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segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Cerveja sem álcool

 


Cerveja sem álcool à menores. Isso pode?

Caixa de Texto: Arquivo do autor

 

Por Henrique César Pires de Oliveira*

Me lembro quando estava com minha família, no verão, em uma barraca de praia no litoral da Bahia e que uma criança que sentava em uma barraca ao lado reclamava com seus os pais para tomar um copo de cerveja. Aquela situação nos incomodou muito, porque é notório que em hipótese nenhuma se serve cervejas a crianças ou à menores de idade.

O pai ao lado, percebendo o cenário, comentou que a cerveja que seu filho solicitava, se tratava de uma cerveja sem álcool. Com ou sem álcool, estamos falando de cerveja. Nós, seres do Século XXI, não precisamos fazer parte das atitudes de séculos atrás, onde a cerveja era considerada como alimento e que era parte integrante das refeições das famílias mais necessitadas. (A propósito, os monges tratavam a cerveja com igual conceito.) Nessa evolução, a agricultura no geral melhorou em termos tecnológicos. A comida tem se tornado mais acessível, no geral, o que naturalmente dispensa ou uso de álcool, como a cerveja e o vinho, para matar a fome infantil, o que ainda seja fonte de substituição alimentar de uma criança ou adolescente. Para agravar a situação, recentemente, uma reportagem jornalística da CNN destacou que uma famosa atriz de cinema mencionou em televisão que permitia seus filhos menores de 10 anos de idade, a tomarem cervejas sem álcool, despertando uma série de alertas e controvérsias, face à essa publicação.

Consumir cerveja sem álcool por crianças, é um alto o risco. (No Brasil, a legislação considera não alcoólicas as bebidas com menos de 0,5% de álcool, o que é semelhante à quantidade presente em alguns alimentos fermentados.). Apesar desse detalhe técnico, o risco não está incrustado especificamente no teor.  O principal risco está no fato da criança adaptar seu palato às características de uma cerveja, sua cor, sabor, aromas, textura, gaseificação e forma de apresentação. É uma porta de entrada para conversão de um consumo voltado à cerveja com álcool, em fase muito precoce, causando gatilhos ao consumo excessivo e, em situações mais graves, gerando dependência. Há ainda outros riscos associados à perda cognitiva, ao índice de socialização, perda no desenvolvimento de habilidades e redução no desempenho esportivo e escolar.

Apesar da cerveja estar presente no universo infantil (pode ser vistos em filmes, desenhos animados, e até em parques de diversões) a atitude de fornecer cerveja a crianças podem e devem ser evitados pelos pais, dando aos filhos a oportunidade de conhecer bebidas mais saudáveis, destinadas ao seu perfil.  O fornecimento de bebidas de baixa ou sem gaseificação, com menores teores de açúcar, com maior taxa de nutrição; o bom uso de sucos naturais, chás, vitaminas de frutas estão disponíveis para uma boa dieta infantil e é amplamente recomendado pela classe médica, nutricionista e de saúde.

Nesse contexto, fica o alerta: cerveja não é um produto destinado a menores ou a crianças, mesmo se essa não contém álcool. Isso não as pertence à muitos séculos. Lembre-se que a boa cerveja tem como conceito a celebração, o relaxamento, a descontração e a promoção social, visando um melhor convívio entre os indivíduos. Não se trata de uma bebida que se tome como se fosse um copo de água mineral qualquer, a qualquer hora do dia. Deve ser degustada com moderação e responsabilidade. Quanto a cerveja sem álcool, essa é uma alternativa adicional, destinada à adultos que não querem abusar da dose e que talvez tem alguma restrição quanto a ingestão alcóolica. Aumentar a produção de dessas cervejas é uma atitude que vem sendo considerada positiva por parte do público consumidor para com a indústria cervejeira. 

Não limitando à cerveja zero álcool, a mesma indústria vem buscando soluções para atender outros públicos restritos ou mais exigentes, como os celíacos por exemplo, que demandam cervejas sem glúten ou ainda os praticantes de esportes, que buscam manter uma dieta mais saudável, sem abrir mão da sua tradicional cerveja, o que vem permitindo a fabricação de cervejas com baixo índice de carboidratos, as chamadas “Low Carb”. É um benchmarking a ser seguido.

A seguir, apresenta-se alguns países com a idade mínima permitida para consumir bebidas alcoólicas:


 Por fim e, naturalmente, fornecer bebidas a menores e adolescentes em vários países e no Brasil, é crime. Evite o que pode ser evitado. Cerveja é para os maiores. #consumoresponsavel

Mais informações: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/conheca-os-riscos-da-cerveja-sem-alcool-para-menores/

https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/publicacoes/N-ManOrient-Alcoolismo.pdf

 

Henrique César Pires de Oliveira é executivo de Governança, Riscos e Compliance

 

domingo, 20 de outubro de 2024

Cerveja de Fonio Brewgooder


 Cerveja de fonio entra na linha de produção da agroindústria escocesa

Por Don Tse, para a Forbes

Vai a Edimburgo? Não deixe de conhecer o ambicioso projeto da Brewgooder, que fez parceria com produtores de Guiné que cultivam o ancestral grão africano

“Quando começamos a Brewgooder em 2016, nossa missão era usar a cerveja para construir um mundo melhor”, diz Alan Mahon, fundador da marca de cerveja escocesa, com sede em Edimburgo, a capital do país. “Ao longo dos anos, geramos oportunidades desde o Reino Unido até diferentes partes do mundo”.

Por meio da Brewgooder Foundation, a Brewgooder estima que impactou mais de 150 mil pessoas, principalmente com iniciativas de água potável. Em 2018, a cervejaria se tornou a primeira da Escócia a receber a certificação B-Corp, que atesta que uma empresa está atendendo a altos padrões de desempenho verificado, responsabilidade e transparência em fatores como benefícios a funcionários e doações.

Agora, os esforços sociais da Brewgooder incluem ingredientes de comércio justo, o chamado fair trade. A cervejaria está começando a produzir sua primeira cerveja integralmente com fonio, um grão africano ancestral e possivelmente o primeiro cereal cultivado.

Ela é, também, a primeira cervejaria a colocar a bebida de fonio em portfólio permanente. Outras iniciativas com o grão sempre foram ações pontuais, para um festival, por exemplo. A Brewgooder já havia usado o ingrediente como parte de uma colaboração com a cervejaria Brooklyn Brewery de Nova York, que auxilia outras cervejarias ao redor do mundo para promover o fonio.



Com a decisão, a Brewgooder planeja produzir entre 200 mil e 300 mil litros de Fonio Session IPA por ano, volume capaz de envasar de 560 mil e 845 mil latas de 355 ml. A cervejaria escocesa estima que a nova cerveja contribuirá anualmente com 2 milhões de libras esterlinas (R$ 14,7 milhões na cotação atual) para a economia de comércio justo, o chamada fair trade.

 Para produzir essa quantidade, a cervejaria precisou estabelecer uma nova cadeia de suprimentos destinada a garantir o acesso ao grão. Trabalhando com a Fairtrade Africa, a Fairtrade Foundation UK e a Flocert, a Brewgooder está produzindo a Fonio Session IPA, a partir dos grãos cultivados pelo Groupement des Producteurs de Fonio au Foutah (Grupo de Produtores de Fonio de Fouta), uma cooperativa agrícola de Guiné, que inclui 67 agricultores. Guiné, que foi colônia do Império Francês até 1958, é um país africano minúsculo, de 246 mil km2 e 14 milhões de habitantes, quase a mesma população da cidade de São Paulo.

 Com a ajuda da nova cerveja e da nova cadeia de suprimentos, os agricultores poderão produzir até dez vezes mais fonio do que atualmente, impactando não apenas as fazendas, mas também as comunidades ao seu redor. Foutah, ou Fouta Djallon, é uma região montanhosa na Guiné, conhecida por sua rica biodiversidade e diversidade cultural. Justamente por causa do fonio, ela é considerada um importante centro agrícola.

 A Brewgooder também fez parceria com a Terra Ingredients, de Minneapolis, e a Michigan State University, nos EUA, para ajudar a cooperativa de fonio a melhorar os sistemas de sementes, fortalecer a inclusão de gênero e aumentar a qualidade das colheitas.

Sobre o Fonio

O fonio é um grão ancestral africano, considerado um superalimento. Ele é livre de glúten e é rico em proteínas e nutrientes importantes para a saúde.

O fonio é um dos cereais mais antigos utilizados pelo homem, com registros de cultivo que remontam a cerca de 5000 a.C. na África. Ele é cultivado principalmente na África Ocidental e é conhecido por seu sabor suave e textura cremosa.



Leia mais em: https://forbes.com.br/forbesagro/2024/10/cerveja-de-fonio-entra-na-linha-de-producao-da-agroindustria-escocesa/ 

 

 

 

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Rainha da Noite, a mineirinha sem glúten


 

Mineiros lançam o primeiro clube de assinatura do país para a venda exclusiva de cerveja sem glúten

O mestre cervejeiro Mozart Nogueira e o empresário Júlio Martins  lançam no dia 19 de setembro, quinta-feira, em Belo Horizonte a marca de cerveja artesanal sem glúten Rainha da Noite. Além do diferencial na composição da bebida - indicada para pessoas com restrição ao consumo de glúten e para os adeptos de uma dieta sem a proteína -, os rótulos são comercializados por meio de um modelo de negócio que vira febre no mundo: os clubes de assinaturas eletrônicos, em que os consumidores podem pagar mensalmente, semestralmente ou anualmente pelos produtos ou serviços. Será o primeiro clube de assinaturas para a venda exclusiva de cervejas sem glúten do Brasil.

A ideia de criar o produto, com nome de uma das árias da ópera Flauta Mágica, de Wolfgang Amadeus Mozart, de 1791, nasceu de uma necessidade do mestre cervejeiro e pianista Mozart Nogueira, brasileiro, portador da doença celíaca. A enfermidade é caracterizada pela intolerância ao glúten - proteína presente na cevada e outros  ingredientes das cervejas tradicionais. Mozart conta que sentia dificuldade em encontrar uma “loura gelada” sem glúten com sabor agradável. “Há algumas no mercado, mas sem qualidade e sabor. Ao contrário da proposta da maioria das cervejas sem glúten, a nossa não é produzida com enzimas que degradam o glúten, e sim, de matéria-prima naturalmente sem a proteína”, compara.


Depois de se debruçar em estudos e testes durante oito anos, Mozart criou fórmulas de cervejas sem glúten e apresentou ao empresário Júlio Martins, que abraçou a ideia. Daí surgiu a marca Rainha da Noite, da ópera de Mozart, para dar nome à complexidade desta cerveja sem glúten do Mozart brasileiro, com produção em Sete Lagoas (MG), que oferece, inicialmente, o sabor Maria Antonieta (Brut IPA). 

Com o nome da monarca francesa, a cerveja tem como ingredientes  água, painço-milheto e lúpulo. Simbolizada pelo estilo bière brut, é uma bebida leve, delicada e elegante, de baixo amargor e teor alcoólico pronunciado, com aromas marcantes conferidos pelo lúpulo Ekuanot. Também no dia do lançamento haverá degustação da cerveja escura Rainha de Sabá que passará a ser comercializada 40 dias depois. Outras virão de 40 em 40 dias: Nefertiti (English Pale Ale) e Maria Vitória (Amber Ale).

As cervejas podem ser adquiridas  no site www.rainhadanoite.com.br por meio de assinaturas mensais. Atualmente, os clientes podem adquirir unidades, com preço promocional de R$ 20,00 até dia 30/09. A partir de outubro serão oferecidos três planos: o Aristocrata (R$ 24,90) e o cliente recebe em casa uma cerveja: o Família, (no valor de R$ 74,70), que dá direito a três cervejas; e o Premium (R$ 149,90) em que o cliente recebe seis cervejas. O pagamento é feito por meio de cartão de crédito.

O investidor Júlio Martins resolveu apostar nas vendas por assinatura na internet como forma de atingir um público mais selecionado, mas motivado também pelo sucesso da modalidade de negócio. Pesquisa feita pela consultoria Mckinsey revela que o comércio de mercado eletrônico por assinatura tem crescido 100% ao ano. 

Sobre o cervejeiro Mozart Tavares

O mestre cervejeiro Mozart Tavares Nogueira é natural de Itaúna-MG. Iniciou a sua carreira profissional como advogado empresarial, voltado para a indústria de alimentos. Mas foi em 2006 que descobriu sua grande paixão: a cerveja.  Por meio de pesquisas e estudos, autodidata, Mozart dominou um extenso conhecimento sobre todo o processo de produção.

Aos 33 anos, logo após descobrir que é portador de doença celíaca, aplicou seus 8 anos de pesquisa para aperfeiçoamento de uma cerveja que une qualidade, sabor e a utilização de grãos naturalmente sem glúten. 

Nasce assim, a primeira cerveja feita totalmente sem glúten com sabor agradável no Brasil. Sua principal missão é garantir momentos de felicidade, saúde e bem-estar a todos que valorizam a degustação de uma boa cerveja, sem distinção. 

Hoje, com 13 anos de estudo em sua bagagem, Mozart segue sua busca por diversidade de sabores e experiências gastronômicas únicas. Também produtor de embutidos cárneos, cervejas, hidromel, géleias, gin e licores, Mozart se mostra um verdadeiro marco na gastronomia brasileira.


ASSESSORIA DE IMPRENSA   
MOMBAK COMUNICAÇÃO ESTRATÉGICA
Assessoras de imprensa:
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(31) 99914-1515
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#pelosatelite #avecesarco #rainhadanoite

sábado, 5 de outubro de 2013

Cerveja sem glúten

Degustações que tanto adoramos: Casa do Fritz com Centeio

Aos celíacos que gostam de tomar uma cervejinha, há mais uma nova opção feita no Brasil. A Casa do Fritz 100% grãos de centeio. O processo produtivo, muito bem executado pela cervejaria, reduz bastante o glúten presente, esse contido na maioria das cervejas do mercado.

Nossas impressões: coloração amarelo palha, turva e encorpada devido a sua não-filtração. No aroma destaca-se notas frutadas. A conjugação corpo/aroma remeteu à uma cerveja helles. Amargor presente e bem equilibrado, com 25 IBUs e 5,5% de álcool. Espuma de coloração branca, densa e consistente. Trata-se de uma cerveja especial e marcante.

Um excelente opção de cerveja para quem tem aversão ao Glutén! Saúde!



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