quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Atêlier Wäls encerra atividades

 


Ambev encerra atividades do Ateliê Wäls na capital

Companhia informou que endereço irá funcionar apenas como fábrica de cerveja; empresas do setor disputam fatia do mercado deixada pela Backer

Por RAFAEL ROCHA do Jornal O Tempo

21/10/20 - 11h00

Mais uma baixa é registrada no cenário comercial e gastronômico da capital. O Ateliê Wäls, uma imponente construção erguida no bairro Olhos D’água onde funcionava uma cervejaria de padrão internacional, fechou as portas durante a pandemia e não vai voltar a funcionar. A empresa informou que o local irá atuar apenas como fábrica. A informação foi divulgada hoje pela Ambev, administradora da marca.

A gigante do mercado cervejeiro adquiriu a mineira Wäls em 2015 por valores não revelados, vendida pelos irmãos José Felipe Carneiro e Tiago Carneiro. Eles chegaram a seguir na sociedade, mas saíram três anos depois. A companhia informou, por meio de nota, que a unidade será utilizada exclusivamente para a criação e produção dos rótulos da Wäls, com o objetivo de ampliar a capacidade de produção da marca em Minas Gerais. O atendimento a clientes será feito apenas por meio de delivery de chope. A retomada da visitação guiada é prevista, mas sem data exata.

A inauguração do Ateliê Wäls aconteceu em 2015 e atraiu as vistas da imprensa nacional especializada em cerveja artesanal. O terreno de 1.900 metros quadrados tem vista privilegiada, elevador panorâmico, um amplo balcão, 21 torneiras de chope e uma cortina com 135.482 rolhas. O projeto assinado pelo arquiteto Gustavo Penna causava impacto e exibia ainda adega com 20 mil garrafas de cerveja. Atualmente a Wäls mantém outra fábrica no bairro São Francisco, além de um bar na Savassi e um restaurante no BH Shopping.

Saiba mais em: https://www.otempo.com.br/cidades/ambev-encerra-atividades-do-atelie-wals-na-capital-1.2401651#

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Festival Brasileiro de Cerveja 2021

Festival dá inicio a programação para 2021, em setembro

Em Setembro foi dada a largada para inscrições e vendas de estandes no Festival Brasileiro de Cervejas, evento que reúne o segmento profissionalizado de cervejarias, cervejeiros e mestres.

Particularmente, o evento se tornou um marco no segmento cervejeiro nacional, que além de abrir uma oportunidade de exposição de produtos, equipamentos, provas, além do tradicional concurso de cervejas, que elege entre tantas boas cervejas, a melhor cervejaria do Brasil.

O Festival ocorrerá entre os dias 10 a 13 de março de 2021, e certamente contará com os protocolos de segurança face ao Corona Vírus (Covid-19).

Saiba mais em https://www.facebook.com/festivaldacerveja


Foto: Produção Festival da Cerveja.

Cultura Ambiental para Consumidores de Cervejas


Cultura Ambiental: Riscos do efeito lupa em garrafas e vidros

Temos que viver uma Cultura Ambiental voltada a aprimorar o nosso comportamento humano. 

Visitando uma empresa próximo a Serra da Moeda (MG) vi várias garrafas atiradas na vegetação seca, correndo o risco do “efeito lupa”, criando uma lente capaz de absorver os raios solares e criando riscos de focos de incêndio. As garrafas estavam extremamente quentes. 

Em suma: não atire garrafas no meio ambiente. O resultado pode ser devastador. 

Saiba mais sobre efeito da luz solar em vidro pegando foto em: https://gosciencegirls.com/magnifying-glass-fire/ 

#culturaambiental #pelosatelite #arcelormittal #belgobekaert #compliance

 

Ensaio sobre Gratidão

 Ensaio sobre a gratidão

Por Fabiana Arreguy



"Já falei sobre isso aqui, mas hoje me vi, mais do nunca, incomodada com a falta de gratidão que costumamos demonstrar em relação às pessoas. Somos rápidos em criticar. Somos mais rápidos ainda em postar reclamações. Somos ácidos ao apontar erros. Somos duros ao julgar publicamente alguém. Na contramão, somos lentos, quase parados, para mostrar afeto ou agradecer a alguém por atitudes que nos favoreçam. Tratamos tais atitudes como obrigação do outro e não como uma graça a nosso favor. Por isso, hoje pensando muito fortemente nisso, e por jamais querer engrossar o coro dos que entram atrasados no ônibus, mas se sentem merecedores da janela, comecei a fazer uma lista de pessoas que, de alguma forma, foram responsáveis por eu chegar aonde cheguei ( dentro das atividades que hoje exerço em relação à cerveja). A estas pessoas devo o meu mais profundo respeito. Devo minha admiração. Para estas pessoas não quis, não quero e nunca vou querer direcionar projeções, ciúmes, inveja, despeito e más energias. Pelo contrário, se depender de mim, elas estarão sempre no topo, acima, como já estavam quando eu cheguei, por seus méritos e trabalho ( e não por sorte como adoram apontar os que não realizam nada). Porque para conquistar o nosso próprio lugar não é necessário derrubar ninguém! Nisso eu acredito e me fio!

Agradeço imensamente à
Cilene Saorin
, a primeira a me mostrar que uma simples cerveja não era tão simples assim. Minha mestre, que por duas semanas, da manhã até à noite, enfrentou sozinha uma turma de " leões" na primeira turma da Doemens no Brasil. Devo muito, muito, muito a você, Cilene. E jamais me esqueci disso.

Agradeço ao , meu mentor, tutor, amigo, hoje sócio, que me buscou de volta quando eu já havia desistido de estar no meio cervejeiro. Eu não teria desenvolvido projeto nenhum se não fosse por ele.

Agradeço à Confece, primeira Confraria Feminina da Cerveja, da qual fiz parte desde a formação. Das companheiras que começaram comigo só estão no grupo hoje
Ingrid Paulsen
,
Luisane Vieira
e
Lígia de Matos
. Mas todas as meninas merecem minha gratidão por estudarem junto comigo as primeiras letras desse imenso dicionário chamado cerveja.

Agradeço ao
Henrique Oliveira
, que era o presidente da Acerva Mineira quando comecei. E me acolheu. Me incluiu. Me abriu portas para conhecer tanta gente.

Agradeço à
Kátia Jorge
, minha querida, o exemplo de tudo o que eu gostaria de ser se talento tivesse para tanto.

Agradeço ao José Augusto, Juninho, que me ensinou a fazer cerveja, para que eu soubesse do que estava falando!

Agradeço ao
Pablo Carvalho
, por me ensinar até hoje tantas coisas que não sei. Por me ouvir. Por não julgar. Por ter sido um companheiro nas horas mais pesadas que passei.

Agradeço ao
Paulo Schiaveto
, que era o presidente da mesa no primeiro concurso em que julguei. E como foi generoso desde então. E quanta coisa me ensinou nas muitas outras mesas de julgamento na qual sentamos juntos. E como é um belo companheiro de viagem. Com esse cara eu me sento pra tomar uma cerveja!

Sei que muitos e muitos passaram pela minha trajetória, ainda curta, nesse meio cervejeiro. Estou destacando aqui somente os que me receberam na entrada, os que me fizeram querer ficar e trabalhar. Os que serão exemplos para sempre. A todos que de alguma forma estiveram, e ainda estão, presentes em diferentes momentos também agradeço. Sintam-se abraçados por mim.

É isso! A quem teve paciência de ler este tratado, desejo que consiga fazer o exercício de reconhecer aqueles que o trouxeram até o ponto onde chegou!"

Um Brinde Fabiana! E muito agradecido.

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Cervejaria Capa Preta 7 anos

 A cervejaria capa preta completa sete anos de existência

 Fruto disto foi graças a dedicação extensa de seus proprietários, empregados e sobretudo a Aceitação de seus clientes e amigos. 
Em comemoração ao seu aniversário, a cervejaria sorteará por meio do seu Instagram uma bicicleta exclusiva para aqueles que fizerem compras de R$120 em seu sistema de aplicativo de delivery. Saiba mais e sobre o regulamento no Instagram da cervejaria Capa Preta. 

Promoção válida de 08/09 a 30/09.

Quanto a nós, desejamos a capa preta um feliz aniversário e muito sucesso em suas atribuições. 

Vida longa e um brinde!

terça-feira, 8 de setembro de 2020

Sucessão em Cervejarias

 


O fim de uma era: pressionada, AB Inbev prepara troca de Carlos Brito

Executivo deve sair em 2021 e empresa procura talentos fora de casa, estilo que contrasta com a cultura de gestão de pessoas da companhia

de Lucas Amorin e Thiago Lavado (Exame)

A cervejaria Anheuser-Busch InBev, fabricante de marcas como Budweiser e Stella Artois, está se programando para substituir o presidente-executivo da empresa, Carlos Brito, segundo fontes ouvidas pelo jornal britânico Financial Times. Brito foi responsável pelo crescimento global da empresa, que liderou nos últimos 16 anos, com uma política intensa de aquisições.

Brito é um dos símbolos da cultura AB InBev, companhia dona da Ambev: formado na casa e muito agressivo. Apesar disso, segundo as fontes do FT, a empresa estaria procurando por substitutos de fora da cervejaria, uma mudança dos padrões para uma companhia que se orgulha de formar executivos e profissionais internamente.

O movimento de substituição do CEO deve indicar mudanças mais significativas na empresa, que não pode mais se dedicar apenas à eficiência, e busca se conectar aos novos padrões de consumo, acelerados pela pandemia de covid-19. Globalmente, a empresa busca, de um lado, quer ampliar a participação de marcas premium em suas vendas e, de outro, lançar produtos que caim no gosto dos jovens — como a Bud Light Seltzer, lançada recentemente.

A AB Inbev estaria trabalhando com firmas de recrutamento para uma possível substituição e o próprio Brito estaria envolto no processo, trabalhando junto ao conselho de administração e planejando anunciar uma saída em 2021.

Saiba mais na íntegra em: https://exame.com/negocios/o-fim-de-uma-era-pressionada-ab-inbev-prepara-troca-de-carlos-brito/ 

quinta-feira, 16 de julho de 2020

FCPA em Programas de Compliance


Uma dose de FCPA para a manutenção dos Programas de Compliance durante os tempos de Pandemia

Os efeitos da atual Pandemia do Covid-19 têm causado demandas urgentes em diversas frentes de atuação das empresas. O senso de emergência tomou conta de todos. Consequência disso, novas demandas de Compliance vêm surgindo de forma repentina, como por exemplo, o atendimento à protocolos de Saúde e Segurança e o cumprimento às medidas ministeriais vinculadas ao trabalho e emprego, como a MP 936, posteriormente convertida na Lei 14.020/20. Houve ainda diversos decretos vindos das três esferas de governo, impondo restrições de acesso e aglomerações em espaços específicos, o que proporcionou o afloramento do uso do teletrabalho e a intensificação da prestação de serviços via home office, além do uso de canais de vendas on-line. Nesta vertente, indústrias reduziram o seu ritmo de produção e o comércio em geral baixou suas portas, levando muitas empresas a um estado de calamidade, beirando à concordata ou ainda decretando falência.

Em contrapartida, foram incrementados atos de ajuda filantrópica, desde a doação de insumos, como máscaras, luvas, protetores faciais e cestas básicas; de bens em geral, sobretudo destinado a saúde humana como leitos, colchões e respiradores artificiais, e em alguns casos, doações em dinheiro, vindas de empresas privadas com destino final às diversas entidades filantrópicas e beneficentes, principalmente àquelas ligadas ao poder público, como Secretarias de Saúde, Prefeituras, hospitais regionais e de campanha. É perceptível que houve uma trégua parcial de divergências e conflitos entre os poderes público e privado, em prol da mitigação dos efeitos do Corona Vírus. As doações, surpreendentemente, devem se aproximar aos 10 bilhões de Reais. A população é parte integrante desse processo, buscando agir com segurança, muitas vezes se isolando em casa, apresentando um ato de civismo.

Mesmo havendo um universo de boas intenções, práticas de boa-fé e solidariedade no presente momento, há ainda aqueles que aproveitam a oportunidade de uma crise para causar danos ao mercado, ao ente público, à população e, consequentemente, à pátria: superfaturamentos, desvios de verbas, roubo de bens e equipamentos, bem como atos de apropriação indébita. Além de ser desumano, esse conjunto de atividades retratam uma intensificação dos riscos de corrupção recorrentemente praticados. Diante desse cenário perturbador e destrutivo, a governança, a avaliação contínua de riscos e o estar em Compliance não podem ser colocados para depois, ou quando o “novo normal” emergir.

É nesse cenário, variante entre bona fides e maledicências, entre agentes dos setores privado e público, que o Departamento de Justiça Norte Americano (DOJ – Department Of Justice) oportunamente relançou o seu “Guia de Recursos para Lei Americana Anticorrupção no Exterior”, mais conhecida pela sigla “FCPA – U.S. Foreign Corrupt Practices Act”, editado em novembro de 2012.

Publicada em julho de 2020, esta segunda edição, além apresentar um apêndice da Lei em sua íntegra, o guia se divide em 10 capítulos que abordam temas relevantes tais como: as disposições ou cláusulas antissuborno, as providências quando aos registros contábeis e correspondentes controles internos; outras leis americanas que são afetadas por práticas contra o FCPA e a Comissão de Valores Mobiliários americana (SEC); penalidades, sanções e práticas de remediação; canal de denúncias; um parecer sobre condutas do DOJ como ferramenta de orientação a serem seguidos por empresas, em consonância ao FCPA e; “Princípios de Execução” – esse item, ao meu ver, um dos mais relevantes, pois apresenta diversas características determinantes para formação e manutenção de um efetivo programa de Compliance. Visto o cenário socioeconômico atual, programas de Compliance devem ser considerados prioridade na agenda da Alta Administração visando, a sua efetiva manutenção e eficiência. Um efetivo programa, conduzido por um tom vindo de cima (“tone at the top”), aumenta a cultura de integridade em toda a organização, conscientiza pessoas e parceiros por meio do exemplo e de treinamentos e ainda alivia a empresa e seus empregados dos riscos de penalidades, multas e sanções, (incluindo as de natureza criminal), decorrentes de uma falha significativa ou ainda de um desvio de conduta em particular.

Durante a leitura dos capítulos do Guia de Recursos, é notória a menção de situações hipotéticas exemplificadas pelo Departamento de Justiça, com o seu respectivo ponto de vista. Adicionalmente, são citados casos verídicos de práticas de suborno e corrupção que ocorreram entre diversas entidades privadas e agentes públicos ao redor do mundo, incluindo empresas brasileiras e estrangeiras com filiais no Brasil, sobre o ponto de vista desse Departamento e da SEC. Há ainda a intensificação de conceitos e termos já conhecidos pelo meio, a apresentação de tipos de pagamentos permitidos e outros considerados impróprios; o detalhamento sobre situações de responsabilização sucessória; procedimentos de auto-denúncia; práticas de cooperação com as entidades regulatórias e a prontidão à remediação em caso de ocorrências, incluindo a inserção de um programa efetivo de integridade.

Aos profissionais do setor, sobretudo membros participantes de conselhos, comitês de riscos, integridade e ética, advogados e contadores, ainda aqueles que exercem suas funções em empresas que de certa forma são associadas ao Mercado de Capitais americano, recomendo a leitura da 2ª edição do Guia de Recursos para o FCPA, consultando tempestivamente ao longo dos textos, as “Notas Finais”, contidas no último apêndice.

Face as más condutas de alguns, os riscos de associação indevida e a responsabilização sucessória, todo cuidado é pouco. Uma dose de FCPA é sempre bem-vinda, principalmente neste cenário pandêmico. Merece reflexão e ação, de forma a manter a reputação intacta, sem perder em foco.

Saiba mais e acesse o Guia em: https://www.justice.gov/criminal-fraud/file/1292051/download e https://www.sec.gov/spotlight/fcpa/fcpa-resource-guide.pdf

segunda-feira, 13 de julho de 2020

segunda-feira, 1 de junho de 2020

domingo, 31 de maio de 2020

Reciclagem de Garrafas Bio degradáveis

চিত্র
O que a Carlsberg, Coca-Cola e Danone tem em comum? Reciclagem de garrafas.
da Edição de Pensar Contemporêneo
Você já foi a um evento público e viu as latas de lixo cheias de garrafas de plástico e sentiu um pouco de ansiedade por saber que uma grande quantidade delas acabaria em aterros sanitários?
Agora, as principais empresas de alimentos e bebidas estão apoiando uma nova startup de “plásticos vegetais” que pode significar o fim desse problema de uma vez por todas.
O Guardian recentemente elogiou uma inovação da Holanda como possivelmente marcando “o fim do plástico”. E a startup bioquímica Avantium resistiu bem à desaceleração do COVID-19, em parte porque o potencial de seu plástico baseado em plantas para resolver a poluição dos oceanos e dos aterros é tão promissor.
A empresa holandesa está em parceria com o ‘maior peixe’ no mar das empresas de engarrafamento – Coca-Cola. A empresa de alimentos Danone, que vende 24,6 bilhões em produtos alimentícios todos os anos (como Dannon nos EUA) também participou. Os dois gigantes investiram na construção de uma fábrica de bioplásticos líder mundial na Holanda.
A Carlsberg, multinacional de 173 anos, já apoiou o design de garrafas feitas a partir de açúcar de plantas da Avantium.
Os testes mostraram que o design do Avantium é durável o suficiente para conter bebidas carbonatadas. Quando colocados em um compostor, eles biodegradam ao longo de um ano e mais de três quando deixados no ambiente natural.
“Este plástico tem credenciais de sustentabilidade muito atraentes porque ele não usa combustíveis fósseis, e pode ser reciclado, mas também degradar na natureza”, Tom Van Aken diz ao The Guardian . Van Aken é o CEO da Avantium e planeja anunciar parcerias adicionais em apoio ao seu projeto.
A bio-refinaria decomporá os resíduos de milho, trigo e beterraba e criará 5.000 toneladas de plástico vegetal no primeiro ano.
Os produtos embalados nos plásticos da Avantium podem estar nas prateleiras em 2023, com grandes expectativas de aumento da demanda do mercado logo após.

terça-feira, 28 de abril de 2020

Cervejaria Brew Up e o Covid-19


Ação de cervejaria arrecada quase uma tonelada para Banco de Alimentos do Vale
Do jornal “O Diário”

Campo Bom – A arrecadação da Cervejaria Brew Up rendeu 925 kg de alimentos não perecíveis, que foram doados ao Banco de Alimentos do Vale do Calçado. De acordo com Ademir Rodrigues, um dos voluntários, o evento foi um sucesso e a entidade só tem a agradecer ao Tiago Gonçalves e a todos que prestigiaram a ação da cervejaria que fica no complexo industrial de 4 Colônias, em Campo Bom, próximo a divisa com Dois Irmãos. Além dele, representaram o Banco de Alimentos do Vale do Calçado os voluntários Isabel Cristina Blankenheim e João Carlos Blankenheim.

Já o cervejeiro Tiago Gonçalves, que era morador de Ivoti e abriu a Brew Up, uma microcervejaria de Campo Bom, a campanha foi um sucesso, onde todos foram convidados a levarem 1kg de alimento para receber em troca um litro de cerveja Pilsen: “Sucesso total sábado! 700 litros de cerveja convertidos em 925 kg de alimentos. Obrigado a todos que participaram da campanha”.

Conheça mais sobre a Cervejaria Brew Up em: https://www.facebook.com/CervejaBrewUp/ Jornal O Diário https://odiario.net/contato/


Caso Backer 2020


Ministério da Agricultura libera maior parte de fábrica da Backer; um tanque continua lacrado e em investigação

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) liberou, nesta terça-feira (28), 66 dos 70 tanques da fábrica da cervejaria Backer, em Belo Horizonte. A informação foi confirmada ao G1 por fontes do ministério em Minas. O local estava fechado desde que a Polícia Civil passou a investigar, desde janeiro, a presença de dietilenoglicol em algumas das cervejas da marca.

Técnicos do Ministério da Agricultura e peritos da Polícia Civil estiveram na fábrica na manhã desta terça e recolheram novas amostras periciais. Segundo a cervejaria, os tanques liberados apresentaram resultado negativo para presença de monoetilenoglicol e dietilenoglicol. Estes tanques estão liberados para o reaproveitamento condicional do produto.

Um tanque permanece lacrado e continua em investigação. Outros três tanques serão liberados quando a Backer apresentar um plano de descarte indicando empresa especializada para esse serviço, uma vez que o líquido do tanque contaminado foi transferido para estes durante a investigação.

Entre janeiro e março, a Polícia Civil de Minas Gerais identificou 9 mortes suspeitas de estarem associadas à presença do dietilenoglicol na cerveja, além de outras 33 vítimas vivas. A produção da fábrica está paralisada desde o início das investigações.

A cerveja que estava dentro da fábrica se tornou inutilizável. A Backer, segundo nota, pretende utilizar os tanques para produzir álcool em gel e doar para instituições da saúde pública.

O inquérito da Polícia Civil, que investiga como foi feita a intoxicação da cerveja com a substância, já chega a mais de 1700 páginas, A corporação afirma que mais de 66 pessoas já prestaram depoimentos. Ao todo, a polícia identificou 42 pessoas como possíveis vítimas.

“É preciso cautela, pois o inquérito ainda deve ser concluído, mas é uma sinalização importante de que foi algo pontual, isolado, que não há contaminação na fábrica. Toda a linha de produção passará por testes e certificações do Ministério da Agricultura para que a Backer possa voltar a produzir com segurança e qualidade”, diz o advogado Estevão Nejn, que atende a Backer.

Desde março, todos os bens da cervejaria estão bloqueados pela Justiça com finalidade de atender os custos médicos de pacientes vítimas da intoxicação pelo dietilenoglicol.

A decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais reviu a indisponibilidade de bens da cervejaria nas suas contas bancárias e nos bens móveis e imóveis em um valor de até R$ 50 milhões. Em fevereiro o bloqueio havia sido de R$ 5 milhões, valor considerado insuficiente pelas defesas das pessoas intoxicadas pela cerveja com dietilenoglicol.

No mesmo dia, foi firmado o primeiro acordo entre a Backer e uma das vítimas.


segunda-feira, 27 de abril de 2020

Florida Brewers Guild 2020

Cervejarias da Florida

Um vídeo bem interessante e incentivador diretamente das cervejarias do estado da Florida. Saiba mais!



quinta-feira, 16 de abril de 2020

Heineken Home Sessions

Heineken promove uma série de shows ao vivo para serem apreciados sem sair de casa

Deu no Twitter da Heineken:

Sabe o que você e seus amigos vão fazer neste fim de semana? Ir para vários shows juntos. Vem aí Heineken Home Sessions, o festival feito direto da casa dos artistas para a sua. Dias 18 e 25 de Abril, às 16h, ao vivo pelo YouTube do @queremos. Cheers! #AprecieComModeração



quarta-feira, 18 de março de 2020

Comitê Tático de Crises


Noé, o Comitê Tático de Crises, e a luta contra o dilúvio do Corona


Dando uma conotação bíblica e genesíaca ao tema, Deus, principal executivo do Comitê de Gestão de Crises no mundo em que vivemos, disse à Noé: - “construa a arca, pois o dilúvio estará por vir, e você deve garantir a fertilidade na terra”. Será um dilúvio de 40 dias e 40 noites”. E lá foi Noé que, junto com sua família, montou um Comitê Tático de Crises para pôr a mão na massa.  Partiram todos por construir a arca, recepcionar os animais e comandá-la no momento do grande dilúvio. E assim, a equipe fez. E a medida que a notícia foi crescendo, os boatos aumentando, o sentimento ruim alastrando, os animais foram chegando, dois a dois, em casais, pensando no futuro da perpetuação da espécie. Os tolos, que não entenderam o que estava ocorrendo, resolveram dar as costas, ou ainda criticar os atos de Noé.

É desta forma que o cenário atual de crise sobre o Corona Vírus está no Brasil. Nosso principal representante acha que é uma falácia da mídia, um excesso talvez. Um conceituado gastrônomo nacional idem. Boa parte dos cidadãos andam displicentes, acreditando que, por onde transitam, ou convivem não há riscos de contaminação por um vírus minúsculo e transparente, ou no final das contas, tudo se refere a mais uma gripe qualquer. Ledo engano.

O cenário é de dilúvio, em não em formato de chuva e sim de espirro. É critico;  está  rodeado de incertezas e é fatal. É nesta esteira que as organizações vêm criando os Comitês Táticos de Crises, para fazer acontecer. É nesse grupo que especialistas de diversas áreas (e.g.: Recursos Humanos, Saúde e Segurança, Riscos e Compliance, Supervisores de Operação, TI, Supply Chain) se encontram em reuniões rápidas para apontar o que está acontecendo no momento, visando tomar ações urgentes e imediatas. Essas atitudes variam desde a aquisição de insumos básicos de higiene pessoal como álcool gel, sabão, lenços umedecidos e papel toalha descartáveis, até a criação de notas diárias de informação, como cartilhas e manuais de instruções, visando o aculturamento e a proteção à saúde e a vida, além da disponibilização de recursos de TI para que funcionários e terceiros possam exercer suas atividades de forma remota, longe de aglomerações, reuniões presenciais ou ainda permanecer em ambientes fechados. Os negócios serão mantidos, mesmo em escala reduzida.

Não me delongando no assunto, a mensagem é simples e tem que ser difundida de forma rápida: se você pertence a uma organização que ainda não montou o seu respectivo Comitê Tático de Crises ou equipe semelhante, corra até a alta direção e transmita este artigo (e os muitos outros que se encontram nas mídias responsáveis). Empresas multinacionais localizadas no Brasil estão recebendo ou já receberam recomendações de suas matrizes e filiais que sofreram ou ainda estão sofrendo com os impactos da contaminação do COVID-19 em larga escala, como na China e na Itália. Na América do Sul, diversas fronteiras fecharam as suas portas, deixando passar apenas mercadorias. Escolas fecharam. Executivos e membros do staff estão trabalho em casa, no estilo home office. Até os estagiários foram dispensados. Trata-se de uma atitude radical, de isolamento. (Isso não se confunde com férias). O momento demanda permanecer em casa.

Em suma: avise a chefia, pois ainda há tempo, mesmo que este esteja curto. Ajude na formação de um Comitê ou de um grupo de trabalho que possa tomar frente, em combate ao Corona Vírus. Crie uma verdadeira “Sala de Guerra”, com plano e execução de atitudes concretas, sem medo de gastar um pouco além do orçado, pois o status é de contingência. O foco é conter o contágio, evitando a proliferação em escala. É proteção a vida humana.

E que os “Noés” mantenham as mãos firmes no timão e guiem com habilidade suas barcas, pois o dilúvio já chegou no Brasil e já causou uma fatalidade, no mais importante estado do país. Até o dia 17 de março, as secretarias estaduais de saúde registraram 8.819 casos suspeitos, sendo 349 casos de real infecção, distribuídos em 17 estados e no Distrito Federal.  

Conte comigo, pois eu preciso contar com você. Como diz o filosofo Luiz Felipe Pondé: “ser racional, ter bom senso, cuidado, solidariedade e coragem”. Coragem para entender que temos que enfrentar o risco epidemiológico.

Algumas atitudes a serem tomadas logo de início, conforme determina o Ministério da Saúde:




terça-feira, 10 de março de 2020

Festival Brasileiro de Cervejas 2020


Cathedral leva a melhor, no Festival Brasileiro de Cervejas. A mineiríssima Verace subiu ao pódio em segundo lugar.

O consagrado Festival Brasileiro de Cervejas, em Blumenau concluiu as suas atividades de avaliação de cervejas, neste dia 10.03.20

Duas categorias foram contempladas para o maior prêmio de reconhecimento: Melhor Cervejaria e  Melhor Brewpub.

Assim ficou o resultado:

Melhor Cervejaria
1º lugar – Cervejaria Cathedral
2º lugar – Cervejaria Verace
3º lugar – Cervejaria Colorado

Melhor Brewpub
1º lugar – Salvador Brewpub Co.
2º lugar – Balbúrdia Cervejaria
3º lugar – Irmandade Cervejaria Artesanal

Best of Show
Ganabara – Cervejaria Colorado (Wood and Barrel Aged Beer)
Musicat Brett Saison – Cervejaria Alem Bier (Specialty Saison)
Bamberg Habanerd Rauchbier – Cervejaria Bamberg (Chilli Pepper Beer)

Parabéns a todos. Saiba mais informações no site do Festival.

Mercado Cervejeiro no Brasil - Parte 2


Heineken investirá R$ 865 milhões em cervejaria no Paraná

A Heineken vai fazer uma grande expansão na capacidade de produção de sua cervejaria em Ponta Grossa (PR), em um investimento de 865 milhões de reais a ser aplicado entre este ano e 2021 e que vai se concentrar nos rótulos Heineken e Amstel.

A companhia fez o anúncio nesta segunda-feira, mas não informou a capacidade nominal da fábrica, a terceira maior da Heineken no Brasil. A empresa também não deu detalhes sobre o volume pretendido com a expansão, comentando apenas que após os investimentos a capacidade será ampliada em 75%. A ampliação da fábrica será feita gradualmente, com os primeiros resultados esperados já para este ano.

“Estamos antecipando em um ano todos os investimentos de nosso plano estratégico. O Brasil é um mercado-chave para nós, representa um volume muito grande”, disse o presidente-executivo da Heineken no Brasil, Mauricio Giamellaro, ao ser questionado sobre o momento para o realização do investimento, marcado por um ainda fraco crescimento da economia e fortes turbulências internacionais.

“Um investimento como este não se toma pensando no curto prazo…. As duas marcas (Heineken e Amstel) estão crescendo muito aceleradamente no país…A categoria de cervejas no Brasil é extremamente grande. Tem um mercado enorme e consumidores novos entrando na categoria”, disse o executivo. “Basicamente estamos fazendo uma nova cervejaria”, acrescentou.

Em fevereiro, a Heineken, segunda maior cervejaria do mundo, afirmou em Bruxelas que os volumes de venda de cerveja do grupo subiram 4,1% no quarto trimestre, puxados por avanços mais fortes no Brasil, Camboja e Vietnã. A Heineken também afirmou na ocasião que o Brasil atualmente é o maior mercado da marca no mundo, na frente de Estados Unidos e da Europa.

O crescimento da Heineken no Brasil tem reduzido a distância para a líder de mercado Ambev, algo acelerado após ter acertado em 2017 a aquisição das operações da japonesa Kirin no país por 1,2 bilhão de dólares. Na época, o negócio dobrou a participação da empresa no mercado brasileiro, para quase 20%. A Heineken afirma atualmente ter 22% do mercado nacional.


Mercado Cervejeiro no Brasil


Itaipava quer conquistar segmento do puro malte com nova cerveja

A Itaipava, marca do Grupo Petrópolis, acaba de lançar uma versão de cerveja puro malte. Feito apenas com água, lúpulo, fermento e malte, o produto chega ao mercado para acirrar a competição com a Skol, da Ambev (ABEV3).

“Estamos criando um grande portfólio de rótulos que possam garantir um desempenho sustentável a longo prazo”, diz Eliana Cassandre, gerente de propaganda do Grupo Petrópolis. “A Itaipava Premium Puro Malte surge como uma opção para quem quer sabor, sem perder a leveza”.

A empresa espera que a nova cerveja conquiste o segmento até o próximo ano, uma vez que a categoria cresceu 50% em janeiro ante o mesmo período de 2019.

“O brasileiro tem optado pelas puro malte em várias ocasiões de consumo, tanto em bar como no autosserviço”, destaca Cassandre.

Dentro da categoria, o Grupo Petrópolis também administra a Petra Origem, Cacildis e Black Princess Gold.


segunda-feira, 2 de março de 2020

Cerveja Corona vs Corona Vírus


Cerveja Corona também é “vítima” de coronavírus
Por Anurag Kotoky, Bloomberg

A marca Corona, cujo nome faz referência à coroa solar em espanhol e não tem nada a ver com o vírus, é a terceira cerveja mais popular dos EUA.

Resultado de imagem para Corona cervejaO novo coronavírus tem uma vítima inesperada: uma das cervejas mais populares do mundo.
A cerveja Corona virou alvo de memes e vídeos compartilhados nas redes sociais com o maior número de vítimas do vírus em todo o mundo. Dados sobre o aumento das buscas na Internet por “vírus da cerveja corona” e “coronavírus da cerveja” mostram que a cerveja mexicana não conseguiu escapar da associação. A chamada intenção de compra entre adultos nos EUA caiu para o menor nível em dois anos, segundo dados da YouGov.

O impacto se agravou nos últimos dias com o aumento das infecções. As ações da Constellation Brands, fabricante da cerveja Corona, despencaram 8% nesta semana em Nova York. A pontuação de percepção da marca Corona – que monitora se adultos nos EUA cientes da marca ouviram coisas positivas ou negativas sobre ela – caiu para 51 em relação ao pico de 75 no início do ano, segundo a YouGov.


quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Gestão de Riscos e de Crises 2020


Gestão de Riscos e Gestão de Crises: como essas práticas podem ajudar as pequenas e médias organizações a maximizar performance, em períodos voláteis

por Henrique Oliveira*

O ano de 2020 iniciou com uma série de dissabores na vida dos mineiros. Entre o Natal e o Ano Novo, lotes de cerveja, da principal microcervejaria do estado, contaminou dezenas de consumidores, causado danos à saúde e fatalidades. O caso se encontra sob investigação pela Polícia Civil e outros agentes regulatórios. Ainda não se sabe as causas do ocorrido. Práticas de sabotagem é uma das hipóteses. Em consequência disto, o setor cervejeiro de Minas Gerais está trabalhando fortemente em sua defesa, esclarecendo dúvidas e acalmando o consumidor. Em 19 de janeiro, um temporal torrencial na Capital mineira chegou a registrar 180 milímetros de acúmulo de águas, em um período de apenas três horas. Os resultados foram diversas ruas alagadas e avenidas interditadas. O comércio em geral, escolas e algumas industrias foram afetados. Casas foram degradadas por desabamentos, gerando mortes, desaparecidos ou ainda desabrigados. A Prefeitura está autuando em obras de contenção de forma urgente, sem licitação, dado tamanha gravidade. Outras regiões de Minas também sofreram com as chuvas. O Governo do Estado de Minas Gerais decretou “Situação de Emergência” em 47 municípios e interviu oferecendo estrutura, incentivos fiscais e recursos financeiros, na ordem de 90 milhões de Reais. No atual cenário, não há condições de executar um plano estratégico de curto prazo, pois o clima não ajuda.

Alguns diriam que esses eventos ocorreram por casualidade; outros não. Independentemente qual for a dedução, torna-se importante, (e muitas vezes imprescindível), pensar fora da caixa ou ainda refletir sobre eventos que, em caso de ocorrência, quais seriam as consequências e como respondê-las de forma controlada, eficaz e eficiente. A não implementação ou a ausência de controle, sobretudo aqueles que miram combater cenários caóticos, ou de alta criticidade, deixa indivíduos confusos e atordoados no momento em que o impacto ocorre. Nesse estado de tontura, a imagem e a reputação da organização e de seus envolvidos ficam vulneráveis e inevitavelmente expostos.

É nesse contexto, pensar em danos e em danosidades, que os gerenciamentos de riscos e de crises devem ser tratados com seriedade de forma a se tornarem um hábito nas organizações que venham atingir níveis de maioridade ou ainda representatividade coletiva relevante. Empresas pequenas, ao se tornarem maduras, devem pensar cada vez mais em desvios de objetivos e em respectivas soluções, firmando-as no papel, como se fosse um manual de instruções a ser constantemente lido, relido, testado e reavaliado.

Segundo a Pesquisa de Maturidade de riscos da KPMG, realizada em 2018, 56% das organizações apresentam um baixo nível de maturidade em relação ao tema; 14% são empresas que faturam até R$ 49 milhões. Se somarmos as empresas que faturam até R$ 99 milhões, o índice atinge o patamar de 20%.  O Global Risk Management Survey Report da Companhia de Seguros Aon, do ano de 2019, aponta que, as frequências de envolvimento e os níveis dos riscos estão se escalonando de forma tão rápida que soluções de gestão de riscos não são ainda mais rápidas o bastante para prevenir ou mitigar perdas. Para quem não está preparado, ambos diagnósticos são preocupantes.

É importante frisar que Gestão de Riscos se trata de um sistema integrado às organizações que reúne uma série de procedimentos que definem como o negócio e suas funções transversais podem reportar riscos que devem ser gerenciados e monitorados, por meio da sua identificação, mensuração e fluxo de comunicação, num processo contínuo, que deve incluir desde o dono do risco até o mais alto escalão hierárquico, ou seja, a Direção Executiva e, quando existente, o Conselho de Administração. Nesse cenário, deve-se haver uma padronização de processos, com terminologia comum, métricas e trocas de experiências e melhores práticas, de forma a encorajar a produção de um reporte de riscos previamente dialogado e interativo entre os donos de riscos e os provedores de controles, visando os duelos entre risco versus tratamento do risco; risco versus objetivos, riscos versus oportunidades; riscos versus estratégia e tomada de decisão. Praticar o exercício contínuo da gestão de riscos, prepara o público relacionado a pensar mais sobre incertezas. Em contrapartida, esse mesmo exercício aumenta o grau de instrução e percepção de como tomar riscos, transformando alguns desses em oportunidades.

Paralelamente, a Gestão de Crises é recorrida, a partir do momento em que o Gerenciamento de Riscos apresenta falhas, ultrapassa o apetite da organização ou ainda atinge níveis de risco acima do tolerável. Gestão de Crises visa salvaguardar a integridade física de pessoas e não em recuperar empresas. É direcionada aos agentes que irão atuar para que eventos não se propaguem ou alcancem níveis ainda mais críticos. É uma forma de evitar que um desastre, (ou uma série desses), se transforme em catástrofe. Neste sentido, atuar em cenários de crise requer preparação de times multidisciplinares formados por agentes internos e externos a organização. Flávio Godinho, Tenente Coronel Adjunto da Defesa Civil de Minas Gerais relata, em palestra ministrada em torno do atendimento às emergências em barragens e simulados à vida que, para obter eficácia das equipes de salvamento, torna-se necessário a formalização de um Plano de Atendimento a Emergências (PAE) em três níveis de riscos e priorização, em formato de quadro esquemático, com fotos e de fácil leitura. Deve-se incluir senso estatístico e contatos de agentes (e de seus back-ups) que farão parte do time de crises, incluindo seus dados pessoais. Equipes de Saúde e Segurança, Meio Ambiente, Diretorias, Corpo de Bombeiros, Hospitais, SAMU, Agências, Defesa Civil e Polícia Militar, são parte inerente deste grupo. Deve-se haver estrutura física, (uma verdadeira “Sala de Guerra”), devidamente equipada com rádios, celulares, sirenes e roupas de combate adequados. Em conjunto, deve-se apresentar um plano de comunicação de crises acessível, rápido e transparente, capaz de orientar o público em geral, além de demonstrar a evolução dos resultados dos planos de contenção e resgate. Adicionalmente, praticar exercícios simulados de evacuação e sobrevivência com o público alvo, sejam estes funcionários e a comunidade como um todo, é fundamental. A prática ajusta a cultura de segurança e aguça o alerta, onde indivíduos aprimoraram o raciocínio, tornando-o em memorização e em seguida em hábito.

Hábito. A busca incansável por bons hábitos. Talvez seja esse o gatilho que está faltando nas organizações, para que estas possam sair da turbulência caótica e concluir seus longos voos de forma mais assertiva e segura. É essencial almejar a implantação efetiva de uma cultura de Gestão de Riscos e de Crises coerente aos desafios da atualidade, independentemente se esta organização pertence ao poder público ou privado. Avançar nestes dois temas é urgente.

À cervejaria mineira, funcionários e vítimas a nossa solidariedade, e que superem este momento tão difícil e desastroso. Às prefeituras de Belo Horizonte e demais municípios de Minas afetados idem.

Os 10 maiores riscos, segundo a pesquisa mundial AON:



Os 3 maiores riscos, no Setor de Alimentos e Bebidas:


Real Time Web Analytics