domingo, 29 de setembro de 2019

Heineken Reciclagem

Máquinas de cervejaria dão dinheiro para quem reciclar garrafas

Máquinas trituradoras de vidro foram disponibilizadas pelo grupo Heineken na capital. Em nove pontos da cidade, os paulistanos podem reciclar garrafas de cerveja, e em um sistema de cashback, receber dinheiro pela ação.
Imagem relacionadaA iniciativa começou no dia 13 e deve ficar em supermercados das redes Extra e Pão de Açúcar (veja lista abaixo) até o dia 13 de dezembro. Funciona assim: cada vez que o consumidor reciclar uma garrafa de cerveja, independente da marca, recebe um crédito de 0,10 centavos. Quando completar 20 reais de saldo, pode solicitar o resgate do valor, que é depositado em conta bancária.
Atenção: podem ser recicladas as embalagens descartáveis, algumas, principalmente as de 600 mililitros e as de 1 litro, costumam ser retornáveis.
Os resíduos coletados são levados para cooperativas que reciclam vidro na cidade e se transformam novamente em garrafas de cerveja, ao serem revendidas para as empresas responsáveis por fabricar embalagens para a indústria da cevada.

Estrella Galicia



Estrella Galicia toma 49% da portuense Cerveja Nortada

por Rui Neves.

João Talone, antigo presidente da EDP e acionista de referência da Fábrica de Cervejas Portuense, conduziu o acordo com o grupo espanhol, o seu novo sócio na fabricante da Nortada.


A Craft Stars of the World, que pertence ao centenário grupo espanhol que detém a marca de cerveja Estrella Galicia, tomou 49% da Fábrica de Cervejas Portuense, que produz a Nortada, "numa operação de aumento de capital que visa auxiliar e acelerar o processo de crescimento e expansão, abrindo ainda a porta à criação de sinergias com vista à internacionalização da marca", revela a empresa, em comunicado.

"O grupo Hijos de Rivera (proprietários da marca Estrella Galicia) é o parceiro ideal para a Nortada. Permite juntar à irreverência e flexibilidade de uma startup a experiência de uma grande empresa e de uma família cervejeira que nos abre um novo ciclo de crescimento e consolidação em Portugal e no estrangeiro", afirma João Talone, o acionista de referência da Fábrica de Cervejas Portuense que conduziu o acordo com Ignacio Rivera, CEO do grupo espanhol, sem adiantar os valores da operação.

Já o CEO da Craft Stars of the World enfatiza que este investimento na produtora portuense de cerveja artesanal se encaixa "de forma muito natural" na estratégia da sua campanhia. "Vemos a Nortada como um aliado ‘craft’ perfeito que partilha a nossa cultura, a nossa paixão por cerveja e que reforçará a nossa estratégia internacional", afirma Ignacio Rivera.

Instalada na Baixa da cidade do Porto, há mais de dois anos, num espaço que também funciona como restaurante, a Fábrica de Cervejas Portuense fechou o ano de 2018 com vendas de 500 mil litros, correspondentes a quase um milhão de euros, tendo este ano "já superado" os números alcançados em todo o ano passado, destaca a Nortada, que garante estar presente em mais de mil pontos de venda do canal Horeca (hotéis, restaurantes e cafés) e nos maiores grupos de hipermercados, tais como Auchan, Continente, Froiz e El Corte Inglés.

De resto, o CEO da Fábrica de Cervejas Portuense considera que "o mercado da cerveja está em franco crescimento e os produtores artesanais têm sido um importante motor de ascensão", ressalvando que "ainda há um grande caminho a percorrer e, tal como aconteceu em mercados mais maduros", acredita que "as marcas artesanais têm que trabalhar em conjunto para educar os consumidores sobre a cultura cervejeira e, assim, mudar os hábitos de consumo".

Fonte: https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/industria/detalhe/estrella-galicia-toma-49-da-portuense-cerveja-nortada

terça-feira, 17 de setembro de 2019

Cervejaria Biela Bier

Vai uma Biela ai?

Em setembro, Carlos Bufon, proprietário desta cervejaria localizada em Luziânia, Goiás nos contou um pouco mais sobre a história dessa afamada empresa, repleta de motociclistas e rock and roll!

Como iniciou a ideia de produzir cervejas em Luziânia até montar a cervejaria?
A primeira vez que tive contato com cervejas artesanais foi em uma das minhas viagens de moto, e desde então, busquei apreciar cervejas diferenciadas. Porém, em Luziânia, cidade em que moro, dificilmente as encontrava. Então, um dia, soube que um amigo de outra cidade fazia cerveja em casa. Achei curioso e entrei em contato com ele para saber mais. Também pesquisei o assunto e cheguei à conclusão que essa poderia ser uma forma de ter cervejas dos mais diversos estilos na minha própria casa, para o meu consumo. Comprei um equipamento caseiro para produção de 20 litros com uma receita pronta de Pale Ale. Comecei somente com uma apostila e um CD que mostravam o passo a passo do processo. Posteriormente descobri que poderia fazer até 25 litros nesse equipamento e então mandei fazer sob encomenda dois fermentadores de 25 litros cônicos, de polipropileno, que cabiam no meu freezer com controle de temperatura.
Paralelamente, iniciei um curso de Sommelier de Cervejas pelo Science of Beer, como uma forma de conhecer mais do universo cervejeiro – escolas cervejeiras, estilos, análises sensoriais, harmonizações e etc.

Nesse curso, tive a oportunidade de conhecer diversas pessoas do segmento, entre apreciadores, cervejeiros caseiros, mestre cervejeiros, sommeliers, professores respeitados e proprietários de cervejarias e bares. E por meio desses contatos consegui me aprofundar de forma mais empírica no assunto.

Com o tempo fui buscando mais conhecimento e fiz outros cursos como o de Cervejeiro Caseiro, Tecnologia Cervejeira com professores do SENAI – RJ, Especialização em Leveduras, etc. O estudo com leituras aprofundadas sobre o processo cervejeiro e a busca por informação com pessoas do ramo estava ficando cada vez mais instigante.  A cada dia tomava mais gosto pela arte de fazer cerveja. Nesse momento, percebi que os 50 litros mensais que estava produzindo não eram mais suficientes nem para mim, nem para os meus amigos, que então passaram a consumir e apreciar minhas cervejas, já então com receitas próprias.

Ao final de 2015, o Motoclube Biela Quente, que nasceu em 2001 em Luziânia, e que sou um dos fundadores, me perguntou da possibilidade de fazer uma cerveja para a confraternização de final de ano do grupo. Eu topei mas disse que precisava de ajuda, já que tinha tempo disponível somente no final de semana e teria que fazer duas brassagens em um só dia. Foi então que o José Ferreira, também integrante do Motoclube e meu amigo de longa data, se prontificou a ajudar na brassagem. Neste dia ele foi contaminado pelo gosto da arte cervejeira e começamos a fazer as brassagens sempre juntos. Depois de pouco tempo começamos a discutir a ideia de evoluir o processo com a compra de novos equipamentos para transformar esse hobby em negócio.

Resolvemos adquirir um equipamento mais moderno, com capacidade de 50 litros, e um fermentador de 100 litros, todos em inox e elétricos. Precisávamos fazer duas brassagens para encher o fermentador, esse processo durava em média 12 horas quando o resfriamento colaborava... mas já chegamos a ficar 20 horas nessas brassagens, em função da nossa pouca experiência naquela época. Era bastante cansativo!

Para aprimorar nosso processo, contratamos a consultoria do Mestre Cervejeiro João  Monteiro Junior, formado na Alemanha e com experiência sólida em várias cervejarias no Brasil e no Exterior. Isso nos fez dar um grande salto na qualidade da produção e processos, que até então era bem caseira. Fruto de tantas horas de estudo, criei as minhas próprias receitas, que agradavam grande parte do público. E por causa disso o Mestre Monteiro me deu um título, que aceitei de forma muito honrosa, que foi o de “Paneleiro Graduado”.

A obstinação por melhorar sempre nos acompanhou. Foi então que demos mais um passo importante, vendemos o equipamento de 50 litros para comprar um de 100 litros e investimos em mais um tanque de 100 litros. Agora, com capacidade de produção de 200 litros, tínhamos a expectativa de conseguir atender os pedidos dos amigos, que só cresciam.

Essa quantidade foi suficiente para dar conta da demanda durante um curto período de tempo. Novamente a procura cresceu. Eu e o José percebemos que normalmente nossa produção estava vendida antes mesmo de estar pronta. Vimos que transformar isso em um negócio de grande porte seria uma boa oportunidade para nós e para nossa cidade, com amplo mercado local.

Em maio de 2017, resolvemos que seria o momento de transformar o sonho em realidade. Começamos a construção da fábrica e a aquisição de equipamentos. Fizemos todo o projeto conforme as especificações do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e em Setembro de 2017 começamos a execução.

O prazo de construção, entrega dos equipamentos, testes e atendimento às exigências governamentais demorou quase dois anos, muito acima do que esperávamos. Só obtivemos nosso registro junto ao MAPA em Julho de 2019.

Atualmente, temos todos os registros necessários e capacidade de produção de 3 mil litros por mês, mas queremos chegar a 18 mil litros mensais. Nosso foco vinha sendo a produção com envase em garrafas, mas nossa mais nova aquisição foi uma câmara fria e pretendemos entrar firmes no mercado de comercialização on-tap.

A imagem pode conter: nuvemHoje vendemos nossa cerveja em Luziânia, Cristalina e Distrito Federal, por meio de distribuidoras. Também atuamos realizando eventos bimestrais em frente a cervejaria. A proposta dos eventos é promover um ambiente de encontro dos amantes de uma boa cerveja e uma boa música. Eles acontecem sempre durante um sábado, fechamos a avenida e colocamos bandas de rock e food trucks. A quantidade de participantes nos nossos eventos aumenta a cada edição.

Por que o tema motocicletas?

No final de 2015, aceitamos fazer a cerveja para a confraternização do motoclube Biela Quente. Na confraternização, ao som de muito rock and roll, risadas e nossa cerveja, sempre ouvíamos alguém dizer, traz uma “Biela” aí.

Ao fim do dia, percebemos que o nome Biela se tornou uma identidade da nossa cerveja, que busca representar a paixão em duas rodas, rock and roll e cerveja de boa qualidade para celebração com amigos. Ela nasceu sendo a cerveja de motociclista para motociclista.

Como o nome do motoclube “Biela Quente” já era conhecido na cidade, em cidades vizinhas e no DF, isso se tornou um gancho para o nome da cerveja, para a nossa identidade. E foi assim que nasceu o nome “Biela Bier”, onde nosso slogan é “O Sabor da Aventura”.


Quais foram os desafios mais críticos?

Nenhuma descrição de foto disponível.A decisão de fazer um altíssimo investimento apenas com recursos próprios e conseguir ultrapassar todas as barreiras que os órgãos governamentais nos impõe, especialmente nas esferas municipais e federais, foi um risco muito alto que corremos. Foi preciso muita resiliência, tivemos vontade de desistir várias vezes. É incrível a quantidade de entraves burocráticos que são criados para quem quer empreender no Brasil, o que impede o crescimento do país.

O chamado “Custo Brasil”, seja em burocracias, altos custos e precária mão-de-obra são os maiores entraves para o crescimento.

Mas seguimos firmes, eu e meu sócio, José Ferreira, empregando 3 pessoas fixas e outras pessoas pontualmente na realização dos eventos.

Cite curiosidades sobre a cervejaria

Em nossos rótulos procuramos colocar imagens de locais que já estivemos em nossas viagens de moto, e escolhemos um modelo/estilo de moto que representa melhor o tipo da cerveja.

Em cada rótulo de nossa cerveja procuramos ligar a sensação que o motociclista sente ao pilotar determinado estilo de moto com a sensação de apreciar uma Biela Bier. Nosso slogan é “O Sabor da Aventura”.

Atuamos de forma muito responsável e sempre lembramos que se beber, você não pode pilotar.

Os eventos que fazemos em nossa cervejaria sempre são temáticos. Já realizamos junto com a largada/chegada de um Enduro de Cross Country (motos), outro com Aniversário do Biela Quente Motoclube, juntando vários motociclistas, outro com foco nos carros antigos e Hot Roads, e agora em outubro faremos um evento com foco no Movimento Outubro Rosa. Estamos ansiosos pelo lançamento.

Também procuramos fazer sempre uma parte social, em eventos que focam na coleta de alimentos não perecíveis para doação em instituições carentes. Esse ano, por exemplo, arrecadamos quase 700Kg de alimentos que foram doados a um asilo e orfanato da região.


Biela Bier 
Avenida Goiás, Quadra 37 Lote 06 Galpão 2
St. Leste, Luziânia/GO

Tel.: (61) 99638-1464

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Rainha da Noite, a mineirinha sem glúten


 

Mineiros lançam o primeiro clube de assinatura do país para a venda exclusiva de cerveja sem glúten

O mestre cervejeiro Mozart Nogueira e o empresário Júlio Martins  lançam no dia 19 de setembro, quinta-feira, em Belo Horizonte a marca de cerveja artesanal sem glúten Rainha da Noite. Além do diferencial na composição da bebida - indicada para pessoas com restrição ao consumo de glúten e para os adeptos de uma dieta sem a proteína -, os rótulos são comercializados por meio de um modelo de negócio que vira febre no mundo: os clubes de assinaturas eletrônicos, em que os consumidores podem pagar mensalmente, semestralmente ou anualmente pelos produtos ou serviços. Será o primeiro clube de assinaturas para a venda exclusiva de cervejas sem glúten do Brasil.

A ideia de criar o produto, com nome de uma das árias da ópera Flauta Mágica, de Wolfgang Amadeus Mozart, de 1791, nasceu de uma necessidade do mestre cervejeiro e pianista Mozart Nogueira, brasileiro, portador da doença celíaca. A enfermidade é caracterizada pela intolerância ao glúten - proteína presente na cevada e outros  ingredientes das cervejas tradicionais. Mozart conta que sentia dificuldade em encontrar uma “loura gelada” sem glúten com sabor agradável. “Há algumas no mercado, mas sem qualidade e sabor. Ao contrário da proposta da maioria das cervejas sem glúten, a nossa não é produzida com enzimas que degradam o glúten, e sim, de matéria-prima naturalmente sem a proteína”, compara.


Depois de se debruçar em estudos e testes durante oito anos, Mozart criou fórmulas de cervejas sem glúten e apresentou ao empresário Júlio Martins, que abraçou a ideia. Daí surgiu a marca Rainha da Noite, da ópera de Mozart, para dar nome à complexidade desta cerveja sem glúten do Mozart brasileiro, com produção em Sete Lagoas (MG), que oferece, inicialmente, o sabor Maria Antonieta (Brut IPA). 

Com o nome da monarca francesa, a cerveja tem como ingredientes  água, painço-milheto e lúpulo. Simbolizada pelo estilo bière brut, é uma bebida leve, delicada e elegante, de baixo amargor e teor alcoólico pronunciado, com aromas marcantes conferidos pelo lúpulo Ekuanot. Também no dia do lançamento haverá degustação da cerveja escura Rainha de Sabá que passará a ser comercializada 40 dias depois. Outras virão de 40 em 40 dias: Nefertiti (English Pale Ale) e Maria Vitória (Amber Ale).

As cervejas podem ser adquiridas  no site www.rainhadanoite.com.br por meio de assinaturas mensais. Atualmente, os clientes podem adquirir unidades, com preço promocional de R$ 20,00 até dia 30/09. A partir de outubro serão oferecidos três planos: o Aristocrata (R$ 24,90) e o cliente recebe em casa uma cerveja: o Família, (no valor de R$ 74,70), que dá direito a três cervejas; e o Premium (R$ 149,90) em que o cliente recebe seis cervejas. O pagamento é feito por meio de cartão de crédito.

O investidor Júlio Martins resolveu apostar nas vendas por assinatura na internet como forma de atingir um público mais selecionado, mas motivado também pelo sucesso da modalidade de negócio. Pesquisa feita pela consultoria Mckinsey revela que o comércio de mercado eletrônico por assinatura tem crescido 100% ao ano. 

Sobre o cervejeiro Mozart Tavares

O mestre cervejeiro Mozart Tavares Nogueira é natural de Itaúna-MG. Iniciou a sua carreira profissional como advogado empresarial, voltado para a indústria de alimentos. Mas foi em 2006 que descobriu sua grande paixão: a cerveja.  Por meio de pesquisas e estudos, autodidata, Mozart dominou um extenso conhecimento sobre todo o processo de produção.

Aos 33 anos, logo após descobrir que é portador de doença celíaca, aplicou seus 8 anos de pesquisa para aperfeiçoamento de uma cerveja que une qualidade, sabor e a utilização de grãos naturalmente sem glúten. 

Nasce assim, a primeira cerveja feita totalmente sem glúten com sabor agradável no Brasil. Sua principal missão é garantir momentos de felicidade, saúde e bem-estar a todos que valorizam a degustação de uma boa cerveja, sem distinção. 

Hoje, com 13 anos de estudo em sua bagagem, Mozart segue sua busca por diversidade de sabores e experiências gastronômicas únicas. Também produtor de embutidos cárneos, cervejas, hidromel, géleias, gin e licores, Mozart se mostra um verdadeiro marco na gastronomia brasileira.


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