Nos últimos anos, a kombucha deixou de ser um nicho restrito
a consumidores “naturebas” para se firmar como uma bebida mainstream e
funcional, (seria um refrigerante?) — especialmente entre Millennials e a Geração Z. O mercado brasileiro
tem se destacado por seu crescimento acelerado: Veja os dados a seguir:
- Expansão de até 923% na produção nacional entre 2019 e 2025, com 249 fabricantes registrados no MAPA até setembro de 2025;
- Aumento de cerca de 900% na demanda nos últimos anos, com o setor avaliado em US $ 100 milhões em 2024 e projeção de alcançar US$ 182 milhões até 2030, com CAGR de ~10,6%;
- Em 2025, o mercado global já atingia US $ 3,25 bilhões, sendo que o Brasil representa cerca de 2,3% — a América Latina começa a se consolidar como força significativa;
- Hoje, cerca de 270 marcas atuam no país, com presença firme em supermercados, e-commerce e lojas de produtos naturais.
Esse boom se deve à mudança de perfil dos consumidores
brasileiros, cada vez mais exigentes com saúde e bem-estar, buscando bebidas
funcionais que ofereçam sabor, praticidade e apelo sustentável. Embalagens
modernas como latas e Tetra Pak, além de regulamentações mais claras (IN nº
41/2019 do MAPA), aceleraram a profissionalização do setor a partir de 2023.
A kombucha, originalmente associada a chás fermentados probióticos, tem se reinventado com versões artesanais e industrializadas — ganhando espaço em supermercados, bares e academias. Essa transição reforça o seu poder de se tornar a “refrigerante saudável” do futuro — leve, saborosa e funcional.
Conheci o Kombucha, por meio de José Felipe Pedras Carneiro, um dos fundadores da K-Happy. Ele foi pioneiro em trazer a bebida ao mercado mineiro, por meio de experiências que ele e sua família tiveram com essa bebida, nos Estados Unidos. Atualmente, fabricam sabores incríveis em versões com ou sem álcool.
Abaixo algumas fábricas e produtos encontrados em Minas Gerais, que vem participando ativamente da expansão deste mercado:
Trata-se de um chá adoçado fermentado com uma cultura
simbiótica de bactérias e leveduras (SCOBY), originário da Manchúria, na China,
por volta de 220 a.C.
Benefícios nutricionais
Produz ácidos orgânicos (lático, acético, glucurônico, málico), vitaminas (especialmente B e C), enzimas, probióticos (Lactobacillus, Bifidobacterium) e polifenóis.
Estudos sugerem efeitos antioxidantes,
hepatoprotetores, antimicrobianos, anticâncer, anticolesterolêmicos,
antidiabéticos e gastroprotetores. Pode auxiliar na imunidade, equilíbrio da
microbiota, desintoxicação hepática e proteção contra radicais livres. Nota-se,
porém, que grande parte das evidências vem de estudos em animais e in vitro.
Foto: site Lowka.
Nenhum comentário:
Postar um comentário