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quarta-feira, 2 de julho de 2025

Carlos Hauser: o legado do mestre


Morre o mestre cervejeiro Carlos Hauser

O fim de junho (30) fica um pouco mais triste com a perda do mestre cervejeiro Carlos Oswaldo Hauser, um ícone da história da cerveja e da indústria cervejeira no Brasil. Aos 89 anos, senhor Carlos deixa um legado de muito trabalho dedicada ao setor cervejeiro por meio de sua trajetória indústrias de grande renome como a Cia. Antarctica de Cervejas, a Cervejaria Baden Baden, a Colorado e tantas outras.

Senhor Carlos nasceu em São Paulo mas foi Ribeirão Pretense de coração. Por lá residiu por mais de 5 décadas sendo responsável pela Antártica de Ribeirão Preto (e deu seu toque no Bar Pinguim). Seu pai passou por lá também trabalhando naquela Companhia. Tive o prazer de conhecê-lo, bem como seu filho, em uma visita que fiz em Belo Horizonte, por volta de 1999, quando ainda dirigia Acerva Mineira. Hauser filho participou deu uma brassagem coletiva, de uma cerveja comemorativa da associação que foi entregue no Natal daquele ano. Já o pai participou das brassagens coletivas na Colorado.

Formado mestre cervejeiro pela prestigiada Doemens Akademie, na Alemanha, em 1964, Hauser retornou ao Brasil e rapidamente assumiu posições de destaque. Foi o primeiro cervejeiro responsável pela unidade da Antarctica no Recife e, em 1971, transferiu-se para Ribeirão Preto, onde encerraria sua carreira na empresa em 1997 como gerente industrial.

A porta dos bares abrem pela metade. O mercado de cervejas também.

Saiba mais em: Morre o mestre cervejeiro Carlos Hauser - Tribuna Ribeirão

segunda-feira, 8 de julho de 2024

Cervejaria Antiga na Itália

 A única cervejaria romana conhecida, descoberta na Itália central

Arqueólogos da Universidade de Macerata descobriram a única cervejaria da época romana encontrada até hoje na península, famosa pela sua tradição vitivinícola, na região de Macerata, no centro da Itália.

Os arqueólogos descobriram a mencionada cervejaria e uma vila romana com impressionantes estruturas monumentais em Villamagna. Esta descoberta inesperada pode ter origem na antiga cultura gaulesa da região, uma vez que as tribos celtas eram conhecidas pelo consumo de cerveja antes de chegarem a Itália.

No século IV a.C., os gauleses Senon, uma população celta da província francesa, ocuparam várias áreas na região de Marche, incluindo a província de Macerata. Esta população influenciou significativamente a história e a cultura da região. Os proprietários da vila provavelmente seguiram os passos de uma antiga tradição regional.

A escavação em Urbs Salvia, localizada no município de Urbisaglia, revelou artefatos notáveis ​​na área do criptopórtico e do fórum da colônia romana. A Universidade anunciou a descoberta de forjas de metal e fornos de cerâmica da era republicana, o que lança uma nova luz sobre a romanização do Piceno.

Com estas descobertas, a Direção Regional de Museus das Marcas pretende melhorar a experiência do público, expandindo a área aberta ao público.



Para mais informações e fonte: https://arkeonews.net/the-only-known-roman-brewery-discovered-in-central-italy/

Conhece a cervejaria mais antiga do mundo? Saiba mais no link a seguir:   https://cervejaavecesar.blogspot.com/2021/02/a-cervejaria-mais-antiga-do-mundo.html 

Essa é a nossa nota/reportagem/artigo número 1.700 de nosso blog! Obrigado a você leitor e seguidor. Um brinde!

#pelosatelite #avecesarco #cervejaantiga #romaantiga

quarta-feira, 19 de junho de 2024

Dia do Mestre Cervejeiro

 19 de junho: 

Dia do Mestre Cervejeiro


Fala grande mestre! Dia 19, é a data que se celebra aquele que abastece o público com boas cervejas. É dia do Mestre Cervejeiro.

Profissional voraz, o mestre cervejeiro possui a habilidade de harmonizar os 4 ingredientes da cerveja, água, malte, lúpulo e levedo em maravilhas distintas em cor, textura, aromas e sabor, com muita cremosidade e certo teor alcóolico. Entendem de legislação, química, vasos de pressão, de temperaturas, armazenamento, assepsia e envase. São verdadeiros mecânicos, eletricistas e bombeiros. Adicionalmente, devem entender um monte de tecnologia, cada vez mais presentes nas linhas de produção.

São responsáveis pela gestão de estoques, administração de custos e pela eficiência de produção. Ou seja, trabalhar com performance e sustentabilidade. Fortalecem marcas e promovem a cultura e o turismo. Ser mestre é para mestres! 


Registro o meu abraço aos mestres. Com afeto ao Max Falcone, Evandro Zanini, Paulo Schiaveto, Gabriela Montandon, Alfredo Figueiredo, Herwig Gangl, Mathias Gangl, Rogério Fonseca, Pablo Carvalho, Ronildo, Geraldo Furst, Miguel Carneiro, José Felipe Pedras, Tiago Pedras, Tiago Falcone, Rodrigo "Dino" Parisi, Fabiana Bontempo, Daniel Draghenvaard, Alexandre Bazzo, Werner Emmel, Rodrigo Itamar Zanini, CH, Henrique Presser, Sandro Duarte, Ricardo Canabrava, Marcelo Carneiro, Samuel Cavalcanti, Katia Jorge, Cilene Saorin, Kathia Zanatta, Hebert Schumacher.

Um brinde!

#pelosatelite #avecesarco #mestrecervejeiro



segunda-feira, 7 de agosto de 2023

ForBeer - Feira para a Indústria da Cerveja

 


A tão aguardada FORBEER- Feira Para a Indústria da Cerveja está chegando, um evento empolgante e repleto de novidades que atrai profissionais, especialistas, empresários e empreendedores cervejeiros vindo de todo o país, onde terão uma ampla gama de experiências e oportunidades envolvidas na arte da produção de cervejas.

Acompanhe a programação técnica e completa no site do evento.

Data: 08 a 10 de agosto de 2023

Horário: 14:00 às 20:00

Endereço: Pro Magno Centro de Eventos – Av. Professora Ida Kolb, 513 – São Paulo (SP)

Credencie-se gratuitamente em www.forbeer.net.br

@sandroluizpinto_ 

#pelosatelite #avecesarco #djjonesco 


quinta-feira, 9 de março de 2023

Concurso Brasileiro de Cervejas 2023 - Resultados

Alem Bier é a campeã do Concurso Brasileiro de Cervejas



Encerrou nesta quarta-feira, 8, a 11ª edição do Concurso Brasileiro de Cervejas. Em 2023, a competição mais uma vez reforçou e se consolidou como a terceira maior do mundo no segmento cervejeiro. Ao todo foram 4.085 garrafas testadas por mais de uma centena de jurados.

Melhores cervejarias

A maior vencedora foi a cervejaria Alem Bier, do Rio Grande do Sul, que recebeu o prêmio de melhor cervejaria do Brasil pelo segundo ano consecutivo, pela maestria do mestre cervejeiro Carlo Mioranza. Além disso, a marca gaúcha também é a dona dos prêmios de melhor e terceira melhor cerveja do Brasil.

Ao todo a cervejaria recebeu 26 pontos – o mesmo da segunda colocada – mas teve mais medalhas de ouro. A segunda colocada foi a Leopoldina, também do Rio Grande do Sul.

Ranking das melhores cervejas

1ª – Alem Bier (estilo Sauer Italian Grape Ale)

2ª – Blauer Berg (estilo Robust Porter)

3ª – Alem Bier (estilo Grape Ale)

4ª – Três Torres (estilo American Style Amber Red Ale)

5ª – Bierbaum (estilo Germany Traditional Bock) - Lê-se Itamar Zanini.


A transmissão do Concurso foi realizada ao vivo pelo youtube. Veja o evento em: https://www.youtube.com/live/Z2qTXlEWX24?feature=share

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Curso Técnico em Cervejaria

 


AGRÁRIA: Curso Técnico em Cervejaria do Colégio Imperatriz está com inscrições abertas

Quarta, 28 Setembro 2022 08:03

Agraria 2- O Colégio Imperatriz Dona Leopoldina está com inscrições abertas para o Curso Técnico em Cervejaria. Os interessados devem acessar o site da instituição de ensino (colegioimperatriz.net.br) até o dia 04 de novembro e preencher o formulário de inscrição. Ser maior de 18 anos e ter concluído o Ensino Médio são pré-requisitos para participação no processo seletivo.

Seleção - A seleção dos alunos acontece em duas fases. A primeira delas é a prova teórica, que será realizada on-line, no dia 09 de novembro. Os candidatos também passarão por entrevistas entre os dias 16 e 18 do mesmo mês.

Lista - A lista com os aprovados para a turma de 2023 será divulgada no dia 22 de novembro, e as matrículas poderão ser feitas no período de 28 de novembro a 16 de dezembro. “Devido às atividades práticas, acreditamos que o número de alunos não pode ultrapassar 25 pessoas. Por isso, as vagas são limitadas”, explica José Antunes, professor que coordena o Técnico em Cervejaria.

Vagas - Reconhecido pela Secretaria Estadual de Educação do Paraná, o curso do Colégio Imperatriz oferece 1.200 horas de formação. As aulas são ministradas por um grupo de 20 professores, entre eles nove Mestres Cervejeiros (a maior parte formada na Alemanha), além de profissionais com mestrado e doutorado em suas áreas. “Boa parte desses docentes convive com o mercado, então eles conseguem trazer para o aluno informações atualizadas do que está acontecendo, tanto em relação à inovação tecnológica quanto à própria parte comercial, e às novidades, como novos tipos de cerveja que estão sendo lançadas”, aponta Antunes.

Suporte - Os futuros cervejeiros também contam com o suporte da instituição de ensino para realizar 150 horas de estágio na Agrária e em outras empresas do setor. Ao final de todo o período, eles passam por uma banca avaliativa, composta por 20 profissionais de renome no mercado. Se aprovados por essa comissão, além do diploma de Técnico em Cervejaria eles também recebem o título de Mestre Cervejeiro. “Com a formação concluída o aluno poderá assumir diferentes funções dentro de uma cervejaria ou de outras empresas do setor, inclusive responder como responsável técnico”, esclarece o coordenador.

Produção - Luiz Henrique Zunta deixou Cândido Mota, interior de São Paulo, para cursar o Técnico em Cervejaria no Colégio Imperatriz. Engenheiro de Produção e Tecnólogo em Produção Cervejeira, ele é colaborador da Casa Di Conti desde 2007. Após um período atuando na fabricação de refrigerantes, ele retornará à produção de cerveja assim que concluir a formação técnica. “O curso está agregando 100% na minha formação. O que estamos vendo aqui é a vivência do dia a dia da produção de cerveja, aliando a teoria à prática. Está sendo uma experiência muito boa”, afirma. (Imprensa Agrária)

Fonte e informações: https://www.paranacooperativo.coop.br/ppc/index.php/sistema-ocepar/comunicacao/2011-12-07-11-06-29/ultimas-noticias/143203-agraria-curso-tecnico-em-cervejaria-do-colegio-imperatriz-esta-com-inscricoes-abertas

quarta-feira, 2 de março de 2022

Troca de comando na Cervejaria Seasons

Holy cow! Leonardo Sewald passa o bastão da sua primogênita: Seasons

O amigo cervejeiro manterá a posição de investidor e outros projetos estão em vista.

 A seguir a mensagem deixada por Leo Sewald nas redes sociais:

"Estimados amigos, beer geeks, fãs, alunos, clientes, colegas e demais membros da comunidade cervejeira:

Quando eu e a Carol iniciamos os trabalhos com a cervejaria lá em 2010 (mais adiante apoiados pelos nossos sócios Guilherme e Fernanda), nosso objetivo era simplesmente o de fazer boas cervejas. Minha experiência era pouca, a grana era curta e a ansiedade era grande… Mas a ideia de se expressar artisticamente através da cerveja era forte demais para deixar passar. E nada teria sido capaz de me preparar para a grande aventura que seria a minha vida na década que estava por vir.
Eu ainda estava nos meus 20 e vários anos quando comecei a trabalhar nos planos do que viria a se tornar a Seasons. Olhando para trás parece muito tempo. Talvez até seja. Parando para dar uma respirada, são quase 12 anos trabalhando a serviço do mercado cervejeiro através da Seasons e da CBCA, mais 6 anos de muitos eventos, cursos, brassagens coletivas e muita troca de experiências atuando junto à comunidade de homebrewers.
Os primeiros anos como empresário marcaram o início de uma grande jornada para mim, que me levou a viajar pelos mais diversos cantos das Américas, a conhecer alguns dos meus ídolos e brindar com milhares de beer geeks e cervejeiros de todos os cantos do mundo. Em essência, a jornada me moldou enquanto pessoa.
Me via mais como um cervejeiro contador de histórias do que um membro de uma indústria circunspecta. O dia-a-dia de produzir, vender e cuidar de uma fábrica era o pano de fundo para a construção de ideias, invenção de processos e a criação de receitas e personagens. Tudo era motivo de inspiração. Essa mistura que constantemente ativava os dois lados do meu cérebro me ensinava, diariamente, que cerveja era muito mais do que simplesmente uma bebida: era ciência, arte, história, gastronomia, cultura e comunidade em estado líquido. Primeira lição assimilada: cerveja é entretenimento, e deve ser tratada como tal.

Mas fui feliz em descobrir logo cedo como estava errado em pensar que nosso objetivo era simplesmente o de fazer boas cervejas. A jornada através da Seasons me mostrou o que realmente faz a diferença nas nossas vidas: as pessoas. Rapidamente entendi que a cerveja era um veículo para interação entre as pessoas, uma ferramenta de construção de uma comunidade maravilhosa. Um meio para o fim.
Durante esses quase 20 anos de envolvimento com o mercado cervejeiro na condição de homebrewer, cervejeiro profissional e empresário, tive o privilégio de interagir com as mentes mais brilhantes desse meio. Tive a honra de andar, me apoiar em e aprender com gigantes. Em suma, meu emprego era dos mais divertidos!
Obviamente que, como em qualquer empreitada da vida, nem tudo é sempre um mar de rosas. O “glamour” é só a ponta do iceberg e, quem olha de fora, não percebe todo o sangue, suor e sanitizante investido para se criar um negócio de sucesso. Além das clássicas peculiaridades de uma cervejaria iniciante, recheada de histórias sobre tempos difíceis e de aperto, longas horas sem dormir, cultivo de hérnias de disco, banhos de fermento em pleno inverno, fundos de tinas carbonizando (um dia eu conto essa história…) e madrugadas adentro produzindo cerveja ou consertando problemas de equipamentos (sem falar nas obras, meu Deus socorro!), o fato é que trabalhar com pessoas extremamente talentosas, cada uma com suas individualidades e vicissitudes em um ambiente onde o nível de exigência é alto, é um exercício bastante desafiador. O consenso no processo criativo e nas ações subsequentes exige grandes doses de comunicação, autocontrole e humildade em fazer concessões. Mas uma vez que você entende como navegar nesse cenário de construção coletiva, você é capaz de criar verdadeiras obras primas.
Foi aí que a jornada me ensinou mais uma lição: cerveja é colaboração.
A autêntica colaboração é inclusiva e constrói confiança e cumplicidade. A colaboração contagia as pessoas ao seu redor pois a contribuição de cada um é relevante. Se um líder constrói um time, a colaboração é o cimento que mantém o time unido. E esse fenômeno não precisa ficar restrito somente a lançamentos de produtos; a colaboração é benéfica em todas as áreas de uma empresa, criando um ambiente leve, prazeroso e dinâmico. E é com a colaboração que você expande o universo para além da sua empresa e constrói mais do que um produto: você constrói uma tribo. Uma família.
É isso que a Seasons foi pra mim durante todos esses anos: uma família de artesãos. Na montanha russa do mercado, a Seasons se manteve firme e deu a sua contribuição para a construção de mais um capítulo da história da cerveja no Brasil. Só tenho a agradecer ao time de cervejeiros, cervejeiras e demais profissionais extremamente talentosos que trabalharam comigo ao longo dos anos, vocês compraram a briga de desafiar o status quo e fizeram o sonho de uma vaquinha virar realidade . You know who you are!
Dito isso, vou parar de enrolar e chegar ao ponto desse post: chegou a hora de passar adiante o bastão da Seasons.
É uma mudança incrível para mim, mas algo que já vinha contemplando e projetando há algum tempo. É um momento de dar atenção a velhos projetos que estavam colecionando teias de aranha (agora sai o livro! 🙂 ), de me dedicar a novos projetos que surgirão em seguida e de dar a devida atenção à minha família. Muito em breve vai começar um capítulo novo da minha vida no exterior e não poderia estar mais feliz com esse momento.
Pode parecer estranho se afastar justamente em um momento de crescimento acelerado da Seasons. Nesses últimos 2 anos, mesmo em meio a uma pandemia sem precedentes no mundo, a Seasons expandiu sua produção e área de atuação, abriu canais de exportação e está desenvolvendo o seu próprio brewpub. É impressionante que, mesmo após todos esses anos de história, a Seasons continua crescendo. Não poderia estar mais orgulhoso.
Obviamente que não é fácil soltar a mão do seu filho e vê-lo andar sozinho. Mas fico feliz em saber que a Seasons está nas mãos de profissionais que, assim como eu, são apaixonados pelo que fazem, extremamente dedicados e talentosos. Além de contar com um time fantástico de gestores, a CBCA também conta com cervejeiros com décadas de experiência em qualidade e inovação. Sem falar na chegada do Patrick, um marco importante na história da empresa: além de ser um grande amigo, admiro o trabalho dele a bastante tempo e tenho certeza de que ele será um capitão maravilhoso para as vaquinhas.
Aprendi muito durante esses últimos dois anos em que estive atuando no dia-a-dia da empresa e tenho certeza de que continuarei aprendendo muito mesmo estando nos bastidores, enquanto investidor. Vou estar apoiando a empresa de longe, tentando construir pontes sempre que possível. Sou muito grato à CBCA por todo o esforço dedicado a criar um projeto único no Brasil e muito orgulhoso de ver a marca da Seasons fazendo parte dessa evolução.
Esta união definitivamente trouxe um outro nível de maturidade para a Seasons e agora é chegada a hora de a CBCA comandar o “show da vaca”. Não vejo a hora de presenciar o que o futuro reserva para a Seasons e participar desta experiência junto com vocês, como um fã da marca.
Foi uma tremenda honra servir à grande comunidade cervejeira brasileira por todos esses anos, onde tenho mais do que clientes, parceiros e fornecedores: tenho amigos. Muito obrigado por me deixarem participar das suas vidas, compartilhando experiências para crescermos juntos; por todo o apoio e incentivo para que atingíssemos aquilo que antes existia somente na nossa imaginação; por contribuírem para que, juntos, superássemos todas as adversidades e desafios que o mercado apresenta, fazendo o Brasil cervejeiro de hoje melhor que o de ontem e pior que o de amanhã e provando que, por mais banalizada que seja, a frase “a união faz a força” nunca fez tanto sentido. Colegas e amigos da comunidade cervejeira, brindem às suas conquistas e às dos seus parceiros, pois vocês merecem. Sou eternamente grato a vocês.
Em breve vamos tomar mais umas juntos. Vejo vocês nos próximos eventos!"

Deixo aqui o meu comentário (Henrique): Leonardo Sewald, sucesso em suas empreitadas futuras e um abraço a sua familia!

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Festival Brasileiro de Cerveja 2021

Festival dá inicio a programação para 2021, em setembro

Em Setembro foi dada a largada para inscrições e vendas de estandes no Festival Brasileiro de Cervejas, evento que reúne o segmento profissionalizado de cervejarias, cervejeiros e mestres.

Particularmente, o evento se tornou um marco no segmento cervejeiro nacional, que além de abrir uma oportunidade de exposição de produtos, equipamentos, provas, tendências do mercado, além do tradicional concurso de cervejas, que elege entre tantas boas cervejas, a melhor cervejaria do Brasil.

O Festival ocorrerá entre os dias 10 a 13 de março de 2021, e certamente contará com os protocolos de segurança face ao Corona Vírus (Covid-19).

Saiba mais em https://www.facebook.com/festivaldacerveja


Foto: Produção Festival da Cerveja.

terça-feira, 16 de julho de 2019

Abadia da Gerais


Retransmitimos com satisfação a mensagem de Danilo Mendes e seus amigos sócios:

É com muita satisfação que convidamos você para a inauguração da Cervejaria Abadia das Gerais!

Data: 31 de Agosto (Sábado).

O evento será realizado na Avenida Canadá 968, Jardim Canadá, das 13hrs. às 18hrs. 

Lançaremos também nossos três primeiros rótulos: Belgian Blond, Pale Ale e Abbey Ale. Os ingressos podem ser adquiridos pelo Sympla no link abaixo:

https://www.sympla.com.br/lancamento---cervejaria-abadia-das-gerais__561434

Prestigie! Seja Bem-vindos! Aguardamos vocês!

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Concurso Eisenbahn 2016

Seja o melhor produtor de Altbier do País!


Em comemoração de Reinheitsgebot, a Eisenbahn promove em seu tradicional concurso cervejeiro o estilo Alt Bier. Saiba mais sobre a programação do curso em: https://mestrecervejeiro.eisenbahn.com.br . Boa Sorte!

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Mercado de Cervejas


Com o copo cheio

Carla Aranha, da  Fotos: Daniela Toviansky / EXAME PME

O consumo de cervejas especiais cresceu 36% nos últimos três anos no Brasil. Conheça quatro empresas emergentes que estão ganhando espaço nesse mercado


São Paulo - O Brasil é o terceiro maior mercado de cervejas do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da China. No ano passado, 13 bilhões de litros da bebida foram consumidos por aqui — e o setor movimentou cerca de 55 bilhões de reais, quase 60% mais do que em 2009.
Que o brasileiro gosta de uma cervejinha não é nenhuma novidade. O que tem ganhado força nos últimos anos é a presença de cervejas especiais nas prateleiras. Cerveja especial — também conhecida como artesanal ou premium — é a que leva 100% de malte em sua composição. O que a difere da cerveja comum é que não há milho em sua fórmula.
consumo de cervejas especiais aumentou 36% nos últimos três anos no país, segundo a consultoria britânica Mintel, que faz pesquisas sobre o mercado de bebidas. “Esse é um nicho especialmente atraente para empreendedores da cadeia cervejeira”, afirma Jonny Forsyth, analista global de bebidas da Mintel.
A seguir, conheça a história de quatro empresas emergentes que já estão aproveitando o aumento do interesse dos brasileiros por cervejas especiais.
Cervejas para todos os gostos
A cidade de Rehoboth Beach, no estado americano de Delaware, tem menos de 2.000 habitantes e seu principal ponto turístico é uma praia de areia batida e escura. Em boa parte do ano o clima é frio — e nada de muito emocionante acontece por lá.
Mesmo assim, o empreendedor paulista Humberto Ribeiro, de 31 anos, adora visitar o lugar. Rehoboth Beach é o berço da cervejaria Dogfish Head, um dos xodós dos apreciadores de cervejas especiais.
“A empresa foi fundada há quase 20 anos e, embora tenha crescido bastante, ainda mantém a tradição das bebidas artesanais”, diz Ribeiro. Além da Dogfish Head, Ribeiro gosta de visitar a cervejaria Stone, que fica em Escondido, na Califórnia, quase na divisa com o México.
“Costumo passar horas nos pubs que essas empresas mantêm junto às suas fábricas”, diz ele. “Gosto de apreciar uma boa cerveja enquanto leio sobre a história das marcas.”
Nessas andanças, Ribeiro conheceu boa parte dos fornecedores da Mr. Beer, rede de lojas de cervejas especiais fundada por ele em 2009. Desde o início, a Mr. Beer expande pelo sistema de franquias. Atualmente há 80 unidades, contando as lojas de rua e os quiosques em shopping centers, espalhadas por todas as regiões do país.

Quem entra numa Mr. Beer encontra 400 marcas diferentes de cerveja. Cem delas não são vendidas em nenhuma outra loja brasileira. É que dois anos atrás, Ribeiro se tornou sócio da importadora Casa da Cerveja, o que garantiu alguns contratos de exclusividade com marcas estrangeiras. Há também uma linha de acessórios para presente, como abridores, copos especiais para cerveja e baldinhos para manter a bebida gelada.
Em 2013, a Mr. Beer alcançou receitas de 36 milhões de reais, mais do que o dobro de 2012. Em média, as lojas que já existiam em 2012 faturaram 20% mais em 2013. “Estamos crescendo em número de lojas e em faturamento por unidade”, afirma Ribeiro.
Uma pesquisa da consultoria britânica Mintel, realizada em abril deste ano, confirma o interesse por cervejas como as que são vendidas na Mr. Beer. Um quarto dos brasileiros que compram cerveja pelo menos uma vez por mês prefere bebidas com sabor mais encorpado do que o das marcas de maior presença nas prateleiras do supermercado.
Entre os mais jovens a aceitação é ainda maior. Quase 35% dos consumidores até 24 anos preferem cervejas mais fortes. “Parte dessa geração formou seu paladar numa época em que as cervejas artesanais já não eram uma novidade reservada apenas a quem viajava para o exterior com frequência”, diz Jonny Forsyth, analista da consultoria Mintel.
“Os jovens consumidores e a classe média emergente devem impulsionar o avanço do mercado brasileiro de cervejas especiais nos próximos anos.”
A Mr. Beer está se adaptando para receber cada vez mais clientes curiosos em conhecer as cervejas especiais. Em suas lojas, Ribeiro está tentando dar à bebida um ar de sofisticação similar ao que as adegas atribuem ao consumo de vinho. Recentemente, espaços gourmet foram inaugurados em duas lojas de rua em São Paulo. Lá são oferecidos petiscos e comidas que combinam com cerveja.
A rede de padarias paulista Benjamin Abrahão foi a responsável pela elaboração do cardápio, que conta com opções salgadas, como linguiças artesanais e pães recheados com queijo emental, e doces, como cheesecake de amora. “O objetivo é fazer os clientes descobrirem um novo jeito de apreciar a cerveja”, diz Ribeiro.
“Nossa intenção é que eles provem as combinações e comprem as bebidas que mais gostaram para consumir em casa.” Tem funcionado. Em média, os clientes permanecem quatro vezes mais numa loja gourmet do que numa unidade tradicional da Mr. Beer. “Os clientes que frequentam os espaços gourmet gastam até 30% mais do que quem visita uma loja comum”, diz Ribeiro.
Avanço com o pequeno varejo
O administrador Marcelo Carneiro da Rocha, de 54 anos, é uma das figuras mais conhecidas de Ribeirão Preto, cidade do interior paulista onde vive desde a mocidade. Todos os anos, Rocha organiza um animado bloco de Carnaval que percorre as ruas do centro. O bloco, que se chama O Berro, só toca marchinhas carnavalescas como A Turma do Funil, Cachaça Não É Água e Chiquita Bacana.

“Faço questão de sair dançando em cima do caminhão de som junto com meus amigos”, diz ele. Passada a Quarta-Feira de Cinzas, Rocha não sossega. Pelo menos uma vez por mês, num sábado à noite, ele monta um bar dentro de um dos cinemas mais tradicionais de Ribeirão Preto, o Caium, construído nos anos 60 e recentemente restaurado.
Na ocasião, serve aos espectadores algumas cervejas de sabores diferentes, como rapadura e café. As bebidas são prata da casa — a fabricação é da Colorado, cervejaria fundada por Rocha em 1995 e que se tornou um símbolo da cidade.
No ano passado, a Colorado faturou 13 milhões de reais, 60% mais do que em 2012. Sua expansão é a prova de que a demanda por cerveja especial está aumentando — e que há um novo mercado ganhando forma no Brasil. Entre 2011 e 2013, enquanto a Colorado dobrou de tamanho, a produção de cervejas artesanais cresceu 15% no país — um acréscimo de 50 milhões de litros.
No mesmo período, a fatia ocupada pelas bebidas artesanais na produção total de cerveja pulou de 3,5% para 4%. “É um acréscimo importante, sobretudo porque a produção total não cresceu nesse período”, afirma Jonny Forsyth, analista da Mintel.
Em 2014, a Colorado deverá alcançar receitas de 16 milhões de reais. A empresa chegou até aqui graças a uma série de mudanças que ocorreram com mais intensidade nos últimos dois anos. Na metade dos anos 90, quando produzir cerveja artesanal ainda era um capricho, a Colorado era só um passatempo de Rocha.
Era ele mesmo quem testava as fórmulas num panelão comum no fogão de sua casa. “Eu também comprava as garrafas e era o responsável por convencer os varejistas locais a vender a bebida”, diz Rocha. Por muitos anos, a empresa cresceu conforme o fôlego de seu dono.
Não é mais assim. Desde 2012, a Colorado passou por uma reestruturação em suas áreas mais estratégicas. Executivos e mestres cervejeiros com experiência em grandes empresas de bebida foram contratados para profissionalizar o negócio. O primeiro choque aconteceu na produção, que ganhou novos parâmetros de controle de qualidade.
Em geral, as pequenas cervejarias têm dificuldade em manter a padronização da bebida, cuja produção requer um acompanhamento constante de certas condições físicas — como a temperatura dos tanques em que a cerveja é feita — e um controle rígido das condições de armazenamento dos ingredientes. Rocha investiu num novo sistema de refrigeração para os tanques e criou normas mais rigorosas para testar amostras de insumos como malte e lúpulo.
As novidades permitiram à empresa aumentar sua produção em 60% em dois anos — hoje, a fábrica produz cerca de 120.000 litros de cerveja por mês. As perdas por falta de controle de qualidade praticamente acabaram. “Antes das mudanças, cerca de 20% do produto acabava indo para o ralo antes mesmo de sair da fábrica”, diz Rocha.
Faz parte dos planos da empresa transferir a produção para um galpão com o dobro do tamanho do atual, que mede 1.200 metros quadrados. A meta é expandir a produção em 40% até 2016. “Estamos com objetivos bem agressivos de expansão porque a demanda está em alta”, afirma Rocha.
Parte dessa procura tem se concentrado em empórios, mercadinhos de bairro, adegas e lojas gourmet. O número de estabelecimentos do pequeno varejo aumentou 3% nos últimos dois anos, de acordo com a Nielsen — entre 2011 e 2013, quase 14.000 lojas desse tipo foram abertas no Brasil.
“O pequeno varejo é uma das áreas mais promissoras para o crescimento de produtos especiais, como a cerveja artesanal”, diz Giovana Fisher, diretora da consultoria Kantar Worldpanel. “É lá que os fabricantes conseguem negociar as melhores margens de lucro.” De acordo com prognósticos da Mintel, o setor cervejeiro em geral deverá expandir 54% até 2019.
“As cervejas artesanais devem ganhar cada vez mais importância”, diz Forsyth. “Clientes que se habituam a consumir bebidas premium podem até diminuir a frequência de compra em momentos de aperto, mas dificilmente deixam de consumir os produtos mais sofisticados.”
Para aproveitar esse momento, a Colorado reforçou sua identidade. A marca foi redesenhada para destacar as garrafas na prateleira de empórios e lojas especializadas. Os rótulos trazem um nome para cada tipo de cerveja — a Vixnu, que tem notas de maracujá, é uma homenagem a um deus hindu, e a Appia, que quer dizer abelha em latim, traz mel em sua composição. Todas as garrafas são estampadas com a imagem do urso que se tornou a mascote da empresa.
A nova linguagem ajudou a fortalecer a marca enquanto a distribuição foi expandida. Hoje as cervejas da empresa estão em mais de 8.000 pontos de venda — o dobro de 2012. O resultado foi alcançado graças a um esforço para padronizar os preços no atacado. “Até dois anos atrás, não havia uma política de precificação clara e muitos distribuidores praticavam margens diferentes”, diz Rocha.
“Isso fazia com que o preço de um mesmo produto variasse conforme o lugar.” Depois que os valores foram tabelados, a Colorado passou a dar prêmios como incentivo para quem se esforça para vender mais.
O mais cobiçado é uma viagem para Montreal, no Canadá, onde todos os anos acontece uma importante feira do setor cervejeiro. “Depois da viagem, eles voltam bem mais animados e vendem mais”, diz Rocha.
Fábrica de sommeliers
Heitor Silva Beer Sommelier
O paulista Estácio Rodrigues, de 36 anos, não faz cara feia para provar nenhum tipo de cerveja — mesmo as que não parecem muito saborosas. “Já provei cerveja que leva suco de pêssego, de uva e com aroma de rosas”, diz ele. “Algumas são ótimas, mas outras, intragáveis.” São ossos do ofício.
Rodrigues precisa experimentar todas as invenções dos alunos do Instituto da Cerveja, escola que ele fundou em São Paulo para formar sommeliers e mestres cervejeiros.
Os clientes são pessoas interessadas em fazer cerveja em casa, donos de microcervejarias artesanais em fase de expansão, funcionários de bares e restaurantes e profissionais que trabalham em grandes indústrias de bebidas. Neste ano, a empresa deverá faturar 1,1 milhão de reais — 30% mais do que em 2013.
Um desses alunos é o engenheiro Renato Bazzo, de 30 anos, sócio da microcervejaria Dama Bier, de Piracicaba, no interior de São Paulo. Desde 2012, quando participou das primeiras aulas, Bazzo lançou sete novos sabores da Dama Bier, que hoje possui dez rótulos em seu portfólio.
“No curso aprendi não só a criar novas receitas como também a entender as necessidades do mercado e a identificar tendências de consumo”, diz Baz­zo. Além de São Paulo, há aulas em Curitiba e Blumenau, em Santa Catarina.
“Fizemos uma parceria com a Associação Brasileira de Sommeliers e damos os cursos nas sedes dessas cidades”, diz Rodrigues. “Já formamos mais de 1.000 profissionais.”
O Instituto da Cerveja nasceu em 2011, quando Rodrigues se juntou ao químico Alfredo Ferreira, de 38 anos, e à engenheira de alimentos Katia Zanatta, de 32. Todos largaram o emprego na Brasil Kirin, antigo Grupo Schincariol, para aproveitar a formação de um nicho que naquela época começava a ganhar importância na indústria nacional.
Segundo o Grupo Mintel, no ano em que os sócios fundaram o Instituto da Cerveja, as linhas especiais ganharam quase 1 ponto percentual de participação nas vendas totais da bebida no Brasil. Antes de fundar a empresa, Rodrigues passou um ano viajando pela Itália para estudar o mercado de cervejas artesanais.
“Lá aprendi a fabricar minha própria cerveja e a harmonizá-la com diversos tipos de comida”, diz Rodrigues. “Percebi que aquilo poderia se tornar um negócio de futuro no Brasil.”
Enquanto trabalhavam na Brasil Kirin, Rodrigues, Ferreira e Katia viram de perto como as cervejas artesanais começaram a interessar às grandes empresas do setor. A própria Brasil Kirin é um exemplo disso. Entre 2007 e 2008, a empresa comprou três marcas de cerveja premium — a carioca Devassa, a paulista Baden Baden, de Campos do Jordão, e a catarinense Eisenbahn, de Blumenau.
“Foi um movimento estratégico para atender um consumidor que estava começando a experimentar cervejas especiais”, diz Marcelo Trez, diretor de produtos alcoólicos da Brasil Kirin. “As vendas dessa categoria têm crescido mais de 10% ao ano em nossa empresa, o que não é nada mau.”
As grandes indústrias do setor têm procurado o Instituto da Cerveja para criar novas linhas do produto. A escola já recebeu funcionários de cervejarias como Brasil Kirin, Heineken e Grupo Petrópolis.
“As grandes empresas têm nos procurado para tentar entender as características desse nicho de mercado”, diz Rodrigues. “A tendência é que as linhas especiais passem a fazer parte dos planos de expansão de quem até hoje só cresceu com cerveja comum.”
Bebidas à moda caseira
Pelo menos uma vez por mês, o administrador Thiago Rocha, de 30 anos, reúne três ou quatro amigos para uma cervejada de sábado. A programação é um tanto diferente. Eles montam uma pequena tenda na avenida Barão de Itapura, uma das vias mais movimentadas de Campinas, e começam a produzir a própria bebida.
Quem passa pelo local pode sentir o cheiro da cerveja saindo dos panelões que parecem ter saído de um conto sobre alquimistas. Os mais curiosos ganham um copinho com uma amostra da cerveja produzida no mês anterior, já fermentada e engarrafada.
“Somos apaixonados por uma cervejinha e fazemos isso para mostrar para as pessoas como é possível fazer uma bebida com um toque pessoal”, diz Rocha. “Queremos espalhar a cultura cervejeira pela nossa região.” Rocha compra os ingredientes para seus experimentos na Lamas Brew Shop, criada em 2011 para vender insumos e utensílios para quem quer fazer cerveja caseira.
Numa das três lojas, mantidas em Campinas, Belo Horizonte e São Paulo, é possível encontrar ingredientes como malte, lúpulo, fermento e utensílios como panelas de inox, termômetros e borrifadores de álcool. A empresa também mantém uma loja virtual. Em 2013, o faturamento foi de 2,5 milhões de reais, mais do que o dobro do ano anterior.
A Lamas Brew Shop foi fundada pelo economista Alessandro Morais, de 39 anos, e por outros dois sócios — os físicos David Figueira, de 34 anos, e Elso Rigon, de 35. Os três se conheceram quando estudavam na Unicamp e organizavam churrascos regados a cervejas que eles mesmos fabricavam. “Era difícil encontrar ingredientes em pequenas quantidades”, diz Morais. “Vimos nessa dificuldade a oportunidade ideal para criar nossa própria empresa.”
Hoje, a Lamas Brew Shop vende insumos para quem quer testar receitas de cerveja em embalagens de até 100 gramas. No começo, foi difícil acertar o fluxo de caixa para comprar grandes cargas de insumos e vendê-los em pequenas quantidades. “A maior parte dos ingredientes vem de fora e é preciso comprar um contêiner de 20 toneladas de uma só vez”, diz Morais.
Ele e seus sócios investiram 180 mil reais para adaptar um galpão às condições de armazenamento das cargas de lúpulo e malte e para financiar o capital de giro necessário para iniciar a operação. “Hoje conseguimos girar nosso estoque em três meses, o que nos permite ter um bom controle das finanças”, diz ele.
No ano que vem, a Lamas Brew Shop deverá abrir pelo menos mais duas lojas físicas, no Rio de Janeiro e em Vitória. Demanda não falta, já que o hábito de fazer cerveja na panela e no fogão de casa para consumo próprio vem se disseminando entre os brasileiros nos últimos anos.
Só no primeiro semestre deste ano, a Associação de Cervejeiros Artesanais Paulistas, uma das mais ativas do país, dobrou o número de filiados em relação ao ano passado. “Devemos chegar a 400 associados até o fim do ano”, diz João Ricardo Zugliani, presidente da entidade. “Nunca tivemos tanta procura como agora.”

Fonte: PME
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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Mestre Cervejeiro.com

MestreCervejeiroeBrasilBeer


Recebemos um tweeter do nosso amigo Daniel Wolff do site e franquia de lojas  http://www.mestre-cervejeiro.com/ e ele nos deu a grata surpresa em dica de livros nesse carnaval!

Segue na íntegra o artigo de Daniel a seguir, ao qual retransmitimos com louvor e agradecimento. Valeu Daniel!

"O que fazer e o que beber no Carnaval?
Essa pergunta me motivou a fazer os vídeos que vocês vão ver nos próximos dias. Neles, vou dar dicas de cervejas para levar para o feriadão e também de livros. Sim, livros de cerveja! Gosto de aproveitar esses períodos de descanso para colocar a leitura em dia. Principalmente a cervejeira.
Pedidos de dicas de livros de cerveja chegam para mim volte e meia. Aproveitei o tema e coloquei junto com cervejas fáceis de serem bebidas. Para onde eu for nesse Carnaval, levarei algumas delas.
Nesse primeiro episódio, apresento o Brasil Beer, escrito pelos mineiros Henrique Oliveira e Hélcio Drumond, livro que acredito que seja o primeiro guia específico de micro cervejeiras brasileiras.
Logo após, conto para vocês um pouco mais sobre a Dum Jan Kubis, uma cerveja curitibana feita com base numa receita de American Pale Ale, porém utilizando levedura de Lager. O resultado é uma bebida de amargor limpo, paladar seco e refrescante, ideal para abrir refeições e harmonizar com queijos e petiscos de boteco.
E deixo aqui a pergunta: quais roteiros cervejeiros você já fez pelo Brasil? E quais gostaria de fazer?

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Arqueologia em Cerveja

Tumba de 3 mil anos de chefe cervejeiro é achado no Egito
Especialistas japoneses descobriram em Luxor, no sul do Egito, uma tumba de um chefe da fábrica de cerveja e o armazém de estoque de cerveja dedicados à deusa Mut na época Ramsés II (séculos XIII a XI a.C.).
O ministro egípcio de Antiguidades, Mohammed Ibrahim, anunciou em comunicado o achado da tumba, de grande beleza e que mostra importantes detalhes da vida cotidiana do dono da cervejaria, identificado como Junsu-Im-Heb, e sua família.
O chefe da equipe da universidade japonesa de Waseda, Jiro Kondo, explicou que o sepulcro foi descoberto enquanto eram feitos os trabalhos de limpeza para um estudo da tumba TT-47, pertencente a um alto funcionário da época do rei Amenhotep III.
As pinturas murais mostram muitos aspectos da vida diária e da naturalidade da relação entre um marido e sua esposa e seus filhos no antigo Egito, assim como suas práticas religiosas, assinalou o ministro.
Outras gravuras mostram a admiração de diferentes pessoas antes de um ritual funerário que pertence à época faraônica e que é conhecido como "Abrir a Boca".​ Ibrahim anunciou que aumentou a segurança em torno da tumba até que sejam analisadas todas suas partes e explicou que planeja exibí-la ao público no futuro.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Taberna do Vale e Curso de Cerveja Artesanal

Curso de Cerveja Artesanal - Taberna do Vale


Retransmitimos as palavras amigas de Pedro Gibran, do seu blog Bier Kunst
Participei nessa semana dos cursos de Conceitos básicos em Cultura Cervejeira, Degustação & Harmonização e de Produção Teórica e Produção Prática na Cervejaria Escola Taberna do Vale, localizada no Jardim Canadá. O curso ministrado pelo Felipe Viegas conta com material didático, chope brake e ensina também os principais "pulo do gato" durante a produção caseira da cerveja, deixando o aluno apto a fabricar cervejas artesanais no âmbito de Homebrew.

Brasagem do mosto

O curso completo é dividido em duas etapas, com 3 módulos realizados em 3 encontros: 
Curso Básico: Cultura Cervejeira, Degustação e Harmonização 
1º Módulo: Introdução à Cultura Cervejeira e Análise Sensorial - História e princípios básicos sobre a cerveja, Degustação de cervejas especiais; Harmonização com 4 pratos e 1 sobremesa (5 cervejas e 5 harmonizações);
Curso Completo: Produção de Cervejas Especiais
2º Módulo: Aula teórica - Ingredientes cervejeiros; Diretrizes para elaboração de receitas nos estilos do BJCP (Beer Judge Certification Program), Equipamentos e Processo de Produção.
3º Módulo: 
Aula prática 1 - Realizada em estrutura fiel à utilizada para produzir sua cerveja em casa. Recursos de fácil alcance, possíveis de se realizar em casa, sem necessidade de equipamento industrial. Produzimos uma receita com volume de 40 litros, medida ideal para quem quer se tornar um Homebrewer - Cervejeiro Caseiro ou mesmo iniciar o processo de realização do sonho de um dia ter sua própria cervejaria;
Aula prática 2 - Envase da cerveja produzida na primeira aula prática, com direito a levar 1 garrafa da produção para casa.
 
 

Nossos parabéns Pedro!
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