terça-feira, 22 de julho de 2025

Krug Bier German Pils

 Vale a pena ver de novo: Com toque austríaco e prêmio do ‘Paladar’, German Pils da Krug conquista o público brasileiro

Eleita pelo jornal ‘O Estado de S. Paulo’ como a melhor pilsen do Brasil, cervejaria nascida em MG investe em sabores tradicionais da Áustria e Alemanha

Com a German Pils eleita pelo caderno Paladar, do jornal O Estado de S. Paulo, como a melhor pilsen do Brasil, a Krug Bier celebra o reconhecimento como mais do que um prêmio: é a confirmação de uma longa aposta no paladar seco e amargo característico das cervejas tradicionais da Alemanha e da Áustria. Trata-se de uma revolução no mundo das pilsens, com a inserção de um amargor equilibrado na alta drinkability do estilo.

“É um sinal de que esse tipo de cerveja que promovemos há tantos anos finalmente está sendo reconhecido aqui no Brasil”, afirmou o CEO e fundador da Krug Bier, Herwig Gangl. Além de ser reconhecida pelo Paladar, a bebida também foi vencedora em outras premiações, como a Brasil Beer Cup 2022, medalha de ouro na categoria Melhor Pilsen do Brasil; e o Concurso Mineiro de Cervejas, também com a medalha de ouro no estilo German-Style Pilsener.

“Quando começamos, em 1997, eu queria lançar essa cerveja, mas todos diziam que era loucura, porque era muito amarga e ninguém iria querer beber.” Na época, Herwig decidiu adaptar a receita, lançando uma versão mais suave, que fez sucesso em Minas Gerais. A German Pils que hoje recebe destaque — e também sua cerveja predileta — teve de esperar mais de duas décadas para conquistar seu espaço.

“Depois de 23 anos, com a mudança no paladar do brasileiro, impulsionada pelo movimento das cervejas artesanais e das cervejas mais amargas, finalmente lançamos a minha cerveja predileta, a German Pils.” A inspiração, segundo ele, vem de casa: “Meu pai foi o primeiro a lançar a German Pils na Áustria, em 1958, e ela rapidamente se tornou a principal cerveja da nossa cervejaria lá”.

Herwig destacou o caráter da conquista como um diferencial por se tratar de um teste às cegas, conduzido por um júri de especialistas renomados — incluindo sommeliers e mestres cervejeiros — e envolvendo grandes marcas. “Gostei muito desse prêmio porque ele não é um concurso comum. É uma avaliação a partir da compra das cervejas nas prateleiras, com julgamento baseado na forma como são vendidas de verdade.” Para ele, esse tipo de reconhecimento traz visibilidade autêntica à marca e fortalece a confiança do público. “Acho que é um reconhecimento genuíno”, completou.


Plano de expansão

Fundada em 1997, a Krug surgiu após uma reviravolta profissional de Herwig Gangl, que chegou a atuar no setor de granito em Minas Gerais antes de retornar ao mundo cervejeiro. “Em uma visita do meu pai ao Brasil, identificamos uma demanda por chope e, junto com os sócios Theo e Rodrigo, fundamos a Krug.”

A cervejaria começou com foco em bares, tendo criado o primeiro brewpub de Minas Gerais, mas logo migrou para a produção industrial. “Começamos no Belvedere, que na época era fora da cidade. Em 2005, mudamos a fábrica para o Jardim Canadá e, em 2009, saímos do ramo de bares para focar na produção.”

Atualmente, a Krug tem capacidade de produção de pouco mais de um milhão de litros por mês e presença consolidada em Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Bahia. Apesar do alcance, Herwig reforça a essência local da marca.

Saiba mais em: Com toque austríaco e prêmio do ‘Paladar’, German Pils da Krug conquista o público brasileiro - Estadão

sábado, 19 de julho de 2025

Mercado de Bebidas 2025

O Futuro das Bebidas pós 2025, segundo os CEOs do Setor

por Alexander Puutio, da Forbes Agro

Crescimento, reposicionamento e disputas por espaço indicam uma reconfiguração profunda do mercado global

Você pode levar um homem até a água, mas não pode obrigá-lo a bebê-la, a menos que ela tenha a marca certa, os nutrientes ativos adequados, nootrópicos e, claro, que seja sem glúten, ao que tudo indica.

A indústria de bebidas passou por uma verdadeira revolução na última década, deixando de ser um espaço dominado por gigantes tradicionais como Coca-Cola e Pepsi para se tornar um setor onde novos entrantes estão redesenhando o que os consumidores esperam em termos de sabor e refrescância.

Antes, bastava adicionar essência industrial de cereja a uma bebida ou criar uma versão de pepino gelado para o público japonês para isso ser considerado inovação. Com o passar dos anos, no entanto, cada novo SKU parecia menos uma inovação transformadora de categoria e mais uma obrigação ou artifício de marketing para manter a atenção dos consumidores presa na única esteira disponível no mercado. Hoje, o cenário não poderia ser mais diferente.

Marcas como Liquid Death, Olipop e Poppi trouxeram cor às prateleiras e provaram que os consumidores estão dispostos a experimentar algo diferente das variações tradicionais do refrigerante, criando marcas bilionárias nesse processo. O resultado é um corredor de bebidas quase irreconhecível em comparação com uma década atrás.

Marcas consolidadas agora disputam espaço nas gôndolas com bebidas funcionais, alternativas ao álcool e formulações voltadas ao bem-estar — categorias que não existiam há poucos anos e outras para as quais sequer temos um nome atualmente.

Por que as bebidas não alcoólicas estão dominando as tendências de 2025

Durante anos, o segmento não alcoólico foi visto como secundário — quando não como um incômodo completo — para os bartenders ao redor do mundo.

 Se você não bebia álcool, suas opções no bar se limitavam a água, refrigerante ou algo ainda mais sem graça — uma versão inferior do “produto real”, aquele que tinha coragem de vir com um sinal de porcentagem no rótulo.

 Isso mudou. E mudou muito. Sejam cervejas artesanais sem álcool ou águas gaseificadas com lúpulo, a categoria não apenas chegou como também prospera de forma que muitos não teriam previsto há uma década — época em que ainda debatíamos se as cervejas light iriam ou não vingar.

Jordan Bass, CEO e cofundador da HOPWTR, acompanhou essa evolução de perto e teve papel ativo no crescimento da categoria até o patamar atual. Sua empresa vende água com gás infusionada com lúpulo que reproduz a refrescância da cerveja, mas sem o álcool. “80% dos consumidores querem funcionalidade em suas bebidas do dia a dia, e um número crescente quer o sabor sem se sentir pesado”, explica Bass.

Ele certamente não está errado sobre a direção do mercado. Segundo a Grand View Research, o setor deve crescer a uma taxa composta de 7,4% ao ano até 2030 — perto dos 9,3% projetados para as bebidas alcoólicas.

Tendências das gerações A e Z, como o movimento “sober curious” (curioso pela sobriedade), estão transformando o antigo “Janeiro seco” dos mais velhos em um estilo de vida — com alguns defendendo que estamos próximos de um ponto de virada que levará as bebidas alcoólicas ao mesmo destino do tabaco.

A visão de Bass pode ser influenciada por sua experiência direta, mas o fato de a empresa ter crescido com taxas de três dígitos nos últimos anos indica algo mais profundo. “Isso não é uma moda passageira. As pessoas querem variedade, e querem bebidas que façam algo por elas”, afirma Bass. A ascensão das bebidas não alcoólicas se deve a diversos fatores que ocorrem simultaneamente.

Embora os consumidores mais jovens estejam bebendo menos álcool, ainda valorizam as experiências sociais que as bebidas tradicionais proporcionam. O ritual de segurar um copo, os sabores complexos e a sensação de ocasião continuam essenciais — mesmo sem o álcool. A marca Liquid Death soube capitalizar isso com maestria em seu branding e posicionamento.

Ao mesmo tempo, tendências de bem-estar continuam impulsionando os consumidores em direção a produtos com benefícios funcionais, como adaptógenos, eletrólitos, botânicos e nootrópicos voltados à cognição, saúde intestinal e outros objetivos.

A demanda não é apenas por substitutos aos refrigerantes tradicionais, mas por algo completamente diferente — algo melhor. Os consumidores estão buscando bebidas que promovam foco, relaxamento e bem-estar geral, sem abrir mão do clima e da sofisticação típicos das bebidas alcoólicas.

 “Não estamos vendo as pessoas apenas trocarem cerveja ou coquetéis por alternativas genéricas”, diz Bass. “Elas estão buscando bebidas que se encaixem no seu estilo de vida — seja para relaxar depois de um longo dia, melhorar a hidratação ou oferecer energia sem o efeito rebote.”

Essa mudança criou uma nova categoria de bebidas não alcoólicas, que inclui desde águas gaseificadas com lúpulo até destilados artesanais sem álcool. Também estão surgindo lojas especializadas em bebidas não alcoólicas, como a Minus Moonshine no bairro de Williamsburg, em Nova York.

A força com que essas tendências se impuseram obrigou as marcas tradicionais de bebidas alcoólicas a reverem suas estratégias — muitas já lançam versões sem álcool de cervejas, vinhos e coquetéis para acompanhar as novas preferências. O desafio, nesse cenário, é se destacar em um mercado cada vez mais saturado para as marcas consolidadas e para as que estão começando agora.

“O mercado de bebidas é extremamente competitivo”, diz Bass. “Você não compra espaço na prateleira, você conquista. Todos os dias, é preciso provar que você merece estar ali”, destacando a importância de performance e posicionamento. Bass acredita que o segmento não alcoólico pode representar entre 10% e 20% do mercado total de cerveja num futuro próximo. Seja nos próximos cinco anos ou um pouco mais adiante, a tendência é clara: o movimento da moderação está longe de desacelerar. E com isso vem uma mudança fundamental na forma como as pessoas se relacionam com as bebidas.

O futuro do vinho: inovação, vendas diretas e novos desafios

O crescimento rápido das bebidas não alcoólicas não significa que as categorias tradicionais de álcool estejam desaparecendo. O vinho, em particular, continua sendo uma força cultural e econômica, mas enfrenta desafios específicos — que vão de tarifas à queda na demanda.

Especialistas estimam que o mercado de vinhos teve queda de até 5% em volume em 2024, após um recuo de 3% em 2023. Há expectativa de estabilização, mas a pressão para que o setor se adapte e inove nunca foi tão intensa.

Roger Nabedian, ex-vice-presidente executivo e gerente-geral da E&J Gallo Winery, dedicou décadas à inovação no setor. Atualmente no conselho da DRINKS — fornecedora de soluções de e-commerce para produtores e varejistas de bebidas alcoólicas —, ele vê a indústria evoluindo conforme os comportamentos do consumidor mudam.

“Muita gente diz que é disruptiva, mas poucos realmente são”, afirma Nabedian. Um dos fatores que mais estão transformando o setor vinícola é a distribuição. Modelos de venda direta ao consumidor (DTC) estão ganhando força, especialmente com a perda de relevância dos canais de varejo tradicionais.

O modelo de distribuição em três camadas nos EUA — separando produtores, distribuidores e varejistas — é tradicional, mas apresenta obstáculos, sobretudo para pequenas vinícolas que querem ampliar o alcance. As regulamentações estaduais impõem barreiras, tornando o processo caro e burocrático.

Mesmo que haja demanda, nem sempre é claro como fazer o produto chegar ao cliente. “Se você não tem uma estratégia omnichannel, vai ser atropelado por quem tem”, afirma Zac Brandenberg, CEO da DRINKS.

Inovações tecnológicas também estão modernizando a viticultura. O uso de inteligência artificial (IA), por exemplo, tem possibilitado técnicas de agricultura de precisão que aumentam a eficiência e a sustentabilidade. Tratores autônomos com IA mapeiam vinhedos, processam dados e ajudam na tomada de decisões — reduzindo o consumo de combustível e o impacto ambiental. A tecnologia também está mudando a forma como o vinho é comercializado.

Empresas como a DRINKS usam IA para otimizar o modelo DTC, conectando consumidores a rótulos compatíveis com seus perfis e garantindo conformidade com regulamentações estaduais.

“A IA está ajudando as vinícolas a se tornarem mais inteligentes na forma de se comunicar com seus clientes”, diz Nabedian. “Estamos vendo mais personalização, preços dinâmicos e soluções automatizadas de compliance que eliminam as incertezas de vender em múltiplos estados.” Outro desafio importante é conquistar os consumidores mais jovens, que são menos fiéis às marcas que as gerações anteriores. É aí que os dados fazem a diferença.

“Dados estão revolucionando como conectamos pessoas aos vinhos que vão gostar. Dados são o novo sommelier”, diz Brandenberg. “Se você não os usa para entender seu cliente — o que ele quer, como compra, quais faixas de preço prefere — já está atrasado.”

E há ainda pressões externas. Novas tarifas sobre vinhos europeus, implementadas durante o governo Trump, trouxeram incertezas para importadores. Além disso, a ascensão da cannabis e de medicamentos para perda de peso com GLP-1 estão alterando os hábitos de consumo, com parte do público reduzindo a ingestão de álcool. 

Apesar (ou por causa) desses desafios, a inovação no setor do vinho está viva. Mais vinícolas estão testando viticultura sustentável, blends com menor teor alcoólico e formatos alternativos de embalagem, buscando atrair o consumidor moderno. O setor não está desaparecendo, ele está evoluindo em tempo real.

A ascensão das bebidas funcionais e da busca por saúde em 2025

Se há uma tendência que marcou a indústria de bebidas na última década, foi a de consumidores preocupados com saúde exigindo produtos melhores, às vezes, totalmente diferentes. Isso é especialmente visível no mercado de nootrópicos e bebidas funcionais, onde empresas como a Brez estão liderando uma nova onda de bebidas que estimulam a cognição.

Aaron Nosbisch, CEO da BRĒZ, observou uma mudança significativa nas preferências dos consumidores em direção a alternativas alcoólicas mais saudáveis — que entregam efeitos reais sem as consequências negativas do álcool tradicional. Ele enfatiza que uma marca genuína precisa destacar os benefícios concretos para a vida do consumidor. No caso da BRĒZ, isso significa mostrar que é possível “sentir-se incrível hoje sem se sentir mal amanhã”.

Nosbisch também destaca a importância do posicionamento positivo da marca. Segundo ele, não basta ser “anti” alguma coisa — como apenas ser “sem álcool”. É preciso comunicar o que o produto oferece de valor, focando no que ele é, e não no que não é. E o que ele é, segundo Nosbisch, é simples: bebidas funcionais que ampliam experiências sociais sem os efeitos colaterais do álcool.

A acessibilidade também é um fator-chave nessa transformação. Antes restritas a lojas de produtos naturais, essas bebidas agora aparecem em supermercados e até postos de gasolina. Com a expansão da distribuição, a categoria está pronta para crescer ainda mais, oferecendo acesso fácil a essas inovações.

À medida que o setor avança, uma coisa fica clara: as alternativas alcoólicas “melhores para você” estão se tornando o novo padrão. Se 2025 vai ser definido por algo no mundo das bebidas, será pela escolha. A escolha do consumidor e as opções que estarão disponíveis para ele. As escolhas dos produtores em se adaptar a um mercado que não espera por ninguém — e só tem empatia por quem entende o que o consumidor quer.

O velho duopólio dos refrigerantes não está mais no comando. E todos os segmentos da indústria estão evoluindo a passos largos, do não alcoólico ao funcional, passando pelos tradicionais.

Saiba mais em: https://forbes.com.br/escolhas-do-editor/2025/07/o-futuro-das-bebidas-pos-2025-segundo-os-ceos-do-setor/ 

domingo, 13 de julho de 2025

Sociedade Anônima Brahma S.A.B.


 Nova Campanha de Marketing da Brahma, busca apoiar 14 clubes de futebol brasileiros

A Sociedade Anônima da Brahma (S.A.B.) é uma iniciativa ousada da cervejaria Brahma, em parceria com o aplicativo Zé Delivery, que visa criar uma conexão mais direta entre torcedores e seus craques e clubes. A campanha envolve 14 clubes de diferentes divisões do futebol brasileiro, incluindo Corinthians, Flamengo, Grêmio, Atlético-MG, Atlético-GO, Avaí, Ceará, Coritiba, Cruzeiro, Goiás, Ponte Preta, Remo, Santos e Vitória. Cada equipe publicou em suas redes sociais uma imagem de seu estádio com a frase “(nome do clube) agora é S.A.B.”, acompanhada da data e horário do anúncio oficial. Segundo as postagens oficiais, a promessa é de um projeto que vai “mudar o futebol brasileiro”.

 O envolvimento de Ronaldo Fenômeno, ídolo do futebol e figura influente, eleva ainda mais as expectativas. Em uma postagem nas redes sociais, Ronaldo se apresentou como presidente da S.A.B., destacando seu orgulho em liderar uma ação com potencial de causar um impacto significativo no esporte. A escolha de um nome como Ronaldo reforça a relevância do projeto, já que sua experiência como jogador e gestor no futebol agrega credibilidade à iniciativa.

Ronaldo | Assim como eu, a Brahma sempre teve muito orgulho e vontade de apoiar o futebol brasileiro. Hoje, apresentamos a S.A.B., a Sociedade... | Instagram

terça-feira, 8 de julho de 2025

Anuário da Cerveja 2024


Anuário da Cerveja 2024
 

O Anuário da Cerveja 2024, estudo elaborado pelo Ministério da Agricultura e da Pecuária (Mapa), em atendimento às políticas de transparência e difusão do conhecimento gerado a partir de dados públicos, é um documento institucional da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Mapa, que apresenta estatísticas relativas ao registro de estabelecimentos e produtos, bem como informações sobre importação e exportação.

Como fonte das informações referentes aos registros, foram consultados o Sistema Integrado de Produtos e Estabelecimentos Agropecuários (Sipeagro) e o Sistema Integrado de Produtos e Estabelecimentos (Sipe Oraflex).

Como fonte das informações referentes à importação e à exportação de cerveja, foram consultados o Comex Stat e o Portal Único gov.br. Importante destacar que os números relativos à importação e à exportação foram atualizados em relação às versões de anuários anteriores, com a inclusão dos valores relativos à cerveja sem álcool e substituição dos valores em peso (kg) por valores em volume (L). 

Em 2023, o número de cervejarias abertas no Brasil alcançou um recorde histórico de 1.847 unidades, representando um crescimento de quase 7% em relação ao ano anterior. De acordo com o levantamento, há pelo menos uma cervejaria em 771 municípios brasileiros, com maior concentração na região Sudeste.

São Paulo é o estado com maior número de cervejarias registradas, seguido pelo Rio Grande do Sul e Minas Gerais. No entanto, o Pará foi o estado que mais cresceu, com 33,3%, seguido por Mato Grosso do Sul (22,2%).

Outro destaque no estudo sobre a indústria cervejeira no Brasil é o total de registros de produtos: 45.648, com crescimento de 6,6% em relação a 2022.

O anuário de 2025 está previsto para o segundo semestre deste ano. Aguardem.

Saiba mais em: Anuário da Cerveja 2024 - SINDICERV

quarta-feira, 2 de julho de 2025

Carlos Hauser: o legado do mestre


Morre o mestre cervejeiro Carlos Hauser

O fim de junho (30) fica um pouco mais triste com a perda do mestre cervejeiro Carlos Oswaldo Hauser, um ícone da história da cerveja e da indústria cervejeira no Brasil. Aos 89 anos, senhor Carlos deixa um legado de muito trabalho dedicada ao setor cervejeiro por meio de sua trajetória indústrias de grande renome como a Cia. Antarctica de Cervejas, a Cervejaria Baden Baden, a Colorado e tantas outras.

Senhor Carlos nasceu em São Paulo mas foi Ribeirão Pretense de coração. Por lá residiu por mais de 5 décadas sendo responsável pela Antártica de Ribeirão Preto (e deu seu toque no Bar Pinguim). Seu pai passou por lá também trabalhando naquela Companhia. Tive o prazer de conhecê-lo, bem como seu filho, em uma visita que fiz em Belo Horizonte, por volta de 1999, quando ainda dirigia Acerva Mineira. Hauser filho participou deu uma brassagem coletiva, de uma cerveja comemorativa da associação que foi entregue no Natal daquele ano. Já o pai participou das brassagens coletivas na Colorado.

Formado mestre cervejeiro pela prestigiada Doemens Akademie, na Alemanha, em 1964, Hauser retornou ao Brasil e rapidamente assumiu posições de destaque. Foi o primeiro cervejeiro responsável pela unidade da Antarctica no Recife e, em 1971, transferiu-se para Ribeirão Preto, onde encerraria sua carreira na empresa em 1997 como gerente industrial.

A porta dos bares abrem pela metade. O mercado de cervejas também.

Saiba mais em: Morre o mestre cervejeiro Carlos Hauser - Tribuna Ribeirão

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