sexta-feira, 30 de novembro de 2012

ICMS sobre cerveja


Rondônia: Governo quer aumentar a alíquota do ICMS do cigarro e da cerveja
O presidente Hermínio Coelho concordou em não colocar este projeto na pauta
 
As indústrias de cigarro e cerveja reagiram ao projeto do Governo Estadual, enviado esta semana a Assembleia Legislativa de Rondônia e que aumenta a alíquota do ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, para o ano de 2013. Representantes das indústrias da cerveja e do cigarro estiveram reunidos nesta quinta-feira (29 de novembro), com o presidente da ALE, deputado Hermínio Coelho (PSD).

Participaram da reunião os seguintes representantes da empresa Souza Cruz: Joana Cavalcante, gerente de Finanças; Fernando Piveta, gerente de Planejamento; Marcelo Lemgruber e Rafael Arantes da Gerência de Relações Governamentais. Já o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja foi representado pelo coordenador Político-Tributário, Gustavo Barbosa (Brasília).

O representante da Souza Cruz, Marcelo Lemgruber disse na audiência que o aumento do ICMS pode significar um “tiro no pé” do próprio Governo Estadual, com o aumento expressivo do contrabando de cigarro, reduzindo desta forma a arrecadação do imposto. “Trata-se de uma medida que seguramente vai estimular o contrabando, e conseqüentemente penalizar a população, pois o Estado vai deixar de arrecadar”, disse.
Já o coordenador do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja, Gustavo Barbosa apresentou um relatório, destacando os seguintes dados: “A alteração da alíquota atual de 25% para 35% representa um aumento de 40% e sofrendo um impacto de R$ 26 milhões para o setor. Contudo, estima-se um repasse no preço ao consumidor de 11%, prejudicando consideravelmente o consumidor rondoniense. Este aumento de preço resultará em queda de 17% no volume e conseqüentemente a queda da arrecadação. O cenário para setor já está negativo. Adicionalmente, existe uma forte tendência do Estado receber produto via invasão, em função da carga tributária menor dos estados vizinhos”.

Durante a audiência com os representantes das indústrias do cigarro e da cerveja, o presidente da ALE, deputado Hermínio Coelho convidou autoridades estaduais, tendo comparecido o secretário-adjunto Wagner Garcia de Freitas da Secretaria Estadual de Finanças. Os representantes das indústrias do cigarro e da cerveja pediram mais tempo para aprofundar entendimentos com o Governo Estadual. O presidente Hermínio Coelho concordou em não colocar este projeto na pauta da próxima semana para deliberação plenária na Assembleia Legislativa.

Fonte: http://www.rondoniadinamica.com/arquivo/rondonia-governo-quer-aumentar-a-aliquota-do-icms-do-cigarro-e-da-cerveja,43750.shtml

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

ACervA Paulista


Carta Aberta da Acerva Paulista

Recentemente vimos aumentar as trocas de informações nas lista especializadas do Brasil, redes sociais e outros meios sobre a questão, sempre polêmica, da legalização da cerveja artesanal ou caseira.

Cabe alguns esclarecimentos sobre a posição oficial da Acerva Paulista sobre este assunto e sobre a prática perniciosa que se prolifera no Brasil da venda irregular de cerveja sem registro, que culminou recentemente em graves problemas que enfretamos junto ao MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).

Antes de mais nada entendemos por cerveja caseira a cerveja feita em casa. E cerveja artesanal a feita por microcervejarias. Hoje essa nomenclatura se faz necessária (como nos EUA) para ajudar a diferenciar os dois nichos em futuros pleitos em leis. Sabemos é claro que cerveja caseira é artesanal mas o contrario não. Mesmo que isso vá de encontro ao nome de nossa associação. Portanto a Acerva Paulista trata-se de uma associação de cervejeiros caseiros.

A Acerva Paulista como uma associação de cervejeiros caseiros tem por base a propagação da cultura cervejeira de fabricação de cerveja, em escala caseira e sobre tudo, sem fins lucrativos. Ou seja, a Acerva Paulista não compactua ou apoia a venda de cerveja sem registro pois este não se trata do escopo de nossa associação.

E agora, mais do que nunca, nos vemos numa posição de defesa deste ideal pois graças a proliferação de cervejas sem registros, o MAPA começa a instruir seus fiscais a coibir a fabricação e distribuição de cerveja mesmo que feita sem quaisquer fins lucrativos. Ou seja, nosso hobby está ameaçado.
  
Estamos exagerando? Vamos aos fatos:

No último festival da nossa co-irmã Acerva Carioca ocorrido há poucas semanas a fiscalização do MAPA tentou proibir o festival. Graças a condução serena do assunto pela da diretoria da Acerva Carioca acabaram liberando o evento.
É sabido por todos que os cervejeiros caseiros estão proibidos de participar com cerveja do Festival da Cerveja de Blumenau.  E mais recentemente, nos da Acerva Paulista, fomos proibidos de distribuir cerveja em nossa festa de premiação do III Concurso Paulista de Cerveja Caseira.

A pergunta natural que surge: Mas a festa é particular, sem venda de cerveja, como podem fazer isso? Podem e se souberem com antecedência da festa podem até usar força policial para fazer cumprir a legislação. Claro que é um extremo. Mas até poucos meses atrás extremo para nós eram os fatos atuais. Outro ponto é a multa de quase 110 mil reais que pode se aplicada aos responsáveis pela distribuição de cerveja sem registro. No caso de uma associação legalizada como a Acerva, os diretores seriam os penalizados.

Com isso, quem faz cerveja sem registro e vende indiscriminadamente em bares, empórios, mercados e etc. prejudica não somente as microcervejarias que vendem produtos registrados e recolhem impostos e tributos, mas também nós cervejeiros caseiros que simplesmente fazemos cervejas por hobby.

Por outro lado, no entanto, esses cervejeiros, que vendem cervejas sem registros, podem formar as futuras microcervejarias do Brasil e se pensarmos nesse propósito achamos fundamental que montem uma associação com o proposito específico de regulamentar este setor que se forma. Nós da Acerva Paulista vemos com bons olhos e apoiaremos a formação desta associação. Porém, novamente, o fomento da regularização e venda de cerveja sem registro não é e não será o papel da Acerva Paulista que agora se posicionará oficialmente junto ao MAPA para que fabricação de cerveja em casa sem propósito comercial não seja enquadrado nas leis que regulamentam o mercado da cerveja.


Pão e Cerveja
Acerva Paulista

Cervejaria Nacional

De segunda a quarta a rodada é dupla das 17:00 às 20:00 hs. Fomos lá eu e meu amigo rodrigo degustar as cervejas especiais de Dudu Toledo, frente a Cervejaria Nacional localizada no Bairro dos Pinheiros, na grande São Paulo.

É la que se encontram os cervejeiros que gostam de uma cerveja diferente ou que ainda entendem do assunto. Para surpresa minha ao lado da mesa onde estava sentado, estava lá a professora Katia Zanata e seus alunos cervejeiros. E no andar de cima o nosso amigo Colorado, Marcelo Carneiro tomando uma com cervejeiros caseiros de São Paulo. Na área de estocagem de maltes as amigas de Dudu caprichavam no novo desenho do quadro negro que destaca quais cervejas estão sendo oferecidas na semana.

Enfim, toda vez que estou em SP, uma passadinha nessa microcervejaria-bar é sempre uma satisfação!

Ave!

Cervejaria Nacional: Rua Pedroso de Morais, 604, Pinheiros.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Sorvete Skol

Sorvete Skol será oferecido na versão em massa, em pote de 150 ml  (Foto: Divulgação)Skol vai lançar sorvete com sabor de cerveja

Lançamento está previsto para janeiro, segundo empresa. Venda será por tempo limitado em bares selecionados do Rio e São Paulo.

A Skol anunciou nesta terça-feira (27) que irá lançar no verão um sorvete com sabor de cerveja. O lançamento está previsto para janeiro e, segundo a empresa, a venda será por tempo limitado em bares selecionados de São Paulo e Rio de Janeiro.
 
 
"O sorvete Skol – versão em massa no pote de 150 ml – une a cremosidade com o sabor da cerveja", informou a marca, em comunicado.
 
Segundo a Skol, o sorvete não terá álcool na sua fórmula, mas por estar associado a uma marca de cerveja a venda será feita só para maiores de 18 anos.

A marca informou que não está prevista a comercialização do produto em supermercados, mas que estuda a possibilidade da venda pela página da Skol no Facebook.

“A Skol é hoje mais do que uma marca de cerveja. Buscamos, cada vez mais, estarmos próximos dos nossos consumidores, por meio de ações e produtos que buscam sempre surpreender o consumidor, além de antecipar tendências do mercado. Queremos que esta seja a sobremesa do verão!”, afirma Maria Fernanda Albuquerque, gerente de comunicação da marca.

Na Páscoa deste ano, a Skol lançou ovos de chocolate da marca com cerveja em seu recheio. O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) chegou a advertir a marca pela propaganda. O órgão recebeu denúncias de consumidores considerando que, ao associar cerveja e ovos de páscoa, a Skol estaria gerando interesse de menores de idade na bebida, já que crianças e adolescentes têm mais interesse por ovos de chocolate. Segundo o Conar, a cervejaria alegou que, pelo fato de a campanha ter sido realizada no Facebook e em outros espaços virtuais, não tinha elementos atrativos às crianças.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/midia-e-marketing/noticia/2012/11/skol-vai-lancar-sorvete-em-massa-com-sabor-de-cerveja.html

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Mercado de Cervejas Premium

Marcas premium alavancam crescimento do mercado de cervejas no Brasil, segundo relatório


Avaliado em R$ 5,29 bi em 2011, o mercado de cervejas premium ganhou 0,6% em valor no varejo, passando de uma representação de 11,4% em 2010, para 12% em 2011


A Mintel divulgou um relatório sobre o mercado local de cervejas que mostra que as bebidas do tipo premium avançam e mostram potencial de crescimento. Os dados apontam que, enquanto o volume de cerveja "padrão" caiu 2% em 2011 em relação a 2010, as variedades premium cresceram expressivos 18%, tornando-se um relevante segmento do mercado.
Avaliado em R$ 5,29 bi em 2011, o mercado de cervejas premium ganhou 0,6% em valor no varejo, passando de uma representação de 11,4% em 2010, para 12% em 2011. Em contraste, cervejas "padrão" tiveram a sua porção de mercado reduzida no mesmo período, de 87,6% para 87%.

O relatório da Mintel também revela o apelo que as marcas premium provocam nos consumidores, especialmente nos jovens e adultos de classe alta. De fato, enquanto 25% dos brasileiros das classes A e B afirmam beber marcas internacionais, somente 18% da C1, 11% da C2 e 7% das classes D e E fazem o mesmo.

De maneira semelhante, marcas internacionais saem-se bem entre os públicos mais jovens: 26% dos consumidores entre 18 e 24 anos afirmam bebê-las. O índice continua alto entre adultos de 25 a 34 anos (23%), mas há um declínio quando o grupo acima de 35 anos é analisado: 35-44 (13%), 45-54 (12%) e 55+ (7%).

"O avanço de mercado das cervejas premium no Brasil mostra mudanças de hábito do consumidor brasileiro. E as oportunidades no país encontram-se nos grandes eventos esportivos que ocorrerão nos próximos anos. Com um produto ligado à cultura esportiva, fabricantes de cerveja têm a oportunidade de aproveitar o entusiasmo local e de se beneficiarem com o posicionamento de marcas premium", afirma Sebastian Concha, diretor de pesquisa na América Latina da Mintel.

"As cervejarias internacionais também têm um grande potencial para crescimento nos próximos anos no Brasil. Elas passam uma ideia glamourizada de uma imagem cosmopolita, possuem poder de marketing, que vêm de suas experiências internacionais, e podem ajudar esse mercado a atingir margens mais lucrativas.", completa Concha.

Com volumes de venda atingindo 12.7 bilhões de litros em 2011 (o que equivale a um consumo de 67 litros per capita), aumento de 22%, em relação aos 10.4 bilhões de litros de 2007, o Brasil é o terceiro maior mercado no mundo em termos de consumo por volume, ficando atrás somente da China e dos Estados Unidos. Este ano é previsto que o mercado ultrapassará a barreira dos 13 bilhões de litros, atingindo 13.3 bi. Para o futuro, a Mintel projeta um crescimento de 15% nos próximos anos, atingindo 15.3 bilhões de litros em 2017. Já em termos de valores, os próximos anos também parecem promissores: estima-se o alcance de U$ 23 bilhões (cerca de R$ 48 bi) em 2012 no varejo, e projeta-se que chegue a U$ 33 bilhões (cerca de a R$ 69 bi) em 2017.

"O crescimento de mercado nos próximos cinco anos resultará do aumento dos preços devido aos impostos e dinâmica de consumo. As mudanças estão previstas para acontecer devido a uma "premiunização" da indústria, representando oportunidades significativas para o setor", completa Concha.

O Relatório da Mintel revela também que baixa temperatura é fator essencial para venda de cervejas no país. Ao contrário de outros países, onde bebidas de alta temperatura servem para saciar a sede do consumidor, cervejas super geladas são determinantes para quase todos os brasileiros. Cerca de 95% dos consumidores da bebida afirmam que gostam dela servida extremamente gelada e 84% dos consumidores concordam com esse fato.

"Essa visão em relação às cervejas leva ao desenvolvimento de novos produtos ao mercado, como embalagens que mudam de cor. Algumas marcas lançaram um barril de 4 litros com um termômetro acoplado que indica quando a cerveja está pronta para ser consumida. Uma outra marca introduziu no mercado uma embalagem com uma etiqueta que fica azul quando a bebida está gelada," revela Concha.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/administracao-e-negocios/marcas-premium-alavancam-crescimento-do-mercado-de-cervejas-no-brasil-segundo-relatorio/68795/
Ao mesmo tempo, a diferença de consumo de cerveja entre os gêneros também é alta no Brasil. O relatório Mintel revela que 65% dos homens afirmam que consomem cerveja, enquanto que somente 38% das mulheres fazem o mesmo. Apesar dos fabricantes já terem investido no público feminino, parece que as melhores estratégias são aquelas que atraem os dois gêneros. Além disso, o relatório revela que mulheres demonstram pequeno interesse em formulações de baixa caloria. Enquanto 27% das mulheres dizem que evitam o consumo de cerveja porque gera ganho de peso, a diferença é pequena quando comparada aos 23% de homens que afirmam o mesmo. Além disso, elas têm menos interesse em inovação de produtos. Enquanto, 57% dos homens afirmam que gostam de experimentar novos tipos de cerveja, somente 45% das mulheres procuram a mesma experiência.

"As estratégias mais bem sucedidas para atrair mais mulheres serão aquelas com apelo de sabor universal e que ressaltam atributos da categoria. Particularmente, marcas de cervejas internacionais estão numa situação privilegiada para serem posicionadas como uma categoria unissex, já que têm um segmento receptivo, formado por mulheres jovens e bem sucedidas", conclui Concha.

Mundo da Cerveja

Coleção apresenta o mundo da cerveja

Chega hoje às bancas o volume um, dedicado às bebidas do tipo lager; no próximo domingo, as ale ganham foco. Doze volumes cobrirão culturas cervejeiras diferentes e ensinarão técnicas de degustação e de harmonização

Chegou neste domingo às bancas e livrarias de todo o Brasil a Coleção Folha O Mundo da Cerveja. Os 12 volumes contemplam desde a descoberta da bebida até os mais modernos métodos de produção.



O primeiro livro é dedicado às cervejas lager. Com ele, os leitores poderão aprender mais sobre o grupo que abarca as cervejas mais vendidas no Brasil e no mundo: as de baixa fermentação.

No próximo domingo, dia 2 de dezembro, com a publicação do segundo volume, dedicado às ales, termina a apresentação dos dois grandes grupos em que se dividem praticamente todas as cervejas hoje fabricadas.
 
As ales -cuja coloração varia do dourado brilhante ao quase preto- foram o tipo mais popular de cerveja até o século 19, quando se popularizaram as máquinas de refrigeração necessárias à produção das lager. As ales são pouco populares no Brasil, talvez porque tenham sabor mais amargo e por serem normalmente consumidas em temperaturas mais altas, às vezes até em temperatura ambiente.

No entanto, as ales são bastante populares na Bélgica e nas ilhas britânicas; nessas, são bebidas em pubs, pontos de encontro da população do Reino Unido e da Irlanda.

O volume dois apresenta os diversos subgrupos de cervejas ale, tais como as belgas (incluídas as de abadia e trapistas), as ale negras (porter e stouts, como a irlandesa Guinness), as Pale Ales e as cervejas de trigo.

Fonte: http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=cole%C3%A7%C3%A3o+apresenta+o+munda+da+cerveja&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_qf.&bpcl=38897761&biw=1366&bih=571&wrapid=tlif135393145845310&safe=active&um=1&ie=UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi&ei=y1qzUL3vJ4ne8wTB1IHABw

#pelosatelite #djjonesco #avecesarco #guinness #livrocervejas

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Ambev, Petrobrás e o mercado de ações


Faz sentido uma fabricante de cervejas valer mais que uma petrolífera?

Ambev tem uma gestão extremamente eficiente e na petrolífera ocorre o contrário, acredita analista

Por Felipe Moreno   

SÃO PAULO - A Ambev (AMBV4) passou a Petrobras (PETR3; PETR4) em valor de mercado na última quinta-feira (22). Pela primeira vez, a companhia de bebidas supera a petrolífera e se torna a empresa mais valiosa do Brasil, com um valor de mercado de R$ 248,76 bilhões, contra R$ 247,20 bilhões da estatal no fechamento desta quarta-feira (21).

Embora a petrolífera tenha passado a companhia novamente no pregão seguinte, atingindo valor de mercado de R$ 251,10 bilhões contra R$ 247,71 da fabricante de cervejas, esse movimento gerou uma dúvida em diversas pessoas: faz sentido uma companhia que fabrica cervejas pode valer mais que um colosso do petróleo? "Se você olhar o business, não faz sentido nenhum, é um paradoxo muito grande", afirma Carlos Müller, analista da Geral Investimentos.

O próprio analista, porém, ressalta que é a diferença de management que garante essa mudança. "Mas faz sentido na medida em que a Ambev tem uma gestão muito mais qualificada", diz. A diferença portanto, reside nos dois grupos que controlam as companhias: os ex-banqueiros do Garantia, Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles de um lado e o governo brasileiro de outro. "Toda essa ingerência do governo, toda essa politicagem por trás da Petrobras, o mercado penaliza, ainda mais no cenário de incertezas que a gente tem hoje", avalia.

Ambev - campanha - gôndola - supermercadoCrescimento é importante - O mercado olha principalmente para os resultados das companhias. Nesse cenário, importante ressaltar que o lucro da fabricante de cervejas foi a metade do da petrolífera: R$ 5,56 bilhões da Petrobras contra R$ 2,50 bilhões da Ambev. Mas se comparados com o mesmo período do ano passado, percebe-se o que o mercado está olhando: enquanto a Petro viu o lucro cair 12,14%, enquanto a Ambev elevou em 52,46% os seus ganhos. 

"É uma empresa que proporcionalmente gera mais resultado, e a Petrobras tem reduzido seus ganhos", afirma o analista. Se as coisas caminharem como estão andando, Müller acredita que não tardará para que a Ambev apresente ganhos maiores que a Petrobras.

É possível lembrar que enquanto a petrolífera é um colosso há décadas, a Ambev, hoje parte da líder mundial InBev, era apenas uma das empresas que disputavam a liderança do mercado nacional quando os banqueiros a assumiram. Desde então, a companhia original, a Brahma, fez uma série de fusões e aquisições até se tornar a maior produtora de cerveja do mundo.

Governo é um obstáculo? - Para Müller, o culpado dessa variação é a politicagem do governo - que mesmo se for de interesse da economia brasileira, conflita com o interesse dos acionistas. "Muitos setores estão sendo prejudicados pelo governo e o mercado vai fugir das empresas que correm esse risco, que é o caso da estatal", avalia.

Para ele, existe uma lógica bastante clara sobre esse movimento: os investidores deixam os papéis da Petrobras, empresa cheia de incertezas, e compram os da Ambev. "A Ambev tem uma gestão extremamente eficiente; a Petrobras é exatamente o oposto", diz. "E o mercado paga um prêmio por empresas como a fabricante de cervejas", avalia.

Enquanto o governo de Dilma Rousseff estiver utilizando a Petrobras para estimular a economia nacional e controlar a inflação, essa situação deve perdurar. Mesmo assim, o grande mérito pertence à fabricante de cervejas, que provou que pode, sim, se tornar a empresa mais valiosa do Brasil ao passar a petrolífera.

Fonte: http://www.infomoney.com.br/ambev/noticia/2618462/Faz-sentido-uma-fabricante-cervejas-valer-mais-que-uma-petrolifera

Legislação e Tributos

Justiça manda Petrópolis pagar indenização de R$ 200 mil à Ambev

Itaipava laçou edição com latas vermelhas, como as da Brahma.
TJ do RJ entendeu que houve uso da estratégia publicitária da concorrente.

Decisão unânime da 17ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) determina que a Cervejaria Petrópolis, produtora da cerveja Itaipava, pague indenização de R$ 200 mil, por danos morais, além de danos materiais cujo valor ainda será apurado, à Ambev. A decisão é mais um capítulo da chamada "guerra das cervejas" sobre a suposta configuração de concorrência parasitária entre as cervejarias. Cabe recurso.
Lata vermelha da cerveja Brahma, da Ambev (Foto: Divulgação/Ambev)
 
O imbróglio começou com o lançamento pela Brahma da lata vermelha de cerveja com o slogan "O sabor da sua Brahma agora na cor da Brahma" para identificar a sua marca. Dois meses depois, a concorrente lançou no mercado uma lata da cerveja Itaipava na cor branca, em edição comemorativa do patrocínio da fórmula Stock Car que, posteriormente, foi trocada por uma lata também na cor vermelha.

Processo
No processo, a Ambev alegou que sua campanha demandou vultoso investimento e que a medida tomada pela concorrente tinha como objetivo fazer com que ela pudesse aproveitar-se da inovação inserida no mercado. Já a cervejaria Petrópolis alegou que a cor vermelha é intimamente ligada à sua marca e à cerveja Itaipava há muitos anos. Afirmou que a cervejaria Ambev 'pegou carona' para alavancar o seu mercado de consumo com a lata de cor vermelha, que pertenceria ao seu 'trade dress'. Ambas as empresas foram procuradas, mas não se manifestaram a respeito da decisão.
Segundo o voto do desembargador relator do processo, Edson Aguiar de Vasconcelos, houve utilização da estratégia publicitária da concorrente por parte da Cervejaria Petrópolis. 'Pode-se concluir pela prática de concorrência parasitária pela Cervejaria Petrópolis, na comercialização de sua cerveja Itaipava, ao aproveitar a estratégia publicitária de sua concorrente Cerveja Brahma, para lançar no mercado cerveja em lata na mesma cor da que fora anunciada por esta última em campanha publicitária que custou elevado investimento', declarou.

Consumidor confuso
"E não se diga que tal conduta não é suscetível de levar o consumidor a confundir os produtos de marcas diferenciadas, pois o anúncio de venda da cerveja Brahma na cor vermelha pode induzir os consumidores ao entendimento de se tratar de produtos similares ou de mesmo sabor", disse.

O Grupo Petrópolis informou, em nota, que a decisão do TJ-RJ "não é definitiva" e que a cervejaria "irá recorrer da decisão". A companhia resssalta ainda que "os desembargadores não reconheceram o direito da Ambev ao uso com exclusividade da cor vermelha em latas de cerveja, podendo, desta forma, ser mantida referida cor nas latas de cerveja Itaipava, se a empresa assim desejar". Procurada pelo G1, a Ambev disse que não iria comentar a decisão.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2012/11/decisao-manda-petropolis-pagar-indenizacao-de-r-200-mil-a-ambev.html
 Lata vermelha da cerveja Brahma, da Ambev (Foto: Divulgação/Ambev)

Taberna do Vale

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Natal da Taberna do Vale

Olá Cervejeiros de Plantão!
Mais uma vez estamos divulgando nossos eventos cervejeiros, agora, a QUARTA EDIÇÃO DA NOSSA FESTA DE NATAL.
Acontecerá dia 24 de novembro, das 12 às 22horas, na Av. Canadá, 968  Bairro Jd. Canadá 
O formato este ano será um pouco diferente, com muitas novidades:
·        Além do tradicional espaço da Taberna do Vale, uma grande tenda será montada no lote ao lado, de modo que a festa terá um ESPAÇO MAIOR E COBERTO, já que as chuvas podem acontecer... Mas acredito que Gambrinus vai combinar com São Pedro de apoiar nossa luta pela disseminação da cultura cervejeira e não choverá! Se chover, sem problemas, estará tudo coberto.  O piso é em brita grossa e o espaço está programado para receber 1500 pessoas com tranquilidade;
·        CONFORTO - Para quem busca um espaço mais tranquilo e confortável, estarão instalados mesas e cadeiras no interior da cervejaria.
·        Bier Willkommen - Quem levar brinquedos para doação receberá um chope de boas vindas na entrada.  E quem chegar mais cedo, terá a oportunidade de degustar uma das preciosidades produzidas pelos Homebrewers alunos da Taberna do Vale Cervejaria Escola...  Mas teremos poucos litros, então, caso queira experimentar, chegue mais cedo...;
·        SORTEIO entre as pessoas que se cadastrarem deixando seu email na entrada, de um final de semana para um casal na Pousada dos Ofícios em Ouro Preto, com direito a uma visita exclusiva à Cervejaria Ouropretana.
·        ESPAÇO KIDS das 13 às 18h - uma marca dos eventos da Cervejaria Taberna do Vale, enquanto os pais degustam boas brejas, a criançada fica brincando. Segurança na porta para impedir a saída das crianças, monitores no Pula-Pula, Oficina de Balões e Pinturinhas.
·        Teremos novamente a tarde do Cervejeiro Roqueiro, aonde teremos um palco com SHOWs DE ROCK´N ROLL
o      12h - DJ Felipe Davite - aquecendo os motores da turma com Lounge and Deep House... o      14h - Cabeça Dinossauro - Titãs e rock nacional 80´s o      15:30h - Usina - Clássicos do Rock´n Roll Acústico o      17h - Jimmy Joe - Jimmy Hendrix na alta!o      18:30 - The Jack – AC/DC até mandar parar! o      20h - Fóssil - Led Zeppelin e Deep Purple, fechando com chave de ouro!
·        AS MAIORES ESTRELAS DA FESTA, AS BREJAS
o      Da Cervejaria Anfitriã:
§       Taberna Hell §       Taberna Stout  §      Taberna Irish Red Ale §       Duke Pale Ale §       Celtic E §       Loira do Bonfim - Blonde Ale §       Carolweiss – Chope de Trigo
o      Nossas amigas convidadas:
§       Falke Red Baron §       Backer Medieval §       Krug Golden Ale §       Karpens Pale Ale §       Wals Bohemia Pilsen
  • Para petiscar uma variedade de petiscos elaborados pelos parceiros da Taberna do Vale
Investimento: R$20,00 ! Levando seu brinquedo para doação, ganhe um chope grátis!
Contatos para compra de Ingressos: Maurício Fontes - (31)9243-3157 Saulo Souza - (31)9131-8597 e  Felipe Viegas - (31)9136-8484
 Como chegar:  veja o mapinha - www.tabernadovale.com.br
  • Van para o evento - JF Transportes c/ Fernando - 7812-3337
  • Convidamos você também para fazer parte de um Natal de verdade... Faça sua boa ação do dia, leve um BRINQUEDO para a festa e colabore com o sorriso das crianças mais carentes do bairro...
 Esperamos vocês lá !!! Taberna do Vale Cervejaria & Escola

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Cerveja Caseira; Cervejeiros Caseiros

Festival da Cerveja sem produtores caseiros

14 de novembro de 2012

Os produtores caseiros de cerveja correm o risco de não poder vender suas bebidas no próximo Festival Brasileiro da Cerveja, que ocorre entre 20 e 23 de março, no Parque Vila Germânica. O presidente do parque, Norberto Mette, explica que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento apertou o cerco contra os caseiros. O problema é que eles não têm amparo legal, como alvarás e CNPJ. Segundo Mette, um evento cervejeiro em Minas Gerais foi cancelado devido às exigências do ministério.

Agora, a Vigilância Sanitária investiga se os caseiros podem ou não vender bebidas. Uma possibilidade é permitir que os caseiros ofereçam a bebida apenas para degustação, mas ainda não há nada certo. Em 30 dias o futuro das cervejarias caseiras no festival deve ser decidido.

Tamanho não muda

As inscrições para a participação no festival serão abertas no dia 21 deste mês, exceto para os caseiros. Estes devem esperar a solução para o problema que surgiu. Na edição de março deste ano, os caseiros representaram 30% do total de participantes.

Mette acredita que, mesmo sem as cervejas caseiras à venda, o festival não perde em qualidade. O presidente do Parque Vila Germânica adianta algumas mudanças de planos para 2013. O espaço, que seria ampliado, continuará igual ao último festival, ocupando todo o Setor 2 e o trabalho de atrair micros e pequenas cervejarias que ainda não participaram do festival será reforçado.

Fonte:  http://wp.clicrbs.com.br/pancho/2012/11/14/festival-da-cerveja-sem-produtores-caseiros/?topo=52,2,18,,159,

Meus grifos: Vale aqui o comentário apresentado por um produtor de queijo caseiro da serra da Canastra no filme o "O Mineiro e o Queijo" : - Cigarro não tem dizeres que faz mal a saúde? Diga que meu queijo contém substâncias nocivas! Compra quem quer! Deixe eu vender o meu queijo!

Estádio do Independência

Essa é antiga mas merece reflexão de ambos os lados:

" De olho nas vendas de seus produtos nas redondezas do Independência nos dias de jogos, a Ambev reuniu um grupo de moradores de casas na região, na última segunda-feira, na Cantina da Ana, para oferecer vantagens. Serão dados materiais, como mesas, cadeiras e freezers, além de preços com descontos na compra de bebidas. A empresa comprometeu-se até a cobrir possíveis promoções. Só quem não gostou foram os supermercados próximos que perderão vendas aos comerciantes de ocasião.

Fonte: Gustavo Mendicino (27.06.2012)

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Ministério Publico e Industria Cervejeira

Campanha popular pretende limitar propaganda de cerveja

A petição pública foi apresentada hoje (13) em audiência na sede do MP na capital paulista. As assinaturas também serão recolhidas pela internet.

O documento propõe alterações na Lei 9.294/96, que só restringe publicidade de bebidas com teor alcoólico acima de 13 graus Gay-Lussac (ºGL), a exemplo do uísque e da cachaça. O limite passaria a 0,5 ºGL. De acordo com a Constituição, a apresentação de projeto de lei de iniciativa popular deve ser subscrito por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco estados, entre outros requisitos.

Caso a proposta seja aprovada, assim como ocorre com bebidas de concentração alcoólica mais forte, não poderá haver propaganda de cervejas e vinhos nas emissoras de rádio e TV fora do horário das 21h às 6h. Além disso, não será possível associar esses produtos, por exemplo, ao esporte olímpico ou de competição, ao desempenho saudável de qualquer atividade e à condução de veículos.

“Não tem sentido a lei deixar de fora a cerveja que é a bebida mais consumida no país. Já está na hora de a sociedade se mobilizar para equiparar a cerveja a todas as bebidas que já sofrem restrição. Nossa proposta é uma ampla mobilização no país para sensibilizar o Congresso Nacional a modificar a lei”, explicou Jairo Edward de Luca, promotor de Justiça da Infância e Juventude de São Bernardo do Campo (SP).

Fonte: Camila Maciel (agência Brasil) http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/campanha-popular-pretende-limitar-propaganda-de-cerveja

Brasil Kirin


Schin vira Brasil Kirin e quer lançar novas marcas

O nome da família Schincariol aos poucos está sendo desvinculado da cervejaria, vendida no ano passado para a japonesa Kirin. O primeiro passo foi dado ontem, quando o novo presidente da empresa, Gino di Domenico, anunciou o novo nome da companhia: Brasil Kirin. Produtos como a cerveja Nova Schin não sofrerão mudanças. Mas a empresa deixou claro que quer ter "marcas aspiracionais", que despertem o desejo do consumidor, para disputar mercado com suas concorrentes.

"A Kirin tem muitas marcas lá fora e podemos trazer alguma para cá. Também podemos criar uma nova, aqui dentro. Mas, antes de definir o que fazer, precisamos entender os consumidores brasileiros e o que eles querem", afirmou Domenico ontem, em entrevista para anunciar a nova marca corporativa da empresa.

Ele declarou que a empresa está deixando de ser uma empresa meramente industrial para ser uma companhia que olha para o consumidor. Domenico acrescentou que, se for preciso, marcas serão eliminadas. "Já cortamos durante esse ano 25% do portfólio da empresa, eliminando produtos. Até agora, nenhuma marca foi eliminada, mas sempre há a possibilidade", disse. A empresa também avalia lançar novos produtos em setores que ainda não atua, mas ainda dentro do segmento de bebidas. "Podem ser produtos ligados ao conceito de saúde e funcionalidade", disse.

Nova Schin. "A mudança faz todo o sentido, pois agora a empresa é internacional e precisa ter um nome internacional", disse o especialista em mercado de bebidas, Adalberto Viviani. O problema, segundo ele, é a marca Nova Schin. "A empresa tem um problema semelhante ao da Heineken, com a Kaiser: Nova Schin é uma marca fraca, mas o volume de vendas é grande. A diferença é que a Heineken tem uma marca internacional forte que pode ser usada no combate por espaço no mercado. A Kirin não tem."

Dívidas. A mudança de nome, segundo Domenico, não implica em nova razão social. As dívidas da Schincariol, por exemplo, continuam com a Brasil Kirin. "Hoje, nosso endividamento é baixo, entre 1,2 ou 1,3 vez o Ebitda previsto para esse ano." A empresa quer fechar 2012 com lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização de R$ 550 milhões - 83% mais que o total de R$ 300 milhões de 2011.

Domenico diz que este ano o faturamento da companhia deve crescer 12%. As despesas de compras devem cair 5%. uma vez que agora os processos são feitos em conjunto com a Kirin internacional e há uma ganho em escala.

As vendas, segundo José Domingues Francischinelli, diretor financeiro e de planejamento da Brasil Kirin, também melhoraram. "As vendas de cerveja já cresceram 9%", afirmou ele. A empresa, porém, ainda precisa melhorar sua distribuição. Segundo Domenico, de aproximadamente 1 milhão de pontos de venda no País, a companhia chega a 600 mil.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Wäls Briefing After Brew

Foi um bom momento. Não participei da brassagem mas entendo que foi meio canção de Chico Buarque cantando por Milton Nascimento - Cio da Terra.

Como comemoração à brassagem, Mr Oliver foi recepcionado pela Wals em sua sede rodeado de amigos que estão vinculados à cultura cervejeira. Foi realmente uma oportunidade de encontrar velhos amigos. Zazá foi o chef de cozinha - sempre bem atuante -  a banda BH Gypsy Jazz foi a descontração musical. Bonito também foi ver o Miguel e o Zé Felipe tocando saxofone! Não vou escrever muito, as fotos valem por sí só!



"Decepar a cana Recolher a garapa da cana/Roubar da cana a doçura do mel/Se lambuzar de mel".

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Wals: Saison Caipira

Mineiros criam a primeira cerveja de cana do mundo

Cervejaria Wäls vai incluir tradicional ingrediente da cachaça no processo de fabricação da bebida; primeiro lote terá apenas 2 mil litros à venda



Terceira bebida mais popular do mundo - atrás apenas da água e do chá -, a cerveja vai ganhar uma cara tradicionalmente brasileira. Neste sábado, a cervejaria mineira Wäls, comandada pelos irmãos José Felipe Carneiro, 25, e Tiago Carneiro, 29, vai dar um toque tupiniquim à popular fórmula de água, malte de cevada, lúpulo e levedura, e acrescentar cana-de-açúcar na produção da “gelada”. É a primeira tentativa no mundo de inserir a matéria-prima da cachaça no processo de fermentação da cerveja.


O primeiro lote da produção da cerveja de cana, que chegará ao mercado com o nome de Saison de Caipira, estará sob a responsabilidade de uma das maiores autoridades na bebida do mundo. Garrett Oliver, da norte-americana Brooklyn Brewery, desembarca em Belo Horizonte no sábado para dar o pontapé inicial na produção da "cerveja mais brasileira de todas".

Mas o lote inicial será apreciado por poucos. Segundo José Felipe Carneiro, responsável pelo departamento de produção da Wäls, serão fabricados apenas 2 mil litros da fina cerveja de cana. “Aqui, nós não fazemos cerveja. Fazemos obra de arte”, diz José Felipe.

A projeção é de que a garrafa de 375 ml chegue ao consumidor final em dezembro, com o preço de R$ 18. A Saison de Caipira estará à venda nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Distrito Federal e na cidade de Goiânia. Mas, para quem perder não der nem um gole nos 2 mil litros iniciais, a Wäls tem um alento. Passado o primeiro lote, a cervejaria mineira pretende manter a Saison de Caipira no portfólio, com uma produção de até 20 mil litros por ano. A Wäls estuda, inclusive, a possibilidade de exportar a cerveja de cana.

No gosto "gringo"
Para o sommelier de cervejas André Cancegliero, organizador do Beer Experience, a Saison de Caipira tende a cair no gosto, principalmente, dos norte-americanos. "Eles gostam dessas adições bem diferentes."

No mercado brasileiro, o especialista enxerga uma oportunidade para a cerveja de cana, mas diz que é "muito difícil acertar a mão" no primeiro lote de produção. "Será uma cerveja bem forte, bem doce", acredita. "É uma cerveja de experimentação. Ninguém vai sentar no bar para tomar uma caixa dela", completa.

Produção à mineira
Para dar à cerveja o toque mais brasileiro da cachaça, a Wäls fechou uma parceria com o grupo mineiro Vale Verde, responsável pela produção de uma das cachaças mais tradicionais do país. Eles fornecerão à cervejaria um lote de cana-de-açúcar especial, com um dos melhores “brix” do mercado. O “brix” é um índice que mede o teor de sacarose da cana, que, no caso da Vale Verde, chega a 23%.

É este açúcar da cana da Vale Verde que será utilizado no processo de fermentação do caldo da Saison de Caipira. Para completar o caráter nobre da cerveja, Garrett Oliver promete trazer dos Estados Unidos um fermento especial utilizado nas bebidas da Brooklyn para dar o seu toque especial à cerveja de cana.

Segundo José Felipe, a Wäls investiu R$ 80 mil na produção do primeiro lote da bebida. Até o processo de moagem da cana será diferenciado. A cervejaria comprou um moedor de cana especial que será utilizado somente para a fabricação da cerveja. No primeiro lote, a Vale Verde vai fornecer 1 tonelada de cana para a Wäls. “A ideia é que essa cana se transforme em aproximadamente 400 litros de caldo.”

Esse caldo nobre será utilizado no processo de fermentação da cerveja. José Felipe explica que a bebida será no estilo Saison, típico do interior da Bélgica, que dá uma “certa liberdade” na manipulação dos ingredientes. As cervejas do tipo Saison tem aromas frutados, leve acidez e alta carbonatação.

O resultado da primeira cerveja de cana, claro, ainda é uma incógnita. Mas a expectativa é grande. “Esperamos um aroma muito frutado”, diz José Felipe. Mas, apesar do toque doce do caldo-de-cana, o teor alcoólico da Saison de Caipira deverá ficar entre 6% e 8%, acima dos 4% da cerveja tradicional. Como, nas palavras de José Felipe, os lotes de cervejas finas da Wäls “evaporam em uma semana”, vale a recomendação: aprecie com moderação.
Fonte: Klinger Portella  http://economia.ig.com.br/empresas/2012-11-08/mineiros-criam-a-primeira-cerveja-de-cana-do-mundo.html

terça-feira, 6 de novembro de 2012

ACervA Catarinense

ACervA empossa nova diretoria na Saint Bier


Forquilhinha - A Associação dos Cervejeiros Artesanais de Santa Catarina - Acerva Catarinense, empossou nova diretoria em evento na Cervejaria Saint Bier, em Forquilhinha. O encontro reuniu pessoas de todo o estado e encerrou com uma visita na produção da cervejaria. Com a eleição, o cargo de diretor-presidente da Associação passa a ser comandado por Daniel Sachetti.

Para o proprietário da Saint Bier, Abrahão Paes Filho, é gratificante que a Cervejaria sedie eventos como este. "A Acerva é parceira da Saint Bier e já realizamos alguns eventos juntos, como a Brassagem Coletiva", destaca.

O diretor-presidente eleito da Associação destaca que pretende dar continuidade em várias atividades desenvolvidas pela Acerva, como promover eventos e palestras. "A Associação é formada por amigos que apresentam particularidades em comum, como o gosto por produzir as próprias cervejas", destaca Sachetti. A intenção, segundo ele, é promover a cultura cervejeira.

Um dos grandes objetivos da Acerva é aprimorar a produção de cerveja artesanal, com cursos, palestras e degustações. Atualmente, a Associação conta com mais de 100 integrantes, sendo que as pessoas que quiserem fazer parte do grupo podem se inscrever pelo site da Acerva.

Fonte: http://www.sulnoticias.com/geral.php/page/geral/ed/3/cdn/38305

Fórmula 1 e o consumo de cerveja

Consumo de cerveja em países mulçumanos



A Lotus repreendeu o piloto de Fórmula 1 Kimi Raikkonen, por ter aparecido com uma cerveja nas mãos enquanto comemorava sua vitória no GP de Abu Dhabi do último fim de semana. O piloto, que admitiu em várias entrevistas que costuma beber, foi clicado com uma garrafa antes de tirar a tradicional foto com a equipe vencedora.

A equipe chamou a atenção do finlandês principalmente pelo fato ter acontecido nos Emirados Árabes, país muçulmano, onde é proibida até a presença de álcool no champanhe dos pilotos no pódio após a corrida.

Fonte: http://esporte.ig.com.br/automobilismo/f1/2012-11-06/raikkonen-cerveja-lotus-abu-dhabi.html
#pelosatelite #avecvesarco #racing #Formula1 #F1 #F1Racing Lei sobre cerveja

Cervejaria Invicta

Cervejaria Invicta adota novas embalagens visando crescimento

Desde outubro, a Invicta microcervejaria localizada na cidade de Ribeirão Preto (SP), especialista na criação de receitas gourmet para apreciadores de boas cervejas, tem utilizado uma nova garrafa de 500 ml para seus produtos.Desenvolvida pela Verallia – produtora de potes e garrafas de vidro para o segmento de bebidas e alimentos, a nova garrafa Cerveja Premium 500 ml é perfeita para a Invicta, que procurava uma garrafa diferenciada e que realmente representasse a ideia de novidade que a marca quer passar aos seus clientes, explica Moroni Andrade Gerente Comercial da Invicta.

Andrade conta que o volume de 500 ml é ideal para o consumidor que gosta de cervejas artesanais e que apreciam degustar e harmonizar a bebida com alguns pratos. Por se tratar de uma cerveja artesanal, o cliente pode degustar o produto que agora se apresenta em garrafas um pouco maiores que a long neck e menores que as tradicionais de 600 ml, afirma.

A Invicta investiu R$300 mil neste projeto e espera um aumento gradativo das vendas nos próximos seis meses. Também pretendemos no período de um ano, lançar outros cinco estilos de cervejas que serão comercializadas nesta mesma embalagem da Verallia, explica Andrade.

Fonte e mais informações: http://www.dinheironaconta.com/2012/11/05/cervejaria-invicta-adota-novas-embalagens-visando-crescimento/

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Malte de Cevada e Cia. Ltda.

Resíduos de cerveja, sucos e açúcar viram salgadinhos

Resíduos industriais podem contribuir para a produção de alimentos de qualidade e mais baratos.

Estudo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) mostra que a tecnologia denominada extrusão termoplástica permite aproveitar resíduos da produção de açúcar/álcool, cerveja e suco de maracujá, (provenientes das matérias-primas vegetais cana-de-açúcar, cevada e maracujá, respectivamente).

"A extrusão termoplástica é uma tecnologia de processo que utiliza uma máquina de tratamento térmico. É uma combinação de calor, umidade e processo mecânico em que se colocam os resíduos. Com isso você tem a alteração das matérias-primas, dando-lhe novas formas, estruturas e características nutricionais", explica o coordenador do estudo, o engenheiro agrônomo Carlos Wanderlei Piler de Carvalho.

Carvalho explica que na máquina é colocada uma farinha de arroz, preparada separadamente, juntamente com o bagaço de cana-de-açúcar, da cevada ou a casca do maracujá. Os ingredientes são submetidos a altas temperaturas na hora do cozimento. Diante dessa pressão, os resíduos são moldados em forma de salgadinho, do mesmo tipo que se vendem em mercados, e cereais matinais, que são aproveitados como fontes de nutrientes, em especial fibras e minerais, e utilizados na elaboração de diversos alimentos, como farinha e amido de milho.

De acordo com o coordenador, o aproveitamento desses produtos com maior teor de fibra que os produtos tradicionais, tem sido cada vez mais levado em consideração pela sociedade.

"Está havendo maior distribuição desses alimentos por um custo menor. Estamos com a intenção de aumentar o valor agregado para quem vende os produtos e dar uma alternativa de uso desse coproduto. É preciso investir cada vez mais em pesquisa para se poder viabilizar esses estudos", diz Carvalho.

Fonte: http://invertia.terra.com.br/sustentabilidade/noticias/0,,OI6277659-EI10411,00-Residuos+de+cerveja+sucos+e+acucar+viram+salgadinhos.html

sábado, 3 de novembro de 2012

Brooklin, Wäls e Vale Verde

REALIDADE: Produção de cerveja de caldo de cana em Minas Gerais
REALIDADE: Produção de cerveja de caldo de cana em Minas Gerais Em parceria com norte-americanos, cervejaria mineira quer explorar a matéria-prima para desenvolver lote de cerveja artesanal O grupo Vale Verde, especializado no segmento de cachaças e bebidas finas, anunciou que vai fornecer a matéria-prima para a produção da cerveja feita a partir de caldo de cana. O produto será fabricado pela cervejaria mineira Wäls, que atua no segmento de cervejas especiais, em pareceria com a americana Brooklyn Brewery, de Nova Iorque (EUA). A Vale Verde deve destinar a mesma cana-de-açúcar utilizada na produção de suas cachaças premiadas.

O novo produto ficará sob a responsabilidade do norte-americano Garrett Oliver, considerado uma das maiores autoridades do mundo em cerveja. Ele é o editor-chefe da prestigiada The Oxford Companion to Beer. No dia 10 de novembro, Oliver vai conhecer a fazenda da Vale Verde exclusivamente dedicada à produção de cana-de-açúcar, no município de Esmeraldas (MG), na região metropolitana de Belo Horizonte.

A ideia é que ele veja de perto o canavial que oferece um dos melhores ‘brix’, o índice que mede o teor de sacarose da matéria-prima, que chega a 23% na região. O terroir possui um microclima perfeito para o cultivo da cana. De acordo com o sócio-proprietário da Wäls, Tiago Carneiro, a cervejaria que aproveitar a expertise da Verde Vale na produção de cachaça artesanal. “Nós buscamos no mercado uma cana de uma reserva especial, nobre que pudesse agregar qualidade e identidade na cerveja”, assegura.

A cerveja de cana, batizada Saison de Capipira, terá entre 6% e 8% de teor alcoólico e estará disponível no mercado a partir de dezembro na versão de 375 ml e a um custo médio R$ 15,00. Segundo Carneiro, o primeiro lote será de 2000 litros, parte da produção fica em solo brasileiro e a outra segue para público de Nova Iorque.

Fonte: http://www.ariquemesonline.com.br/noticia.asp?cod=286609&codDep=52
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