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terça-feira, 10 de março de 2020

Mercado Cervejeiro no Brasil - Parte 2


Heineken investirá R$ 865 milhões em cervejaria no Paraná

A Heineken vai fazer uma grande expansão na capacidade de produção de sua cervejaria em Ponta Grossa (PR), em um investimento de 865 milhões de reais a ser aplicado entre este ano e 2021 e que vai se concentrar nos rótulos Heineken e Amstel.

A companhia fez o anúncio nesta segunda-feira, mas não informou a capacidade nominal da fábrica, a terceira maior da Heineken no Brasil. A empresa também não deu detalhes sobre o volume pretendido com a expansão, comentando apenas que após os investimentos a capacidade será ampliada em 75%. A ampliação da fábrica será feita gradualmente, com os primeiros resultados esperados já para este ano.

“Estamos antecipando em um ano todos os investimentos de nosso plano estratégico. O Brasil é um mercado-chave para nós, representa um volume muito grande”, disse o presidente-executivo da Heineken no Brasil, Mauricio Giamellaro, ao ser questionado sobre o momento para o realização do investimento, marcado por um ainda fraco crescimento da economia e fortes turbulências internacionais.

“Um investimento como este não se toma pensando no curto prazo…. As duas marcas (Heineken e Amstel) estão crescendo muito aceleradamente no país…A categoria de cervejas no Brasil é extremamente grande. Tem um mercado enorme e consumidores novos entrando na categoria”, disse o executivo. “Basicamente estamos fazendo uma nova cervejaria”, acrescentou.

Em fevereiro, a Heineken, segunda maior cervejaria do mundo, afirmou em Bruxelas que os volumes de venda de cerveja do grupo subiram 4,1% no quarto trimestre, puxados por avanços mais fortes no Brasil, Camboja e Vietnã. A Heineken também afirmou na ocasião que o Brasil atualmente é o maior mercado da marca no mundo, na frente de Estados Unidos e da Europa.

O crescimento da Heineken no Brasil tem reduzido a distância para a líder de mercado Ambev, algo acelerado após ter acertado em 2017 a aquisição das operações da japonesa Kirin no país por 1,2 bilhão de dólares. Na época, o negócio dobrou a participação da empresa no mercado brasileiro, para quase 20%. A Heineken afirma atualmente ter 22% do mercado nacional.


Mercado Cervejeiro no Brasil


Itaipava quer conquistar segmento do puro malte com nova cerveja

A Itaipava, marca do Grupo Petrópolis, acaba de lançar uma versão de cerveja puro malte. Feito apenas com água, lúpulo, fermento e malte, o produto chega ao mercado para acirrar a competição com a Skol, da Ambev (ABEV3).

“Estamos criando um grande portfólio de rótulos que possam garantir um desempenho sustentável a longo prazo”, diz Eliana Cassandre, gerente de propaganda do Grupo Petrópolis. “A Itaipava Premium Puro Malte surge como uma opção para quem quer sabor, sem perder a leveza”.

A empresa espera que a nova cerveja conquiste o segmento até o próximo ano, uma vez que a categoria cresceu 50% em janeiro ante o mesmo período de 2019.

“O brasileiro tem optado pelas puro malte em várias ocasiões de consumo, tanto em bar como no autosserviço”, destaca Cassandre.

Dentro da categoria, o Grupo Petrópolis também administra a Petra Origem, Cacildis e Black Princess Gold.


terça-feira, 29 de outubro de 2019

Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Cerveja



 Ministério cria câmara setorial para a cadeia produtiva da cerveja

Setor responsável pela criação de 2,7 milhões de empregos no país terá fórum permanente para discussão de seus problemas

O Ministérioda Agricultura terá uma câmara setorial exclusiva para discutir os problemas do setor cervejeiro brasileiro, o terceiro maior do mundo, com mais de 1.000 empresas registradas e 14 bilhões de litros consumidos por ano. A ministra Tereza Cristina assinou nesta quinta-feira (3) a portaria instituindo a Câmara Setorial da Cerveja, que reunirá todas as entidades representantes do setor produtivo.

Até hoje, o Mapa tinha duas câmaras no setor de bebidas: a de Viticultura, Vinhos e Derivados e a da Cachaça. Ao todo, são 30 câmaras setoriais e cinco temáticas, abrangendo todos os setores da cadeia produtiva da agropecuária.

A câmara temática deverá ser instalada ainda na segunda quinzena de outubro, junto com a primeira reunião de trabalho do novo colegiado. O setor de cerveja representa cerca de 2% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, gera cerca de R$ 25 bilhões em impostos por ano, é responsável por 2,7 milhões de empregos e tem um faturamento da ordem de R$ 100 bilhões.

O propósito da câmara é que os problemas do setor sejam discutidos em conjunto por todas as entidades representantes dos produtores, inclusive a Associação Brasileira da Cerveja Artesanal (Abracerva). O número de cervejarias artesanais está em rápida expansão no Brasil.

Também farão parte da câmara a Associação Brasileira de Bebidas (Abrab), a Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CerveBrasil) e o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv). De acordo com o geógrafo Eduardo Marcusso, da Coordenação-Geral de Suporte Econômico do ministério, a criação do colegiado estava sendo planejada há dois anos. Segundo ele, a câmara terá o papel de promover o debate em pé de igualdade entre todos os players da indústria da cerveja, que reúne algumas das maiores empresas do país e também pequenas empresas de produção artesanal.

“Vamos produzir um debate em prol da cadeia como um todo”, disse Marcusso. “Desejamos que a câmara possa gerar importantes produtos para subsidiar ações de melhoria pelo Ministério e pelas entidades interessadas, promovendo ganhos para toda a sociedade”.

Mensagem de Kelvin Azevedo nosso presidente da ACervA Mineira e Brasil.

"Amanhã começa um novo capítulo das cervejas artesanais no Brasil! Entidades reunidas em busca de soluções. Acerva Brasil presente! — em Brasília DF - Capital Do Brasil."

Fonte: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/ministerio-cria-camara-setorial-para-a-cadeia-produtiva-da-cerveja

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Mercado de Microcervejarias



Fim de ano aquece vendas nas cervejarias mineiras

Por Lucas Borges, do Jornal Hoje em Dia, BH.

As festas de fim de ano normalmente correspondem ao melhor período para o comércio. E no mercado cervejeiro não é diferente. Natal, Ano Novo e confraternizações das empresas fazem com que as cervejarias artesanais estimem um aumento entre 30% e 40% nas vendas, em relação à comercialização da bebida em outros períodos do ano.
Além de a cerveja artesanal ter caído no gosto do público mineiro, os empresários do setor vem investindo em um serviço que tem impulsionado cada vez mais a procura por esse tipo de produto - o delivery de cervejas artesanais.
O sistema foi criado para oferecer uma opção mais prática e cômoda aos clientes.
Normalmente, as cervejarias oferecem um pacote completo, que contempla a cessão da chopeira, a instalação do equipamento, a retirada do mesmo após o evento e copos personalizados.
Proprietário da Cervejaria Verace, Eduardo Petri destaca as vantagens do serviço em relação ao modelo tradicional de consumo de bebidas, especialmente nas confraternizações empresarias e nas festividades de Natal e Réveillon.
“Ao invés de manusear dezenas de garrafas, a empresa oferece toda a estrutura, em parceria com duas distribuidoras, com serviço completo. O cliente só tem a preocupação de pedir. Depois recebe todo o pacote no endereço combinado”, explica.
Além da praticidade do delivery, Petri credita o aumento na procura pelas cervejas artesanais à recuperação, mesmo que ainda tímida, da economia. Segundo ele, com a retomada econômica, o empresário e o consumidor ganham mais confiança para gastar. “O cliente passa a ter coragem de investir em uma festa maior e melhor”, diz.
Sabor diferente
Outro fator apontado como motivo para o crescimento das vendas da cerveja artesanal é a maior qualidade do produto em relação a outras bebidas à base de cevada encontradas no mercado.
Proprietária da Cervejaria Gangster, Flávia Mara destaca que o consumidor está mais exigente em relação a “loura gelada” que vai consumir.
“A cerveja artesanal é um produto de qualidade. Nessas festas de fim de ano, as pessoas buscam um sabor diferente, especial, tanto nas bebidas quanto nas comidas, já que se tratam de celebrações especiais”, afirma.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Cervejaria Campo Grande

Cervejaria Campo Grande vai produzir 10 milhões de latas da cerveja Bamboa


Da redação do Jornal "A Crítica"
Durante a inauguração da Cervejaria Campo Grande, na noite dessa quinta-feira (11), no Polo Empresarial Oeste, o presidente da Fiems, Sérgio Longen, destacou a importância dos incentivos fiscais para a atração de novos empreendimentos a Mato Grosso do Sul e os resultados positivos que a indústria tem proporcionado ao Estado, com a geração de emprego e renda para a população.
“Nosso setor tem registrado números positivos conforme os números divulgados recentemente, foram 2,5 mil empregos a mais neste primeiro trimestre do ano em relação ao mesmo período do ano passado. É um grande orgulho ver a indústria como pilar desse desenvolvimento do nosso Estado”, discursou Sérgio Longen durante a cerimônia de inauguração da cervejaria, a primeira a produzir cerveja em escala industrial em Mato Grosso do Sul.
O presidente da Fiems usou o exemplo da Cervejaria Campo Grande para reforçar o papel dos incentivos fiscais na competitividade das indústrias sul-mato-grossenses. “Esse projeto estava praticamente alinhado para ser construído em outro lugar e, com apoio do Governo do Estado e do secretário estadual Jaime Verruck, conseguimos trazê-lo para a nossa Capital. A industrialização veio para ficar e, por isso, temos trabalhado e cobrado muito do governador Reinaldo Azambuja para que sejam mantidos os contratos de incentivos, dando mais competitividade às indústrias”, emendou.
O Grupo RFK, investidora do empreendimento, tem como meta gerar 250 empregos diretos e 10 mil indiretos, se considerada toda a cadeia produtiva envolvida no projeto, como construção civil, transporte, distribuição, entre outros, além de produzir 10 milhões de latas da cerveja “Bamboa” por mês. O governador Reinaldo Azambuja comemorou o fato de a cervejaria ser a primeira a produzir cerveja em escala industrial no Estado e a escolha da Capital para instalação da fábrica.
“Foi devido à muito diálogo e aos incentivos, cuja concessão muitas vezes é criticada por aqueles que não compreendem a lógica da troca de impostos por empregos, e o resultado é compartilhado por todos, que contam com mais empregos, mais gente consumindo no comércio”, analisou o governador sobre a concessão de incentivos fiscais por parte do Governo do Estado, que isenta das empresas o recolhimento de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) em troca de uma série de contrapartidas, enquanto a Prefeitura doa o terreno e isenta de ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza).
O prefeito de Campo Grande, Marcos Marcello Trad, afirmou que a cidade passou por um período de dificuldades em que diversas empresas fecharam as portas, mas que o momento é de pensar nos dias favoráveis que virão. “O momento hoje é de embriaguez, mas embriaguez de sucesso e felicidade, fortalecendo a indústria local, atraindo novos empreendimentos e gerando mais empregos”, ressaltou.
O presdente do Grupo RFK, Marcio Mendes, agradeceu a interlocução da Fiems para alinhar a instalação da fábrica de cerveja em Campo Grande e ao papel do Governo e da Prefeitura na concessão dos incentivos. “Nunca vi um tratamento tão bom no meio empresarial quanto o que recebi aqui e ficou o sentimento de gratidão e o dever de aqui permanecer. Prometo que cada centavo que foi concedido dos incentivos fiscais, cada metro quadrado do terreno onde estamos instalados serão convertidos em postos de trabalho e muitas oportunidades. Vou levar o nome da Cidade Morena para todo o País”, prometeu.
Também participaram da cerimônia de inauguração da Cervejaria Campo Grande o titular da Semagro (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Jaime Verruck, o deputado estadual Maurício Picarelli, representando a Assembleia Legislativa, o vereador João César Mattogrosso, representando a Câmara de Campo Grande, o superintendente do Sebrae/MS, Cláudio Mendonça, e o superintende do Banco do Brasil no Estado, Glaucio Zanetin.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Mercado cervejeiro em queda

“A Conta Por Favor!”


No intervalo da reunião do "Conselhão" do Governo Federal, de ontem, Jorge Paulo Lemann soltou a seguinte frase: “A vida está dura e difícil até para vender cerveja.” A situação econômica do país gera reflexos em todos os setores. A recuperação do rítimo está distante.

Segundo reportagem do jornal O Estado de São Paulo a Ambev apresentou retração esse ano. Até o terceiro trimestre, as vendas caíram 5,1% , se comparado no mesmo período em 2015. A receita líquida apresentou queda de 6,6%.

Isso é fato. O consumidor tem pedido ao garçom para por menos cerveja no copo.


quinta-feira, 19 de maio de 2016

Mercado Nacional de Cerveja

Cresce para quase 400 número 
de cervejarias registradas no país

Em menos de 40 dias, número subiu de 320 para 397, diz ministério.
Atualmente são 5.254 produtos de cervejarias registrados na Agricultura.

Do Estadão Conteúdo
As cervejas artesanais atraem turistas para a cidade (Foto: Leonardo Vellozzo/Ascom Nova Friburgo)
Número subiu de 320 para 397 em 39 dias, diz ministério. (Foto: Leonardo Vellozzo/Ascom Nova Friburgo)
 O número de cervejarias registradas no Ministério da Agricultura passou de 320 para 397 em 39 dias. Os dados compreendem o período de 8 de abril até a terça-feira (17). O crescimento se deve à abertura do mercado para novas tendências, principalmente as cervejas artesanais, informa o ministério, em comunicado. Atualmente são 5.254 produtos de cervejarias registrados no ministério, distribuídos em cerca de 80 tipos diferentes de cerveja.
(...) Segundo a Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil), a produção de cervejas alcançou 1,4 bilhões de litros em 2014 e o setor empregou 2,2 milhões de pessoas.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Microcervejarias Nacionais


Microcervejarias podem ajudar
É possível reduzir o déficit governamental, mas deve haver senso de justiça.

Por Henrique Oliveira*

O artigo do dia 5 de janeiro do Jornal “O Estado de São Paulo”, mais precisamente em seu caderno Economia & Negócios, denominado de “Concentração de Riqueza: Só 8% dos municípios brasileiros arrecadam mais do que gastam” fica clara a importância das microcervejarias no Brasil e que essas empresas devem ter uma taxação fiscal justa para suportar as suas atividades, perpetuando a arrecadação em sua área e atuação.

O artigo menciona que somente 417 cidades arrecadam mais do que gastam, sendo que esses gastos de origem pública estão vinculados ao pagamento de aposentados, transferências de renda, salários de servidores, gastos com manutenção de órgãos públicos, entre outros. Os municípios que concentram superávit são capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Manaus; zonas portuárias, como Santos, Itajaí e Paranaguá; polos industriais como São José dos Campos, Betim e Camaçari e locais com forte economia agrícola, como Uberlândia (MG) e Luiz Eduardo Magalhães (BA). Há ainda municípios de menor porte, com grandes fontes de recolhimento, a exemplo de Confins (MG), sede do aeroporto internacional que serve a capital das Minas Gerais.

Em contrapartida, 4.875 municípios apresentam déficit arrecadatório. O Distrito Federal gasta 4 vezes mais do que arrecada com a máquina pública atualmente existente. Em linha com a capital nacional, oito Estados nordestinos estão entre os dez maiores com maior defasagem entre arrecadação e gastos públicos; outros dois são Pará e Rondônia.

O que se observa é uma nítida ausência de indústrias regionais no Brasil; e podem vir os questionadores apresentarem números da indústria para contrapor, que, mesmo relevantes sejam os números apontados ainda sabe-se que não é o suficiente.  A indústria regional, aquela da cidade do interior, descentralizada dos grandes centros, essa sim faz falta, muita falta. Um país não cresce seu PIB significativamente se não tiver indústria. Um município ou cidade idem. Basta ver o que é a cidade americana de Detroit hoje se comparada há 80 anos; do apogeu do automóvel ao completo abandono. E é nesse hiato fabril regionalizado no país que hoje se vivência é que entram as microcervejarias, com produção honrosa, geradora de renda local e de impostos, procurando ajudar a conter um pouco desse déficit municipal.
Na atualidade, especula-se mais de 200 microcervejarias instaladas no país e boa parte dessas em municípios parcialmente isolados dos grandes centros. O livro Brasil Beer (Editora Autêntica) apresenta várias cidades com a existência de apenas uma microcervejaria movimentando uma série de outros negócios em seu município sede, desde o abastecimento em bares e restaurantes, passando por atividades em agências de turismo, hotéis e pousadas, serviços logísticos, marketing e propaganda, além de eventos sociais e de natureza cultural, como shows e festivais, formaturas, concursos, cursos, etc.

Como pagar, mensal e assiduamente, os aproximados 54% de impostos gerados nesse tipo de empreendimento, com produção de baixa escala e custos elevados (uma vez que essas micros utilizam uma quantidade maior de ingredientes nobres na bebida) com a finalidade de prover um melhor produto ao consumidor?  Essa é uma conta muito difícil de fechar e árdua em manter. Atribuir preço à cerveja poderia ser a resposta chave para “passar a régua” nesse emaranhado de obrigações, mas o mercado responde rápido quanto a sua rejeição a produtos que se tornam caros. Nessas circunstâncias, a balança está realmente desnivelada.

As microempresas pagam seus impostos e querem continuar pagando com pelo menos certa sensação de justiça. Realmente não se consegue extrair um sorriso do empresariado do segmento, uma vez que a carga tributária se torna uma efetiva sócia da empresa e não uma parte coadjuvante de um processo de geração de valor por meio de rodadas de negócios em torno da cerveja. A tributação mais plausível promove uma melhor expectativa de crescimento das atuais microempresas cervejeiras e anuncia que é oportuno o surgimento de novas, com perenidade. (Acredita-se que, com algum incentivo, há espaço no Brasil para o desenvolvimento de mais de 1.000 microcervejarias). Está passando da hora das três esferas hierárquicas de governo – Prefeitura, Estado e a União, prestar uma melhor vista para esse nicho de mercado no intuito de prover uma taxação mais justa, visando ajudar na mitigação do déficit provocado por essas mesmas esferas, em destaque, os municípios. Pelo menos há uma dose de consolo: instituições como a FIEMG e o Sebrae, vem cumprindo a sua parte: instruindo e capacitando pessoas e talentos em toda a cadeia de valor.




terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Brasil Kirin



A Brasil Kirin, segunda maior cervejaria do Brasil, quer ter um milhão de pontos de vendas até 2015.

Parte do plano de crescimento da empresa para os próximos dois anos, o objetivo prevê uma expansão superior a 50% na atual rede de vendas, que soma 650 mil pontos de venda.

Com cerca de 15% do mercado nacional de cervejas, a empresa quer aumentar a penetração de suas marcas nas regiões sul e sudeste - os principais mercados do país - para consolidar a segunda posição no mercado dominado pela rival Ambev.

Para executar o que chama de "plano agressivo de crescimento", a Brasil Kirin confia no seu portfólio de produtos. "Vemos um potencial enorme de crescimento com as marcas atuais", disse a diretora de marketing da companhia, Maria Inez Murad, ontem, no Rio, durante o anúncio da atriz Alinne Moraes como musa da cerveja Devassa no Carnaval carioca.

Ainda assim, a cervejaria assume que estuda trazer para o Brasil produtos da controladora, a multinacional japonesa Kirin, ainda este ano. A aquisição de novas marcas também não está descartada, embora não seja o foco da companhia. "A maior dificuldade [para uma aquisição] é encontrar uma marca que agregue valor", disse Maria Inez. Segundo ela, a Kirin tem capacidade para suportar o crescimento planejado para os próximos dois anos com sua infraestrutura atual. Ao todo, são 13 unidades fabris no país.

O foco da empresa está nos segmentos de cervejas "mainstream" (categoria que engloba as marcas com maior participação de mercado) e premium (de valor agregado maior e menor fatia de mercado). De acordo com a empresa, suas marcas Baden Baden e Eisenbahn são líderes no segmento premium, enquanto a Nova Schin e a Devassa estão entre as cinco maiores marcas mainstream do país.

Ex-grupo Schincariol, a Brasil Kirin foi adquirida no fim de 2011, pela japonesa Kirin, cujo faturamento global supera os R$ 52 bilhões ao ano. A operação brasileira é a quarta maior do grupo e a que tem a maior expectativa de crescimento a curto prazo. Entre janeiro e outubro de 2012, a Brasil Kirin registrou crescimento de 12% no faturamento ante igual período do ano anterior. As vendas das cervejas da marca cresceram 9,9% em volume na mesma base. "No primeiro ano pós-aquisição, superamos o objetivo em termos de lucratividade", avaliou a executiva, sem divulgar números


Leia mais em:
http://www.valor.com.br/empresas/2969714/brasil-kirin-quer-350-mil-pontos-de-venda-ate-2015#ixzz2I3BekJux
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