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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Convocação - Assembléia Geral Ordinária - ACervA Mineira 29.10.2015

Prezados Associados da ACervA Mineira,

            O presidente da Associação dos Cervejeiros Artesanais de Minas Gerais, no uso de suas atribuições estatutárias, convoca os senhores associados para comparecerem à Assembleia Geral Ordinária, que será realizada no dia 29 de outubro de 2015, sendo a primeira chamada às 19:30 horas e segunda às 20:00 horas, no Endereço: Rua Pium-Í, 807 - Sion, Belo Horizonte – MG (Villa Adriana), onde será realizada a eleição para Diretoria Executiva gestão 2016 e 2017 (dois anos) e do Conselho Deliberativo gestão 2016/17/18 (três anos), apreciação e aprovação do relatório anual gestão 2015, além de apreciar e deliberar sobre a ordem do dia.
             A eleição da Diretoria Executiva se realizará pelo sistema de chapas, as quais contemplarão candidatos para os quatro cargos de diretores:

o   Presidente
o   Vice-presidente
o   Diretor Secretário
o   Diretor Tesoureiro

             A composição das chapas deverá ser enviada para o Diretor Secretário da associação, Giovanni Mendes, no e-mail diretoria@acervamineira.com.br até o dia 19 de outubro de 2015 e a divulgação das chapas concorrentes deverá ser publicada na lista de e-mail da ACervA Mineira até 22 de outubro de 2015.
            É importante destacar que qualquer Associado está apto a compor chapas desde que esteja em dia com suas obrigações com a Associação, em especial, em dia com o pagamento de suas mensalidades.
A eleição do conselho deliberativo será realizada pelo voto direto no candidato.

Obs. 1.:
VII – Para o Conselho Deliberativo serão vencedores os membros que obtiverem maior quantidade de votos até o preenchimento das cadeiras do órgão, observada a quota mínima de membros fundadores.
Art. 22. O Conselho Deliberativo é órgão consultivo e deliberativo da ACervA Mineira constituído por nove membros, não pertencentes à diretoria executiva, eleitos em Assembleia Geral sendo que, pelo menos cinco de seus membros devem ser membros fundadores.

Obs. 2.:
§ 1º. Os membros poderão se fazer representar na Assembleia Geral por outros membros legalmente habilitados através de procuração, admitindo-se, no máximo, três procurações por mandatário.

Belo Horizonte, 27 de setembro de 2015.

Atenciosamente,
                          Kelvin Azevedo de Figueiredo
Presidente da Associação dos Cervejeiros Artesanais de Minas Gerais


terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Brasil Beer Guide em APP

Brasil Beer Guide em APP é concluído em 2015

Retransmitimos com orgulho as palavras do cervejeiro da ACervA Mineira, Maurinho Manzali.


Amigos e amigas,

É com muita alegria que informo que o aplicativo Brasil Beer Guide já está disponível para ser baixado grátis na AppStore e na GooglePlay!

Ele é de todos nós, por ser colaborativo, de permanente construção coletiva. Estamos juntos!

Agradeço de antemão o apoio de vocês na divulgação e participação com inclusão de comentários e novas cervejas.

Muito obrigado mesmo!

Mauro Manzali Bonaccorsi

Beer Sommelier pela Doemens - SENAC-SP

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Cerveja no Mercosul

Revisão do padrão de qualidade da cerveja é encaminhada ao Mercosul

A proposta que discorre sobre a revisão do Padrão de Identidade e Qualidade (PIQ) dos produtos de cervejaria no Mercosul e no Brasil será encaminhada ao bloco econômico sul-americano nesta sexta-feira (17).
O documento está sendo elaborado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por meio da Coordenação Geral de Vinhos e Bebidas do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, (Mapa/CGVB/Dipov), e foi finalizada após um amplo processo de consulta pública.
O período de discussão com a sociedade aconteceu no começo deste ano e recebeu a participação de associações de consumidores, representantes do setor produtivo, do Ministério Público Federal (MPF), da Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor (Senacon) e do âmbito acadêmico. 
A última rodada de discussões acerca da proposta aconteceu em agosto, durante uma audiência pública. Nesta oportunidade, os debates enfatizaram a regulamentação da cerveja sem álcool, tendo em vista a necessidade de melhoria das informações a serem prestadas aos consumidores sobre o produto que contém um teor alcoólico residual característico do processo produtivo.
Nesse sentido, foi proposto apresentar a frase de advertência em duas opções, sempre no painel principal do rótulo. Na primeira, deve ser utilizada a frase “pode conter álcool até 0,5%”. Opcionalmente, esta frase poderia ser substituída por “teor alcoólico”, seguida do valor expresso como “% (v/v)” com uma casa decimal.
Adicionalmente, houve consenso entre todos os participantes, de que a utilização de expressões como “0,0% (v/v)” e “zero álcool”, ou similares, só poderá ser feita em qualquer parte do rótulo quando o teor alcoólico residual da cerveja sem álcool for igual ou menor a 0,05% (v/v).
“Todos os participantes concordaram com a adequação desta proposta, tendo em vista que a mesma garantirá um adequado destaque à informação devido ao seu posicionamento no painel principal e proporcionará a adequada flexibilização para o cumprimento da regra tanto por pequenos, como por grandes produtores”, relata Marlos Vicenzi, fiscal federal agropecuário da CGVB, que participou da reunião.
Teor alcoólico residual 
Devido aos processos produtivos empregados, toda cerveja sem álcool possui uma quantidade de álcool residual em sua composição. Para processos mais avançados, utilizados por grandes cervejarias, este teor está em torno de 0,02% em volume. 
Em processos tradicionais, utilizados por cervejarias de pequeno e médio porte, o teor residual gira em torno de 0,3% em volume. Essa porcentagem também é comum em frutas maduras e em bebidas não alcoólicas, como sucos de frutas. Nestes casos, a legislação permite um residual máximo de 0,5% em volume.
“Em relação aos possíveis efeitos à saúde, apesar da ampla discussão em torno do tema, até o momento não foram apresentados dados ou fatos comprovando efeitos nocivos do consumo deste álcool residual”, explica Vicenzi.
Espera-se que a proposta apresentada seja incluída na agenda de trabalho da Comissão de Alimentos do Mercosul para 2015. Paralelamente às discussões no bloco econômico sul-americano, a CGVB pretende encaminhar projeto de simplificação da definição de cerveja, contido no decreto de bebidas, para que a proposta em discussão, quando aprovada, seja internalizada por meio de Instrução Normativa do Mapa. Confira o texto completo do documento.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Edital de Convocação ACervA Mineira

ASSOCIAÇÃO DOS CERVEJEIROS ARTESANAIS DE MINAS GERAIS
ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

EDITAL DE CONVOCAÇÃO


Prezados Associados da Associação dos Cervejeiros Artesanais de Minas Gerais,

Na qualidade de Presidente da Associação dos Cervejeiros Artesanais de Minas Gerais, usando das atribuições a mim confiadas pela Diretoria Executiva e pelo Conselho Deliberativo após decisão colegiada de ambos os órgãos, e em razão da renúncia dos membros ocupantes dos cargos da Diretoria Executiva, venho, em nome desses órgãos, respeitosamente, à presença dos Associados para dizer e definir o que abaixo segue:

Ficam os Associados CONVOCADOS para comparecerem à Assembleia Geral Extraordinária da Associação dos Cervejeiros Artesanais de Minas Gerais, que se realizará na data de 08 de novembro de 2014, às 15:00 h, em primeira convocação ou em segunda, às 15:30 h, no mesmo local: Rima dos Sabores, localizado na Esmeralda, n.522, Prado, Belo Horizonte, Minas Gerais, onde, após apreciação e deliberação da ordem do dia, será realizada a Eleição da nova Diretoria Executiva, haja vista a renúncia dos membros da atual Diretoria Executiva antes do término dos respectivos mandatos.

  
Belo Horizonte, 03 de outubro de 2014.

Atenciosamente,
   
Humberto Ribeiro Mendes Neto

Presidente da Associação dos Cervejeiros Artesanais de Minas Gerais

sexta-feira, 19 de julho de 2013

ACervA Mineira - Cerveja na Praça

Amigos cervejeiros,

Os associados da ACervA Mineira se reunem novamente no projeto "Cerveja na Praça", em despedida do cervejeiro associado Armando Fontes e sua companheira Cátia. Armando foi Diretor de Mídia da Associação. Estarão por lá diversos cervejeiros caseiros a aficionados por cerveja para saborear e conversar sobre esse tema cultural. Leve sua cerveja e divida com os amigos!

Dia: 08/08/13
 Local: Praça Floriano Peixoto, Santa Efigênia, em frente ao batalhão e ao Music Hall (Av. do Contorno, 3239).
 Hora: A partir das 19:00hs


sábado, 6 de julho de 2013

Pablo Carvalho fatura o BH Home Beer!



Pablo Carvalho fatura o IV BH Home Beer com sua Imperial Stout! Em terceiro lugar ficou o Flavio e em segundo Túlio, ambos novatos da ACervA Mineira e integrantes do UMC, núcleo de estudos cervejeiros formado pela tutela de Armando Fontes da Louzada Fontes Brew.

Parabéns ao vovô da ACervA Mineira!

domingo, 2 de junho de 2013

Concurso Nacional das ACervA´s - Resultado

Foto da capaGanhadores do 8. Concurso Nacional das AcervA’s - 2013
Vienna lager
3. Lugar - MG - Cristiam Nazareno Oliveira Rocha (ACervA Mineira)
2. Lugar - PR - Tiago Beetz

1. Lugar - PR - Raul Schuchovsky Neto

American Amber Lager
3. Lugar - SP - João Belentani

2. Lugar - RJ - Henrique Santos Macedo

1. Lugar - RS - Lucas Dorneles Meneghetti


Robust Porter
3. Lugar - PE - Luiz Miguel Picelli Sanches

2. Lugar - SC - Cássio Ricardo Marques

1. Lugar - PR - Juliano de Andrade


Saison
3. Lugar - PR - Jarbas Alexsandro Brauns

2. Lugar - PR - Jacques Bourdouxhe

1. Lugar - SP - Marcelo Citadini Alevato


Estilo Livre com Ingrediente Especial Brasileiro

3. Lugar - PR - Cacau e cereja - Alberto de Mattos Basso

2. Lugar - SP - Eisbock com cumaru - Philip Almásy Zanello

1. Lugar - MG - Cerveja do estilo German Wheat com amendoim torrado e rapadura batida - Kelvin Azevedo de Figueiredo (ACervA  Mineira)
Best of Show

MG - Cerveja do estilo German Wheat com amendoim torrado e rapadura batida - Kelvin Azevedo de Figueiredo.
 
Felicitamos ao Kelvin e ao Cristiam pelas conquistas merecidas! Um Brinde!

domingo, 26 de maio de 2013

Cerveja Artesanal em Curitiba

Em bar de Curitiba, clientes podem fazer e tomar a própria cerveja

Processo de produção não é complexo, mas exige tempo e dedicação.
Micro cervejarias aumentam produção e acumulam prêmios em concursos.

por Fernando Castro Do G1 PR
 
Seja em uma micro cervejaria, ou mesmo em uma cozinha, o processo de produção da cerveja artesanal é uma espécie de rito religioso para os cervejeiros. É o momento em que o produtor irá definir o tipo, os aromas, o amargor, a graduação alcoólica, a textura, enfim, a alma da cerveja. Em Curitiba, o aumento no número de interessados em produzir a própria cerveja levou à criação de iniciativas pioneiras no Brasil, como uma cervejaria-escola e um bar onde o cliente faz a própria cerveja.

Desde a abertura, em dezembro de 2011, o bar Hop’n Roll estima já ter produzido mais de 400 receitas de cerveja na pequena cervejaria montada nos fundos do bar. De acordo com Dênis Galvão, um dos sócios do estabelecimento, a ideia já havia surgido em 2007, mas ele e os três irmãos entenderam que mercado ainda não comportava uma iniciativa deste tipo. “Esse formato de a pessoa fazer a própria cerveja surgiu nos Estados Unidos, na época da Lei Seca, e se popularizou, mas aqui no Brasil ainda não existia essa cultura cervejeira”, lembra.

Clientes escolhem rótulos e recebem a cerveja engarrafada (Foto: Fernando Castro/G1)
 
Com o passar dos anos, veio a popularização da cerveja artesanal e a possibilidade de colocar a iniciativa em prática. “Foi então que pensamos: vamos montar um bar na frente, e fazer uma cervejaria atrás, mas a cervejaria a gente constrói nesse formato onde a pessoa pode fazer a própria cerveja. Aí então o cara vai ao bar, vai conhecer uma cerveja especial, porque até então o mercado era muito pequeno, e depois a gente traz o pessoal para cá para produzir”, conta. A ideia funcionou, e atualmente o bar está em processo de estudos para abertura de franquias em São Paulo e Santa Catarina.
 
 
Para o sócio, o diferencial do negócio está justamente no aspecto lúdico da produção. Em quatro horas de trabalho, os grupos de até cinco amigos recebem orientação dos funcionários do bar e podem usar os equipamentos para a bebida escolhida, que após um mês de fermentação será engarrafada pelos próprios clientes, com a logomarca desejada. O serviço custa R$ 450, mais R$ 2,50 por garrafa com rótulo, e o bar estima que cada leva renda cerca de 60 garrafas de 600ml. O público que procura o bar é variado, e entre as receitas foram produzidas cervejas para casamentos, despedidas de solteiro, chás de panela, nascimento de filhos e aniversários.
Clientes enviam a imagem e o bar providencia o engarrafamento (Foto: Fernando Castro/G1)“Você vai fazer um churrasco e apresenta a tua cerveja, com o teu rótulo, para os teus amigos, pô, você é o cara mais macho do churrasco, pode dizer: sou dono da minha cerveja, eu fiz a minha cerveja”, brinca Dênis.  Das produções feitas no Hop’n Roll, já saíram cervejas vencedoras de concursos e até mesmo testes de grandes cervejarias. “Em outros locais você não tem a capacidade de inovar que nós temos aqui. Praticamente todos os dias nós produzimos uma cerveja diferente”, diz.

Sucuri Stout
O G1 acompanhou a jornada de quatro amigos programadores de informática que utilizaram o serviço do Hop’n Roll para produzir uma cerveja coletiva - a Sucuri Stout. Capitaneados por Ramiro da Luz, eles tiveram o auxílio do mestre cervejeiro Alberto Basso para acertar os ingredientes e colocar a mão no malte, no lúpulo, e cozinhar a terceira cerveja do grupo, denominado “Free Brewers”. “Nós nos conhecemos através de uma linguagem de programação chamada Python, e por isso decidimos dar nomes de cobras para as nossas cervejas. Antes da Sucuri, já fizemos a Anaconda e a Coral”, contou Ramiro.
Do computador à panela, processo é supervisionado por funcionários do bar (Foto: Fernando Castro/G1)Do computador à panela, processo é supervisionado por funcionários do bar (Foto: Fernando Castro/G1)
O processo começou às 18h30, quando Ramiro e o amigo Wiliam começaram a pesagem dos maltes que foram selecionados. Após a medição, os ingredientes foram moídos e levados para a panela, onde cozinharam por duas horas. Neste período, entre cervejas e petiscos, os aprendizes se revezavam para mexer a mistura de tempos em tempos e adicionar outros ingredientes, como o lúpulo e outros maltes mais torrados, como o de café e o de chocolate.
A dica do malte de chocolate, aliás, foi dada por Alberto, que é cervejeiro autodidata e já teve uma cerveja premiada em um concurso de bebidas locais. Ele explica que o malte é produzido a partir da cevada, cujo amido é transformado em açúcar por enzimas através do processo de malteação. “Na hora em que o fermento consome esses açúcares, transforma em álcool e gás carbônico”, detalha.
 
Na cerveja escolhida pelos “Free Brewers”, a combinação de maltes será a responsável pela cor escura, e também pelos aromas características do tipo Stout. “Nesta cerveja, o lúpulo não aparece, ele fica ali só para dar um amargor na cerveja. No malte nós usamos o chocolate belga e a cevada torrada, além do pilsen brasileiro básico”, diz Alberto.
Depois da panela, a cerveja passa ainda por um filtro, por resfriamento, até que é armazenada em um recipiente plástico na qual irá fermentar por dez dias. Os últimos passos antes do engarrafamento são a maturação, feita em câmara fria com temperatura de zero grau, e a aplicação de gás carbônico para acrescentar gás ao líquido.

Wiliam, Ramiro, Dogdano e Osvaldo fazem parte dos 'Free Brewers' (Foto: Fernando Castro/G1)
Cervejaria-escola
Iniciativa também pioneira é a da cervejaria Bodebrown, que ao constatar o aumento do público interessado em aprender sobre o tema e produzir a própria cerveja, inaugurou a primeira escola brasileira sobre o assunto. “O processo não é complexo, existem detalhes para se atentar e conseguir um resultado com alto nível de qualidade, mas não quer dizer que seja difícil – apenas trabalhoso”, classifica um dos professores da escola, André Junqueira.

O curso é ministrado em dois dias, em etapas diferentes. “A primeira delas fala sobre as matérias-primas, como funcionam e como se complementam. Já no segundo dia nós começamos falando do equipamento, e a partir daí produzimos uma leva de 20 litros de um estilo escolhido pela classe”, explica Junqueira. Os mesmos insumos utilizados para a produção assistida são dados para os alunos tentarem a primeira experiência em casa, com os próprios equipamentos.
A escola também dispõe de uma vasta biblioteca com livros sobre o assunto, que são disponibilizados para o estudo necessário. Para Junqueira, um dos principais focos do curso é fazer com que o aluno não fique apenas nas receitas prontas, mas que entenda o processo e passe a fazer as próprias tentativas. “É uma ciência que envolve muitas disciplinas – você pode passar anos estudando em detalhes todos os aspectos do processo, mas pode levar como hobby. A parte principal de tudo que a gente faz é abrir portas para a criatividade dos alunos”, conclui.


Foi após um curso de produção que o engenheiro Edi Wilson começou a fabricar, na cozinha de casa, as variadas versões da "Sangrenta" - sua própria cerveja artesanal. Em 2010, a oferta de equipamentos para fabricação caseira ainda era restrita a poucos locais de venda, o que não impediu o recém-cervejeiro a acertar a mão logo na primeira tentativa. "Depois que você acerta a primeira, não dá mais para parar", confessa.

Após três anos de produções, Edi Wilson estima que já tenha gasto cerca de R$ 3 mil em equipamentos, mas diz que o investimento básico para os iniciantes sai, em média por cerca de R$ 1 mil. No período, ele apostou em diversos tipos de cervejas, mas foi com uma India Pale Ale (IPA) que ele obteve medalha de prata em um concurso estadual. Para o concurso do Encontro Nacional das Associações dos Cervejeiros Artesanais (Acervas), que será realizado entre os dias 30 de maio e 1º de junho, em Curitiba, ele preparou uma leva de cerveja tipo Porter, e outra Amber Ale.

A reportagem acompanhou o processo de engarrafamento das duas cervejas, que o cervejeiro também faz na própria cozinha. Como mora sozinho, a preocupação com a sujeira que o processo manual demanda é secundário nas preocupações de Edi Wilson. "Essa é um reclamação frequente dos cervejeiros caseiros, que as mulheres reclamam da bagunça que faz", brinca.
Apesar do sucesso das produções artesanais, Edi não pensa em transformar o hobby em profissão. Ele aponta a burocracia como um dos principais entraves para os caseiros se profissionalizarem, já que a venda da bebida feita em casa é proibida, e o registro do Ministério da Agricultura só é possível para quem possui uma fábrica. Entre as soluções encontradas pelos pequenos produtores está a pareceria com as cervejarias, como a feita pela cervejaria curitbana DUM com a cervejaria mineira Wäls, para o lançamento da também premiada cerveja Petroleum. "Eu não penso em vender, gosto de levar para churrascos, de chamar os amigos para tomar comigo", finaliza.
 
O cervejeiro engarrafou dois tipos de cerveja para o Concurso Nacional (Foto: Fernando Castro/G1)
Crescimento do mercado e premiações
O envolvimento cada vez maior do público e a proliferação de produtores têm rendido frutos para quem decidiu viver da cerveja. Em 2013, expectativa da Associação das Micro cervejarias do Paraná (Procerva) é de que as empresas do setor aumentem em 70% a capacidade produtiva, em relação à produção de 2012. O levantamento foi feito com base nas estimativas de dez das 19 micro cervejarias constituídas no estado.

O otimismo dos produtores é baseado na possibilidade de redução da alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para as micro cervejarias, por parte do Governo Estadual. Atualmente, estes empreendedores, que podem produzir no máximo 200 mil litros por mês, pagam a mesma alíquota que as grandes cervejarias – 29%. “Eles se defendem bem melhor do que a gente, e recebem muitos benefícios. Se esse imposto cair para 12%, vai ampliar a capacidade produtiva, que hoje está ociosa”, aposta o presidente da Procerva, Ronaldo Flor.
De acordo com a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), o Governo Estadual realiza estudos em fase de conclusão sobre de que maneira a redução do ICMS pode ser feita. Ainda não é possível falar em números, mas a intenção é equalizar com o imposto pago em estados vizinhos, como Santa Catarina e Rio Grande do Sul – os 12% propostos pela Procerva.
Esse incentivo pode colocar no mercado muitos cervejeiros que fabricam em suas casas. Muitos deles têm intenção de se profissionalizar, mas a cadeia é muito cara e eles não conseguem" diz Ronaldo Flor, presiente da Procerva.

As pequenas cervejarias do Paraná ainda estão longe do patamar máximo de produção estabelecido. Já com a perspectiva de crescimento, a produção da bebida especial deve chegar a 200 mil litros no ano, somando todas as empresas. “Esse incentivo pode colocar no mercado muitos cervejeiros que fabricam em suas casas. Muitos deles têm intenção de se profissionalizar, mas a cadeia é muito cara e eles não conseguem”, afirma Ronaldo, que é dono da micro cervejaria Gaudenbier.

Se este cenário se configurar, a participação do Paraná no mercado das cervejas especiais pode atingir patamar ainda mais expressivo. Atualmente, o estado possui 8% das 230 micro cervejarias registradas no Ministério da Agricultura, e perde apenas para São Paulo e Rio de Janeiro no número de rótulos locais – que chegam a 10% do mercado.
Para Ronaldo, a regionalização da produção é importante para o fortalecimento da cultura cervejeira. “Isso aconteceu em vários países do mundo – assim como o alimento, a cerveja especial é de vizinhança. É importante você ser forte na sua região, porque quanto mais próximo do consumidor, melhor e mais fresco é o produto, além de garantir características da região no sabor”. E as cervejarias locais têm levado á sério o fortalecimento.

No I Concurso Brasileiro de Cerveja, realizado em março em Blumenau (SC), o Paraná foi o segundo estado a faturar mais prêmios. Com 45 cervejas inscritas, contra 67 de São Paulo, o estado teve 26 cervejas premiadas, garantindo o segundo lugar, apenas sete prêmio atrás do estado vizinho. Além disso, a Bodebrown foi eleita a cervejaria brasileira do ano, após garantir cinco medalhas de ouro, duas de prata e quatro de bronze.

Fonte: http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2013/05/em-bar-de-curitiba-clientes-podem-fazer-e-tomar-propria-cerveja.html

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Harmonização

Hamonização de Cervejas

Rodrigo Lemos em mais uma sessão de harmonização cervejeira no restaurante mosteiro. Serão 5 estilos diferentes de cerveja harmonizados com 5 pratos executados pelo chef Laurent Prous, professor de cozinha francesa da Faculdade de Gastronomia Estácio de Sá.

Será uma excelente oportunidade para aprender mais sobre cerveja e para beber cervejas espetaculares, escoltadas por clássicos da gastronomia. O Rodrigo Lemos conduzirá o jantar, divulgando informações sobre cerveja, análise sensorial e harmonização.

Vai ser uma noite muito agradável.

Contato para participar: Raquel Benjamin da DEGUSTE
Telefone: (31) 9824-3232

terça-feira, 26 de março de 2013

Cevada Mineira

Instituto apoia qualificação de produtores em Catas Altas (MG)

CEVADA MINEIRA

 Projeto promove capacitação de produtores de cerveja artesanal

O Instituto CENIBRA firmou parceria para qualificação e especialização de produtores de cerveja artesanal em Catas Altas. A iniciativa é realizada pela Terra Mineira, em parceria com a iniciativa privada e administração municipal. Neste segundo ano do Projeto Pólo Serra do caraça de Cervejas Artesanais, serão contemplados com o curso de capacitação moradores de Santa Bárbara e Catas Altas.

Dentre os assuntos que compõem o conteúdo programático estão: Moagem, Brassagem, Clarificação, Fervura, Resfriamento, Fermentação, Maturação e Envase. O projeto prevê ainda a montagem da 1ª Oficina de fabricação de cervejas artesanais da região. Após o curso, que será realizado nos dias 16 e 17/3 (Teoria e prática) e 6/4 (engarrafamento), será promovida a 2ª Beer Fest, evento para apresentação e comercialização das cervejas produzidas na região da Serra do Caraça, que será realizado 20/4, em Catas Altas.

Nascente
Em busca de contribuir com o desenvolvimento econômico da região do Caraça, a partir do aprimoramento da produção artesanal e diversificação de produtos, foi realizado um estudo de vocação econômico-cultural e viabilidade de negócios. Diante do manancial significativo, com água de qualidade ideal para produção de cerveja artesanal, foi criado então o Projeto Pólo Serra do caraça de Cervejas Artesanais. A partir da capacitação e especialização de produtores, o projeto busca gerar trabalho e renda, estruturar uma micro-cervejaria, promover integração do mercado de cerveja artesanais e estimular o turismo na região.

Destacando-se no cenário mundial, as cervejas artesanais, a partir dos diversos estilos e aromas, conquistam cada vez mais admiradores e escreve um novo capítulo na identidade cultural. Minas Gerais é o maior produtor artesanal de cervejas (nano-cervejarias), com cerca de 200 mil litros mensais. De acordo com o Sindicato das Indústrias de Cervejas e Bebidas de Minas Gerais, no segmento de microcervejarias Minas é o terceiro maior pólo do país, com 400 mil litros/mês, atrás apenas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Estima-se que o Estado de Minas Gerais possua 8 microcervejarias registradas e mais de 200 produtores de cerveja artesanal (a Associação dos Cervejeiros Artesanais de Minas Gerais – Acerva – registra 100 sócios).

“A geração de trabalho e renda de forma sustentada é um desafio para todos. Iniciativas como esta são alternativas viáveis diante da crescente demanda do mercado por renovação de negócios e diversificação de produtos sem perder a identidade cultural das comunidades”, afirma a Coordenadora de Comunicação Corporativa e Relações Institucionais, Leida Hermsdorff Horst Gomes, responsável pelo Instituto CENIBRA.


sexta-feira, 15 de março de 2013

5o Salão Mineiro do Turismo

Presidente da AcervA Mineira, Humberto Mendes,  palestra cerveja, gastronomia e turismo no 5o Salão Mineiro do Turismo no Minas Centro. Agende-se!


Mais informações: http://www.salaomineirodoturismo.com.br/index.asp

quarta-feira, 13 de março de 2013

Iron Maiden Trooper Beer

Site que divulga a cerveja 'The Trooper', lançada pelo Iron Maiden em parceria com a empresa britância Robinsons (Foto: Reprodução / Ironmaidenbeer.com)

Iron Maiden apresenta cerveja com marca da banda, Trooper

Bebida foi anunciada nesta terça-feira (12); venda começa em maio. Nome é baseado em música do grupo; mascote Eddie está no rótulo.

O Iron Maiden anunciou nesta terça-feira (12), na página oficial da banda no Facebook, o lançamento da cerveja Trooper. O nome é inspirado na música "The Trooper", de 1983 do grupo de heavy metal. O vocalista Bruce Dickinson desenvolveu o produto, que será fabricado em parceria com a empresa britânica Robinsons, de acordo com o site criado para divulgar a cerveja (veja o site).
A cerveja Trooper será lançada em maio de 2013. O produto será vendido na Grã Bretanha e em outros países, diz o site, sem especificar se o Brasil está na lista de locais onde haverá venda. No rótulo da cerveja aparece Eddie, personagem que virou mascote da banda.
Bruce Dickinson fala sobre a criação e a fabricação da Trooper em um vídeo divulgado pela banda  "Como fã de cerveja inglesa tradicional, achei que isso seria empolgante. Nós pudemos criar uma cerveja de verdade", diz o vocalista. "Trooper é uma cerveja britânica premium inspirada pelo Iron Maiden e fabricada pela Robinsons. O vocalista Bruce Dickinson, entusiasta da 'ale', desenvolveu uma cerveja profundamente marcante. Sabores de malte e notas cítricas de uma mistura única dos lúpulos Bobec, Goldings e Cascade dominam essa 'golden ale' com uma marca sutil de limão", diz o site da Trooper.



Bruce introduces 'Trooper' from Trooper on Vimeo.
(Foto: Reprodução / Ironmaidenbeer.com),  
Fonte: Do G1, em São Paulo

segunda-feira, 4 de março de 2013

Clubes de Cerveja

Clubes de cerveja dobram de tamanho e popularizam bebida artesanal


Todos os meses, mais de 48 mil garrafas de cervejas artesanais viajam pelo Brasil sem passar pelas gôndolas dos supermercados ou pelas lojas especializadas. Os responsáveis por essa movimentação são os clubes de cerveja, um tipo recente de associação que está em franca expansão no país nos últimos três anos. Os clubes escolhem, encomendam e enviam a bebida para os assinantes desse serviço – funcionam como intermediários entre as microcervejarias e o consumidor. A fórmula do negócio é simples e parecida para todos, sejam os clubes nacionais ou regionais. Em média, quatro garrafas são entregues mensalmente por valores entre 59 reais a 80 reais - alguns oferecem opções mais baratas, a partir de 45 reais, mas a quantidade de garrafas diminui - em planos de assinatura que variam de mensal a anual. As cervejas são enviadas com uma ficha técnica que descreve a origem, o estilo, a coloração, o sabor, entre outras características. O material é preparado por especialistas consultados pelos clubes e funciona quase como uma aula à distância. Mimos como copos também podem estar incluídos. Só os nomes parecem seguir um padrão, digamos, internacional: Have a Nice Beer, OnBeer, CluBeer, entre outros. “Nos Estados Unidos, o público associado é diferente e os clubes trabalham com grandes quantidades de garrafas por mês”, diz Alexandre Bratt, sócio do CluBeer.

Estimativas de especialistas do universo cervejeiro mostram que os cinco principais clubes do país dobraram de tamanho em 2012. Juntos, eles somam mais de 12 mil assinantes e têm um respeitável faturamento de, aproximadamente, 6 milhões de reais - que deve duplicar novamente em 2013, de acordo com estudiosos do setor. Embora a projeção de crescimento soe exagerada, os clubes parecem ter espaço de sobra para conquistar novos associados.


Um exemplo é o Clube do Malte, uma loja especializada em cervejas artesanais de Curitiba, no Paraná, que recebe 35 000 visitantes por mês e envia, periodicamente, informações e promoções para 15 000 pessoas. Desde 2011 a loja possui 20 tipos diferentes de kits que podem ser adquiridos pela internet, mas há apenas quatro meses foi criado o serviço de assinatura mensal, chamado de beerpack. Nesse período, conquistou quase 600 adeptos. Nos próximos meses, os esforços estarão concentrados em transformar os consumidores da loja em assinantes do clube. Outro mercado que todos buscam é atrair associados de cidades onde não existem empórios especializados em cerveja artesanal. “Os clubes são a opção mais acessível para quem mora longe das principais capitais, como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre ou Curitiba”, diz o importador Gilberto Tarantino.


Porém, o diferencial de cada clube está no que eles chamam de proposta de valor. Parece algo imperceptível, mas é parte da identificação do associado com o serviço. O Have a Nice Beer trabalha apenas com rótulos inéditos no mercado brasileiro. Para isso, o planejamento é realizado com cinco meses de antecedência – pode ser pela necessidade de importação ou pela produção de uma bebida especial com um fabricante nacional. Por outro lado, o CluBeer aposta na diversificação entre novidades e campeões de venda. O importante é montar uma seleção que tenha uma história, como neste mês de Páscoa. Em março, a belga Chimay, que já é conhecida no país, foi uma das selecionadas pelas especialistas em cerveja e sócias do clube, Kathia Zanatta e Cristiana Bratt.

O crescimento dos clubes acompanha a expansão das fabricantes de cervejas especiais no país. No ano passado, o mercado brasileiro conheceu aproximadamente 180 novos rótulos da bebida e ultrapassou a marca de 1000 rótulos diferentes à venda, entre nacionais e importados. Além disso, nove microcervejarias começaram a produzir com autorização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Esses dois mercados criaram uma oportunidade de trabalho em conjunto: cervejas exclusivas para os clubes em parceria com as microcervejarias, em lotes de 1000 a 5000 garrafas. No final do ano passado, os associados da Have a Nice Beer receberam a Have a Nice Season, uma bebida de estilo belga preparada em parceria com as cervejarias cariocas Duas Cabeças e Mistura Clássica. A curitibana Bodebrown elaborou a Cerveja do Amor, com trigo e amora, para o CluBeer. E a também curitibana GaudenBier elaborou para o Clube do Malte a cerveja de estilo porter Chicago Blues. “A parceria com os clubes é estimulante para os mestres cervejeiros”, diz Eduardo Bier, sócio da Dado Bier, que prepara uma cerveja exclusiva para um clube que ainda não pode ser divulgada.

Com quase 14 bilhões de litros de cerveja produzidos por ano no Brasil, mais de 99,5% das vendas no país ainda são das tradicionais pilsen, a famosa "loira gelada". Tornar a cerveja artesanal com seus diferentes tipos e estilos conhecida é uma das principais missões dos clubes de cerveja, que se inspiraram na história da popularização do vinho. Há alguns anos, os amantes da bebida passaram a criar clubes para aumentar o conhecimento sobre o vinho. “Os clubes vão ajudar a inovar o mercado de cerveja no Brasil”, diz Rafael Borges, sócio do Have a Nice Beer. Mas, como toda novidade, muitos aventureiros imaginam ter tempo e conhecimento para administrar um clube em paralelo às atividades profissionais. Há custos envolvidos que só são conhecidos com o negócio em operação, como a aquisição das cervejas e a logística de entrega. O site de VEJA teve conhecimento de três clubes que abriram e fecharam as portas em menos de quatro meses no ano passado. Por isso, antes de se associar fique atento e busque informações porque toda a troca de dados é feita pela internet – do endereço ao pagamento, que pode ser cartão de crédito. Atenção é a melhor maneira de se unir a um clube e poder consumir, todos os meses, sem preocupação.

Fonte: http://www.paraiba.com.br/2013/03/03/38647-clubes-de-cerveja-dobram-de-tamanho-e-popularizam-bebida-artesanal

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Cervejaria Inconfidentes

Inconfidência cervejeira

Por Roberto Fonseca

Montar uma cervejaria no Brasil não é tarefa simples. Além da burocracia e dos impostos, reclamações constantes do setor, a conjunção de criatividade e habilidade com recursos financeiros é tão ou mais complexa do que a mistura de água, maltes, lúpulos e leveduras que dá origem a algumas das melhores fermentadas do planeta. Um desses fortuitos momentos ocorreu no fim de 2011, em Minas Gerais, reunindo na mesma mesa sete produtores caseiros ligados a três marcas: Grimor, Jambreiro e Vinil. Mais de um ano depois, a Inconfidentes, uma cooperativa cervejeira, faz os ajustes finais para o início de sua operação, estimado para meados de fevereiro.

Juntos. Produtores caseiros de Minas Gerais se reuniram para fundar cooperativa cervejeira. FOTO: Divulgação

Instalada em Nova Lima (MG), a Inconfidentes tem como sócios três empresas ligadas aos cervejeiros caseiros. Juntos, eles compraram uma panela de brassagem (produção cervejeira) de 2 mil litros e seis tanques de 2 mil litros cada um. “O tamanho é até maior do que precisávamos, mas como somos uma cooperativa e teremos um cronograma de uso do equipamento, o ideal é que cada cervejaria produza o máximo possível a cada vez que trabalhar”, afirma Paulo Patrus, da Grimor.

Ele estima que, uma vez operacional, a cervejaria tenha capacidade mensal de até 24 mil litros. Só equipamentos e as modificações no imóvel para a implantação da fábrica custaram entre R$ 700 mil e R$ 800 mil. Cada cervejaria da cooperativa, segundo Patrus, vai produzir suas próprias receitas, mas a primeira deve ser feita a 14 mãos. “Queremos fazer uma cerveja nova, com a cara da Inconfidentes, que poderá se tornar uma sazonal. Ainda não definimos o estilo.” Faz parte do projeto engarrafar as cervejas para atender a outros Estados.

Para Patrus, a cooperativa é uma opção estratégica para os cervejeiros caseiros que pensam em se profissionalizar. “Todos (na Inconfientes) somos da AcervA Mineira (entidade que reúne produtores caseiros) e convivemos há muitos anos, temos a mesma filosofia. Os cervejeiros caseiros já nasceram nesse clima de associação, compartilhando conhecimento”, afirma ele, que, com Gabriela Montandon, compõe a Grimor. Também são da Inconfidentes Humberto Ribeiro Neto, da Jambreiro, e o quarteto da Vinil Fabricio Bastos, Virgilio de Barros, Daniel Pinheiro e Ricardo Marques.

Fonte: Bob http://blogs.estadao.com.br/paladar/inconfidencia-cervejeira/

domingo, 13 de janeiro de 2013

Veja BH e as Cervejas Mineiras


Com doze fábricas de cervejas artesanais, Minas Gerais vira a Bélgica brasileira

Estado já é o segundo no ranking de produção do país, com quase 1 milhão de litros por mês

por Rafael Rocha | 02 de Janeiro de 2013
Dos 120 estilos existentes no mundo, 55 são reproduzidos por aqui: quase 1 milhão de litros por mês

Hervig Gangl, um austríaco que conheceu uma belo-horizontina no deserto do Iraque e, apaixonado, se mudou para cá, administrava uma pedreira. Marco Falcone era diretor em uma empresa no ramo de energia elétrica. Paula Lebbos tinha uma boate. Os irmãos Tiago e José Felipe Carneiro cuidavam da rede de lanchonetes do pai. Ana Paula Ribeiro, doutora em fisiologia, era pesquisadora. Todos eles mudaram o rumo de sua vida por causa da bebida feita de lúpulo, malte e leveduras que é a predileta dos brasileiros. Graças a empreendedores como esses, Minas Gerais ocupa hoje o segundo lugar em produção de cervejas artesanais do país, perdemos apenas para Santa Catarina. Doze fábricas e cerca de setenta cervejeiros caseiros são responsáveis pelo protagonismo que vem rendendo ao estado o epíteto de Bélgica brasileira. Dos 120 estilos existentes no mundo, 55 já são reproduzidos por aqui. Todos os meses, 1 milhão de litros saem dos tanques mineiros. "Os fabricantes não estão dando conta de atender à demanda do mercado", diz Cristiano Lamego, superintendente do Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral de Minas Gerais (Sindbebidas). 

Em 2012, as vendas cresceram 20% em relação ao ano anterior. "Nossa expectativa é que o número de fábricas dobre até 2015", informa Humberto Ribeiro, presidente da Acerva Mineira, entidade que reúne os cervejeiros artesanais do estado. O próprio Ribeiro está abrindo uma nova unidade, a Inconfidentes, em Nova Lima, fruto da união de três cervejeiros caseiros como ele.

Visitar as microcervejarias da região metropolitana é mesmo uma experiência impressionante. Sem exceção, todas estão operando no limite da capacidade e passam por obras de ampliação. "Somos considerados de vanguarda porque fazemos receitas ousadas, com ingredientes nobres", afirma Marco Falcone, um dos nomes por trás da Falke Bier. O advogado sempre teve interesse pelo processo de produção da bebida, vivia fazendo cursos sobre o assunto e gostava de praticar em casa, por hobby. A primeira garrafa que produziu foi em 1988. Dezesseis anos depois, abandonou o emprego e apostou todas as fichas na abertura de uma microcervejaria, em parceria com os irmãos Ronaldo e Juliana. Instalada no condomínio Vale do Ouro, em Ribeirão das Neves, sua empresa produz 10 000 litros por mês e eles pretendem aumentar em seis vezes esse volume em 2013. "Tenho de recusar clientes", conta. Na fábrica, com fachada em estilo alemão e 2 000 metros quadrados de área, ele exibe orgulhoso os nove rótulos que criou, incluindo duas preciosidades da casa: a Falke Tripe Monasterium e a Vivre Pour Vivre. Em uma adega subterrânea, as garrafas da Monasterium repousam por 45 dias ao som intermitente de canto gregoriano. Falcone jura que as ondas sonoras da música trazem bem-estar às leveduras, deixando a bebida mais refinada. O preço de tanto requinte deixaria cambaleante até o papa Gregório: envasada em garrafa de champanhe, cada unidade custa, em média, 90 reais nos bares da cidade. Ainda mais salgado é o preço da Vivre pour Vivre, que é feita com jabuticaba e demora três anos para ficar pronta: 200 reais.


O austríaco Hervig Gangl, fundador da Krug Bier: o pioneiro

"As cervejas de alta qualidade são caras, mas valem a pena. É como comprar um vinho sofisticado", garante Lígia de Matos, uma das dez integrantes da Confraria Feminina de Cerveja (Confece), a primeira do gênero no país, fundada em 2007. Juntas, as moças já criaram duas marcas para consumo próprio, a Conceição e a Aurora. Uma vez por mês, elas se reúnem em algum bar para degustar as novidades do mercado mineiro e já são conhecidas de quase todos os cervejeiros daqui. Um endereço que está no roteiro delas é o da Krug Bier, no São Pedro, a mais antiga microcervejaria da cidade, aberta em 1997. A empresa fabrica hoje seis tipos de chope e cinco rótulos da cerveja Áustria, uma produção total de 2 200 milhões de litros por ano, boa parte dela distribuída em 140 pontos de venda na Grande BH. "Nos últimos cinco anos, nossa produção triplicou", comemora o fundador, o austríaco Hervig Gangl. Quando se mudou para o Brasil, ele investiu em extração de rochas ornamentais, mas percebeu que havia por aqui potencial para vender loiras, ruivas e morenas artesanais como as que seu pai produzia na Áustria. Deixou a pedreira sob o comando da mulher e focou no novo negócio.

Desde que Gangl fabricou seu primeiro barril, o setor cresceu a passos largos e também se sofisticou. São muitos os títulos conquistados pelas marcas mineiras. Em março, a Wäls levou três medalhas de ouro e foi eleita a cervejaria do ano durante o South Beer Cup, concurso sul-americano realizado em Blumenau (SC). "Foi o reconhecimento da nossa capacidade de inovação", diz o engenheiro de alimentos Tiago Carneiro, um dos donos. "A nossa cerveja é feita com amor. Esse é o diferencial", completa seu irmão José Felipe, um ex-relações-públicas que se tornou mestre-cervejeiro. Os dois se dedicavam à administração da empresa do pai, a rede de lanchonetes Bang Bang Burguer, e faziam chope apenas para venda nas próprias lojas. Em 2007, decidiram apostar em cervejas artesanais e abriram a Wäls. Hoje fabricam oito rótulos, a maioria deles em garrafas com rolhas, destinadas a um público disposto a pagar até 130 reais por garrafa.

Praticantes da arte marcial muay thai, os irmãos estão longe de ostentar a pancinha muito comum em apreciadores da cerveja. Eles têm sacudido o mercado com produtos surpreendentes, como a Wäls Petroleum, que é maturada com cacau belga e tem 12% de teor alcoólico, quase o triplo das convencionais, e a Wäls Brut, elaborada pelo mesmo processo de fabricação do champanhe. Somente outras três fábricas no mundo fazem cerveja pelo método champenoise. Recomenda-se harmonizá-la com ostras e lagostas. A versão geek desenvolvida em parceria com funcionários do Google (a Wäls 42, com amêndoas californianas, abacaxi, limão e café na receita) foi outra estripulia da dupla neste ano. O desafio do momento é a Saison de Caipira, a primeira no mundo à base de cana-de-açúcar, desenvolvida em parceria com o cervejeiro norte-americano Garret Oliver, da respeitada Brooklyn Brewery, que será lançada em janeiro.




Os sócios da Küd, Bruno Parreiras e Ana Paula Ribeiro: nanocervejaria do Jardim Canadá, em Nova Lima

Na esteira da multiplicação das microcervejarias, surgiu pela cidade uma gama de endereços especializados, com boas cartas de geladas artesanais. Há sete meses em funcionamento, a Drik, em Lourdes, é um deles. A loja aberta pelos amigos Manuela Menezes, André Winter e Tânia Nogueira tem 110 variedades à venda, com preços entre 6,50 e 199 reais. A distribuidora Mamãe Bebidas, na Floresta, também resolveu apostar neste nicho: reúne em seu estoque mais de 700 rótulos especiais, entre regionais e importados. 

Os empresários Juliano Caldeira e Samira Clemente são outros exemplos de empreendedores que enxergaram um filão nessa sofisticação dos hábitos dos belo-horizontinos. Em 2009, o casal abriu o Rima dos Sabores, no Prado, um bar que harmoniza com cervejas diferenciadas petiscos como cubos de avestruz marinados na cachaça e filé de cauda de jacaré com molho de cupuaçu. Conselheiro da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Caldeira é um dos que estão à frente do movimento para levar as marcas daqui para o resto do mundo. "Estamos tentando incluir as cervejas mineiras entre os produtos que serão apresentados no festival Madri Fusión", conta ele. O encontro gastronômico espanhol, considerado o maior do mundo, homenageará Minas Gerais em sua próxima edição, em janeiro. Os mestres daqui estão otimistas sobre a recepção que a nossa gelada pode ter no exterior. E há bons motivos para isso.

A microcervejaria Backer, por exemplo, começa a conquistar clientes em outro continente. "Os americanos ficam encantados com nossos aromas", diz Paula Lebbos, uma das donas. Em janeiro, ela despachará o primeiro contêiner para os Estados Unidos. Equilibrando-se em um salto altíssimo, Paula percorre a fábrica de 4 000 metros quadrados para supervisionar a obra que fará a capacidade de produção subir dos atuais 240 000 litros para 320 000 litros por mês. O endereço, no bairro Olhos d’Água, se transformará, a partir de março, em um grande complexo cervejeiro aberto à visitação, com restaurante, loja e sala de degustação. "A gente fazia chope para atender à demanda da Três Lobos. Não tínhamos a intenção de vender para fora", lembra Paula, referindo-se à extinta casa noturna na Avenida Raja Gabáglia, que tinha em sociedade com o marido, Halim Lebbos, e o cunhado Munir Khalil. O sucesso da bebida foi tanto que os três empresários resolveram deixar as pistas de dança. A famosa boate emprestou o nome à linha lançada no ano passado, com rótulos que levam capim-limão, casca de laranja e açúcar mascavo.

Victor Schwaner/Odin

Manuela Menezes, uma das donas da Drik, em Lourdes: aposta na sofisticação dos hábitos de consumo

"Estamos criando um exército cervejeiro por aqui", brinca Felipe Viegas, dono da Taberna do Vale, uma nanocervejaria — como são conhecidas as fábricas ainda muito pequenas — no Jardim Canadá, em Nova Lima. Lá, ele produz sete tipos de chope, e pretende abrir um pub em 2013. Graças a uma lei municipal que permite a fabricação de cervejas artesanais em perímetro urbano, o que no resto do país está restrito aos distritos industriais, a cidade vizinha à capital vem atraindo vários empreendimentos. Estão previstos quatro novos negócios até o meio do ano que vem. Foi também no Jardim Canadá que os amigos Roque Santos, Matheus Quirino, Alencar Barbosa, Bruno Parreiras e Ana Paula Ribeiro (a doutora em fisiologia do início desta reportagem) resolveram abrir a Küd, que fabrica 5 000 litros de seis variedades especiais de chope com nomes inspirados na história do rock. Quem passar por lá e quiser experimentar uma tulipa, porém, vai ouvir a resposta que é um clássico nos botecos: "Tem, mas acabou." A produção deste mês já está toda vendida.

Receitas para gostos variados

Falke Estrada Real
Leva uma dose extra de lúpulo, o que lhe confere sabor bem amargo. Apresenta ainda notas amadeiradas e frutadas.

Wäls Trippel
De cor alaranjada, tem espuma densa e duradoura. A receita inclui casca de laranja-da-terra e semente de coentro.

Backer Medieval
Inspirada nas bebidas feitas por monges belgas, é dourada, tem espuma cremosa e leva maltes especiais que lhe garantem sabor suavee adocicado.

Áustria Amber
Tem tonalidade avermelhada e recebe adição de malte torrado. Apresenta leve paladar de café e aroma de cereais.

Falke Vivre pour Vivre
Com aparência rosada e paladar marcadamente ácido, tem notas frutadas. Feita com jabuticaba, é a mais cara das marcas mineiras: chega a custar 200 reais.

Wäls Brut
Produzida a partir do mesmo método do champanhe, é dourada e translúcida, com aromas que remetem ao vinho branco. As garrafas descansam por pelo menos nove meses, sendo giradas duas vezes ao dia, antes de chegar ao mercado consumidor.

Onde provar

• ADRIANO IMPERADOR DA CERVEJA
Rua Cristina, 1270, Santo Antônio, ☎ 3586-9066.

• CAFÉ VIENA BEER
Avenida do Contorno, 3968, Funcionários, ☎ 3221-9555. www.cafeviena.com.br.

• CELTIC IRISH PUB
Rua Rio Verde, 253, Anchieta, ☎ 3227-1072. www.celticpub.com.br.

• CLUBE DA CERVEJA 201
Rua Custódio Maia, 201, Água Branca, Contagem, ☎ 9590-2935.

• CULT CLUB CINE PUB — CCCP
Rua Levindo Lopes, 358, Savassi, ☎ 3582-5628.

• EMPÓRIO SERAFINA
Rua Marília de Dirceu, 192, Lourdes, ☎ 2127-1080.

• MELLO PIZZARIA
Rua do Ouro, 331, Serra, ☎ 3221-4022.
Avenida Professor Mário Werneck, 1055, Buritis, ☎ 3568-1844.

• REDUTO DA CERVEJA
Avenida Álvares Cabral, 1030, loja 6, Lourdes, ☎ 2515-1770.
Rua Guaicuí, 660, loja 15, Luxemburgo, Woods Shopping, ☎ 2511-9680.Rua Pium-í, 570, Sion. www.redutodacerveja.com.br.

• RIMA DOS SABORES
Rua Esmeralda, 522, Prado, ☎ 3243-7120. www.rimadossabores.com.br.

• SEU ROMÃO
Rua São Romão, 192, Santo Antônio, ☎ 3786-4929. www.seuromao.com.br.

• STADT JEVER
Avenida do Contorno, 5771, Savassi, ☎ 3223-5056.

Para beber em casa

• CHURRASCO GOURMET
Alameda da Serra, 1033, Vale do Sereno, Nova Lima, ☎ 3654-2145;
Avenida Aggeo Pio Sobrinho, 60, lojas 2 e 3, Buritis, ☎ 3386-6805.

• DRIK VINHOS E CERVEJAS ESPECIAIS
Avenida Álvares Cabral, 1315, Lourdes, ☎ 3646-5110.

• EMPÓRIO SANTA TEREZA
Rua Salinas, 1622, Santa Tereza, ☎ 3468-6637.

• MAMÃE BEBIDAS
Avenida do Contorno, 1955, Floresta, ☎ 3213-9494;
Rua Patagônia, 642, Sion, ☎ 3213-9494

Fonte: http://vejabh.abril.com.br//comer-e-beber/bares/doze-fabricas-cervejas-artesanais-minas-gerais-vira-belgica-brasileira-729806.shtml

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Decreto 49998/2012


DECRETO Nº 49.998, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2012.
(DOE 31/12/12)

Modifica o Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (RICMS).

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado, D E C R E T A:

Art. 1º -
Com fundamento no art. 58 da Lei nº 8.820, de 27/01/89, fica introduzida a seguinte alteração no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97: ALTERAÇÃO Nº 3839 - No art. 32 do Livro I, fica acrescentado o inciso CXL, conforme segue:

"CXL - às microcervejarias, nas saídas de cerveja e chope artesanais, de produção própria, sujeitas à alíquota de 25%, em montante igual ao que resultar da aplicação do percentual de 13% (treze por cento) sobre o valor utilizado para cálculo do débito fiscal próprio.

NOTA 01 - Este benefício fica limitado ao total de saídas de duzentos mil litros por mês.

NOTA 02 - Para fins desse benefício, considera-se:

a)
microcervejaria, a empresa cuja produção anual de cerveja e chope artesanais, correspondente ao somatório da produção de todos os seus estabelecimentos, inclusive os de coligadas e o da controladora, não seja superior a três milhões de litros;

b)
cerveja e chope artesanais, os produtos elaborados a partir de mosto cujo extrato primitivo contenha, no mínimo, 80% (oitenta por cento) de cereais malteados ou extrato de malte, conforme registro do produto no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento."
Art. 2º -
Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2013. PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre.

Gentileza do Jorge Gitzler.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Apoia Dilma!


Essa veio do Blog do Pedro Palaoro em setembro de 2012, mas vale a pena refrizar antes de acabar o ano.



O Brasil está vivendo um momento muito interessante no mercado de cervejas. Quem não conhece alguém que produz cerveja hoje em dia? Se você não conhecia, estou me apresentando como o primeiro. Embora hoje já seja uma cultura relativamente conhecida, está longe de poder ser considerada popular. No mercado brasileiro de cerveja menos de 2% representam micro ou pequenas cervejarias.

Os cervejeiros caseiros são o embrião do mercado de micro cervejarias e podem se vincular as associações estaduais como a Acerva Gaúcha, a Carioca, a Paulista e a Mineira, mas a forte explosão no número de praticantes deixa claro que os alcance destes grupos está longe de ser definitivo. Nos Estados Unidos a cultura da cerveja caseira foi reiniciado em meados da década de 1970, mas foi nos anos 1990 que teve sua explosão para ser tornar realmente popular. Já no Brasil foi em 1990 que essa redescoberta aconteceu, e hoje são incontáveis o números de cervejeiros caseiros espalhados pelo país, com grupos fortes em locais de colonização europeia, como SC e RS, por na Europa está cultura ter uma história de séculos.

Como citado antes, com menos de 2% do mercado nacional de cervejas, a luta das micro e pequenas cervejarias no Brasil é contra a grande carga tributária imposta ás pequenas produtoras e contra a cultura da bebida de baixa qualidade. Com alguns anos mais de reivindicações, o mercado estadunidense já implantou muito do que as pequenas cervejarias brasileiras querem conquistar.

Mais informações e fonte:

http://www.sul21.com.br/blogs/ppalaoro/category/cerveja/


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