segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Grimor

Lucas Rage - O casal Paulo Patrus e Gabriela Montandon abastecem as torneiras do CCCP com cervejas ds Grimor a partir desta sexta-feira

O CCCP Pub celebra duas novas adições ao seu cardápio esta noite, a partir das 18h. Amantes do lúpulo e do malte poderão conferir, a partir de agora, o catálogo da microcervejaria Grimor, que passa a abastecer as torneiras da casa. Formada e administrada pelo casal de biólogos Paulo Patrus de Gabriela Montandon, a Grimor faz parte da Confraria Inconfidentes, que também abriga as belo-horizontinas Vinil e Jambreiro. “Os chopes da Vinil e da Jambreiro já estão no portfólio do CCCP” explica Patrus. “Faltava a Grimor nas torneiras, e a festa é para celebrar a entrada da cerveja no cardápio”.

As cervejas Abastecerão as torneiras do CCCP a Amber Lager Grimor n3 e a Herb Beer Grimor n21 que, apesar de bem diferentes entre si, prometem agradar o paladar do mais exigente apreciador de cervejas. Avermelhada, a Grimor n3 é uma cerveja de baixa fermentação, com maltes tostados. Com seu sabor marcante, harmoniza bem com pratos típicos da culinária alemã como salsichões e joelho de porco. Já a Grimor n21 possui uma base de maltes pílsen – além do lúpulo, a composição da cerveja leva pétalas de rosa e hibisco. A combinação floram confere à cerveja um sabor floral, cítrico e mais leve. Harmoniza bem com queijos suaves. A Amber Lager Grimor n3 e a Herb Beer Grimor n21 são bem diferentes entre si, mas prometem agradar os paladares mais exigentes Biólogos cervejeiros

Formados em biologia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC Minas) e apaixonados por cerveja, Gabriela e Patrus admitem que os conhecimentos adquiridos na faculdade auxiliam na hora da produção. Além da graduação, o casal carrega no currículo cursos de cervejaria artesanal e credenciais no renomado Beer Judge Certification Program (BJCP), que cataloga os diferentes estilos da bebida. Para Gabriela, a arte do mestre cervejeiro casa perfeitamente com a prática da biologia. “O fazer cerveja é a bioquímica e a biologia celular aplicadas em sua essência na indústria”, elabora. “Toda a carga de conhecimento de proteínas, carboidratos e processos fermentativos foram agregados à prática na cervejaria. Esse foi um fator que aumentou nossa paixão pela cerveja", completa.

A paixão foi tanta que Gabriela mudou seu doutorado na UFMG: de toxinas para as leveduras. “Meu projeto busca linhagens de leveduras brasileiras”, conta. O projeto é ambicioso, e quer tornar dar identidade tupiniquim a uma paixão nacional. “Não temos ainda o uso de leveduras típicas do bioma brasileiro para a produção de cervejas. Quero abrir uma possibilidade de se atribuir um DNA mais brasileiro para as bebidas”. Cerveja feita em casa Para o casal, o crescimento de microcervejarias, não só no estado, mas no Brasil, é benéfico para o mercado e o consumidor. “Existem dois fatores importantes neste fenômeno – primeiro a vontade de quebrar a monotonia do mercado cervejeiro, principalmente pela chegada de cervejas importadas no país”, pontua Patrus. “Com a cerveja vinda de fora, cresceu o interesse em sabores mais apurados”. “As cervejas de massa saturaram o mercado e criaram um potencial de negócios. No Brasil inteiro cervejeiros que começaram como hobby estão produzindo em escala maior com a criação das microcervejarias”, completa Gabriela. Como resultado, ganham o mestre e o amante da boa (e artesanal) cerveja.

Fonte: http://divirta-se.uai.com.br/app/noticia/gastronomia/2013/08/16/noticia_gastronomia,145345/cervejeiros-belo-horizontinos-abastecem-torneiras-do-cccp-com-festa-ne.shtml

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