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sexta-feira, 8 de março de 2024

Concurso Brasileiro de Cervejas 2024

Cervejarias Mineiras fazem bonito no Concurso Brasileiro de Cervejas

Em março de 2024, o Concurso Brasileiro de Cervejas realizado pelo Festival Brasileiro de Cervejas em Blumenau premiou algumas cervejarias do estado de Minas Gerais.

Foram premiadas:

Cervejaria Caraça:  Medalha de Prata (92 pontos) no estilo American-Style Pilsener, com a cerveja "Caraça India Pale Lager".

Cervejaria Laut: Medalha de Prata (93 pontos) no estilo Contemporary American-Style Light Lager, com a cerveja "De Leve".

Cervejaria Mamatha: Medalha de Bronze (93 pontos), no estilo Britsh-Style Imperial Porter, com a cerveja "Russian Imperial Porter".

Cervejaria Timboo: Medalha de Bronze (91 pontos), no estilo Special Bitter, com a cerveja "Timboo Special Bitter"  

Cervejaria Jybá: Medalha de Bronze (93 pontos), no estilo Brazilian Wood Aged Beer, com a cerveja "Jybá Sour Barrel Aged" e medalha de prata (93 pontos), no estilo Fresh Hop Beer, com a cerveja, "Colab Jybá e Satélite".

Cervejaria Naipe Brew: Duas medalhas, sendo uma de Bronze (93 pontos), no estilo Classic Irish-Style Dry Stout, com a cerveja "Naipe Dry Stout" e outra de Prata (94 pontos), no estlo German-Style Altbier, com a "Altbier".

Cervejaria Buonecerva: Medalha de Bronze (91 pontos) no estilo Belgian-Style Blond Ale, com a cerveja "Buona Belgian".

Cervejaria Gavioli: Medalha de Bronze (91 pontos), no estilo American-Style Sour Ale, com a cerveja "American Sour Gavioli".

Cervejaria General Bier: Medalha de Prata (94 pontos), no estilo American-Style Dark Lager, com a cerveja "General Black" .

Cervejaria São Bartolomeu: Medalha de Prata (91 pontos), no estilo German-Style Maerzen/Oktoberfest, com a cerveja "American Marzen".

Cervejaria Jóia Mesquita: Medalha de Prata (94 pontos), no estilo American-Style Amber Lager, com a cerveja "Amber Lager".

Cervejaria Mister Tugas: Medalha de Bronze (91 pontos), no estilo Expor-Style Stout, com a cerveja "Mr.Tugas Stout".

Pelo júri, as 3 melhores cervejarias do Estado foram as seguintes:

Em Terceiro Lugar: Cervejaria Furst, com duas medalhas, sendo uma de ouro (95 pontos), no estilo German-Style Leichtes Weizen, com a cerveja "Catalina Weiss" e outra de ouro (96 pontos), no estilo German-Style Maerzen, com a cerveja "Oktoberfest".

Em Segundo Lugar: Dakza Brewing, com três medalhas, sendo duas de prata (94 e 95 pontos), no estilo German-Style Scwarzbier e Wood and Barrel Aged Beer, respectivamente, com as cervejas "Schwarzbier" e "Wood Aged Dakza"; e uma de ouro com (98 pontos!), no estilo Dessert Stout or Pastry Stout, com a cerveja "Desert Stout Dakza"; e 

Em Primeiríssimo Lugar: Cervejaria Alta Minas (a do Funil!), também com três medalhas, sendo duas de prata (94 e 95 pontos), no estilo British-Style Imperial Stout e Classic English-Style Pale Ale, respectivamente, com as cervejas "Funil Imperial Stout" e "Funil IPA"; e uma de ouro com (95 pontos), no estilo American-Style Dark Lager, com a cerveja "Funil Black". 


O the best of show ficou a cargo do Prêmio Marco Falcone, entregue por seu filho Max Falcone, aos três melhores mestres cervejeiros de ano.

Espero ver mais mineiros concorrendo a esse concurso. Que venha 2025!

#pelosatelite #avecesarco #CBCBlumenau #concursobrasileirodecervejas #marcofalcone

sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

Marco Falcone


Marco Falcone: O Brasil perde um ícone da cerveja do Novo Milênio 

É com pesar que me despeço do amigo e mestre cervejeiro, da "velha guarda" Marco Falcone. Ele nos deixa de forma precoce, aos 60, cedo demais. Marco foi um dos protagonistas da cerveja em Minas no Novo Milênio, por meio de sua cervejaria Falke Bier e por tantos outros caminhos no Brasil e no exterior, englobando o universo acadêmico, setorial e profissional. Marco instruiu muita gente e batalhou para que a cultura cervejeira familiar, artesanal, de baixa escala fosse consolidada no Brasil.

Por meio da Falke Bier, o mestre cervejeiro refez a sua antiga cerveja caseira de nome "Áquila" se transformar em realidade, na chácara da família no Vale do Ouro, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Das cervejas Falke Pilsen, Red Baron, Ouro Preto, Estrada Real, várias ganharam prêmios e continuam agradar os cervejeiros mais exigentes. Ministrou aulas, fez palestras, foi jurado de concursos, fez entrevistas, contou boas histórias. Estava sempre presente em momentos importantes relacionados ao tema cerveja e cervejarias. Foi membro de diversos órgãos representativos, como o Sindbebidas e a Febracerva. 

De mim, tenho um sentimento de perda. Marco escreveu o prefácio do meu livro Brasil Beer, lançado pela Editora Autêntica. Juntos, consolidamos o legado da Associação de Cervejeiros Artesanais de Minas Gerais, a ACervA Mineira, com mais um bando de gente boa e entusiasmada.
Nos encontramos em vários cantos do Brasil e até na Europa, mais precisamente na Bélgica (esse capítulo, merece uma história a parte) e até fizemos filmagens sobre a cultura cervejeira . Rimos, reivindicamos, batalhamos e discutimos e, certamente, celebramos muito.

Deixo o meu abraço fraterno a Família Falke Bier, aos seus irmãos, Juliana e Ronaldo Falcone, seus familiares (incluindo Amaury e a Edna) e aos seus filhos que tanto admiro, Rafael, Max e Tiago Falcone que estão seguindo o legado do pai, fazendo cervejas incríveis.

Coloco aqui um link de um programa que fizemos juntos. "Brinquedos de Luxo", sobre a cerveja Vivre Pour Vivre (
https://www.facebook.com/watch/?v=888725878578904)

Adiciono também o nosso último trabalho cultural que foi a "História da Cerveja em Belo Horizonte", ao qual contou com alguns ícones da cerveja da Capital, como Herwig Gangl, Rodrigo Ferraz, Alfredo Figueiredo, Fabiana Bontempo, Ludmila Fontainha, Túlio Pinto e Bruno Orsini.



Marco, obrigado por tudo. Um eterno brinde! Sentiremos a sua falta.

#marcofalcone #pelosatelite #falkebier #culturacervejeira

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Harmonização Falke Bier e Paladino 2019


Falke abre rodada de degustações com queijos de Minas Gerais no Restaurante Paladino, em BH

Evento imperdível, em Belo Horizonte, entre uma das cervejas mais prestigiadas da Falke com o tradicional restaurante de fazenda de BH, o Paladino. Saiba mais em (31) 9.9918-4169

Sobre a Cervejaria:

A Micro Cervejaria Falke Bier foi fundada em 2004 pelos irmãos Marco Antônio Falcone, Juliana e Ronaldo Falcone, em Ribeirão das Neves, Minas Gerais. O objetivo da cervejaria é produzir cerveja de maneira que ela se torne uma paixão, não apenas um produto. 

Ao longo dos anos, a Falke Bier tem se destacado pela inovação e pela promoção da cultura da cerveja artesanal.


quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Festival de Gastronomia de Tiradentes



Marco Falcone realiza degustação dirigida com queijos, cervejas e pães especiais, em Tiradentes

O evento consiste em uma experiência gastronômica, histórica e cultural ambientada na magnífica pousada Aromas da Montanha, durante o Festival de Gastronomia e Cultura de Tiradentes.

 O renomado Mestre Cervejeiro e Sommelier de Cerveja MarcoFalcone profere a consagrada palestra Cervejas Especiais e Cultura, abordando a história da cerveja desde os primórdios da civilização humana, apresentando sua relação com a filosofia, arte e gastronomia, além de nos proporcionar o entendimento do processo de fabricação e das matérias primas envolvidas.

 Durante a palestra, ainda, os participantes terão noções dos diversos tipos de degustação e harmonização de cervejas com alimentos, sendo servidos 6 rótulos da Cervejaria Falke, de Marco Falcone, harmonizados com diferentes queijos e pães nobres, com todo embasamento técnico que esta nova modalidade gastronômica exprime.

 Serão utilizados queijos com leite não pasteurizados, de produção mineira, oferecidos pela Ouro Canastra Q’jaria, muitos deles premiados em concursos nacionais e internacionais, garimpados pelo experiente Queijeiro Hugo de Almeida Ferreira, que certamente enriquecerão o pareamento de bebida e comida em experiências gastronômicas únicas.

 Teremos pães artesanais fabricados pela Confeitaria Tiradentes, de forma manual, com fermentação lenta e com recheios específicos escolhidos pelo Padeiro e Cozinheiro Welbert Rettore, que irão ressaltar a percepção de sabores e aromas nas harmonizações conduzidas ao longo da palestra.

 Teremos um welcomebeer nos jardins, e a palestra, com duração de 3 horas, ocorrerá no belo e aconchegante salão da pousada, com todo o conforto que uma boa degustação harmonizada demanda. Momentos prazerosos com compartilhamento de conhecimentos e experiências, certamente uma das melhores e mais disputadas atrações do festival.

 Segue abaixo link do sympla.com.br para mais informações. Aproveite!


EVENTO PARA MAIORES DE 18 ANOS


quarta-feira, 23 de maio de 2018

Transferência de tecnologias em bebidas

FIEMG, SILEMG e SINDBEBIDAS assinam contrato para transferência de tecnologias com a UFMG


Sistema FIEMG, o Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado de Minas Gerais (SILEMG) e o Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais (SINDBEBIDAS)oficializaram uma parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no dia 18/5, com a assinatura de um termo institucional para transferência de tecnologias da universidade para a indústria.
O trabalho acadêmico de mestrado do analista de projetos da FIEMG, Alan Senra Cheib, desenvolvido na UFMG, "Da Grama a Tonelada - Uma proposta de arranjo institucional para fomentar a transferência tecnológica no estado de Minas Gerais, Brasil", que foi apresentado, vem testando na prática o conceito de integração entre academia e indústria. Três tecnologias inovadoras já são frutos do trabalho conjunto. Entre elas está um processo de alta fermentação para isolar uma levedura, exclusivamente mineira, para produção de cerveja artesanal.
Segundo o vice-presidente do SINDBEBIDAS, Marco Falcone, a maioria dos produtores de Minas compram leveduras importadas. “As cervejas têm como agente principal as leveduras. São elas que comem o açúcar e fazem o álcool e o gás. Hoje, praticamente toda levedura vem de fora do país. Com o projeto, será desenvolvida uma levedura com o DNA brasileiro. Teremos um produto que jamais tivemos. É um salto inovador, que fará um papel bonito para o Brasil inteiro”, destaca.
Na área de laticínios, duas bebidas funcionais têm chance de chegar ao mercado: um iogurte antioxidante de cogumelo de sol, fungo Agaricuz Blazei, que sequestra radicais livres e tem funções antitumorais e um achocolatado suplementado, sem lactose, com baixo teor de gordura, que auxilia na recuperação pós treino ou atividade física de alta intensidade. “O produto pode beneficiar atletas, trabalhadores ou qualquer pessoa que tenha gastos calóricos intensos”, diz Alan Senra Cheib.
A parceria é desenvolvida no âmbito do Programa de Competitividade Industrial Regional (PCIR) da FIEMG, que trata de inovação e modernização em mais de 20 setores dinamizadores da economia em todas as regiões do Estado. O título do estudo “Da grama à tonelada” remete à necessidade de escalonar os resultados de pesquisas, fazendo com que não fiquem apenas em artigos científicos.
O projeto será apresentado na Conferência Mundial de Interação Universidade Indústria, em Londres, no dia 21/06. Ele foi aceito pela University Industry Interaction Conference, na categoria: "Next Practice Concept" e irá compor a mesa de discussões com o título "Driving Research Commercialisation And Academic Entrepreneurship".
Fonte: Sindbebidas MG. 

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Falke Bier 14 anos

14 anos!

Retransmitimos com louvor a mensagem do mestre cervejeiro Marco Falcone, publicada por ele no Facebook, em comemoração aos 14 anos da Falke Bier:

"No dia 23 de abril de 2004 iniciávamos uma gloriosa e honrada batalha, a de revolucionar o mundo cervejeiro no país. Fabricar cervejas diferenciadas e mostrar ao consumidor que havia uma carga cultural e histórica ainda não desvendada ao consumidor brasileiro. 14 anos depois estamos recarregando os pulmões para uma nova fase, de crescimento, de novidades que consistirão certamente em um novo salto. Parabéns a todos que ajudaram e ajudam neste crescimento, parabéns aos colaboradores e sócios. Parabéns Falke!"

Parabéns à esta adolescente que tanto gostamos!

Um brinde!

terça-feira, 25 de julho de 2017

Cervejaria Falke Bier


Após expansão fabril, Falke coloca equipamentos de menor porte à venda

Retransmitimos a mensagem do mestre cervejeiro, Marco Falcone:
A Falke Bier esta colocando sua cozinha antiga em perfeito estado de funcionamento à venda! Ótima oportunidade!
1- Cozinha MEC BEER, 500 L, capacidade total de fervura 750L. e Tina Filtro (completa com bombas, tubulações, redutores e painel de controle)
2 - Trocador de calor a vapor e misturador de água quente para lavagem do mosto.
3 - Trocador de calor para esfriar o mosto.
4 - Sistema de água fria para mosto com compressor de frio e misturador e Bomba de água.
R$ 120.000,00
5 - Caldeira de 70kg/h de vapor, (GLP)
R$10.000,00

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Curso Cultura Cervejeira

Cervejeiro Marco Falcone estréia curso especializado em São Paulo


O professor Marco Falcone, da Falke Bier, traz para São Paulo seu curso de história da cerveja e cultura cervejeira, com degustação de seis rótulos harmonizados com queijos premium.

O fechamento será com a premiada e primeira tripel brasileira, a rolhada Monasterium, cerveja elaborada por Marco Falcone e Paulo Schiaveto, que é maturada ao som de canto gregoriano na cave da Falke Bier.

Oportunidade única em São Paulo!

Conteúdo programático e lista de rótulos e queijos no folheto anexo. São somente 20 vagas, em data única.

Quando: 15/07/2017, das 10h às 14h

Investimento: R$280,00

Inscrições: Sympla, ou diretamente na Mr. Beer Tutóia

Informações: tutoia@mrbeercervejas.com.br


quarta-feira, 14 de junho de 2017

Seminário Cervejeiro em Minas Gerais

Seminário Cervejeiro rompe barreiras do conhecimento

O empresário e professor Marco Falcone, proferirá a palestra "Microcervejarias Mineiras: marca coletiva, tendências e experiências". Essa é a segunda palestra do programa "Competitividade Industrial Regional" desenvolvida pelo SEBRAE em parceria com o Sindbebidas de Minas Gerais.

Trata-se de uma oportunidade em trocar experiências, esclarecer dúvidas e conhecer as tendências do mercado cervejeiro em Minas Gerais. O evento é importante para apreciadores e empresários do segmento e da cadeia produtiva (o que inclui bares, restaurantes, hotéis, etc.), e será ministrado na cidade de Juiz de Fora no dia 27 de junho, às 18:30hs no SEBRAE de Juiz de Fora.



sexta-feira, 22 de julho de 2016

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Marco Falcone

Um dos pioneiros da cerveja artesanal, Marco Falcone tornou-se referência na produção da bebida

Por Eduardo Tristão Girão

Outro dia, folheando Craft beer world, livro do especialista em cerveja Mark Dredge, Tiago Falcone exclamou com espanto: “Que isso, pai?! Você viu isso aqui?”. O jovem de 28 anos, hoje mestre-cervejeiro da Beavertown, na Inglaterra, é filho de Marco Falcone, um dos pioneiros da cerveja artesanal em Minas Gerais e figura central deste movimento no país, à frente da Falke Bier. Da sua fábrica, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, sai a Monasterium, cerveja refinada (e premiada) que mereceu estar entre as 350 melhores do mundo, na opinião do tal autor gringo.

Esse é apenas um dos vários exemplos que comprovam, no papel, aquilo que pode ser observado na prática: Marco Falcone se transformou numa espécie de “paizão” dos cervejeiros brasileiros (dos que fazem e dos que bebem) e sua fama já chegou ao exterior, graças à forma generosa com que se dedica a difundir conhecimento e a defesa apaixonada do setor. Ele também é citado em outras obras importantes, como Mastering homebrew (cujo autor, Randy Mosher, se refere a ele como “xamã”) e The world atlas of beer, lá fora, e Cervejas, brejas e & birras e Brasil Beer, no Brasil.

Recentemente, num dos vários eventos cervejeiros de que participa Brasil afora, Falcone foi ao banheiro e, lá chegando, ouviu: “Pô, tô mijando ao lado do Marco Falcone!”. Ele acha graça de situações como essa e garante reagir sempre com bom humor e humildade. Tudo porque ele tem uma missão na cabeça: “Quando começamos, em 2004, não tínhamos a menor chance no mercado, pois as grandes cervejarias aniquilavam tudo. A partir do momento em que começamos a ensinar cerveja, tudo mudou. Fundamos confrarias e associações de cervejeiros caseiros aqui e em outros estados”. 
Ele conta que duas gigantes cervejeiras, Ambev e Brasil Kirin, já lhe procuraram para tentar comprar sua fábrica, propostas que ele assegura ter negado. “Faço o que quero. Hoje (quinta passada), por exemplo, vou participar de um grupo que vai beber só cervejas ácidas. Este ano, já viajei para vários lugares e, semana que vem, vou ao Espírito Santo para falar com o governo de lá, que implementará programa voltado à cerveja especial. Aliás, estou num projeto do governo mineiro que pretende transformar BH num polo mundial de cerveja. Estou disponível para essas coisas”, justifica.

A ordem é articular. Membro da diretoria do Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas do Estado de Minas Gerais, Falcone também divide o tempo como professor na Escola Superior de Cerveja e Malte (Blumenau, SC), o Science of Beer Institute (Florianópolis, SC) e a Academia Sommelier de Cerveja, que fundou com outra expert do ramo, a jornalista Fabiana Arreguy, na capital mineira. Desde 2011, a dupla já formou cerca de 350 profissionais em cursos regulares e a décima turma está prestes a começar. Não raro, aparecem na cidade interessados vindos de longe para aprender – o último veio do Piauí.

“O sommelier de cerveja precisa ser, antes de tudo, um contador de história. É assim que se atrai as pessoas e que elas vão confiar no que você faz. Não estou aqui só para vender cerveja, mas para difundir cultura e fazer apologia do ideal ‘beba menos, beba melhor’”, diz. E, antes de qualquer comentário a respeito, emenda: “A cerveja, além de repor 37% das nossas necessidades alimentares, é uma bebida saudável, rica em vitaminas do complexo B, com teor alcoólico baixíssimo, promove alegria, azeita as relações, é o maior lubrificante social conhecido. Como diria Plutarco na Grécia antiga, ‘ela aumenta e alimenta as amizades’. Isso é cerveja”.

MEIA CALÇA - Não havia qualquer tradição na família de Falcone, que completará 53 anos neste sábado, em se tratando de cerveja. Ele sempre apreciou a bebida, mas resolveu cortá-la quando o primeiro dos três filhos, Tiago, nasceu. “Eu tinha 23 anos, era recém-casado e estava numa dureza danada. Precisava comprar leite e fralda”, lembra. Entretanto, amigos lhe disseram que havia na cidade um médico que costumava trazer matérias-primas da Alemanha para fazer cerveja em casa, o que significava, na prática, beber pela metade do preço. Foi assim que começou a fazer cerveja, no sítio dos pais, onde hoje está a Falke Bier.

“Todo mundo que viajava trazia livros ensinando a fazer cerveja para mim. E eu também inovava, né? Desenvolvi técnica de torrar malte em forma de pizza, dentro do forno doméstico mesmo, por exemplo. Além disso, reparei que todo fim de semana minha ex-mulher furava uma meia calça. Passei a usá-las de filtro para separar o bagaço do malte da parte líquida. Meus amigos apelidaram minha cerveja de ‘Vivarina’”, conta. No fim dos anos 1980, o “médico-fornecedor” se mudou da cidade e deixou “órfãos”, mas a semente da cultura cervejeira havia sido plantada.

Em 2000, quando ainda atuava como representante de empresa de medidores de energia, foi trabalhar numa feira do setor em Hanover, na Alemanha. Obviamente, foi beber cerveja na primeira oportunidade. “No primeiro gole, percebi que era igual a que eu fazia aqui. A gente achava que o que era bom era a Brahma, Skol e Antarctica. A minha, que ninguém conhecia, era considerada mais ou menos. Quando vi que a cerveja alemã era como a minha, peguei minha grana de reserva e passei três meses lá. Fui visitar cervejarias na Alemanha toda e em outros países da Europa”, lembra.

Retornou à cidade alemã nos três anos seguintes, sendo que, no último, voltou com o projeto da sua própria cervejaria na mala. Convenceu os irmãos Ronaldo (que tinha loja de conserto de moto) e Juliana (que trabalhava como secretária) a chutar o balde e usar as reservas da família para erguer a fábrica. Viraram sócios e começaram a vender o que, 12 anos atrás, era pouco difundido no estado: chope puro malte, sem adição de cereais não maltados como milho e arroz, usados pelas grandes marcas que dominam o mercado.

Com o tempo, o trio diversificou as receitas, ampliou os pontos de venda e apostou em garrafas. Pouco a pouco, vieram prêmios, como o Tecnobebida, de 2008, conferido à Monasterium, cerveja inspirada em receita de monges do século 19, maturada numa adega subterrânea e ao som de canto gregoriano, considerada o produto mais inovador do ano entre centenas de vinhos, cachaças, águas e outras cervejas. “Somos a primeira cervejaria brasileira a arrolhar cerveja numa garrafa de champanhe”, acrescenta Falcone. A propósito, também é deles a cerveja nacional mais cara do mercado, a Vivre pour Vivre, feita com jabuticaba e vendida a cerca de R$ 300.

Atualmente, a fábrica passa por ampliação e, em seis meses, a produção passará de 20 mil para 70 mil litros por ano. Paralelamente, dois de seus filhos solidificam a tradição cervejeira iniciada pelo pai: ano que vem, Tiago partirá para viagem de bicicleta produzindo cerveja ao longo de dois anos pela Europa, Estados Unidos e Ásia; por sua vez, Max, de 19 anos, é vendedor da Casa Olec (que comercializa insumos cervejeiros) e já dá aulas de fabricação caseira de cerveja. Ele não tem dúvida: “Se não agirmos, as grandes cervejarias vão botar uma pá de cal na gente”.

Em tempo, o cineasta Helvécio Ratton tem visitado a cervejaria de Falcone e há possibilidade de que seja feito um filme sobre o movimento cervejeiro nos moldes do que foi feito sobre o queijo minas artesanal.


quinta-feira, 19 de maio de 2016

Estudos Técnicos Cervejeiros

A História do Brasil e de Minas Gerais

No dia 17 de maio, Henrique Olivera palestrou para profissionais do segmento, meio acadêmico e curiosos sobre a história da cerveja no Brasil e em Minas Gerais, retratando acontecimentos culturais, econômicos e sociais.

Na história da cerveja no Brasil, Henrique vinculou o seu livro Brasil Beer - O Guia de Cervejas Brasileiras. Já na história da cerveja em Minas Gerais foi mencionado o prelo de seu mais novo trabalho, Cervejarias Mineiras - Da imigração ao copo. O evento contou com a participação do cervejeiro Marco Falcone.

Foi um momento lúdico, com muita participação do grupo por meio de uma agradável seção de "Perguntas e Respostas". Houve sorteio de brindes dos apoiadores ( Backer, Furst Beer, Ave César e Krug Bier) e emissão de certificado.

O evento ocorreu na Biblioteca Pública de Belo Horizonte.


segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Academia Sommelier de Cerveja


Retransmitimos com louvor as palavras de Jaque Oliveira.

"Pessoal, aproveito para informar que as inscrições para a 9a. Turma da Academia Sommelier de Cerveja estão abertas. 

Um dos cursos mais completos do mercado, com cinco meses de duração, aulas semanais com ênfase em harmonizações e degustações de cerveja. 

Na Academia Sommelier de Cerveja você realmente se torna um profissional apto a exercer a profissão".

Informações: academiasommeliercerveja@gmail.com ou (31) 98402-6452.

Jaqueline de Oliveira Silva
Coordenadora Administrativa da Academia Sommelier de Cerveja
jaquelineoliveira@gmail.com






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sábado, 23 de maio de 2015

Brinquedos de Luxo










Falke Bier no programa "Brinquedos de Luxo"


Pessoal! 

Hoje acontece a reprise do programa "Brinquedos de Luxo" no Canal 34 (+GloboSat) da Sky e canais específicos NET e GVT, com destaque a cervejaria mineira, Falke Bier.

Nessa reprise que passa daqui a pouco às 20:30hs, mostra as bebidas mais luxuosas do mundo entre elas a cerveja Vivre pour Vivre da Falke Bier que aparece lá com muito requinte! 

Prestei meu depoimento sobre o assunto que foi muito bacana! Agradeço ao time da Falke pelo convite em dar um depoimento sobre a cerveja da Vivre pour Vivre, com o um olhar de consumidor e de beersommelier.

Com Marco Falcone, da Falke Bier e equipe! Não perca!

http://globosatplay.globo.com/globosat/brinquedos-de-luxo/






domingo, 7 de outubro de 2012

Cervejas de Minas


A vez das mineiras
Crescimento. Festivais no mês de outubro ressaltam a valorização das cervejas artesanais mineiras, apontadas como de vanguarda por especialistas.
Quando os dias quentes anunciam a chegada do fim do ano e suas tradicionais festas, os fabricantes de cerveja comemoram porque é época de vender muito. Mas, para além das bebidas mais comerciais, uma parte desse mercado anda mais interessada em propagar outro tipo de consumo, faça chuva ou sol: trata-se dos cervejeiros que produzem aquelas feitas artesanalmente, produtos que conquistaram o mercado nacional e, atualmente, atingem seu melhor momento em Minas.

Prova disso é a realização de dois eventos, num mesmo mês, que devem mobilizar o setor. O primeiro, o Festival de Cervejas Artesanais de Tiradentes, começa na próxima quinta-feira, na cidade histórica do Campo das Vertentes. Já a segunda edição do Uaiktoberfestt, inspirado no festival alemão, chega em Nova Lima no dias 19, 20 e 21.
"Esses eventos são fundamentais para a formação de um novo público. E eu digo com segurança: a pessoa que experimenta uma cerveja artesanal percebe que perdeu tempo de vida degustando as industriais, porque as artesanais são mais complexas e saborosas", defende o diretor do Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais (Sindibebidas-MG), Marco Falcone, ele mesmo cervejeiro profissional, sócio da Falke Bier.

Falcone conta que os eventos só foram possíveis após a projeção que o Estado conseguiu em âmbito nacional. "Minas não tem o maior número de produtores de cervejas artesanais, mas estamos na vanguarda porque produzimos o maior número de estilos. A ousadia é o nosso ponto forte", diz.

A diferenciação dos estilos é realmente um capítulo à parte nas cervejarias mineiras. A Inconfidentes, por exemplo, mais nova a conseguir autorização para produção em larga escala, já nasce congregando seis tipos distintos. "Nossa cervejaria é a junção de três grupos de produtores caseiros, Grimor, Jambreiro e Vinil. Temos ao menos 15 receitas de estilos diferentes, mas vamos começar lançando seis tipos, dois para cada marca", conta o empresário Fabrício Bastos.

Atualmente, dentre os estilos mais produzidos em Minas Gerais estão as que englobam o grupo das Ales, de alta fermentação com toques frutados, maltadas, lupuladas e, por isso, mais amargas (só nesse grupo há mais de dez subdivisões), que fazem uma evidente contraposição às brejas mais comerciais do estilo lagers, que congrega as pilsens, mais leves.

Mas, afinal, o que colocou o Estado nesse pioneirismo? Para Falcone, a difusão de pesquisas e de conhecimento histórico é uma das respostas (ele mesmo ministra, ao lado da jornalista Fabiana Arreguy, do programa "Pão e Cerveja", da CBN, um curso de beer sommelier, que já está em segunda edição). Segundo ele, os cervejeiros mineiros buscam resgatar as receitas tradicionais, além da criação de sabores próprios com ingredientes típicos. "Só para se ter ideia, por mais de 2.000 anos, a Europa consumiu cervejas com ervas. Mas as igrejas protestantes barraram isso para minar a força da Igreja Católica, que detinha as especiarias. O que nós fazemos é um trabalho de pesquisa e de redescoberta das cervejas", conta.

Nesse processo, Minas Gerais produz, hoje, rótulos, por exemplo, com toques de café, cacau, jabuticaba. Os produtores caseiros (termo dado pela Associação dos Cervejeiros Artesanais para designar os que não possuem autorização do Ministério da Agricultura para comercializar as bebidas) costumam ser ainda mais ousados, e, em eventos, apresentam bebidas com doce de leite e polvilho, por exemplo.

"As cervejas mineiras são tão boas como as importadas ou até melhores se pensarmos que elas não perdem sabor na viagem", reafirma o proprietário do Reduto da Cerveja, Daniel Cosendey.

Na visão do empresário Juliano Mello, proprietário do bar Rima dos Sabores, que comercializa diversos rótulos de cervejas artesanais, outra característica da personalidade do belo-horizontino tem interferido para o momento de ascensão. "Ao contrário do que falam, o mineiro não é conservador: ele gosta de novidade. Isso estimula que os cervejeiros busquem as novas receitas", acredita. A boa relação entre os cervejeiros é apontada por ele como outro ponto positivo. "O pessoal não amarra informação. Se alguém quer produzir sua cerveja em casa, todos os pequenos empresários vão estimular", diz.

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