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sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

Marco Falcone


Marco Falcone: O Brasil perde um ícone da cerveja do Novo Milênio 

É com pesar que me despeço do amigo e mestre cervejeiro, da "velha guarda" Marco Falcone. Ele nos deixa de forma precoce, aos 60, cedo demais. Marco foi um dos protagonistas da cerveja em Minas no Novo Milênio, por meio de sua cervejaria Falke Bier e por tantos outros caminhos no Brasil e no exterior, englobando o universo acadêmico, setorial e profissional. Marco instruiu muita gente e batalhou para que a cultura cervejeira familiar, artesanal, de baixa escala fosse consolidada no Brasil.

Por meio da Falke Bier, o mestre cervejeiro refez a sua antiga cerveja caseira de nome "Áquila" se transformar em realidade, na chácara da família no Vale do Ouro, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Das cervejas Falke Pilsen, Red Baron, Ouro Preto, Estrada Real, várias ganharam prêmios e continuam agradar os cervejeiros mais exigentes. Ministrou aulas, fez palestras, foi jurado de concursos, fez entrevistas, contou boas histórias. Estava sempre presente em momentos importantes relacionados ao tema cerveja e cervejarias. Foi membro de diversos órgãos representativos, como o Sindbebidas e a Febracerva. 

De mim, tenho um sentimento de perda. Marco escreveu o prefácio do meu livro Brasil Beer, lançado pela Editora Autêntica. Juntos, consolidamos o legado da Associação de Cervejeiros Artesanais de Minas Gerais, a ACervA Mineira, com mais um bando de gente boa e entusiasmada.
Nos encontramos em vários cantos do Brasil e até na Europa, mais precisamente na Bélgica (esse capítulo, merece uma história a parte) e até fizemos filmagens sobre a cultura cervejeira . Rimos, reivindicamos, batalhamos e discutimos e, certamente, celebramos muito.

Deixo o meu abraço fraterno a Família Falke Bier, aos seus irmãos, Juliana e Ronaldo Falcone, seus familiares (incluindo Amaury e a Edna) e aos seus filhos que tanto admiro, Rafael, Max e Tiago Falcone que estão seguindo o legado do pai, fazendo cervejas incríveis.

Coloco aqui um link de um programa que fizemos juntos. "Brinquedos de Luxo", sobre a cerveja Vivre Pour Vivre (
https://www.facebook.com/watch/?v=888725878578904)

Adiciono também o nosso último trabalho cultural que foi a "História da Cerveja em Belo Horizonte", ao qual contou com alguns ícones da cerveja da Capital, como Herwig Gangl, Rodrigo Ferraz, Alfredo Figueiredo, Fabiana Bontempo, Ludmila Fontainha, Túlio Pinto e Bruno Orsini.



Marco, obrigado por tudo. Um eterno brinde! Sentiremos a sua falta.

#marcofalcone #pelosatelite #falkebier #culturacervejeira

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

ICMS sobre Cervejas 2012


Cervejarias artesanais querem ficar de fora do aumento do ICMS
Com elevação da alíquota, cervejas tradicionais devem subir R$ 0,05
por Pedro Grossi

A nova alíquota de ICMS, que desde 1º de janeiro passou a incidir sobre a cerveja vendida no Estado, não afeta somente o consumidor, que é quem vai arcar com o aumento, mas principalmente as cervejarias artesanais. Para os grandes produtores, o repasse é de cerca de 30%. Já os artesanais, com uma escala de produção menor e custos maiores, têm que repassar até 67% do valor da venda para pagar tributos. O setor reivindica tratamento diferenciado.

O imposto estadual passou de 18% para 20% após a publicação de uma lei do Executivo que pretende usar o aumento da arrecadação para a criação de um Fundo de Erradicação da Miséria (FEM). A estratégia do governo foi a de sobretaxar produtos considerados supérfluos, como cerveja, tabaco e armas, e reduzir a alíquota de outros produtos tidos como essenciais, como itens da cesta básica e materiais de construção. A expectativa do governo é de incrementar a arrecadação em R$ 200 milhões com as novas medidas.

Segundo o diretor do Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais (Sindibebidas-MG), Marco Antonio Falcone, a contribuição das cervejarias artesanais nesse montante será irrisória (cerca de 0,2%). De acordo com ele, não há justificativa para que os pequenos produtores não tenham tratamento diferenciado, a exemplo do que aconteceu com os produtores artesanais de cachaça, que não foram incluídos na alta do ICMS. "Na Irlanda, por exemplo, as pequenas cervejarias são isentas dos impostos até o quinto ano de existência.
Aqui, a empresa já nasce sufocada pela alta carga tributária. É um desestímulo para o produtor", reclama Marco Falcone, que além de diretor sindical é proprietário da cervejaria Falke Bier.

Alta. Ainda de acordo com a estimativa do Sindibebidas, a alta de dois pontos percentuais na alíquota de ICMS deve encarecer o preço das cervejas tradicionais fabricadas por grandes marcas em cerca de R$0,05. Entre as artesanais, é difícil mensurar a alta, já que os produtos são diferenciados e de custos diferentes, diz Falcone.


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