É vermelha a nova integrante da família Skol Beats. A chegada da nova variante traz uma embalagem de tecnologia inédita: a garrafa da Skol Beats Secretusa "o primeiro vidro vermelho de processo industrial do mundo, ou seja, sem passar por nenhum processo de tintura". Com o líquido e embalagem vermelhos, a Secret mescla sabores cítricos e silvestres. Fonte: Revista Beer Art.http://revistabeerart.com/news/skol-beats-secret?rq=Skol%20Beats
Há décadas se ouve sobre histórias de práticas de mercado escusas realizadas por grandes cervejarias de forma a promover a concorrência desleal no segmento de cervejas, no Brasil.
Algumas pesquisas que realizei para um novo livro que estou escrevendo, vi diversos periódicos e documentos que tratavam o tema "abuso da concorrência", danificando mercados locais.
Na década de 1960, Teodomiro Braga, Hermógenes Ladeira e outros pequenos produtores denunciavam ao SNI (Serviço Nacional de Informações) e ao CADE os atos das grandes cervejarias sobre vendas casadas. O mesmo ocorreu na década de 1990 quando da união da Antárctica com a Brahma.
Recentemente, um amigo do segmento comentou no Facebook sobre a atual prática de venda de cervejas por parte da Ambev, que está colocando no mercado cervejas especiais e importadas com "50% de desconto" ou ainda "pague 1 leve 2". (Não se trata de cervejas com vencimento próximo).
Ao seu ver, (pelo ao menos foi o que entendi) a prática da Ambev se trata de algo normal, e para tanto ele ilustrou o seu ponto de vista por meio de um pequeno documentário chamado de "Como o lobos mudam rios".
O referido documentário retrata que sem um predador (no caso o lobo) em um ambiente habitado unicamente por herbívoros haveria um desiquilíbrio do ecossistema local e dessa forma o suprimento vegetal seria prejudicado e outros habitantes e o meio sofreriam com isso, inclusive os rios. Dessa forma predados, (herbívoros) deveriam se adaptar às ações do predador se direcionando para outros cantos e agindo de outras formas em busca da sobrevivência, ou seja, uma questão de adaptação ao ambiente com a presença do predador. A analogia foi até legal e interessante só que acredito que o predador do ecossistema em análise (mercado de cervejas) não se trata de um lobo e sim de um caçador...e dos bem armados.
Alguns cervejeiros mencionam que a prática ambeviana é considerada como um ato de "dumping".Ledo engano. Dumping é uma discussão comercial a ser realizada e discutida entre países e não entre empresas na OMC (Organização Mundial do Comércio), que questionam práticas abusivas que prejudicam mercados entre si. Portanto, não se trata de dumping.
O que vem ocorrendo atualmente é, talvez, prática lesiva à livre concorrência. É vender abaixo das margens razoáveis de lucro para prejudicar um mercado. Vou explicar melhor: consultando um site simples de vendas de cervejas da marca "Goose Island" nos Estados Unidos (http://www.wine-searcher.com/find/goose+island+india+pale+ale+beer+illinois+usa) a cerveja long neck de 355 ml é vendida em média a R$ 6,36. Como vendê-la no Brasil após a conversão da taxa de câmbio, pagamento dos impostos de importação, ICMS, IPI, PIS, COFINS, dos gastos com logística, do lucro da Ambev e o lucro do distribuidor a R$ 7,45 ou seja, a R$1,09 de margem bruta? Aí está o "X" da questão. O import parity, (import parity é a comparação que se faz entre o preço de venda nacional do produto no cliente final comparado com o preço de venda de um produto importado que foi nacionalizado de igual teor) é discrepante. (O preço de uma long neck é em torno de R$ 16,00). Não há produtor que consiga tirar lucro sustentável com tal margem. É dar produto ao mercado para prejudicar o direto da livre concorrência. É destruição de valor. É destruição de mercado.
Pelo atual cenário, parece que importar cerveja dos Estados Unidos seria o máximo e todos deveriam fazer o mesmo, pois produzir cerveja no país pelo custo Brasil não valeria a pena. Seria isso mesmo? Ou ainda: o preço da long neck de uma IPA do microcervejeiro nacional estaria demasiadamente caro porque os microprodutores gostam de cobrar caro e o governo adora isso, pois cobram mais impostos?
São pontos a serem refletidos. Nem tanto o céu, nem tanto a terra. Tem que haver entendimento sobre a prática e intervenção por parte do CADE ou órgão semelhante, pelo menos para uma primeira análise, com o apoio dos Sindicatos de Cervejas, pois se trata de uma situação crítica ao setor microcervejeiro. Nessas condições, não há competição. O microcervejeiro sofrerá um colapso. É uma situação de urgência.
Por enquanto, vou me adaptando ao ambiente. Vou tomar cerveja, dos amigos, claro. Um brinde!
De 03
a 28 de agosto, o BH Shopping abrigará, no Piso Mariana, a
exposição “O Universo da Cerveja”. Mais uma ação do shopping para
celebrar o mês dos Pais, a proposta é levar o visitante, de forma
inédita e exclusiva, por uma viagem apaixonante sobre a bebida mais popular
entre os brasileiros.
Com
curadoria do cervejólogo Ronaldo Morado, a exposição terá fotos, imagens e
vídeos que apresentam de forma dinâmica a cultura cervejeira milenar. Destaques
para maquetes e painéis interativos, amostras reais de ingredientes que vão
permitir o contato físico e olfativo do visitante e maquete em escala real de
uma cervejaria.
Referência
no assunto no país, Ronaldo Morado, esteve no mall dias 3
e 5 de agosto e fez palestras gratuitas para falar
com o público sobre a história, ingredientes, características, processo de
fabricação, estilos e as diferentes escolas cervejeiras ao redor do mundo.
As
palestras foram às 19h, no Espaço BHS - Piso Mariana. A
programação integra as ações de Dia dos Pais promovidas pelo mall mais completo
de Belo Horizonte.
Projeto reúne cervejas artesanais, gastronomia e música instrumental
Redação Sou BH - 11/08/16 as 18:32 - Atualizado em 11/08/16 as 18:35
Quem não gosta de degustar uma boa cerveja artesanal, acompanhada de um prato criativo ao som de uma música instrumental? O público belo-horizontino terá a chance de curtir tudo isso com o projeto Deguste Brasil, que realizará duas edições mineiras. Neste sábado, o primeiro evento acontecerá no Mercado das Borboletas, das 11h às 18h. A entrada é gratuita e a classificação é livre.
Intitulado como Deguste Borboletas, o evento apresentará diversos nomes do mundo artesanal cervejeiro e gastronômico. O tema é ser tradicional e criativo. Além disso, as bandas Quinta Onda e Oriental Blues, do guitarrista Alexandre Araújo, formarão o núcleo musical.
Encerrando a primeira etapa em Minas, no dia 21 de agosto, o Deguste Macacos será realizado na feirinha do distrito de São Sebastião das Águas Claras, em Nova Lima, também das 11h às 18h.
A ideia do Deguste Brasil surgiu com três amigos mineiros e empresários. O objetivo é oferecer ao público de BH conteúdos artesanais e independentes. Produtos orgânicos e economia criativa também pautarão os eventos.
Serviço Deguste Borboletas
Data: Sábado, 13 de agostoHorário: 11h às 18hLocal: Mercado Novo, 3º Andar (Av. Olegário Maciel, 742 – Centro). Entrada Franca
Deguste Macacos Data: Domingo, 21 de agosto
Horário: 11h às 18hLocal: Feirinha de Macacos (Distrito de São Sebastião das Águas Claras, Nova Lima). Entrada Franca
Brassagem coletiva reúne diversos cervejeiros do estado de Minas
Aconteceu na terça feira, a brassagem coletiva com diversos produtores de cervejas do Festival Internacional de Cultura e Cerveja na VERACE Cervejaria, no Jardim Canadá.
A VERACE é uma fábrica de encantar os olhos. Apresenta tecnologia de ponta seus sócios estão focados no negócio. Os anfitriões apresentaram todo complexo produtivo, e nos deixou à vontade. Entre os cervejeiros estavam Alfredo Figueiredo da VM/Krug (que no outro dia fez uma pequena produção cervejeira), Marco Falcone da Falke Bier e Gustavo Simoni da Koala Sun Brew.
A fabricação em conjunta foi comandada pelo cervejeiro da casa, Túlio com a supervisão do mestre cervejeiro Evandro Zanini. A cerveja produzida foi uma Saison com acerola e limão capeta.
No segundo dia a brassagem deu lugar à avaliação do concurso homebrew, que ocorreu à portas fechadas. O ganhador do concurso fará uma brassagem na VERACE.
Quem costuma passar por essa pequena-mega loja de cervejas especiais no bairro Floresta em Belo Horizonte irá se surpreender: Carol Patrus caprichou mais uma vez inovando com novos produtos, novas embalagens e melhor atendimento.
O lado direito da loja foi ampliado. Onde ficava uma parte do lavajato do Posto da Mamãe se transformou em um espaço destinado aos growlers e crowlers stations.
Os mais exigentes irão poder encher suas próprias garrafas ou latas que a loja passou a oferecer. A lata desenvolvida pela Mamãe Bebidas além de bonita apresenta uma oportunidade única, ou seja, você poderá envasar a cerveja que você desejar.
A growler station conta com 16 torneiras. A logomarca também mudou. Esta moderna, lembrando as logos dos famosos times de baseball.
Vejam ambas fotos! Elas falam mais que o texto. Parabéns Carol e equipe e sucesso em suas vendas!
É um livro olímpico. Sênior. Movimentado, mostra que não
existe objetivo a ser atingido sem trabalho, foco, obstinação e desejo de chegar até ao
fim. Sua leitura exige o entendimento (pelo
menos básico) de mercado de capitais, legislação societária, mercado de ações e uma breve
pesquisa pela imagem das pessoas que estão envolvidas na história.
Tem haver
com o poder, com pensamento global e estratégico. Tem haver em fazer um
planejamento bem feito, essencial para os objetivos darem certo. É um dos registros mais significativos de aquisição de um império do aço num mercado que estava depreciado em preço, imagem e gestão.
Foi um programa sensacional. Programa de família. Encontramos com os amigos, com os melhores produtores de cervejas do estado e com visitantes produtores de outras localidades. A Rádio 98Fm e a CDL FM 102,9 fizeram a cobertura do evento
Diversos restaurantes estavam presentes com petiscos remetendo o Reino Unido . Comemos o "Chic uai" do Köbes Bar. Abaixo algumas fotos do FICC.
Essa saiu no Jornal Cidade de Belo Horizonte, de 05.08.2016:
" A cervejaria se prepara para uma presença de peso nos Jogos Olímpicos Rio 2016. A fábrica mineira estará em três pontos da cidade carioca. O Contâiner Krug fará parte de um Biergarten típico da Alemanha; já a Casa Áustria, situada no Clube Botafogo, contará com chopes da Krug Cristal e Hefeweizen.
Por fim, a Krug também estará presente na Casa Brasil, no dia 16 de agosto no Pier Mauá.
Hippodromo: A casa noturna dos anos 80 de BH
por Henrique Oliveira
O Cine Alvorada foi inaugurado em Belo Horizonte no ano de 1958, mais precisamente no bairro do Santa Efigênia.
Em 1983, o cinema fechou e por um tempo, mais parecia uma edificação abandonada. Foi por volta de 1989, no início da nova onda da House Music, comandada por bandas do gênero como Technotronic, Kon Kan, Snap, Pajama Party, Front 242, Club House, DJ Professor, Sharada House Gang, Company B, Cappela, 49ers, Hit House muitos deles de origem belga e italiana, que surgiram duas casas noturnas em Belo Horizonte, capazes de receber, com conforto, mais de duas mil pessoas. Até então as casas existentes eram pequenas e sua capacidade era limitada, aproximadamente para 500 pessoas - Tom Marrom, Focus, New Balance e Baturité foram algumas delas.
Essas megas danceterias na capital mineira eram, basicamente, duas. A Olympia, localizada na Avenida Olegário Maciel na parte subsolo do edifício JK e a Hippodromo que ocupou o espaço do antigo Cine Alvorada, na Avenida do Contorno 3.239. Três cavalos dourados correndo formavam a logomarca, bem marcante por sinal. Havia uma outra unidade Hippodromo em São Paulo, no bairro Pompéia. (http://aconteceunosanos80.blogspot.com.br/2010/07/as-danceterias-dos-anos-80-e-inicio-de.html ).
Essa casa que frequentei com mais assiduidade, tinha em sua entrada um tapete vermelho muito bonito. Seu interior, muito bem ornamentado e com iluminação de ponta, tinha em seu centro um Orion com elevador pantográfico (http://www.movec.com.br/detalhe-orion-masterpiece.php), várias castanholas em par 36, pin bins, mini estrobos, moving lights refletidos por espelhos e movimentados por joystick.
Os parapeitos e corrimãos eram tubulares de cor amarelo leitoso, iluminados internamente. Os degraus das escadas também eram sutilmente iluminados.
O mezanino era composto por camarotes, com sofá, poltronas e mesa de centro e eram atendidos por garçons. Do lado superior do palco havia um imenso bar com balcão circular para atender o público que saia suado de tanto dançar. De frente ao palco estava a cabine do DJ que inicialmente foi comandada pelo DJ Ernane. Junto àquela cabine havia todo um comando de luz. O iluminador se não me engando se chamava Ricardo. Ao lado da cabine ficavam dois painéis para projeção de vídeos que eram acionados eletronicamente, num movimento desce-sobe. Ali eram projetados vídeo clips inéditos, como Technotronic - Get Up! e Black Box - Right on Time.
A abertura da casa iniciava com uma montagem feita com a orquestra de Rick Wakeman - Viagem a Centro da Terra, passando também pelos vovôs do Tecno - Kraftwerk.
No fundo da Hippodromo havia um palco que possuía um painel de fundo multicolorido que piscava de acordo com a batida do som e que também era utilizado para apresentação de bandas. (imagino que nesse palco era a tela do antigo cinema). A segurança de todos ficava a cargo da "Lobos Segurança", formada por membros que eram ou foram da Polícia Militar.
Os ingressos eram vendidos na bilheteria, localizadas logo na entrada. Guardei algumas cortesias que ganhei e convites que comprei. Valeu a pena guardá-los por tanto tempo, pois não tinha visto muito sobre a Hippodromo na internet, quando tinha curiosidade em pesquisar. (Espero que aprecie!)
Lembrar desse local e ter passado por ali foi divertido e sinto nostalgia. Com o passar do tempo, a Hippodromo perdeu seu charme quando brigas começaram a tomar conta do local, principalmente nas matinês de domingos. Mesmo com os esforços da casa, em não deixar acontecer as "brigas de galeras"do lado de fora, não teve jeito. Com o tempo, o público foi se modificando assim como o estilo da Hippodromo e os ritmos musicais que as deixavam sempre lotada.
Acredito que a Hippodromo durou uns 10 anos. Atualmente, no mesmo local, funciona a casa de shows Music Hall, que vem fazendo bonito com espetáculos para públicos segmentados. O link a seguir apresenta a segunda abertura da casa em BH.
10 hits históricos que marcaram a Hippodromo, que eu me lembro e curto até hoje:
Club House - I'm Alone
Rofo - Rofo's Theme
Black Box - Rigth on time (eles tinham dois picture discs desses caras).
Out of the ordinary - Play it again
Rosso Barroco - Don't Stop
DJ Atkins & Sharada House Gang - Let's Down the House