quarta-feira, 31 de julho de 2013
terça-feira, 30 de julho de 2013
IV Simposio Iberoamericano VLB 2013
Evento especializado para empleados en puestos gerenciales en fábricas de cerveza y otros fabricantes de bebidas, así como para sus asociados.
En agosto del año 2013, el VLB invitará por cuarta vez a un simposio de la técnica cervecera y del envasado que estará dedicado a la industria cervecera y de bebidas de Iberoamérica. Después del éxito obtenido con los primeros simposios en 2008 (Sevilla, España), 2011 (Ciudad de Mexico) y 2012 (Petrópolis, Brasil) la conferencia se realiza por primera vez en Argentina.
Lugar: Hotel Panamericano, Buenos Aires
---> Inscripcion online
- Martes, 6. Agosto 2013Show Program11:00 - 23:00Programa Martes, 6. Agosto 2013Acreditación / Visita técnica a la Cerveceria CCU Argentina en Luján / Cóctel de bienvenida
Start Program & Speakers 10:30 Acreditación de los participantes para la visita técnica12:15 Fin de la acreditaciónVisita técnica a la Cerveceria CCU Argentina en Luján12:30 Salida de autobuses para visitar la Cervecería CCU, Luján14:00 Visita técnica a la Cerveceria CCU Argentina en LujánOpcional - és necesario registrarse16:00 Cata de cerveza y merienda ligerapor invitación de CCU Argentina17:00 Transporte de regreso al hotel de conferencia17:30 Acreditación de los participantes en el hotel de conferenciaRecepción y cena en "El Zanjón de Granados"por invitación de KHS19:00 Fin de la acreditación19:15 Salida de los buses al Zanjón19:30 RecepciónVisita guiada en “El Zanjón de Granados”Palabras de bienvenidaJohann Grabenweger, KHS20:30 Cena22:00 Espectáculo de Tango Argentino23:00 Transporte de regresso al hotel de conferencia - Miércoles, 7. Agosto 2013Show Program08:30 - 22:30Programa Miércoles, 7. Agosto 2013Conferencia técnica: Energía y sustentabilidad en la industría de bebidas / Materias primas cerveceras - Malta: el mercado y aspectos de calidad / Materias primas cerveceras - Lupulo: Calidad de aroma y espuma / Visita Tecnica a la Cervecería y Maltería Quilmes / Evento nocturno por invitación especial de Cervecería y Maltería Quilmes / Exposición técnica
Start Program & Speakers Conferencia técnica acompañada por una exposición técnicaPresidencia: Gustavo Troia (AB Inbev LAS)8:30 Bienvenida e introducciónGustavo Troia (AB Inbev LAS)Energía y sustentabilidad en la industría de bebidas8:40 Sustentabilidad: la Revolución NecesariaEduardo Cetta (CCU Argentina)9:05 Energía, agua una sustentabilidad en la industría cerveceraIsabel Sola (AB Inbev LAS)9:30 Eficiencia energética en las cervecerías: Status quo y solucionesRüdiger Selig (Siemens)9:55 Soluciones para generación de Biogás – Conversión de residuos en energía. Transformación de Biogás en Biometano y CO2 ecológicoMichelangelo Brueren, Rodrigo Zampa (Pentair)10:20 Coffee breakMaterias primas cerveceras - Malta: el mercado y aspectos de calidad11:00 Mercado de cebada cervecera: una exposición sobre su estadoFrank Rath (VLB Berlin)11:25 Efecto de las características de calidad de la malta sobre la estabilidad del sabor de la cervezaXiang Yin (Cargill / ASBC)11:50 "Gushing" – conocimientos actuales en investigación y practicaFrank Rath (VLB Berlin)12:15 Coffee breakMaterias primas cerveceras - Lúpulo: Calidad de aroma y espuma12:45 Consideraciones para influir sobre el aroma de lúpulo en la cervezaThomas Shellhammer (Oregon State University/ASBC)13:10 Espuma - Descubrimientos recientes sobre el impacto de componentes del lúpuloHarald Schwarz (Hopsteiner)13:35 Palabras de cierre e introducción a la visita a Cerveceria y Malteria QuilmesGustavo Troia (AB Inbev LAS)13:45 Pausa de almuerzoVisita a Cervecería y Malteria Quilmes15:00 Salida de autobuses16:00 Visita técnica a la Cervecería Quilmes18:30 Salida de autobuses para el Parque Quilmes19:00 Evento nocturnopor invitación especial de Cervecería y Maltería Quilmes21:45 Transporte de regreso al hotel de conferencia22:30 Llegada - Jueves, 8. Agosto 2013Show Program08:15 - 20:00Programa Jueves, 8. Agosto 2013Conferencia técnica: Optimización en la sección de envasado: Problemas y soluciones en la classificación de botellas retornables / Optimización en la sección de llenado: Aspectos de limpieza y desinfección / Tecnología cervecera - rendimiento de extracto y estabilización de cerveza / Tecnología cervecera - El genom de la levadura y fermentación de "high gravity" / Exposición técnica / Beer-break acompañado.
- The Versuchs- und Lehranstalt für Brauerei in Berlin - VLB.
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Veja BH
domingo, 28 de julho de 2013
Daft Punk
Tomei uma de leve escutando a dance desses caras. O vídeo é simples e não é rock n' roll. Tá valendo.
Cerveja do Papa
Quem lembra do último Papa certamente lembrará da cerveja Alemanha feito para Bento XVI.
Como ainda não há uma nova cerveja para o Papa Francisco, resolvi tomar uma cerveja "beneditina", em homenagem a sua estada. Essa veio do Sam's Club de Contagem, MG.
A cerveja Benediktiner é o resultado da união entre as cervejarias Bitburger e a Ettal Monastery, que segue desde 1330 a receita original dos monges beneditinos. O monastério de Ettal está localizado na região da Baviera, sudeste da Alemanha.
Feita com malte de trigo e cevada, a Benediktiner é uma cerveja frutada e encorpada, considerada uma cerveja Gourmet.
Espuma densa e cremosa. Servir entre 6ºC e 8ºC
Um brinde Papa Francisco!
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sexta-feira, 26 de julho de 2013
Consumo responsável
Cerveja austríaca troca rótulo por passe de ônibus
Foto: Ilustrativa
Em uma campanha contra a fatal combinação álcool e direção, a cerveja austríaca Stiegl teve uma ideia socialmente responsável e criativa. A marca trocou o rótulo da bebida por um passe que dava acesso gratuito ao transporte público. A campanha, feita em parceria com a agência Demner, Merlicek & Bergmann, foi lançada em dezembro de 2012, para diminuir acidentes de trânsito causados por bebedeiras na cidade austríaca de Salzburg.
Com o passe livre na embalagem, os consumidores voltariam em segurança para a casa sem que as vendas da bebida diminuíssem. A campanha deu tão certo que rendeu vários prêmios a Stiegl.
A marca ainda ganhou o título de cerveja mais socialmente responsável.
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Condomínio Valle da Serra
Condomínio prepara espaço minicervejaria a seus moradores
Sempre costumo pegar planfetos e folders de empresas que me oferecem nos sinais de trânsito. Acho que a turma que oferece o material está debaixo de um sol de rachar, comendo poeira e fumaça dos diversos tipos de veículos que trafegam na via, e por isso não deixo de valorizar o trabalho desses.
E pegando um desses folders hoje, que me deparei com algo interessante. Na regíão metropolitana de Belo Horizonte, mais precisamente no município de Betim (45km de BH), a construtora MIP e a Pingo imóveis estão abrindo um condomínio fechado denominado de Valle da Serra.
Como todo condomínio de vanguarda, o folder apresenta quadra de tênis, trilha ecológica, espaço fitness, piscina com deck molhado, spa com sauna seca e a vapor e o inusitado: minicervejaria artesanal! Pelo que vejo trata-se de uma nova fonte de aculturamento cervejeiro em terras mineiras.
Quem sabe essa novidade não se espalha por outros projetos como esse? Dou aqui os meus parabéns aos empreendedores e sucesso na formação da mini cervejaria.
Para conhecer mais sobre o empreendimento e a curiosidade cervejeira visite o site: http://www.valledaserra.com.br/ e pelo telefone 2571-0005 e www.viveraoarlivre.com.br
quinta-feira, 25 de julho de 2013
Tributos incidentes na cerveja
Com produção estável, arrecadação de impostos sobre cerveja sobe quase 50% em três anos
- Tributos cobrados dos fabricantes da bebida somaram R$ 4 bilhões em 2012, contra R$ 2,7 bilhões em 2010, mas volume só avançou 6,8%
RIO – Enquanto o governo desonera impostos de cada vez mais segmentos, na tentativa de estimular a economia, quem não tem motivo para comemorar são os responsáveis pelo principal combustível da maioria das celebrações no país: os cervejeiros. A arrecadação de tributos do setor de “fabricação de malte, cervejas e chopes” no Brasil passou de R$ 2,32 bilhões em 2003 para R$ 4,06 bilhões em 2012, crescimento de 82%, segundo dados compilados pela Receita Federal a pedido do Globo.
Com a produção praticamente estável, os últimos três anos concentraram quase metade deste avanço. A produção cervejeira avançou apenas 6,79%, de 12,8 bilhões de litros em 2010 para 13,7 bilhões em 2012, mas o recolhimento de impostos subiu 47,5% em relação aos R$ 2,7 bilhões arrecadados em 2010. A carga tributária sobre as cervejas, em média, fica em 56% nas latas e garrafas, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), mas pode chegar a 70% do preço final dos produtos artesanais e importados.
A trajetória de alta da arrecadação deverá continuar, já que em maio do ano passado o governo aprovou um reajuste de 25% nas tabelas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do PIS-Cofins. As grandes indústrias cervejeiras foram ao Planalto apresentar planilhas de investimentos e destacar a ausência de demissões nas fábricas – diferente do que ocorreu nas montadoras de automóveis. Saíram com vitória parcial: o adiamento do reajuste até o fim do verão, período de maior consumo, e o escalonamento em quatro parcelas de 6,25% até abril de 2015.
— Desde 2011, o governo vem utilizando a tributação sobre o setor cervejeiro como medida de compensação para a perda de arrecadação de outros tributos, como correção da tabela do Imposto de Renda, desoneração da folha de determinados setores — afirma o advogado tributarista Luís Gustavo Bichara, que tem entre seus clientes a gigante do setor, Ambev.
‘Custo social’ da bebida é alto, afirmam especialistas
A elevada carga não é exclusividade da cerveja, explicam especialistas. Ao estabelecer as alíquotas dos tributos, entra em jogo a lógica do “custo social”, que dita que os itens supérfluos sejam taxados mais pesadamente que os itens de necessidade. Além de item supérfluo, sendo bebida alcoólica, a cerveja pode provocar danos indiretos a outras pessoas (como os acidentes por embriaguez) males graves à saúde, se consumida de forma excessiva, por ser bebida alcoólica – ainda que, de forma moderada, estudos recentes apontem benefícios maiores do que os do consumo moderado de vinho na prevenção de doenças.
— As montadoras demitiram milhares e cortaram investimentos, receberam isenção de IPI, voltaram a demitir e tiveram o benefício prorrogado. As cervejarias mantiveram o nível de empregos, se comprometeram a manter as expansões programadas, e não conseguiram nem redução — afirma um advogado tributarista com mais de 20 anos de atuação no mercado cervejeiro, que pediu para não ser identificado.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/com-producao-estavel-arrecadacao-de-impostos-sobre-cerveja-sobe-quase-50-em-tres-anos-9164474#ixzz2a3ozxHBa
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terça-feira, 23 de julho de 2013
Mussum e a cerveja
Lendo o artigo de Bruno Hoffmann, da revista de bordo TAM Brasil – Almanaque de Cultura Popular de Julho desse ano, ele retrata o artista Antônio Carlos Bernardo Gomes, o nosso Mussum que tem se perpetuado em camisas, montagens de fotoshop, youtube e rede sociais. Não poderia deixar de mencionar sobre esse artista que fazia sucesso tomando sua caninha e sua cerveja (pena que não chegou a conhecer o movimento das cervejas artesanais, recentemente) com muita irreverência.
Retrato aqui o parágrafo do artigo: “ (...) No início da década de 1970, Renato Aragão e Dedé Santana faziam uma dupla de humor na TV Excelsior. Estavam à procura de um novo integrante. Ao ver o sambista fazer graça em um programa Didi teve a idéia de convidá-lo. Quase não havia negros na tevê, e considerou a novidade positiva. Sobre o tema racismo, aliás, Mussum afirmava: “Não vejo problema nisso, não. Para mim, todo mundo é preto”.
O grupo que viraria um quarteto com a entrada de Zacarias. Com os colegas, Mussum protagonizou grandes momentos da TV brasileira, sempre em busca de cachaça ou cerveja, como preferia chamar “mé e suco de cevadis”, como preferia chamar as bebidas. “Eu tenho 50 anos muito bem bebidos”, afirmou em uma entrevista. Além dos programas, gravou 27 filmes com os trapalhões, dois como roteirista. (...).
Seu vídeo ao lado de Tião Macalé, armando uma “pindureta” num bar, já foi visto mais de 3 milhões de vezes. E para tanto colocamos aqui mais uma vez para você leitor Ave Cesar! Um Brinde!
segunda-feira, 22 de julho de 2013
Bodebrown
Cervejeiro "revolucionário" tem bebidas premiadas e repassa receitas em escola
Samuel Cavalcanti comanda a Bodebrown e planeja popularizar a cultura artesanal no País
por Marília Almeida - iG São Paulo
"Viva La Revolución". O lema está estampado no logo da cervejaria artesanal paranaense e resume o pensamento do comandante da premiada Bodebrown, o químico Samuel Cavalcanti.
Isso porque a cervejaria produz 11 cervejas, que já ganharam 27 medalhas em eventos importantes no segmento, como o Mondial de la Bière, no Canadá, e não se incomoda de repassar as receitas das bebidas em cursos oferecidos aos consumidores.
Na sala de aula ensina a degustar, mas também a produzir a bebida em casa. "Se ficar igual, parabenizo, assim como se ficar melhor e tiver a nossa bebida como referência", conclui o químico.
Dessa forma, Cavalcanti acredita que é possível disseminar a cultura da cerveja artesanal no País, e acabar beneficiando o próprio negócio. O objetivo é "libertar" os consumidores de grandes grupos internacionais, e apenas um tipo de cerveja.Incentivando pequenos produtores no País, mesmo diante da falta de benefícios governamentais e da alta carga tributária, a Bodebrown espera colaborar para o crescimento econômico de cada localidade. "Juntos, podemos gerar mais empregos, pois temos menos processos automatizados".
Cavalcanti diz que na cervejaria optou pela inovação. Para isso, arrisca e vai contra a diretriz do mercado, concentrada em bebidas leves e refrescantes. "Já vendemos a cerveja Perigosa, com 15,1% de teor alcóolico, no calor do Rio de Janeiro".
Crescimento
A imagem de formadores de opinião no segmento tem dado resultados. Em quatro anos de existência, a produção mensal da cervejaria passou de 1,6 mil litros por mês para 16 mil litros, volume dez vezes maior. Ainda é pouco se comparado à média de produção das cervejarias artesanais, entre 60 mil a 100 mil litros, mas Cavalcanti não tem pretensões de crescer de forma rápida.
A Bodebrown trabalha com dois distribuidores e prefere expandir o negócio de modo sustentável, mantendo a essência "artística" da bebida, e apostar em complementos ao modelo de negócio. "É legal vender em todo lugar, mas minha praça é Curitiba", ressalta.
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Produção de cerveja artesanal
Granizo na Europa afeta as cervejas artesanais do Brasil
Com produção da matéria-prima prejudicada, preço e sabor podem mudar
por Ney Doyle – Especial para O Tempo
O preço da cerveja artesanal produzida nas pequenas fábricas próximas a Belo Horizonte pode ficar um pouco mais amargo. No gosto também. Uma chuva de granizo no início do verão europeu atingiu em cheio o maior centro produtor de lúpulos do mundo. Foram quatro mil hectares de parreirais danificados, parte na Tchecoslováquia e grande parte na Alemanha, nas margens do rio Danúbio.
O lúpulo é uma pequena flor, que só nasce em locais frios, responsável pelo amargor e pelo aroma das cervejas produzidas em todo o mundo. Sem ele, a cerveja perde parte de seu encantamento.
Um dos maiores importadores de lúpulo do Brasil está no Paraná. É a Cooperativa Agrária de Garapuava, no centro-sul do Estado. Segundo a coordenadora do local, Margret Wild, os danos variaram entre 10% a 100%. “Em algumas plantações, até as folhas e os braços laterais das plantas foram danificados”, alega.
A Cooperativa ainda não sabe se os efeitos dessa chuva vão atrapalhar os negócios no Brasil. Mas o cervejeiro Bruno Parreiras Cabral, da Cervejaria Küd, com fábrica no Jardim Canadá, em Nova Lima, já sentiu os efeitos. “A produção já chegou a dar uma quebra, ou seja, já tivemos um impacto aqui no Brasil”, diz. Como alternativa, Cabral resolveu reduzir a produção de cervejas artesanais, sem mexer nos preços.
Mas a situação pode piorar. “Sem o lúpulo a que as cervejarias estão acostumadas, o jeito vai ser substituí-lo por produtos dos Estados Unidos ou Japão”, diz o cervejeiro Ricardo Canabrava, da fábrica Bäcker, com 25 anos de experiência. Segundo ele, o aroma e o amargor podem ser semelhantes, mas nunca serão iguais. “Isso não vai atrapalhar nossa produção; apenas os especialistas podem perceber a troca”, enfatiza. Ricardo também explicou que as grandes cervejarias do Brasil não serão afetadas. Segundo ele, que já trabalhou em várias delas, essas cervejarias têm maior capacidade de armazenagem, além de possuir contratos com grandes fornecedores da matéria-prima, “o que não ocorre com as cervejarias artesanais”.
O cervejeiro Herwig Gangl, da Krug Bier, talvez seja o único a não ser atingido pelo granizo europeu. “Utilizo um lúpulo diferente dos outros, plantado em outra região da Alemanha que não foi afetada pelas chuvas”, conta. Segundo ele, pode haver muita especulação a respeito. “Espero que não atinja os meus produtos”.
Mapa mundi da cerveja
O mapa-múndi da cerveja em 80 países
Uma cerveja pode representar um país? Um blog de turismo fez um mapa que mostra as cervejas que representam 80 países
Por Luiza Belloni Veronesi
SÃO PAULO - Esqueça os modos convencionais para representar os países, como bandeiras e hinos. Uma marca de cerveja pode mostrar muito mais características e peculiaridades dos países. Ao menos é o que o o blog PureTravel.com acredita.
Confira abaixo o mapa-múndi e cada região:
Foto: (Divulgação/PureTravel.com)
Fonte: http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/consumo/noticia/2869695/mapa-mundi-cerveja-paises
Tragédia
Espanhol morre após beber 6 litros de cerveja em 20 minutos, diz jornal
Alcaraz Joaquin Gracia morreu após vencer concurso em Murcia. Participante tinha 45 anos e sofreu uma parada cardíaca.
Um homem de 45 anos morreu após participar de um concurso de cerveja tradicional em La Tertia, em Murcia, na Espanha. Segundo o jornal La Vanguardia, Alcaraz Joaquin Gracia faleceu depois de beber seis litros de cerveja em 20 minutos.
O participante estava acima do peso e teve tempo de levantar a taça antes de morrer, de acordo com o jornal. "Ele estava bem, ele tinha bebido seis litros de cerveja e quando ele ganhou a taça passou mal", disse um dos vizinhos ao jornal.
Logo após receber o prêmio, o ganhador "começou a vomitar sem parar e nunca mais voltou a falar", segundo Maria, dona do bar onde o concurso foi realizado. O serviço de emergência foi chamado, mas não conseguiu salavar a vida de Alcaraz Joaquin Gracia, que teve uma parada cardíaca. Apesar das tentativas para reanimar a vítima de seu próprio talento, o Conselho de Saúde de Murcia confirmou que o homem foi "internado na UTI, mas só tinha sinais vitais".
O prefeito de La Tertia, José Manuel Gracia, disse que a ingestão de cerveja do concurso baixou de seis para dois a três litros para tentar proteger o evento. "Nós não saberemos se ele morreu de um ataque de tensão, um ataque cardíaco ou por participar concurso até sabermos os resultados da autópsia", enfatizou o prefeito ao jornal.
O conselho da cidade decretou três dias de luto e a suspensão de outras atividades programadas até a próxima segunda-feira (22).
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ACervA Mineira - Cerveja na Praça
Amigos cervejeiros,
Os associados da ACervA Mineira se reunem novamente no projeto "Cerveja na Praça", em despedida do cervejeiro associado Armando Fontes e sua companheira Cátia. Armando foi Diretor de Mídia da Associação. Estarão por lá diversos cervejeiros caseiros a aficionados por cerveja para saborear e conversar sobre esse tema cultural. Leve sua cerveja e divida com os amigos!
Dia: 08/08/13
Local: Praça Floriano Peixoto, Santa Efigênia, em frente ao batalhão e ao Music Hall (Av. do Contorno, 3239).
Hora: A partir das 19:00hs
4o. Concurso Mestre Cervejeiro Eisenbanh
Agora, o concurso retorna e convida todos os cervejeiros do país a produzirem sua AMERICAN IPA e inscrevê-la de 28 de junho até 31 de julho de 2013. Participe, mostre sua autêntica paixão por cerveja.
O site ainda permite que você elabore o seu rótulo personalizado para ser compartilhado na rede Facebook e twitter.
http://www.concursomestrecervejeiro.com.br/
O site ainda permite que você elabore o seu rótulo personalizado para ser compartilhado na rede Facebook e twitter.
http://www.concursomestrecervejeiro.com.br/
quinta-feira, 18 de julho de 2013
Krug Bier
Krug Bier prepara mais uma fábrica de cerveja artesanal
por Helenice Laguardia
Antes de inaugurar a primeira fábrica de cerveja artesanal de Minas Gerais – a Krug Bier –, o austríaco Herwig Gangl testou por três meses a receita que, depois do acerto, perdura em segredo mesmo após 16 anos de atividade. “É que o chopp que fazemos na Áustria é muito amargo”, justifica. Agora, Gangl toca dois projetos: um plano de expansão para entrar nos mercados do Rio de Janeiro e de São Paulo, ainda neste ano, abrir uma nova fábrica, em 2014.
Gangl diz que a segunda unidade é para ampliar a produção, mas ainda não definiu o lugar. “Prefiro não falar para não criar expectativa ou polêmica. Mas a fábrica precisa estar perto do mercado consumidor da cerveja”, diz o executivo, que prefere não citar cifras do investimento.
Gangl adianta apenas que a primeira etapa da nova fábrica terá até cinco vezes a capacidade atual , ou seja, condições de produzir até 600 mil litros de cerveja artesanal por mês. A produção atual da instalação de Nova Lima é de 200 mil litros por mês. “Hoje, estou com 80% da capacidade na fábrica de Nova Lima. Mas depende dos mercados e de estratégia de produto”, afirma Gangl, que é formado em direito.
Uma fábrica de cerveja também precisa ter uma base de água boa, pois 95% da cerveja é água, além de malte, lúpulo e fermento. “Onde estamos, a água é muito boa, mas existem vários lugares na região metropolitana que têm água favorável”.
Por enquanto, Gangl diz que é preciso queimar etapas, e isso quer dizer conquistar novos mercados. A cerveja da Krug Bier, que significa “caneco de cerveja”, tem maior market share em Belo Horizonte e na região metropolitana que as outras microcervejarias. Ela também já está no Espírito Santo e em Brasília, além de outros 160 pontos de venda.
A receita de sucesso é um produto 100% malte e menos amargo, diferente do que é feito na Áustria, onde é muito amargo. Mas problemas como a tributação excessiva e a falta de um volume de fornecedores atrapalham a vida do cervejeiro. “No Brasil, há falta de variedade nos fornecedores. São duas maltarias e duas fábricas de garrafas”. A Krug Bier recebe, todo mês, 37 toneladas de malte importado da Europa e dos EUA e compra 100 mil garrafas.
Na seara dos impostos, Gangl enumera PIS/Cofins, IPI, ICMS, ICMS-ST, Contribuição Social e Imposto de Renda. Em Minas Gerais, o ICMS é de 20%. “Em Estados do Sul do país já existem incentivos no ICMS para as microcervejarias se instalarem lá”, compara.Mas Gangl, nascido em família com fábrica de cerveja em Grieskirchner, na Áustria, não pensa em sair de Minas Gerais.
ICMS e Tributos
OAB cria cargo de procurador especial tributário
Pela primeira vez desde o início de suas atividades, há exatos 80 anos, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil terá um procurador específico para tratar das questões tributárias nacionais. O escolhido foi o tributarista Luiz Gustavo Bichara (foto), nomeado primeiro procurador especial tributário do Conselho. Sua função será acompanhar os temas tributários em discussão no país, principalmente aqueles em tramitação no Supremo Tribunal Federal.
O cargo foi criado no dia 27 de fevereiro, por meio da Resolução 3/2013. Segundo a norma, a Procuradoria Especial de Direito Tributário do Conselho Federal da OAB é vinculada à Comissão Especial de Direito Tributário da entidade, e terá seu responsável nomeado pelo presidente da Ordem. A escolha de Bichara foi oficializada no dia 11 de março, pela Portaria 33/2013 da autarquia.
Sócio do escritório Bichara, Barata & Costa Advogados, Luiz Gustavo Bichara é conselheiro federal da OAB pelo Rio de Janeiro, onde, pela seccional local, foi vice-presidente da Comissão de Assuntos Tributários por seis anos.
Advogado militante, defendeu casos de relevo no Supremo Tribunal Federal e no Superior Tribunal de Justiça, como os leading cases da incidência do PIS e da Cofins sobre fretes e sobre alugueis e do ISS sobre licenciamento de softwares.
A criação da Procuradoria Especial Tributária na OAB levou em conta a quantidade de processos que tratam do assunto em trâmite no Supremo. Levantamento noticiado pela ConJur, feito pelo escritório Charneski Advogados, de Porto Alegre, por exemplo, dá conta que das 323 ações com repercussão geral reconhecida pelo STF hoje em tramitação, 127 são sobre questões tributárias. A proporção é de 39%. Dessas ações, 89% ainda não começaram a ser discutidas pelo Supremo, estando apenas 4% em julgamento. Desses, 72% dizem respeito a empresas. Os tributos PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS representam 48% dos questionamentos tributários que chegam ao Supremo. Para o responsável pelo estudo, o advogado Heron Charneski, a maior incidência de casos que tratam da matéria tem a ver com o maior impacto coletivo direto que eles têm no país. Além disso, segundo ele, a Constituição Federal se aprofunda sobre detalhes da tributação, dando margem a questionamentos constitucionais sobre os mais variados assuntos.
Bichara assume a Procuradoria Especial ciente dessas razões. “Em conversas com o presidente da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, ainda na época da sua campanha, ponderei que a OAB tem um papel institucional nos litígios tributários absolutamente único, por inúmeras razões, dentre elas a de que é ela a legitimada universal para propositura de ADI — como já firmado pelo STF — sem o teste da verificação de pertinência temática, exigido da maioria dos demais legitimados constitucionalmente para atuar no controle concentrado. Outro motivo é que o Conselho Federal da OAB tem já em trâmite no STF dezenas de ADIs — assim como é parte em dezenas de outras ações — que versam sobre matéria tributária, e que necessariamente carecem de um acompanhamento dedicado e especializado", resume.
Segundo o novo procurador, seu trabalho vai permitir à OAB dedicação exclusiva a esses casos, como fazem os escritórios de advocacia. "Vamos patrocinar as ações com senso de prioridade, com despachos com os ministros, entrega de memoriais, sustentações orais, identificação dos leading cases e monitoramento de repercussão geral." De acordo com Bichara, contribuirá com a tarefa o fato de o presidente da OAB ter apreço pelos casos envolvendo matéria tributária, "além de capacidade de trabalho já demonstrada nesses primeiros meses à frente da Ordem”.
Trincheiras escolhidas
Bichara propõe que a OAB entre diretamente na discussão de 19 casos hoje em julgamento para que se mostre uma entidade mais atuante em questões dessa relevância. O destaque vai justamente para matérias que envolvem ICMS, ISS, PIS e Cofins.
Bichara propõe que a OAB entre diretamente na discussão de 19 casos hoje em julgamento para que se mostre uma entidade mais atuante em questões dessa relevância. O destaque vai justamente para matérias que envolvem ICMS, ISS, PIS e Cofins.
Um dos temas separados como de interesse por Bichara está sendo tratado no Recurso Extraordinário 704.815: o direito a creditamento do ICMS decorrente da compra de bens empregados na elaboração de produtos destinados à exportação, depois da edição da Emenda Constitucional 42/2003, independentemente de regulamentação infraconstitucional.
Quando o STF declarou a repercussão geral sobre o tema, o ministro Luiz Fux ressaltou que a questão põe em discussão a “higidez do pacto federativo”. Bichara concorda. “O tema é bastante relevante, notadamente pela sua ampla repercussão e os efeitos da restrição pretendida pelos estados no chamado ‘Custo Brasil’”.
O advogado também destaca o Recurso Extraordinário 606.107, que discute se a transferência de créditos de ICMS pode ser base de cálculo para o PIS e a Cofins. O debate, afirma Bichara, é acerca da extensão da definição de receita para fins de tributação e se esses créditos são custos recuperáveis sob a forma de compensação. A importância, explica o advogado, é que nesse RE o Supremo definirá se os créditos de ICMS podem acabar sendo aniquilados pelas contribuições para a seguridade social.
Matéria que confunde Direitro Tributário com Trabalhista é se deve incidir contribuição previdenciária sobre as verbas pagas como participação de lucros e resultados (PLR) em contratos firmados depois da Constituição de 1988 e anteriores à Medida Provisória 794, de 1994. A questão nesse caso é que a incidência das contribuições está prevista no artigo 7º, inciso XI, da Constituição, mas só foi regulamentada em 1994, pela Medida Provisória. “É preciso que o STF reavalie essa questão, notadamente para afirmar a plena autoaplicabilidade de um dispositivo constitucional”, diz Bichara. As propostas ainda dependem de aprovação do Conselho para serem atacadas pela OAB nos processos.
Grifos nossos: Nesse último parágrafo da matéria, saliento o absurdo pagarmos qualquer tributo sobre PLR, uma vez que toda tributação já foi incorrida nos resultados operacionais da empresa ao qual o empregado prestou seus serviços.
Tributação sobre cervejas
Representando 0,15% do total da produção de cerveja no Brasil, as microcervejarias estão em plena expansão e devem alcançar 2% da fatia do mercado de cervejas em 10 anos, segundo estimativa da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe). A produção baixa em comparação com a escala industrial é resultado da elaboração diferenciada do produto artesanal, cujo processo de produção envolve mais pessoas e produtos específicos, que garantem uma qualidade distinta da cerveja comum. “A cerveja artesanal é um produto diferenciado, com 100% de malte puro e que preza muito pela qualidade”, especifica o advogado, contador e diretor da Associação Gaúcha de Microcervejarias, Jorge Gitzler.
O custo para ganhar visibilidade no mercado é, naturalmente, superior, especialmente quando observados os impostos que incidem sobre o produto. Micael Eckert, sócio-diretor da cervejaria Coruja, destaca que, quando se fala em tributos, os negócios são impactados tanto pela busca de qualidade quanto pela incidência de impostos em geral, que se estende a todo mercado de cerveja no País. “Acabamos pagando pelo material que buscamos elaborar, porque investimos mais no produto com matéria-prima selecionada e pagamos mais impostos”, avalia. “São os mesmos impostos que uma grande indústria de cerveja paga, mas uma grande companhia consegue baratear e obter incentivos fiscais, além de uma capacidade maior de produção”, acrescenta.
Na conta, o ICMS é o que mais pesa, destaca Gitzler. “No Brasil, em geral, temos uma carga tributária altíssima, que chega a bater 60% do preço de tributos, tanto estaduais quanto federais”, afirma. Em janeiro, o governo do Estado reduziu de 25% para 12% o ICMS recolhido pelas empresas com volume de 200 mil litros de cerveja ou chope artesanal por mês, diminuindo um pouco o peso da tributação sobre o produto. “Com isso, ficamos com 50% do valor da cerveja destinada aos impostos”, confirma Gitzler.
A medida, embora bem-vinda, ainda não soluciona o problema do setor, pondera Eckert. “O ideal seria enquadrar as microcervejarias no Simples. É possível diferenciar as empresas pelo tamanho e analisar o mercado, cobrando melhor e de forma mais justa”, defende. O ganho viria em larga escala. Gitzler lembra que há muita informalidade no setor, provocada, sobretudo, pela alta tributação. “Muitos investimentos nesse negócio deixam de ser feitos porque ele se mostra inviável diante desses fatores”, argumenta. O número de cervejarias artesanais no Estado, avalia, poderia passar das atuais 40 empresas para 100. “O mercado é bom, e o consumidor, principalmente o gaúcho, vê a cerveja artesanal com bons olhos”, destaca.
Além da concorrência com as grandes empresas do ramo, as microcervejarias encaram ainda a dificuldade em competir com o produto importado. As exportações de cervejas artesanais dos Estados Unidos, segundo dados da Associação Americana de Cervejeiros (BA, na sigla em inglês) cresceram 150%, passando de 215 mil litros (1,8 mil barris) em 2011 para 539,8 mil litros (4,6 mil barris) em 2012. O peso tributário das importadas, no entanto, é menor do que o que incide sobre as artesanais brasileiras. “Uma cerveja artesanal tem pauta fiscal em torno de R$ 20,00, e a pauta da cerveja artesanal importada é de R$ 2,90”, ressalta Gitzler. “O imposto está melhor para as importadas do que para as nacionais”, assegura Eckert, reforçando que é importante rever os modelos de tributação. “Queremos as importadas no Brasil porque elas abrem o mercado para o consumidor. Não somos contra elas, mas é um parâmetro desigual.”
O custo para ganhar visibilidade no mercado é, naturalmente, superior, especialmente quando observados os impostos que incidem sobre o produto. Micael Eckert, sócio-diretor da cervejaria Coruja, destaca que, quando se fala em tributos, os negócios são impactados tanto pela busca de qualidade quanto pela incidência de impostos em geral, que se estende a todo mercado de cerveja no País. “Acabamos pagando pelo material que buscamos elaborar, porque investimos mais no produto com matéria-prima selecionada e pagamos mais impostos”, avalia. “São os mesmos impostos que uma grande indústria de cerveja paga, mas uma grande companhia consegue baratear e obter incentivos fiscais, além de uma capacidade maior de produção”, acrescenta.
Na conta, o ICMS é o que mais pesa, destaca Gitzler. “No Brasil, em geral, temos uma carga tributária altíssima, que chega a bater 60% do preço de tributos, tanto estaduais quanto federais”, afirma. Em janeiro, o governo do Estado reduziu de 25% para 12% o ICMS recolhido pelas empresas com volume de 200 mil litros de cerveja ou chope artesanal por mês, diminuindo um pouco o peso da tributação sobre o produto. “Com isso, ficamos com 50% do valor da cerveja destinada aos impostos”, confirma Gitzler.
A medida, embora bem-vinda, ainda não soluciona o problema do setor, pondera Eckert. “O ideal seria enquadrar as microcervejarias no Simples. É possível diferenciar as empresas pelo tamanho e analisar o mercado, cobrando melhor e de forma mais justa”, defende. O ganho viria em larga escala. Gitzler lembra que há muita informalidade no setor, provocada, sobretudo, pela alta tributação. “Muitos investimentos nesse negócio deixam de ser feitos porque ele se mostra inviável diante desses fatores”, argumenta. O número de cervejarias artesanais no Estado, avalia, poderia passar das atuais 40 empresas para 100. “O mercado é bom, e o consumidor, principalmente o gaúcho, vê a cerveja artesanal com bons olhos”, destaca.
Além da concorrência com as grandes empresas do ramo, as microcervejarias encaram ainda a dificuldade em competir com o produto importado. As exportações de cervejas artesanais dos Estados Unidos, segundo dados da Associação Americana de Cervejeiros (BA, na sigla em inglês) cresceram 150%, passando de 215 mil litros (1,8 mil barris) em 2011 para 539,8 mil litros (4,6 mil barris) em 2012. O peso tributário das importadas, no entanto, é menor do que o que incide sobre as artesanais brasileiras. “Uma cerveja artesanal tem pauta fiscal em torno de R$ 20,00, e a pauta da cerveja artesanal importada é de R$ 2,90”, ressalta Gitzler. “O imposto está melhor para as importadas do que para as nacionais”, assegura Eckert, reforçando que é importante rever os modelos de tributação. “Queremos as importadas no Brasil porque elas abrem o mercado para o consumidor. Não somos contra elas, mas é um parâmetro desigual.”
Sistema privilegia grandes indústrias
Para o dono da cervejaria Colorado, Marcelo Carneiro da Rocha, as grandes cervejarias são beneficiadas pelo sistema tributário. “O estado brasileiro insiste em taxar o pequeno produtor da mesma maneira que um monopólio concedido de mão beijada e jamais reestudado. A mobilidade do mercado é mínima, e a escolha do consumidor brasileiro também. Para fazer parte do mercado, os pequenos têm que dispender enormes quantidades de energia para compreender e manter seus impostos em dia” reclama Rocha. “Deveria haver alguma medida compensatória aos pequenos, como em todos países desenvolvidos”, defende.
Sócio da Bamberg, de Votorantim (SP), o cervejeiro Alexandre Bazzo critica a pesquisa que define a base de cálculo da ST. Ele defende a inclusão das artesanais na faixa mais baixa da tabela do IPI e Pis-Cofins. Em um post de seu blog, em meio aos protestos do ano passado, Bazzo argumentou que as cervejarias ficam reféns das variações praticadas pelos pontos de venda. Como as microcervejarias, em geral, não têm produção em escala suficiente para trabalhar com grandes redes de varejo, acabam prejudicadas pela coleta nos restaurantes, onde os preços são mais elevados.
Que o sistema tributário brasileiro é complexo, não há dúvida, avalia o advogado tributarista Luís Gustavo Bichara. Segundo ele, é “difícil deduzir, genericamente, os pontos de estrangulamento de todo o mercado cervejeiro em termos de política fiscal”. “É igualmente complicado elaborar uma forma de apuração que agrade a todos, sobretudo pela sazonalidade peculiar da demanda do próprio produto”, completa.
O advogado diz, no entanto, que não considera a substituição tributária o principal problema: “O princípio que orienta esta norma é a maior simplicidade e eficiência, para o Estado, de fiscalizar centenas de fabricantes, em vez de dezenas de milhares de pontos de venda, de forma a reduzir a evasão fiscal. Não é uma invenção do Brasil, mas as empresas reclamam, e com razão. Creio que há uma presunção exagerada do preço final, que pode ou não se confirmar. Isso é injusto.”
Carga é alta e difícil de calcular, dizem cervejeiros
Para o dono da cervejaria Colorado, Marcelo Carneiro da Rocha, as grandes cervejarias são beneficiadas pelo sistema tributário. “O estado brasileiro insiste em taxar o pequeno produtor da mesma maneira que um monopólio concedido de mão beijada e jamais reestudado. A mobilidade do mercado é mínima, e a escolha do consumidor brasileiro também. Para fazer parte do mercado, os pequenos têm que dispender enormes quantidades de energia para compreender e manter seus impostos em dia” reclama Rocha. “Deveria haver alguma medida compensatória aos pequenos, como em todos países desenvolvidos”, defende.
Sócio da Bamberg, de Votorantim (SP), o cervejeiro Alexandre Bazzo critica a pesquisa que define a base de cálculo da ST. Ele defende a inclusão das artesanais na faixa mais baixa da tabela do IPI e Pis-Cofins. Em um post de seu blog, em meio aos protestos do ano passado, Bazzo argumentou que as cervejarias ficam reféns das variações praticadas pelos pontos de venda. Como as microcervejarias, em geral, não têm produção em escala suficiente para trabalhar com grandes redes de varejo, acabam prejudicadas pela coleta nos restaurantes, onde os preços são mais elevados.
Que o sistema tributário brasileiro é complexo, não há dúvida, avalia o advogado tributarista Luís Gustavo Bichara. Segundo ele, é “difícil deduzir, genericamente, os pontos de estrangulamento de todo o mercado cervejeiro em termos de política fiscal”. “É igualmente complicado elaborar uma forma de apuração que agrade a todos, sobretudo pela sazonalidade peculiar da demanda do próprio produto”, completa.
O advogado diz, no entanto, que não considera a substituição tributária o principal problema: “O princípio que orienta esta norma é a maior simplicidade e eficiência, para o Estado, de fiscalizar centenas de fabricantes, em vez de dezenas de milhares de pontos de venda, de forma a reduzir a evasão fiscal. Não é uma invenção do Brasil, mas as empresas reclamam, e com razão. Creio que há uma presunção exagerada do preço final, que pode ou não se confirmar. Isso é injusto.”
Carga é alta e difícil de calcular, dizem cervejeiros
“Cada vez que se abre uma garrafa de cerveja no Brasil, o governo bebe cerca de dois terços”, dizem os cervejeiros artesanais brasileiros. Eles são unânimes em criticar abertamente não só a carga elevada, como também a complicação dos cálculos. E a questão não sai da pauta, já que o preço é visto como o maior limitador atual da evolução do mercado. No ano passado, durante o Festival Brasileiro da Cerveja, em Blumenau, o setor chegou a lançar manifesto pedindo a inclusão do segmento no Simples, como forma de incentivar a pequena produção nacional. Não funcionou. Falta articulação política para encaminharem as demandas.
Sobre a cerveja produzida no País, incidem, basicamente, quatro tributos. Três são federais (PIS, Cofins e IPI) e um, estadual (ICMS) - este último acrescido da chamada substituição tributária (ST). As alíquotas de PIS, Cofins e IPI para bebidas são tabeladas de acordo com o valor de venda no varejo, segundo pesquisa trimestral da Receita Federal. O ICMS é aplicado sobre esse total. A substituição tributária, fortemente criticada, é o mecanismo pelo qual o primeiro elemento da cadeia de um produto é responsável por pagar os tributos relativos a todos os outros. “A Receita Federal faz pesquisa dos preços finais de mercado e aplica um redutor, que é discutido com o setor, para definir a cobrança da substituição tributária”, explica o auditor fiscal Marcelo Fisch, responsável pelo acompanhamento do setor de bebidas.
No festival cervejeiro realizado em março deste ano em Blumenau, o zine Viva La Revolucion, uma iniciativa dos cervejeiros de Curitiba, foi ironicamente emoldurado pela figura do protagonista do desenho animado Simpsons, o beberrão Homer, caracterizado de Che Guevara na pose clássica da foto de Alberto Korda. Amparado por especialistas e segundo a própria experiência, o cervejeiro Murilo Foltran, da microcervejaria Dum, buscou explicar, de forma simplificada, o processo da cobrança.
Ele concluiu que o litro de cerveja que seria vendido a R$ 5,00, preço formado por custo e lucro, pode chegar a R$ 7,40 no Paraná, onde é cobrado 29% de ICMS, R$ 6,43 em São Paulo (18% de ICMS), e R$ 6,00 em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul (12% de ICMS). A substituição tributária é calculada sobre um valor equivalente a 140% do preço inicial de venda. No caso do ICMS de 18%, o total do litro de R$ 6,43 seria considerado como R$ 9,00, o que geraria o pagamento de R$ 1,62 em impostos, menos R$ 1,13 do ICMS já embutido, restando R$ 0,49. Na nota fiscal da cervejaria, o preço iria a R$ 6,92.
O mercado artesanal
A Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe) estima que existam cerca de 200 microcervejarias, concentradas principalmente nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, que representam 0,15% do setor cervejeiro nacional. As microcervejarias se caracterizam por:
- serem pequenas indústrias que produzem cerveja e chope;
- a produção ser em pequena quantidade, não superior a cinco milhões de litros por ano;
- em sua quase totalidade são de origem familiar;
- e os produtos, com teor de malte não inferior a 80%, são fabricados com ingredientes especiais e seguindo receitas tradicionais.
Fonte: Jornal do Comércio - RS http://www.abrasnet.com.br/clipping.php?area=10&clipping=38632
segunda-feira, 15 de julho de 2013
Kaiser Bock
{} Já mencionei em artigo no ano passado http://cervejaavecesar.blogspot.com.br/2012/06/kaiser-bock.html e volto a repetir: Kaiser Bock, trata-se de uma cerveja que merece ser melhor observada pelos cervejeiros de plantão. Apresenta notável aroma e sabor de tostado e defumado advindo dos maltes (Munich?), leve adocicado e espuma de queda lenta, levente "quente", alcóolica. Está bem fabricada (como sempre) mesmo vindo de uma empresa de grande porte. A cor? Linda, vermelho rubi reluzente, cara de boa filtração!
Espero que a Heineken saiba, mas só por ser puro malte já dá mais um ponto e aumenta o "fator recomedação" dessa cerveja para muita gente que quer tomar algo diferente! E que a mantenha assim, desde os tempos do Sr. Luiz Otávio Possas, criador dessa beldade! 100% malte!
Comprei 24 latas nesse fim de sema que me valeu o momento! A roupagem da lata é nova. Prefiro a roupagem antiga; era mais "inverno", mas enfim. Boa de copo, boa de corpo, aroma e sabor.
Saiba mais em http://www.kaiser.com.br/bock
Saúde!
domingo, 14 de julho de 2013
sexta-feira, 12 de julho de 2013
Tecnologia em cerveja
Cerveja ficará mais barata e encorpada com a ajuda da biologia sintética
- Pesquisadores britânicos alteram genoma do fermento natural usado na fabricação da bebida
RIO - Com a ajuda da ciência, pesquisadores britânicos estão desenvolvendo um novo tipo de levedura que poderá ser usado na produção de uma cerveja mais barata e com um sabor mais forte. O trabalho faz parte de um projeto internacional de biologia sintética, que desenvolve novas formas de vida.
A levedura usada na indústria cervejeira (Saccharomyces cerevisiae) como um fermento natural recebeu alterações genéticas. As novas cepas conseguem tolerar mais álcool antes de morrer, dando o gosto mais encorpado à bebida. Além disso, o novo processo de fermentação é mais eficiente, já que precisa de menos energia, explica Paul Freemont, professor do centro de biologia sintética e inovação do Imperial College London.
O projeto de desenvolvimento da levedura sintética, conhecido como Sc2.0, recebeu 1 milhão de libras do Reino Unido.
Especialistas de diversas partes do mundo estão nesta semana em Londres para trocar informações sobre este assunto.
A expectativa dos pesquisadores é que o ministro de Ciência do Reino Unido, David Willett, anuncie investimentos de 10 milhões de libras para o desenvolvimento de novos organismos sintéticos. A iniciativa deverá beneficiar projetos de novos combustíveis, medicamentos e alimentos.
A biologia sintética, entretanto, não está imune a críticas. Há quem acuse os cientistas de estarem “brincando de Deus” por criarem novas formas de vida. Outros dizem que os organismos sintéticos podem escapar ao controle, ameaçando outras formas de vida.
Os pesquisadores, rebatendo as acusações, garantem que são capazes de projetar mecanismos de segurança, impedindo que organismos criados pelo homem sobrevivam na natureza. Além disso, alegam que seguem normas muito rígidas no trabalho.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/ciencia/cerveja-ficara-mais-barata-encorpada-com-ajuda-da-biologia-sintetica-8996004#ixzz2YqCnfo4i
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Weltenburger Kloster
Marketing: anúncios de cerveja antiga mostram beberrões em 1050
Anúncio promove marca de cerveja que teve origem num monastério, às margens do rio Danúbio, por volta do ano de 1050
São Paulo - Como promover uma cerveja que teve origem num monastério, às margens do rio Danúbio, por volta do ano de 1050? Simples: mostrando como os beberrões da época aproveitavam a bebida. Esta é a proposta da Y&R em anúncios criados para a antiga marca de cerveja alemã Weltenburger Kloster.
Com ilustrações de Macacolândia, as peças mostram que os hábitos daquele tempo não mudaram muito. Desde 1050 que os admiradores de cerveja chegam tarde em casa e tentam fazer silêncio para que a esposa não os ouça.
Naquele tempo, eles também ficavam assanhados depois de uns copos e cantavam as belas donzelas da região. Desde aquela época havia uma preocupação com a segurança e quem bebia não dirigia. Uma das imagens exibe quatro colegas levemente embriagados numa carruagem. Contudo, nenhum deles está no comando do veículo.
A direção de arte é de Kleyton Mourão e Denon Oliveira. A redação é de Pedro Guerra, sob direção de criação de Rui Branquinho, Flavio Casarotti, Rafael Merel e Marcelo Fedrizzi.
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