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quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Mercado de cervejas nacional

 Microcervejarias apontam quedas em vendas. Algumas passam a interromper a produção e se colocam a disposição no mercado.


Com a queda da renda e o poder aquisitivo das pessoas, juros altos, variação cambial nas alturas, além das mudanças de hábitos de consumo pelos clientes (muitos estão preferindo conhecer drinques e RTD's - Ready to Drink) e impactos dos riscos climáticos, cervejarias buscam a renovação e outras decidem interromper as atividades. 

O efeito vem surgindo reflexos no mercado. No dia 29 de outubro, a Bierland decidiu encerrar as suas atividades, após 21 anos de operação no mercado cervejeiro. As instalações capazes de produzir 120 mil litros de cervejas por mês e o imóvel próprio foram colocados à venda. A casa conquistou mais de 130 medalhas em diversas competições nacionais e internacionais, promoveu concursos caseiros de cervejas, criou cervejas que retratam a história de sua região, bem como brassagens coletivas. A empresa destaca que se encontra com as obrigações fiscais e tributárias em dia, para deixar claro que suas contribuições foram realizadas em sua íntegra e que o próximo empreendedor terá caminho livre para seguir em frente, sem tropeços internos e para com stakeholders. 


Já a Bueno Beer, anunciou que irá encerrar as operações, após 6 anos de atividades. A cervejaria de Mogi das Cruzes também vem passando por tempos adversos. 

Cabe destacar que boa parte dos insumos como malte, lúpulo e levedos são baseados em dólares. Com alta do câmbio, os custos começam a apertar. Adicionalmente, a alta dos custos com energia elétrica (a tarifa vermelha) impactam no aumento de preços dos produtos, retardando o rítmo de vendas.

Nesse sentido, conforme meu último artigo escrito no blog e publicado na Revista Engarrafador Moderno, ("Mais é Menos"), as cervejarias locais deverão se reinventar. Cabe decidir a velocidade a ser tomada, para que o impacto seja o menor possível.

Aqui cabe uma dica que li no Brazil Journal dessa semana, destacada por Marcelo Tripolli, da Agência de Publicidade ZMes, para empreendedores em geral: Os influenciadores serão máquinas de vendas do futuro. Na China, eles são chamados de KOL (Key Opinion Leaders). Um dos influenciadores de maior sucesso é Austin Li. Esse profissional fatura US$200 milhões por mês (isso, você leu certo, mês), com vendas que promove em suas lives e postagens.(Mesmo sofrendo repressões governamentais.)

Há ainda uma luz no fim do túnel. O Setor tem procurado manter os seus propósitos, por meio de eventos (e.g.: oktoberfest, Mondial de La Bière, Exposições e Feiras), e encontros especiais. Há ainda processos de fusões e aquisições, sobretudo em regiões mais quentes. (Mas onde no Brasil não está quente?)

#pelosatelite #bierland #avecesarco #mercadodecervejas

Saiba mais: https://braziljournal.com/no-cockpit-da-formula-1-brasileiros-na-china-o-best-seller-do-senna/?utm_source=Brazil+Journal&utm_campaign=ffa48d001e-news30102024-3&utm_medium=email&utm_term=0_850f0f7afd-ffa48d001e-623781159 



quarta-feira, 10 de abril de 2024

Brasil Brau 2024

 

Vem aí a 18ª edição do CBCTEC - Congresso Brasileiro deCiência e Tecnologia Cervejeira, de 11 a 13 de junho, na Brasil Brau - São Paulo Expo. O CBCTEC contribui para a formação de conhecimento profissional cervejeiro desde a década de 80, sendo a principal plataforma de conteúdo, reflexão das transformações vividas para a indústria e pelo mercado.

A 18ª edição conta com a parceria do Instituto da Cerveja Brasil (ICB), escola de capacitação cervejeira responsável por formar mais de 15 mil alunos em todo país. Trazemos na grade de programação deste ano nomes de peso do mercado, internacionais e nacionais, alguns vindo pela primeira vez ao Brasil para palestrar sobre os mais relevantes temas do setor.

O CBCTEC reforçou sua importância enquanto o principal e mais longevo congresso de conteúdo do setor cervejeiro no Brasil e contará também com a degustação de rótulos e também com o Beer Break, momento de harmonização de cervejas e gastronomia e muito networking.

Confira aqui a programação completa: https://brasilbrau.com/programacao-2024/ 

Data: 11 a 13 de junho

Horário: 09h às 17h

Local e endereço: Brasil Brau - Pavilhão 5

São Paulo Expo - Rodovia dos Imigrantes, km 1,5

Dúvidas relacionadas ao evento:Entrar em contato com o SAC através do telefone ((21) 99243-4622 das 10h às 18h ou através do e-mail brasilbrau@glbr.com.br


#pelosatelite #avecesarco #djjonesco


segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Cinturão da Cevada em Minas Gerais

 Da Áustria para Beagá: O cinturão da cevada MG

O Diretor da Krug Bier Alexandre Bruzzi apresenta nessa entrevista super interessante o seu ponto de vista sobre o mercado cervejeiro em Minas, mais precisamente na região metropolitana de Belo Horizonte, com a equipe do Café com Interede.

Assista o vídeo e tenha uma "aula de MBA "de empreendedorismo totalmente grátis, pois Alexandre demonstra com facilidade o case da Krug Bier em Minas Gerais.


domingo, 3 de abril de 2016

Mercado Nacional de Cervejas

Produção de cerveja no Brasil cai 18% em março e 7% no trimestre

A produção de cerveja no Brasil caiu cerca de 20% em março sobre o mesmo período do ano passado, ficando também abaixo do volume produzido em fevereiro e registrando o desempenho mais fraco para o mês desde pelo menos 2011, segundo dados disponibilizados pela Receita Federal.
Publicidade Ambev - cerveja (Foto: Divulgação)Publicidade Ambev - cerveja (Foto: Divulgação)
A indústria, que é liderada pela Ambev, produziu em março 9,170 milhões de hectolitros, uma queda de 18% sobre um ano antes e de 19% sobre fevereiro. Com isso, o setor acumulou no trimestre queda de 6,7% na produção, a 33,4 milhões de hectolitros, destaca a Reuters.
Paulo de Tarso Petroni, diretor-executivo da CervBrasil (Associação Brasileira da Indústria da Cerveja), lembra que em fevereiro, a produção já tinha registrado queda de 3% na comparação com janeiro e de 2,7% em relação a fevereiro de 2015.
"A situação deteriora-se ainda mais. As dificuldades econômicas permanecem. A redução da renda disponível do consumidor se acelera. O cenário permanece com elevado nível de incertezas e baixa confiança dos consumidores", afirma.
Segundo o executivo, os custos das empresas tem sido pressionados por fatores com inflação, câmbio e aumentos tributários em vários estados brasileiros. "As eventuais decisões das empresas de repasse aos preços finais impactam fortemente os volumes comercializados, como pode-se comprovar com estes dados prévios de março", acrescentou.
Para analistas do BTG Pactual, as perspectivas de crescimento do setor no Brasil continuam desafiadoras, com a situação macroeconômica pesando sobre a renda disponível dos consumidores.
"Reiteramos o neutro no papel, lembrando que crescimento é um dos principais catalisadores de criação de valor da companhia", disseram os analistas em nota a clientes em referência às ações da Ambev, que tem participação de quase 70% do mercado brasileiro de cerveja, segundo informa a Reuters.
Ainda segundo os dados da Receita Federal, a produção de refrigerantes em março também caiu, recuando 5,4% sobre um ano antes. Sobre fevereiro, porém, houve crescimento de 4,8%. No trimestre, a categoria acumulou produção de 35,1 milhões de hectolitros, 7,7% abaixo dos três primeiros meses de 2015.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Cerveja e Justiça




Cerveja e justiça: como a legislação regulamenta o mercado

JQ desta semana mostra aspectos legais do mercado da cerveja

A próxima edição do Justiça em Questão traz reportagens sobre a cerveja, produto que emprega 1,7 milhão de pessoas e responde por 1,7% do PIB nacional, segundo a Associação Brasileira da Indústria da Cerveja. O programa abordará os aspectos legais da produção, da comercialização e do consumo da bebida que é considerada uma paixão nacional.

Prática comum nos bares do país, a venda exclusiva de uma determinada marca de cerveja é permitida pela legislação, apesar de limitar o poder de escolha do consumidor.

Outra reportagem discute a participação de adolescentes em uma competição conhecida como desafio da cerveja, que tem sido divulgada nas redes sociais. O jogo consiste em tomar pelo menos meio litro da bebida, gravar um vídeo e desafiar três amigos a fazer o mesmo. Quem perde a aposta deve pagar cervejas para todos.

O programa comenta ainda a Lei 11.705, mais conhecida por Lei Seca e criada em 2008 para diminuir o número de acidentes de trânsito provocados por motoristas embriagados.

As microcervejarias, voltadas para a fabricação de cervejas especiais, são o assunto da última reportagem. Embora essas bebidas sejam produzidas em pequena escala e, muitas vezes, por meio de um processo artesanal, o setor deve respeitar regulamentações específicas.

Os magistrados convidados dessa edição foram a desembargadora Selma Marques e o desembargador Alexandre Santiago, do TJMG.

Os espectadores podem contribuir para o programa, enviando opiniões para o e-mail justicaemquestao@tjmg.jus.br, e podem também assistir às edições anteriores, na página do Justiça em Questão, no Youtube. O programa desta semana estará disponível no canal a partir da próxima segunda-feira, 05 de maio.

Grade de exibição

TV Horizonte
22 (Net) ou 19 (UHF)
Estreia: sábado, 7h15
Reapresentações:
segunda-feira, 7h15

TV Justiça
7 (Net) ou 6 (OiTV)
Estreia: domingo, 16h
Reapresentações:
segunda-feira, 7h
sábado, 8h30

terça-feira, 22 de abril de 2014

Trainee Ambev 2014








Selecionados tornam-se funcionários efetivos da companhia. Não há limites de vagas no processo seletivo
Treinamento começa em agosto e tem duração de
12 meses. Salário inicial
é de R$ 4.900,00.
São Paulo, abril de 2014Os interessados em se tornar futuros líderes industriais na Ambev já podem dar o primeiro passo: começaram as inscrições para o programa Trainee Industrial Ambev 2014. Uma vez aprovados, os trainees da indústria tornam-se imediatamente funcionários efetivos da companhia. 
As inscrições devem ser feitas pelo site www.traineeambev.com.br até o dia 4 de maio.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Microcervejarias Nacionais


Microcervejarias podem ajudar
É possível reduzir o déficit governamental, mas deve haver senso de justiça.

Por Henrique Oliveira*

O artigo do dia 5 de janeiro do Jornal “O Estado de São Paulo”, mais precisamente em seu caderno Economia & Negócios, denominado de “Concentração de Riqueza: Só 8% dos municípios brasileiros arrecadam mais do que gastam” fica clara a importância das microcervejarias no Brasil e que essas empresas devem ter uma taxação fiscal justa para suportar as suas atividades, perpetuando a arrecadação em sua área e atuação.

O artigo menciona que somente 417 cidades arrecadam mais do que gastam, sendo que esses gastos de origem pública estão vinculados ao pagamento de aposentados, transferências de renda, salários de servidores, gastos com manutenção de órgãos públicos, entre outros. Os municípios que concentram superávit são capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Manaus; zonas portuárias, como Santos, Itajaí e Paranaguá; polos industriais como São José dos Campos, Betim e Camaçari e locais com forte economia agrícola, como Uberlândia (MG) e Luiz Eduardo Magalhães (BA). Há ainda municípios de menor porte, com grandes fontes de recolhimento, a exemplo de Confins (MG), sede do aeroporto internacional que serve a capital das Minas Gerais.

Em contrapartida, 4.875 municípios apresentam déficit arrecadatório. O Distrito Federal gasta 4 vezes mais do que arrecada com a máquina pública atualmente existente. Em linha com a capital nacional, oito Estados nordestinos estão entre os dez maiores com maior defasagem entre arrecadação e gastos públicos; outros dois são Pará e Rondônia.

O que se observa é uma nítida ausência de indústrias regionais no Brasil; e podem vir os questionadores apresentarem números da indústria para contrapor, que, mesmo relevantes sejam os números apontados ainda sabe-se que não é o suficiente.  A indústria regional, aquela da cidade do interior, descentralizada dos grandes centros, essa sim faz falta, muita falta. Um país não cresce seu PIB significativamente se não tiver indústria. Um município ou cidade idem. Basta ver o que é a cidade americana de Detroit hoje se comparada há 80 anos; do apogeu do automóvel ao completo abandono. E é nesse hiato fabril regionalizado no país que hoje se vivência é que entram as microcervejarias, com produção honrosa, geradora de renda local e de impostos, procurando ajudar a conter um pouco desse déficit municipal.
Na atualidade, especula-se mais de 200 microcervejarias instaladas no país e boa parte dessas em municípios parcialmente isolados dos grandes centros. O livro Brasil Beer (Editora Autêntica) apresenta várias cidades com a existência de apenas uma microcervejaria movimentando uma série de outros negócios em seu município sede, desde o abastecimento em bares e restaurantes, passando por atividades em agências de turismo, hotéis e pousadas, serviços logísticos, marketing e propaganda, além de eventos sociais e de natureza cultural, como shows e festivais, formaturas, concursos, cursos, etc.

Como pagar, mensal e assiduamente, os aproximados 54% de impostos gerados nesse tipo de empreendimento, com produção de baixa escala e custos elevados (uma vez que essas micros utilizam uma quantidade maior de ingredientes nobres na bebida) com a finalidade de prover um melhor produto ao consumidor?  Essa é uma conta muito difícil de fechar e árdua em manter. Atribuir preço à cerveja poderia ser a resposta chave para “passar a régua” nesse emaranhado de obrigações, mas o mercado responde rápido quanto a sua rejeição a produtos que se tornam caros. Nessas circunstâncias, a balança está realmente desnivelada.

As microempresas pagam seus impostos e querem continuar pagando com pelo menos certa sensação de justiça. Realmente não se consegue extrair um sorriso do empresariado do segmento, uma vez que a carga tributária se torna uma efetiva sócia da empresa e não uma parte coadjuvante de um processo de geração de valor por meio de rodadas de negócios em torno da cerveja. A tributação mais plausível promove uma melhor expectativa de crescimento das atuais microempresas cervejeiras e anuncia que é oportuno o surgimento de novas, com perenidade. (Acredita-se que, com algum incentivo, há espaço no Brasil para o desenvolvimento de mais de 1.000 microcervejarias). Está passando da hora das três esferas hierárquicas de governo – Prefeitura, Estado e a União, prestar uma melhor vista para esse nicho de mercado no intuito de prover uma taxação mais justa, visando ajudar na mitigação do déficit provocado por essas mesmas esferas, em destaque, os municípios. Pelo menos há uma dose de consolo: instituições como a FIEMG e o Sebrae, vem cumprindo a sua parte: instruindo e capacitando pessoas e talentos em toda a cadeia de valor.




quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Programa de Incentivo Fiscal as Cervejas no Rio de Janeiro


Programa de Incentivo às Cervejas no Estado do Rio de Janeiro

Ontem entrou o programa de incentivo à produção de cervejas e chopes artesanais no estado do RJ. A PL visa reduzir para 8% o ICMS em todo o estado para a produção de microcervejarias. Um importante incentivo a produção cervejeira em nosso estado. 

Detalhe para a justificativa, copiada no final do texto, onde se faz uma crítica interessante a respeito das macros. Vale a leitura.

Texto da Lei: PROJETO DE LEI Nº 2509 /2013

DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO PROGRAMA DE INCENTIVO À PRODUÇÃO DE CERVEJAS E CHOPES ARTESANAIS NO ÂMBITO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
Autor: Deputado LUIZ MARTINS
DESPACHO:
A imprimir e às Comissões de Constituição e Justiça ; de Economia, Indústria
e Comércio; de Tributação, Controle da Arrecadação Estadual e de Fiscalização
dos Tributos Estaduais ; e de Orçamento, Finanças, Fiscalização Financeira
e Controle.

Em 01.10.2013.
DEPUTADO PAULO MELO, PRESIDENTE.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO RESOLVE:

Art. 1º - Fica criado o programa de incentivo à produção de cervejas e chopes
artesanais no âmbito do estado do Rio de Janeiro.

Parágrafo único - Para a efetivação do programa de que trata o “caput”, fica
autorizada pela Secretaria de Estado de Fazenda, mediante tratamento tributário diferenciado às microcervejarias de crédito presumido, observados os termos e as condições previstos em regulamento, e tributadas pela alíquota máxima de 8% (oito por cento) no Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação - ICMS - que incidir nas saídas de cerveja e chope artesanal, produzidos pelo próprio estabelecimento.

Art. 2º- O benefício do programa fica limitado à saída de 200.000 l (duzentos mil litros) de cerveja ou chope artesanal por mês e abrange a parcela relativa ao imposto retido por substituição tributária.
Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, fica autorizada a manutenção integral dos créditos relativos à entrada de bens, mercadoria e serviços.

Art. 3º - Não poderá ser concedido o benefício previsto nesta lei ao contribuinte em débito com a Fazenda Estadual.

Art. 4º - Para efeitos desta lei considera-se:
I - microcervejaria a empresa cuja soma da produção anual de cerveja e chope não seja superior a 3.000.000 l (três milhões de litros), considerados todos os seus estabelecimentos, inclusive aqueles pertencentes a coligadas ou à controladora;
II - cerveja ou chope artesanal o produto elaborado a partir de mosto cujo extrato primitivo contenha, no mínimo, 80% (oitenta por cento) de cevada malteada ou extrato de malte, conforme registro do produto no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Art. 5º- O Poder Executivo regulamentará a presente Lei.

Art. 6º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Plenário Barbosa Lima Sobrinho, 01 de outubro de 2013.

JUSTIFICATIVA

O mercado nacional de cerveja é dominado por praticamente três grandes empresas, que fizeram uso da fusão empresarial para se consolidarem no mercado como corporações praticamente imbatíveis. Porém, se por um lado as grandes indústrias dão prioridade ao volume produzido e seus lucros, ainda existem as chamadas cervejarias artesanais, que primam pelo sabor e a qualidade da bebida.

O diretor do Sindicato das Indústrias de Cervejas e Bebidas de Minas Gerais (Sindbebidas/MG), Marco Antônio Falcone, denuncia que o Governo Federal não oferece nenhum tipo de incentivo para essas pequenas indústrias, pelo contrário, tributa ainda mais o produto final, pois o seu custo é mais elevado, pela qualidade e pelos meios de produção menos sistematizados.

Apesar de toda essa falta de incentivo, as cervejas artesanais apresentam bons resultados no quesito geração de empregos, segundo Falcone. As cervejarias artesanais empregam bem mais mão de obra por litro produzido do que as grandes cervejarias.

Segundo dados do Instituto Lafis, o Brasil é o quarto maior produtor de cerveja do mundo, com produção anual de 9,02 milhões de litros. Os três maiores produtores são: China (30,61), Estados Unidos (23,02) e Alemanha (10,54).

De acordo com dados do SindiCerv, de 2007, o mercado nacional de cerveja é dominado por três grandes marcas: Ambev (68%), Schincariol (13%) e Kaiser/Molson (9%). As outras marcas totalizam 10% do setor. A indústria da cerveja no Brasil consolidou- se a partir da década de 30, quando Brahma e Antártica começaram a se destacar. Com visão futurista, as empresas desde aquela época praticavam o que hoje é comum no mercado: a aquisição de pequenas cervejarias para consolidação de um “império”. Assim, a Brahma, pouco a pouco, incorporou a seu grupo a Skol e a Caracu. A Antártica também seguiu os passos da até então rival, adquirindo a tradicionalíssima Bohemia.

A união das duas corporações, em 1999, resultou na criação da 5ª maior cervejaria do mundo, com domínio absoluto no mercado cervejeiro nacional. Ultrapassando as fronteiras, em 2004, foi anunciada a fusão entre a brasileira Ambev e a belga Interbrew, criando a INBEV, atualmente a maior cervejaria do mundo, responsável por 14% da produção mundial.

A empresa possui mais de 200 marcas em seu portfólio, está presente em 32 países e emprega aproximadamente 85 mil pessoas. Somente em 2004, ano da fusão, foi produzido um total de 202 milhões de hectolitros de cerveja e 31,5 milhões de hectolitros de refrigerante.

Pelos dados produtivos apresentados pelas empresas que praticamente monopolizam o mercado cervejeiro, pode-se chegar à errônea conclusão de que as pequenas cervejarias são obsoletas. Estudos porém afirmam, que são nichos diferentes, portanto não há disputa. São dois mercados, as grandes cervejarias, que priorizam o volume e apresentam produtos similares, basicamente a cerveja pilsen, e as pequenas cervejarias, que trabalham com um setor especial, normalmente as pessoas das classes A e B, que podem consumir uma cerveja mais cara, propriamente voltada para a gastronomia.

O consumo da cerveja artesanal tem crescido cerca de 20% (vinte por cento) ao ano. Poderia estar acontecendo, se houvesse apoio, uma explosão desse mercado, com a criação de mais microcervejarias, que só não saem do papel devido à carga tributária altíssima em um mercado com a possibilidade de franca expansão.

A empregabilidade é um fortíssimo argumento para levantarmos questão. As pequenas cervejarias geram muito mais postos de trabalho que as cervejarias de grande porte. Enquanto em uma microcervejaria é gerado um emprego para cada 50.000 l (cinquenta mil litros) produzidos por ano, nas grandes cervejarias é gerado um emprego para cada 1.000.000 l (um milhão de litros).

Alguns olham o setor de forma equivocada, achando que conceder benefícios fiscais significa incentivar a bebida alcoólica, um produto politicamente incorreto. Mas é importante frisar que as microcervejarias não estimulam a ingestão de quantidade, e sim de qualidade, fato similar com o que ocorre com a indústria do vinho. A cerveja artesanal é, em geral, mais cara que uma cerveja comum porque seus custos de produção são diferentes, o que cria uma barreira natural ao consumo em grande quantidade.

As microcervejarias estão gerando uma cultura cervejeira no Brasil, retomando a história que foi interrompida há algumas décadas quando os grandes grupos adquiriram as pequenas cervejarias. As microcervejarias artesanais proporcionam o incremento da indústria do entretenimento, hoteleira, gastronômica, turística, etc. Muitas cidades têm orgulho de terem uma microcervejaria hoje em dia.

Não há como contestar que a cerveja tem acompanhando a humanidade há mais de 6.000 (seis mil) anos, tratando-se da terceira bebida mais consumida no mundo - atrás da água e do chá - mas é considerada como alimento, devido ao seu alto teor de carboidratos, sendo por isso intitulada pão líquido.

Ao contrário das grandes cervejarias, as microcervejarias têm sua produção artesanal, algumas com estrutura familiar, personalizadas, com a criação e desenvolvimento de estilos e receitas próprias.

Outra diferença é a variedade de sabores e tipos de bebida oferecidos pelas microcervejarias. Trata-se de produto único, que tem um público específico voltado à gastronomia, além de fomentar a economia e promover a geração de empregos, pois a relação pessoal empregado pelo volume de produção é muito superior nas microcervejarias.

O setor das Cervejas Artesanais também desenvolve o setor da indústria de equipamentos, distribuição e revenda de bebidas, além da criação de cursos profissionalizantes de técnicos cervejeiros, mestres cervejeiros, beersomelier, etc. Ou seja, existe uma grande cadeia econômica beneficiada.

Desta forma, buscando incentivar a economia, desenvolver uma indústria que somente tende a crescer e aumentar a oferta de emprego em nosso estado é que apresento o projeto de lei em tela e peço a aprovação de meus nobres pares.



#pelosatelite,#avecesarco,#riodejaneiro,#incentivofiscal

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Duff Beer


Cerveja dos Simpsons será vendida também pela internet no Brasil

O site ainda comercializará materiais de decoração de bares inspirados

A famosa cerveja dos Simpsons, a Duff, lançará o seu e-commerce. Além da própria bebida, a empresa passa a comercializar souveniers oficiais da marca como bonés, camisetas, chaveiros e até mesmo materiais de decoração de bares.

"Muita gente pede nossos materiais promocionais que encontram por aí, como luminosos, copos, aventais, porta-guardanapos, baldes, etc. Então, pensamos: por que não vendê-los diretamente para quem quiser? Poucas marcas disponibilizam suas propagandas para clientes e achamos uma grande sacada colocá-los a venda", explica Conrado Kaczynski, sócio da Duff Brasil.

O objetivo, além de uma aproximação ainda maior da marca com o consumidor final, é aumentar o faturamento em até 20%, com expectativa de vendas de milhares de itens pela internet. A Duff chegou ao Brasil em novembro do ano passado e iniciou suas vendas em São Paulo. Em seguida, ampliou presença em cinco outros estados – RJ, SC, RS, PR E MG.

"Muita gente pede nossos materiais promocionais que encontram por aí, como luminosos, copos, aventais, porta-guardanapos, baldes, etc. Então, pensamos: por que não vendê-los diretamente para quem quiser? Poucas marcas disponibilizam suas propagandas para clientes e achamos uma grande sacada colocá-los a venda", explica Conrado.

O objetivo, além de uma aproximação ainda maior da marca com o consumidor final, é aumentar o faturamento em até 20%, com expectativa de vendas de milhares de itens pela internet. A Duff chegou ao Brasil em novembro do ano passado e iniciou suas vendas em São Paulo. Em seguida, ampliou presença em cinco outros estados – RJ, SC, RS, PR E MG.

Os próximos locais a receber a cerveja serão Goiânia e Distrito Federal. "Agora, a marca enxerga no e-commerce mais um caminho para se aproximar do público", completa Bruno Scaravelli, também sócio da marca.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/administracao-e-negocios/cerveja-dos-simpsons-sera-vendida-tambem-pela-internet-no-brasil/69989/
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