 A propósito: para dar um ponta pé nessa união estratégica, o Grupo acaba de lançar a cerveja em lata "Fusion", que será amplamente divulgado aos clientes, amigos e curiosos. As cadeias produtivas e de valor agradecem. Desejo sucesso às 3 cervejarias.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

Fusões e Aquisições em Cervejarias


Prefeito José Fernandes celebra venda da Cervejaria Malta e reforça compromisso com a geração de empregos em Assis

O prefeito de Assis, José Fernandes, comemorou nesta semana a venda da Cervejaria Malta para um grupo de empresários assisenses, um passo importante para a preservação de empregos e a manutenção de uma das empresas mais tradicionais da cidade.

Desde o anúncio da recuperação judicial da Malta, em setembro de 2023, quando havia o risco de conversão em falência, José Fernandes se dedicou pessoalmente para acompanhar o processo e buscar soluções viáveis para a continuidade das operações da cervejaria.

O prefeito José Fernandes destacou o empenho em garantir o bem-estar dos trabalhadores durante o processo de aquisição da Cervejaria Malta. Segundo ele, reuniões e visitas à fábrica foram fundamentais para viabilizar a negociação, reforçando o potencial dos empresários assisenses. "Preservamos a empresa e fortalecemos os investimentos na cidade", afirmou.

Ele parabenizou os novos proprietários e agradeceu a todos os envolvidos, ressaltando que a venda da cervejaria vai além da continuidade do negócio, representando a geração de empregos, renda e o fortalecimento da história de Assis. "Essa conquista é de toda a nossa cidade", concluiu.

Grifos meus: O ano de 2024, o mercado cervejeiro nacional está em profundo movimento. (O mesmo vale para o mercado internacional.) Pequenos e médios fabricantes vem sofrendo com a alta dos preços dos insumos, esses baseados em dólares como malte, lúpulo e levedo, bem como a inflação, que está afetando o bolso dos brasileiros, limitando o poder de compra, modificando hábitos e até reduzindo o consumo de álcool. Imagino que a Malta deva colocar em sua estratégia a fabricação de cervejas para ciganos, de forma a reduzir os impactos dos custos fixos.

 Assis, Cidade em Movimento

Fonte: Assessoria de Comunicação PMA https://www.assis.sp.gov.br/noticia/5680/prefeito-jose-fernandes-celebra-venda-da-cervejaria-malta-e-reforca-compromisso-com-a-geracao-de-empregos-em-assis

sábado, 22 de junho de 2024

Carlsberg e Britvic


Carlsberg deixou o carvalo voar

A empresa britânica Britvic rejeitou oferta de compra pela cervejaria dinamarquesa Carlsberg, no valor de US$ 3,9 bilhões, segundo comunicado divulgado nesta sexta-feira, 21, confirmando rumores da imprensa local. No começo da manhã (de Brasília), a ação da Britvic chegou a subir 5,52% em Londres, enquanto a da Carlsberg a cair 7,8% em Copenhague.

A oferta da Carlsberg envolvia a compra de ações da empresa por 1.250 centavos de libra cada e foi feita em 11 de junho, logo após a rejeição da primeira proposta de compra de ações por 1.200 centavos de libra cada. A segunda oferta representa alta de 23% em relação ao fechamento de quinta-feira (1.015 centavos de libra).

A Britvic alega que a proposta “desvaloriza significativamente” a empresa e suas perspectivas futuras, afirmando que “considerará qualquer proposta adicional com base em seus méritos”.

A produtora de refrigerantes britânica afirmou que a “proposta não solicitada” já é a segunda tentativa de compra rejeitada de modo unânime pelo conselho de investidores.

Em nota separada, a Carlsberg disse que está “considerando sua posição”, depois da segunda rejeição pela Britvic em 17 de junho. Veja sobre mercado.

Sobre a Britvic

Britvic plc é uma produtora britânica de refrigerantes com sede em Hemel Hempstead, Inglaterra. Está listada na Bolsa de Valores de Londres e é constituinte do Índice FTSE 250. Produz refrigerantes com nome próprio e diversas outras marcas. A empresa foi fundada na década de 1930, em Chelmsford, com o nome de British Vitamin Products Company.

Em 2015, a Britvic adquiriu a EBBA (Empresa Brasileira de Bebidas e Alimentos SA) conhecida pelos sucos Maguary, localizada em São Paulo, e em 2017 a Bela Ischia, localizada no Rio de Janeiro. Além de sucos e refrigerantes, a empresa também produz essências para misturas e energéticos como o Flying Horse.

Fonte: https://istoedinheiro.com.br/britvic-rejeita-oferta-de-us-39-bilhoes-da-cervejaria-carlsberg-2/

#pelosatelite #avecesarco #carlsberg #britvic

terça-feira, 7 de julho de 2015

Cervejaria Colorado

Colorado agora faz parte do portfólio da Ambev

Retransmito palavras as de meu amigo de Felipe Pedras:

"Grande dia para o Brasil Cervejeiro! Marcelo Carneiro é parte da família , a @cervejacolorado se junta ao nosso vasto portfólio, servindo as melhores cervejas do planeta ! Estamos aqui no @aconchegosp com @edupassarelli e toda turma da @gooseislandbeer degustando as mais novas crias da linha Barrel Aged (Petroleum e Quadruppel).

Teremos estas novidades somente no www.emporiodacerveja.com.br e no Tasting Room da Wäls !!! Também teremos neste sábado quantidade limitada do nosso lindo Growler!!! @walscervejas Cerveja Arte!!!!"

Trata-se de um novo M&A (Merger and Aquisition) no mercado nacional de cervejas.

Meus grifos: Entendo que para a próxima década será uma tendência, sobretudo para se manter no mercado de forma sustentável e avançar produtos de marca regional em outros estados, transferindo receitas cervejeiras e evitando o pagamento de tributos entre estados. (A guerra do ICMS não é fácil quando não se tem um regime especial, o que torna a remessa de uma cerveja para outro estado quase que inviável.) 

Outra saída, não societária, é executar cervejas colaborativas, entre duas ou mais cervejarias distintas, de forma a permitir que essas possam replicar a colab em suas unidades.

Que a fonte nunca seque.

#pelosatelite #avecesarco #cervejacolorado #ambev #colorado #cervejariacolorado #marcelocarneiro






#pelosatelite #avecesarco #cervejacolorado

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Brasil Kirin


Schin vira Brasil Kirin e quer lançar novas marcas

O nome da família Schincariol aos poucos está sendo desvinculado da cervejaria, vendida no ano passado para a japonesa Kirin. O primeiro passo foi dado ontem, quando o novo presidente da empresa, Gino di Domenico, anunciou o novo nome da companhia: Brasil Kirin. Produtos como a cerveja Nova Schin não sofrerão mudanças. Mas a empresa deixou claro que quer ter "marcas aspiracionais", que despertem o desejo do consumidor, para disputar mercado com suas concorrentes.

"A Kirin tem muitas marcas lá fora e podemos trazer alguma para cá. Também podemos criar uma nova, aqui dentro. Mas, antes de definir o que fazer, precisamos entender os consumidores brasileiros e o que eles querem", afirmou Domenico ontem, em entrevista para anunciar a nova marca corporativa da empresa.

Ele declarou que a empresa está deixando de ser uma empresa meramente industrial para ser uma companhia que olha para o consumidor. Domenico acrescentou que, se for preciso, marcas serão eliminadas. "Já cortamos durante esse ano 25% do portfólio da empresa, eliminando produtos. Até agora, nenhuma marca foi eliminada, mas sempre há a possibilidade", disse. A empresa também avalia lançar novos produtos em setores que ainda não atua, mas ainda dentro do segmento de bebidas. "Podem ser produtos ligados ao conceito de saúde e funcionalidade", disse.

Nova Schin. "A mudança faz todo o sentido, pois agora a empresa é internacional e precisa ter um nome internacional", disse o especialista em mercado de bebidas, Adalberto Viviani. O problema, segundo ele, é a marca Nova Schin. "A empresa tem um problema semelhante ao da Heineken, com a Kaiser: Nova Schin é uma marca fraca, mas o volume de vendas é grande. A diferença é que a Heineken tem uma marca internacional forte que pode ser usada no combate por espaço no mercado. A Kirin não tem."

Dívidas. A mudança de nome, segundo Domenico, não implica em nova razão social. As dívidas da Schincariol, por exemplo, continuam com a Brasil Kirin. "Hoje, nosso endividamento é baixo, entre 1,2 ou 1,3 vez o Ebitda previsto para esse ano." A empresa quer fechar 2012 com lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização de R$ 550 milhões - 83% mais que o total de R$ 300 milhões de 2011.

Domenico diz que este ano o faturamento da companhia deve crescer 12%. As despesas de compras devem cair 5%. uma vez que agora os processos são feitos em conjunto com a Kirin internacional e há uma ganho em escala.

As vendas, segundo José Domingues Francischinelli, diretor financeiro e de planejamento da Brasil Kirin, também melhoraram. "As vendas de cerveja já cresceram 9%", afirmou ele. A empresa, porém, ainda precisa melhorar sua distribuição. Segundo Domenico, de aproximadamente 1 milhão de pontos de venda no País, a companhia chega a 600 mil.

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