Vale a pena ver de novo: Com toque austríaco e prêmio do ‘Paladar’, German Pils da Krug conquista o público brasileiro
Eleita pelo jornal ‘O Estado de S. Paulo’ como a melhor
pilsen do Brasil, cervejaria nascida em MG investe em sabores tradicionais da
Áustria e Alemanha
Com a German Pils eleita pelo caderno Paladar, do jornal O
Estado de S. Paulo, como a melhor pilsen do Brasil, a Krug Bier celebra o
reconhecimento como mais do que um prêmio: é a confirmação de uma longa aposta
no paladar seco e amargo característico das cervejas tradicionais da Alemanha e
da Áustria. Trata-se de uma revolução no mundo das pilsens, com a inserção de
um amargor equilibrado na alta drinkability do estilo.
“É um sinal de que esse tipo de cerveja que promovemos há
tantos anos finalmente está sendo reconhecido aqui no Brasil”, afirmou o CEO e
fundador da Krug Bier, Herwig Gangl. Além de ser reconhecida pelo Paladar, a
bebida também foi vencedora em outras premiações, como a Brasil Beer Cup 2022,
medalha de ouro na categoria Melhor Pilsen do Brasil; e o Concurso Mineiro de
Cervejas, também com a medalha de ouro no estilo German-Style Pilsener.
“Quando começamos, em 1997, eu queria lançar essa cerveja,
mas todos diziam que era loucura, porque era muito amarga e ninguém iria querer
beber.” Na época, Herwig decidiu adaptar a receita, lançando uma versão mais
suave, que fez sucesso em Minas Gerais. A German Pils que hoje recebe destaque
— e também sua cerveja predileta — teve de esperar mais de duas décadas para
conquistar seu espaço.
“Depois de 23 anos, com a mudança no paladar do brasileiro,
impulsionada pelo movimento das cervejas artesanais e das cervejas mais
amargas, finalmente lançamos a minha cerveja predileta, a German Pils.” A
inspiração, segundo ele, vem de casa: “Meu pai foi o primeiro a lançar a German
Pils na Áustria, em 1958, e ela rapidamente se tornou a principal cerveja da
nossa cervejaria lá”.
Herwig destacou o caráter da conquista como um diferencial
por se tratar de um teste às cegas, conduzido por um júri de especialistas
renomados — incluindo sommeliers e mestres cervejeiros — e envolvendo grandes
marcas. “Gostei muito desse prêmio porque ele não é um concurso comum. É uma
avaliação a partir da compra das cervejas nas prateleiras, com julgamento
baseado na forma como são vendidas de verdade.” Para ele, esse tipo de
reconhecimento traz visibilidade autêntica à marca e fortalece a confiança do público.
“Acho que é um reconhecimento genuíno”, completou.
Plano de expansão
Fundada em 1997, a Krug surgiu após uma reviravolta
profissional de Herwig Gangl, que chegou a atuar no setor de granito em Minas
Gerais antes de retornar ao mundo cervejeiro. “Em uma visita do meu pai ao
Brasil, identificamos uma demanda por chope e, junto com os sócios Theo e
Rodrigo, fundamos a Krug.”
A cervejaria começou com foco em bares, tendo criado o
primeiro brewpub de Minas Gerais, mas logo migrou para a produção industrial.
“Começamos no Belvedere, que na época era fora da cidade. Em 2005, mudamos a
fábrica para o Jardim Canadá e, em 2009, saímos do ramo de bares para focar na
produção.”
Atualmente, a Krug tem capacidade de produção de pouco mais
de um milhão de litros por mês e presença consolidada em Minas Gerais, São
Paulo, Espírito Santo e Bahia. Apesar do alcance, Herwig reforça a essência
local da marca.
Saiba mais em: Com toque austríaco e prêmio do ‘Paladar’, German Pils da Krug conquista o público brasileiro - Estadão
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