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quarta-feira, 27 de março de 2019

Compliance em Cervejarias


Resultado de imagem para Garrafa de cerveja quebrada


Sérgio Cabral admite que recebeu propina de cervejaria



O ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB) é interrogado nesta terça-feira (26) na Justiça Federal do Rio. O processo é sobre um desdobramento da Calicute, a operação-mãe da Lava Jato fluminense, referente a lavagem de dinheiro através de concessionárias de carro.

Pela primeira vez, Cabral confirmou o recebimento de propina de uma cervejaria, confirmando a delação de seu operador financeiro Carlos Miranda. Na colaboração premiada, Miranda disse que a propina mensal do grupo era de R$ 500 mil.

Em troca, disse Miranda, a firma tinha benefícios fiscais. Mensalmente, R$ 150 mil ficavam com Ary e outros R$ 150 mil com Miranda, enquanto o restante era da "caixa geral de propina".

"Já o grupo Petrópolis, sim. Tinha propina. Houve ajuda em campanha eleitoral e, de fato, havia esse recurso, como o Carlos Miranda falou no depoimento dele que parte era para lavagem de dinheiro, outra parte ficava para o Ary e outra para gastos do caixa", disse.

O ex-governador também admitiu a existência de um esquema de lavagem de dinheiro para pagar funcionários pessoais. Alguns deles eram contratados como comissionados, mas tinham um "bônus" pago pelo esquema.

"Tenho conhecimento dos fatos (de lavagem), eram pessoas da minha relação, intimidade, que conviviam comigo e cuidavam do dinheiro da propina, do meu dinheiro pessoal. Dona Sônia, o Sérgio e Carlos Miranda e o Ary também", disse.
"Eram pessoas que eu ficava mais atento (com os salários)".

Sérgio Cabral voltou a manifestar, no depoimento, o que chamou de nova postura e arrependimento. "[Quero] agradecer à minha defesa e ao senhor a oportunidade de poder contar ao senhor a verdade dos fatos e à sociedade, representada aqui pela imprensa".

Outro lado

Por meio de sua assessoria de imprensa, o Grupo Petrópolis informou que não obteve qualquer benefício fiscal ou financeiro durante o governo de Sérgio Cabral. A empresa também afirma que "sempre atuou de acordo com a legislação e suas relações com o Estado do Rio de Janeiro foram pautadas pelos critérios de geração de empregos para a região, razão pela qual nunca precisou de qualquer subterfúgio para atuar no Estado".

Já o ex-governador, Luiz Fernando Pezão, nega o recebimento de qualquer valor a título de propina. A defesa de Wilson Carlos diz que ele nega "veementemente" as afirmações de Serjão.


Fonte: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2019/03/26/sergio-cabral-e-interrogado-na-justica-federal-do-rj.ghtml

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Compliance em Cervejarias



Cervejaria doou R$ 3 milhões ao governador de MT em 2014 em acordo para benefícios fiscais, diz delator

Empresário Alan Malouf citou doação do Grupo Petrópolis, dono da cervejaria Itaipava, no acordo de delação premiada firmado com a Procuradoria Geral da República (PGR).

Coordenador financeiro da campanha de Pedro Taques (PSDB) ao governo de Mato Grosso em 2014, o empresário Alan Malouf citou, no acordo de delação premiada firmado com a Procuradoria Geral da República (PGR), que o Grupo Petrópolis, dono da cervejaria Itaipava, fez uma doação de R$ 3 milhões ao governador após a vitória dele nas eleições. Em troca, segundo ele, houve acordo para o recebimento de incentivos fiscais do governo.

Em nota, o Grupo Petrópolis informou que as doações para campanhas eleitorais estão registrados e comprovadas em órgãos competentes, de acordo com o que determina a legislação. Alegou não ter recebido qualquer incentivo fiscal por favor de qualquer pessoa, mas por direitos fixados na lei de incentivo fiscal.


Malouf afirmou que, ao fim das eleições, ficou uma dívida de cerca de R$ 7 milhões da campanha eleitoral. Desse modo, o grupo empresarial que apoiou a candidatura do tucano com doações em caixa 2 e outros aliados se movimentaram para saldar esses débitos. Um desses aliados é o ex-secretário da Casa Civil Paulo Taques, que é primo do governador, que captou esse recurso.

Conforme o delator, que já teve a colaboração homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Paulo Taques, que está preso, pediu ajuda à cervejaria. Essa doação chegou a ser declarada à Justiça Eleitoral.

"Que se recorda que em uma reunião com Pedro Taques e Paulo Taques na residência do Pedro Taques, o peticionante presenciou Paulo Taques ligar para um diretor da referida empresa, solicitando do mesmo a doação de mais R$ 2 milhões, pois até aquela data a referida cervejaria já havia doado RS 1 milhão", diz trecho do documento.



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