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segunda-feira, 16 de maio de 2022

Marcas e reputação


O Justin Bieber não pode comprar Ferraris. E isso tem tudo a ver com reputação de marca

Após infringir o código de conduta da marca, Justin Bieber entrou para a “lista negra” da Ferrari e está proibido de adquirir novos modelos.

POR LUIZA VILELA - 12 DE MAIO DE 2022

No mundo dos negócios atual, um mercado bastante preocupado com a prosperidade e o lucro, fica até mesmo difícil imaginar uma empresa que proíba algumas pessoas de comprarem seus produtos. Mas essa é uma realidade existente: é o caso da Ferrari, que incluiu no início desse mês o tão famoso Justin Bieber na lista das “personas no gratas” da companhia.

O cantor, que em 2011 mostrava na garagem uma Ferrari 458 Itália, ficou impedido de adquirir qualquer outro carro da companhia. O motivo é o “mal uso” do produto, algo semelhante ao que aconteceu com outros famosos que já tiveram carros da marca, como o ator Nicholas Cage, a famosa Kim Kardashian e o rapper 50 Cent.

Na lista de “desrespeitos” ao código de conduta estabelecido pela FerrariJustin Bieber marcou pelo menos três passagens que deixaram a marca bastante aborrecida.

 

A primeira ação que deixou a marca bem descontente foi 2016, quando o cantor deixou a Ferrari estacionada na rua, perdida por duas semanas inteiras. Ele havia voltado de uma balada em Beverly Hills e o carro, nesse período todo que ficou “perdido”, foi guinchado. O astro também recebeu uma multa pela ação, o que já deixou a marca mais atenta às ações de Bieber com o modelo.

Algum tempo depois, Justin Bieber também resolveu personalizar o modelo e recorreu a uma pintura, que alterou a cor original branca para um azul cintilante. Até mesmo o logo da marca saiu do vermelho para o novo tom de azul. Isso por si só já sai do estabelecido no código de conduta da marca, mas o real problema foi o local que realizou a personalização do automóvel: a loja não tinha credenciamento da Ferrari.

 

Saiba mais em: https://www.consumidormoderno.com.br/2022/05/12/justin-bieber-ferrari/

terça-feira, 13 de julho de 2021

Uso indevido ou não autorizado de imagens em empresas

A ausência de zelo em imagens internas em empresas (incluindo cervejarias), podem afetar relações empregatícias e gerar consequências drásticas

Recentemente recebi de um amigo cervejeiro um vídeo de uma grande cervejaria, ao qual apareceu um número significativo de garrafas caindo de uma grande esteira de uma linha de produção.

O evento, (que aparentemente não teve danos à integridade física de empregados ou em terceiros), foi filmado deliberadamente por um empregado da empresa. Sem saber das consequências, o vídeo foi divulgado (digamos que, a princípio, internamente) que, em curto espaço de tempo, se encontrava em meu aparelho, sem nenhuma restrição. Naturalmente, deletei o conteúdo.

Quais são as consequências em publicar uma imagem ou vídeo dessa natureza por um membro da empresa? Certamente as mais variadas. 

Eventos de riscos acontecem, acidentes acontecem e planos de contenção e ações são tomadas de forma urgente, ágil, focada essencialmente na segurança de todos. Empregados devem ter em mente que stakeholders da empresa (e.g.: Governo, Ministério Publico e do Trabalho), sem sobra de dúvidas, poderão questionar os fatos que levaram o incidente. O por quê não foi detectado antes do ocorrido. Se a empresa possui políticas internas de mitigação de riscos, normas de segurança, etc.

É fato que eventos críticos em uma empresa são difundidos, analisados, avaliados internamente e comunicados ao interessados externos, quando aplicado. Entretanto toda empresa que se preze possui politicas de confidencialidade e sigilo, códigos de conduta a serem seguidos e normas de comunicação ao público e ao mercado, por meio de porta-vozes devidamente autorizados e qualificados para tal. Isso é e faz parte do protocolo.

Nessas circunstâncias, fica aqui dois recados para empregados "produtores de vídeos", sobretudo de natureza cômica e desastrosa. Primeiro: roupa suja, se lava dentro de casa. Segundo: o que você posta na internet, vai muito além do que likes e curtidas. Podem conter questionamentos, sanções e consequências graves, a você e a empresa, o que pode culminar na rescisão do contrato de trabalho e, em casos mais graves, processos administrativos, vinculados a danos a imagem e a reputação

Pense. Reflita. Consulte o seu superior imediato antes de postar algo interno na internet. Tenha e mantenha o zelo profissional. Cheers.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Gestão de Riscos e Crises em Marketing

Hering lança camisa polêmica em site e retira logo em seguida.


Em curtíssimo espaço de tempo a indústria textil Hering lançou uma camisa com os seguintes dizeres: "Que se Dane a Cerveja Artesanal". Imediatamente o público amante deste tipo de nicho de mercado (o da cerveja artesanal e especial) teceu inúmeras críticas ao Departamento de Marketing e Criação daquela indústria, que é apreciada nacionalmente.




Em nota, na rede mundial de comunicações, a Hering publicou um pedido de desculpas:

"Recentemente, a Hering pôs a venda uma camiseta que contém uma mensagem negativa sobre as cervejas artesanais. A Hering errou e quer pedir desculpas. Não fomos felizes neste produto e decidimos retirá-lo do ar. Agradecemos o público cervejeiro, que atento, nos alertou sobre a questão. Também nos comprometemos a revisar nossos processos para que possamos evitar que algo semelhante venha acontecer outras vezes".

Apesar da agilidade em lidar com uma possível crise em sua imagem e reputação, a Hering não calculou corretamente as consequências e seus impactos. Nessas circunstâncias, torna-se importante avaliar os riscos previamente, quando se publica imagens ou mensagens que podem ser questionadas em diferentes graus de percepção, daqueles que a leem ou que ainda pretendem adquirir seus produtos.

Quem sabe este acontecimento isolado não seja uma oportunidade de dar a volta por cima, criando uma camiseta bacana sobre o tema cervejeiro ou ainda patrocinar um evento do gênero, na sua cidade sede, Blumenau, que ostenta o título de "A Capital Brasileira da Cerveja"?

Seria o risco se transformando em oportunidade. Hering, take a look! Desculpas aceitas.

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