Dona da Itaipava aposta em cerveja light para ganhar mercado Nesta quarta-feira, a companhia Petrópolis, proprietária da marca Itaipava, apresentou a versão light de sua principal marca de cerveja, aproveitando uma lacuna no segmento, que chegou a ser explorado pela AmBev há cerca de dez anos, com o lançamento da Brahma Light, que foi descontinuada.
(...) "O mercado de produtos light vem crescendo muito e identificamos a existência de demanda por um produto que não existia", disse Costa. "O desafio foi manter o sabor mais próximo possível da cerveja pilsen convencional". Com 25% menos calorias - cada 100 mililitros do produto tem 31 calorias -, a cerveja light tem 3,5% de teor alcoólico, contra 4,5% na versão convencional.
O preço da Itaipava Light também se distancia da cerveja tradicional, sendo equivalente ao de cervejas "premium", como a Heineken, tradicionalmente mais voltadas às classes A e B. Inicialmente, o novo produto será voltado apenas aos mercados de São Paulo e Rio de Janeiro, com produção de cerca de 40 mil litros. "Depois de três ou quatro meses devemos ampliar para outros mercados", afirmou Costa. "É um mercado novo, antes não existia abertura (para esse tipo de produto). Muito em breve irão surgir outras marcas light".
Expansão geográfica
A fim de se manter na vice-liderança do segmento, a Petrópolis tem pela frente o desafio de ampliar a presença de seus produtos em território nacional à sombra da Schincariol, que atende todas as regiões do País.
A fim de se manter na vice-liderança do segmento, a Petrópolis tem pela frente o desafio de ampliar a presença de seus produtos em território nacional à sombra da Schincariol, que atende todas as regiões do País.
Hoje, a companhia abrange perto de 35% dos pontos de venda do Brasil e a expansão geográfica é, segundo Costa, o próximo passo a ser tomado. "Isso vai ajudar a ampliar e consolidar a segunda posição", disse ele. Ainda em estudo, a estratégia da empresa prevê a instalação de fábricas e centros de distribuição na região Nordeste ou Sul do País. "Em cerca de dois anos teremos uma fábrica pronta em uma dessas regiões", afirmou.
Mais informações: http://not.economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idnoticia=201202151151_RTR_SPE81E02N
Foto: Divulgação
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