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terça-feira, 28 de março de 2023

Cacildis! Deu água no chope.

 

Grupo Petrópolis pede recuperação judicial

A cervejaria detentora de marcas tradicionais como Itaipava Premium, Cacildis, Petra e Crystal, além de outras bebidas, solicitou no dia 28 de março, na Justiça do Rio de Janeiro, um pedido de recuperação judicial. A empresa declarou que suas dívidas somam a ordem de R$4,2 bilhões, sendo 52% deste passivo relacionado a parceiros comerciais, como fornecedores e terceiros.

A Justiça do Rio concedeu ao Grupo uma tutela cautelar de urgência que liberou recursos da empresa nos bancos Santander, Daycoval, Sofisa e Fundo Siena. Antes desse critico cenário, os recursos eram liberados paulatinamente, por meio de solicitações específicas, de forma a preservar a saúde do fluxo de caixa.

A Itaipava estava queimando a pele no verão. A crise de liquidez vem ocorrendo a 18 meses com as quedas das vendas. Em 2022, o volume expedido caiu na ordem 23%, quando comparado a 2020. Com a queda de volumes, a receita bruta recuou 17%. Nesse cenário, com a inflação generalizada dos insumos, incluindo custos energéticos, de matérias-primas e de logística, a empresa enfrentou um forte aperto de margens (conhecido também por "price-cost-squeeze") e, consequentemente, sua liquidez foi severamente impactada. Para piorar o cenário, com juros elevados no atual momento, a conta dependurada na cervejaria ficou mais cara. As despesas financeiras subiram na ordem de R$395 milhões, no período.


É uma conta difícil de fechar. O jeito é tentar dividir "a dolorosa" entre os presentes na mesa. Competir com as gigantes Ambev e Heineken não é para qualquer um. Manter o Market Share da cervejaria, com uma situação financeira delicada, fica cada vez mais complexo. É um verdadeiro desafio convencer os amigos a voltarem ao bar. Conquistar novos adeptos à marca, por meio de novos estilos de cervejas e campanhas publicitárias, é um desafio ainda maior.

Mas não é somente a Petrópolis que vem perdendo consumidores ou ainda passando por um default financeiro. Empresas de outros setores do varejo como as Lojas Americanas e as Lojas Marisa vêm sofrendo reestruturações semelhantes. Seria o início de uma crise no segmento varejista como um todo? Cabe estudo e análise.

Por enquanto estou de quaresma. Mas, prometo que vou prestigiar a cervejaria carioca comprando algumas garrafas, para apreciá-las no outono (que ainda está quente, ou seja, com sol de verão!) Cerveja Black Princess que me aguarde. 

Boa sorte ao Grupo Petrópolis e aos seus stakeholders. Peçam ajuda, pois o bar não pode fechar. Um brinde!

#grupopretropolis #itaipava #avecesarco #djjonesco #ESG #pelosatelite #recupecacaojudicial

https://www.revistahg.com.br/2023/03/28/grupo-petropolis-pede-recuperacao-judicial/

https://www.youtube.com/watch?v=vZ48CZSBGt8

terça-feira, 10 de março de 2020

Mercado Cervejeiro no Brasil


Itaipava quer conquistar segmento do puro malte com nova cerveja

A Itaipava, marca do Grupo Petrópolis, acaba de lançar uma versão de cerveja puro malte. Feito apenas com água, lúpulo, fermento e malte, o produto chega ao mercado para acirrar a competição com a Skol, da Ambev (ABEV3).

“Estamos criando um grande portfólio de rótulos que possam garantir um desempenho sustentável a longo prazo”, diz Eliana Cassandre, gerente de propaganda do Grupo Petrópolis. “A Itaipava Premium Puro Malte surge como uma opção para quem quer sabor, sem perder a leveza”.

A empresa espera que a nova cerveja conquiste o segmento até o próximo ano, uma vez que a categoria cresceu 50% em janeiro ante o mesmo período de 2019.

“O brasileiro tem optado pelas puro malte em várias ocasiões de consumo, tanto em bar como no autosserviço”, destaca Cassandre.

Dentro da categoria, o Grupo Petrópolis também administra a Petra Origem, Cacildis e Black Princess Gold.


quarta-feira, 27 de março de 2019

Compliance em Cervejarias


Resultado de imagem para Garrafa de cerveja quebrada


Sérgio Cabral admite que recebeu propina de cervejaria



O ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB) é interrogado nesta terça-feira (26) na Justiça Federal do Rio. O processo é sobre um desdobramento da Calicute, a operação-mãe da Lava Jato fluminense, referente a lavagem de dinheiro através de concessionárias de carro.

Pela primeira vez, Cabral confirmou o recebimento de propina de uma cervejaria, confirmando a delação de seu operador financeiro Carlos Miranda. Na colaboração premiada, Miranda disse que a propina mensal do grupo era de R$ 500 mil.

Em troca, disse Miranda, a firma tinha benefícios fiscais. Mensalmente, R$ 150 mil ficavam com Ary e outros R$ 150 mil com Miranda, enquanto o restante era da "caixa geral de propina".

"Já o grupo Petrópolis, sim. Tinha propina. Houve ajuda em campanha eleitoral e, de fato, havia esse recurso, como o Carlos Miranda falou no depoimento dele que parte era para lavagem de dinheiro, outra parte ficava para o Ary e outra para gastos do caixa", disse.

O ex-governador também admitiu a existência de um esquema de lavagem de dinheiro para pagar funcionários pessoais. Alguns deles eram contratados como comissionados, mas tinham um "bônus" pago pelo esquema.

"Tenho conhecimento dos fatos (de lavagem), eram pessoas da minha relação, intimidade, que conviviam comigo e cuidavam do dinheiro da propina, do meu dinheiro pessoal. Dona Sônia, o Sérgio e Carlos Miranda e o Ary também", disse.
"Eram pessoas que eu ficava mais atento (com os salários)".

Sérgio Cabral voltou a manifestar, no depoimento, o que chamou de nova postura e arrependimento. "[Quero] agradecer à minha defesa e ao senhor a oportunidade de poder contar ao senhor a verdade dos fatos e à sociedade, representada aqui pela imprensa".

Outro lado

Por meio de sua assessoria de imprensa, o Grupo Petrópolis informou que não obteve qualquer benefício fiscal ou financeiro durante o governo de Sérgio Cabral. A empresa também afirma que "sempre atuou de acordo com a legislação e suas relações com o Estado do Rio de Janeiro foram pautadas pelos critérios de geração de empregos para a região, razão pela qual nunca precisou de qualquer subterfúgio para atuar no Estado".

Já o ex-governador, Luiz Fernando Pezão, nega o recebimento de qualquer valor a título de propina. A defesa de Wilson Carlos diz que ele nega "veementemente" as afirmações de Serjão.


Fonte: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2019/03/26/sergio-cabral-e-interrogado-na-justica-federal-do-rj.ghtml

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Compliance em Cervejarias



Cervejaria doou R$ 3 milhões ao governador de MT em 2014 em acordo para benefícios fiscais, diz delator

Empresário Alan Malouf citou doação do Grupo Petrópolis, dono da cervejaria Itaipava, no acordo de delação premiada firmado com a Procuradoria Geral da República (PGR).

Coordenador financeiro da campanha de Pedro Taques (PSDB) ao governo de Mato Grosso em 2014, o empresário Alan Malouf citou, no acordo de delação premiada firmado com a Procuradoria Geral da República (PGR), que o Grupo Petrópolis, dono da cervejaria Itaipava, fez uma doação de R$ 3 milhões ao governador após a vitória dele nas eleições. Em troca, segundo ele, houve acordo para o recebimento de incentivos fiscais do governo.

Em nota, o Grupo Petrópolis informou que as doações para campanhas eleitorais estão registrados e comprovadas em órgãos competentes, de acordo com o que determina a legislação. Alegou não ter recebido qualquer incentivo fiscal por favor de qualquer pessoa, mas por direitos fixados na lei de incentivo fiscal.


Malouf afirmou que, ao fim das eleições, ficou uma dívida de cerca de R$ 7 milhões da campanha eleitoral. Desse modo, o grupo empresarial que apoiou a candidatura do tucano com doações em caixa 2 e outros aliados se movimentaram para saldar esses débitos. Um desses aliados é o ex-secretário da Casa Civil Paulo Taques, que é primo do governador, que captou esse recurso.

Conforme o delator, que já teve a colaboração homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Paulo Taques, que está preso, pediu ajuda à cervejaria. Essa doação chegou a ser declarada à Justiça Eleitoral.

"Que se recorda que em uma reunião com Pedro Taques e Paulo Taques na residência do Pedro Taques, o peticionante presenciou Paulo Taques ligar para um diretor da referida empresa, solicitando do mesmo a doação de mais R$ 2 milhões, pois até aquela data a referida cervejaria já havia doado RS 1 milhão", diz trecho do documento.



sábado, 10 de janeiro de 2015

Concorrência Desleal



Usar mesmo padrão de cor em lata de cerveja não é concorrência desleal


As cores dos recipientes de produtos são elementos neutros no marketing das empresas. Portanto, não constituem um diferencial mercadológico por si só, tampouco um trade dress (conjunto de imagem) capaz de causar confusão em relação a produtos com padrões parecidos. Assim entendeu, por maioria de votos, a 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, ao reformar acórdão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e permitir que a Cervejaria Petrópolis possa utilizar a cor vermelha nas latas da cerveja Itaipava.
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro havia proibido a empresa de comercializar a cerveja na lata vermelha e ainda a condenara  a  pagar R$ 200 mil de indenização à Ambev por danos morais. De acordo com o ministro João Otávio de Noronha, o artigo 124, inciso VIII, da Lei de Propriedade Industrial (Lei 9.279/96) prevê que cores não dispostas de modo distintivo não podem ser registradas como marca, razão pela qual uma empresa que utilizou em ação de marketing cor similar à de produto de outra não faz concorrência desleal.
Concorrência publicitária
O embate judicial entre as duas empresas começou em 2011. A marca Brahma lançou a lata vermelha de cerveja com o slogan “o sabor da sua Brahma agora na cor da Brahma”, o que, segundo a companhia, serviria para diferenciar e identificar a sua marca. Dois meses depois, porém, a concorrente lançou no mercado uma lata da cerveja Itaipava, na cor branca, em edição comemorativa do patrocínio da fórmula Stock Car que, posteriormente, foi trocada por uma similar na cor vermelha. A Ambev alegou que a lata do produto da Cervejaria Petrópolis confundia o consumidor e tinha a finalidade de diluir o efeito da campanha publicitária da Brahma. A empresa alegou, também, que o fato caracterizaria concorrência desleal, uma vez que fez grande investimento e a concorrente teria supostamente tentado aproveitar-se da inovação.
O juízo de primeiro grau julgou o pleito improcedente, mas o TJ-RJ reformou a sentença ao entender que houve prática de concorrência parasitária. Para o tribunal fluminense, a Itaipava aproveitou-se da estratégia de marketing da Brahma. A fabricante da Itaipava recorreu ao STJ.
Cor não é marca
Segundo o ministro João Otávio de Noronha, o artigo 124, inciso VIII, da Lei de Propriedade Industrial Para o relator, é plenamente possível a convivência de produtos comercializados por empresas diversas e concorrentes que utilizam embalagem da mesma cor, já que não existe direito exclusivo do uso de cores e suas denominações. Em seu voto, o ministro ressaltou que a simples cor da lata de cerveja não permite nenhuma relação com a distinção do produto nem designa isoladamente suas características.
“Portanto, o fato não enseja a confusão entre as marcas Brahma e Itaipava, sobretudo quando suficientemente conhecido e diferenciado o seu principal e notório elemento distintivo: a denominação”, afirmou.
Livre concorrência
Para Noronha, além de configurar verdadeiro monopólio do titular da marca mais antiga, a admissão de exclusividade do uso da cor vermelha violaria a essência da Lei de Propriedade Industrial, que objetiva principalmente a tutela da livre concorrência.
Citando precedente da própria 3ª Turma, Noronha reiterou o entendimento do colegiado de que "a finalidade  da  proteção  do  uso  de  marcas  é  dupla:  por  um  lado protegê-la  contra  o  proveito  econômico  parasitário  e  o  desvio  desleal  de clientela  e,  por  outro,  evitar  que  o  consumidor  seja  confundido  quanto  à procedência  do  produto". 
No caso julgado, segundo o relator, por qualquer ângulo que se veja a questão — proteção ao uso de marca, ofensa ao direito de exclusividade de marca, prática de concorrência desleal ou parasitária —, é impossível  considerar que a cerveja Itaipava envasada em lata de cor idêntica à da Brahma possa, só por isso, causar confusão ao consumidor.
“Descaracterizada a concorrência desleal, não há falar em ofensa ao direito de marca, impondo-se o afastamento da condenação indenizatória por falta de um dos elementos essenciais à constituição da responsabilidade civil — o dano”, concluiu o relator. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.
REsp 1.376.264

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

O Aprendiz

(foto: Antonio Chahestian/Record)

Nesta terça-feira, dia 05/11, Roberto Justus anuncia a sexta tarefa do reality show: planejar e desenvolver uma ação para divulgar em dois bares de São Paulo a versão light de uma marca de cervejas.

Cada equipe ficou com um estabelecimento e promoveu uma noite temática dedicada ao produto. Roberto Justus conferiu de perto o desenvolvimento da tarefa, acompanhado de seus conselheiros: Walter Longo e Renato Santos.

O Aprendiz é um formato americano idealizado por Donald Trump e licenciado pela FremantleMedia. Com direção geral de José Amâncio, o reality show é exibido às terças-feiras, 23h30.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Cervejaria Petrópolis


Cervejaria Petrópolis, de Walter Faria, é cobrada por bancos na Justiça

HSBC, Credit Suisse e ING acusam a empresa de ser dona oculta de uma processadora de soja chamada Imcopa, que deu um calote bilionário na praça


Dono da Cervejaria Petrópolis, Walter Faria conquistou recentemente o posto de 12º homem mais rico do Brasil, segundo a Forbes   (Roberto Setton)

Os bancos HSBC, Credit Suisse e ING foram à Justiça para cobrar 530 milhões de reais da Cervejaria Petrópolis, dona das marcas Itaipava, Crystal e Petra. Os processos, no entanto, não têm nada a ver com cerveja. Os bancos acusam a empresa de ser dona oculta de uma processadora de soja chamada Imcopa, que deu um calote bilionário na praça. Como a Imcopa não paga, querem que a Petrópolis honre as dívidas com eles.

A Imcopa é líder na produção de derivados de soja não transgênica no país, deve quase 1 bilhão de reais no total e está enrolada com os credores faz tempo. Renegociou as dívidas em 2009, mas não cumpriu os acordos que fez. Em janeiro, pediu recuperação judicial.

Leia em VEJA desta semana: Walter Faria, o bilionário das cervejas 
Os bancos alegam nas ações que foram enganados todo esse tempo. Afirmam que nos últimos quatro anos a Petrópolis se apropriou da Imcopa por baixo do pano - tudo tramado para ficar com as receitas bilionárias do negócio, sem ter de responder pelas dívidas. Na Justiça, pedem o reconhecimento dessa situação, para assim cobrar a cervejaria. O HSBC cobra 380 milhões de reais, o Credit Suisse 90 milhões de reais e o ING, 50 milhões de reais.

Em VEJA desta semana, uma reportagem sobre o dono da Cervejaria Petrópolis, Walter Faria - conhecido por “Wárti” -, coloca o negócio sob mais suspeitas. O empresário, com fortuna avaliada em 4,6 bilhões de dólares, chegou ao posto de 12º homem mais rico do Brasil, de acordo com a revista Forbes. Apesar do sucesso, concorrentes o acusam de plágio e sonegação de impostos.

Segunda maior cervejaria do país, com faturamento de 5 bilhões de reais por ano, a Petrópolis afirmou, por meio de nota, que as ações dos bancos são indevidas e que não tem qualquer participação na Imcopa. As duas teriam apenas um acordo comercial, pelo qual a Imcopa produz derivados de soja mediante encomenda para o Grupo Petrópolis, que comercializa os produtos finais.

A Imcopa respondeu a mesma coisa, por e-mail. Sobre a acusação de que teria enganado os bancos, afirmou que jamais faltou com seus compromissos, embora as instituições lhe tenham imposto um fluxo de pagamento inaceitável.
(com Estadão Conteúdo) F

onte: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/cervejaria-petropolis-de-walter-faria-e-cobrada-por-bancos-na-justica

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