quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Abrasel 2021

Abrasel MG em combate às restrições de governo


Apresentamos abaixo a mensagem digital da Abrasel, se posicionando quanto o atual cenário restritivo dos órgãos de Governo frente ao atual cenário do Corona Vírus, com hashtag #NaoNosConfundam. 


#pelosatelite

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Patrocínio Esportivo

Corinthians anuncia nova cervejaria como patrocinadora


Por Redação Terceiro Tempo - 06/01/2021


Com duração de um ano, o Corinthians anunciou nesta quarta-feira (7), por meio de seu presidente Duílio Monteiro Alves, acordo com a Ambev, que promoverá a marca Brahma, uma das cervejas e seu portfólio no departamento de futebol do clube, tanto masculino quanto feminino, e também na Neo Química Arena, em Itaquera.

Futebol e cerveja sempre tiveram tudo a ver. Uma marca como a da Brahma, que tem lugar cativo no coração de todos os brasileiros, é mais uma conquista para o clube e, com certeza, uma grande alegria para todos os corinthianos", comentou Duílio Monteiro Alves.

Daniel Teixeira, gerente de marketing da Ambev, também falou sobre a parceria com o Alvinegro.

“Brahma é parceira de longa data do futebol brasileiro. Esse acordo com o Corinthians fortalece ainda mais essa nossa trajetória no esporte, com a união de duas marcas que movem multidões e fazem parte da vida de muitas pessoas. Esse projeto amplia ainda mais nossas ações dentro da modalidade e nos aproxima ainda mais de toda a torcida corinthiana”, salientou Teixeira.

 As ações, segundo o presidente corintiano, terão vários enfoques, incluindo iniciativas de valorização do clube em relação aos torcedores, segundo frisa Harry Racz, gerente regional de marketing da Ambev.

"Queremos ficar marcados na vida dos torcedores e, para isso, vamos trazer diversas iniciativas únicas que valorizem ainda mais a relação do clube com a Fiel Torcida. Assim como para a própria agremiação, a torcida vai estar sempre em primeiro lugar. Então estamos prontos para levar experiências inesquecíveis para quem apoia o time nas mais diversas situações”, comentou Racz.

Como se trata de uma bebida alcoólica, a marca Brahma não será estampada nos uniformes. A antiga patrocinadora, a Estrella Galicia, marca espanhola de cervejas, utilizava seu produto sem álcool no patrocínio com o Corinthians, por isso estava presente na camisa e demais roupas do clube.

Saiba mais: https://terceirotempo.uol.com.br/noticias/corinthians-anuncia-cervejaria-como-nova-patrocinadora

Foto: Ambev/Divulgação.

Ambev 2021

                                                       



Como a Ambev planeja se reinventar nos próximos anos

Modelo de gestão para as empresas brasileiras, a cervejaria Ambev está em busca de novos caminhos para si própria

Marina FilippeKarin Salomão

03.12.2020

Foi-se o tempo em que ser dona da Brahma, da Skol e da Antarctica e levar a eficiência a novos patamares ano após ano bastava para garantir à Ambev a liderança absoluta do mercado de bebidas. Em um mundo de carros elétricos e hambúrgueres de plantas, valer-se de uma receita de sucesso não é mais suficiente. No caso da Ambev, significa colocar em risco a dominância no mercado de cervejas, setor que vai faturar cerca de 578 bilhões de dólares no mundo neste ano.

A concorrência vem se multiplicando em todos os nichos e sendo mais ágil em responder a novos hábitos de consumo. Até varejistas online já passaram a ser uma ameaça. Assim, a multinacional que surgiu da fusão entre as arquirrivais Antarctica e Brahma em 1999 e durante décadas foi modelo de sucesso para as empresas brasileiras mais ambiciosas agora se tornou o grande exemplo de negócio que precisa se reinventar.

A urgência de uma guinada tem aparecido nos números. A margem de lucro da Ambev encolheu de 61,6% para 52.4%, no terceiro trimestre de 2020. A AB Inbev, que controla a Ambev e as unidades europeia e americana, vale hoje cerca de 110 bilhões de Euros na bolsa, 45% a menos do que há 5 anos. (...)

Enquanto isso, a participação de mercado da Heinekem, sua mais ruidosa concorrente no Brasil. passou de 10.3% para 19,6% em volume entre 2014 e 2017. O verão que deve marcar o começo do fim da Covid-19 - uma crise que chacoalhou o mercado de cervejas - deve dar uma grande mostra para onde vai o setor e seus principais atores.

A transformação da Ambev é radical. O senso de dono que a Ambev popularizou no Brasil, com funcionários sócios do negócio, segue firme e forte. Mas se une a uma cultura mais permissiva a erros e a uma atitude mais colaborativa. Aprender mais com os outros virou palavra de ordem para os 30.000 colaboradores. A mudança está sendo acelerada neste ano, que começou com a substituição de Bernardo Pinto Paiva por Jean Jereissati na presidência.

(...) "Meu propósito é manter a espinha dorsal da companhia, ouvindo mais e entendendo o que o consumidor está pedindo".

(...) Na bolsa brasileira B3, a cervejaria fez grande sucesso no período: seu valor de mercado se multiplicou por 4. Em paralelo, porém, a mudança se desenhava na preferência dos consumidores e na forma como grandes marcas se relacionam com os seus públicos - fornecedores, clientes , funcionários. As redes sociais impulsionam os ninchos, criaram comunidades e amplificaram a cobrança. Era preciso ser cada vez mais inovador, reforçar o storytelling e, além de tudo, testar constantemente novos canais de vendas e de contato. Ou seja: o fosso que a Ambev havia construído em torno de seu castelo desapareceu. As maiores empresas do mundo, não por acaso, deixaram de ser as grandes fabricantes de bens de consumo e passaram a ser as que empoderavam as multidões (pelos menos na teoria).

O mercado começou a questionar com mais força esse modelo de criação de grandes empresas de consumo com foco em marcas fortes, o princípio do fundo 3G Capital, na fusão das indústrias de alimentos Kraft Foods e Heinz, ocorrida em 2015. Dois anos depois da fusão, a Kraft Heinz fez uma proposta para incorporar a Unilever e se tornar ainda maior, o que acabou sendo recusado. Agora, uma reportagem do jornal Financial Times revelou que a empresa está negociando mais tempo com seus investidores para encontrar um novo peixão - se é que ele existe.

(...) As mudanças do mundo e novos dilemas da Ambev foram reconhecidos por seus controladores. Em um evento na Califórnia em 2018, Lemann disse que se sentia um "dinossauro apavorado" diante das mudanças rápidas no cenário de consumo. Em uma live transmitida durante a pandemia, Lemann voltou ao tema ao responder sobre o seu novo "sonho grande". Afirmou que seu grande sonho era reformar o sonho grande do passado - ou seja, mostrar que a Ambev seguia relevante neste novo mundo.

"Nos últimos anos, ocasiões de consumo mudaram, canais de distribuição mudaram e o cenário competitivo mudou, desafiando o centro de criação de valor da Ambev: a capacidade de forçar um preço sem perder espaço para a concorrência", diz um relatório do banco de investimento BTG Pactual.

Para acertar, fazer-se presente em diferentes ocasiões de consumo e manter-se no topo, foi preciso admitir que a gestão Ambev não é perfeita, e que não é mais possível crescer sozinho. A partir disso, a empresa começou a abrir. Atualmente, 13.000 startups fazem parte do ecosistema Ambev. A estrutura tecnológica e a preparação dos últimos anos foram essenciais na pandemia. O aplicativo de vendas Zé Delivery, por exemplo, foi baixado 3,3 milhões de vezes em 2020, ante a 1.47 milhão durante todo o ano passado, segundo dados da JP Morgan.

Hoje são mais de 2.000 pequenos varejos parceiros cadastrados na plataforma e entregam diretamente na  casa do cliente. Outras operações digitais como e-commerce Empório da Cerveja e o programa de assinaturas Sempre em Casa, dão a companhia não só agilidade nas entregas, mas também permitem acesso a dados antes exclusivos dos varejistas, como frequência de compra e preferência de consumo do cliente, que passa a estar diretamente conectado à Ambev.

"O concorrente da Ambev não é só a Heineken, mas sim as empresas de tecnologia que conseguem conhecer melhor o cliente e escolher quais produtos priorizar", diz um ex-executivo da companhia. O Grupo Petrópolis, fabricante da Itaipaiva, também está de olho nessa tendência. Lançou o e-commerce Bom de Beer, que nesse ano passou a ter a parceria com os marketplaces de grandes varejistas, como Magalu e Amazon. "Ajuda a manter contato com o consumidor final e também da equipe de vendas com seus clientes", afirma Marcelo de Sá, diretor de controladoria do Grupo Petrópolis.

Saiba mais em: https://exame.com/revista-exame/o-novo-sonho-grande-da-ambev/?fbclid=IwAR2K-XpMLN-7B1xJ463rZi0G0saTSLQv1jwyZQkc8EUqTzWFWJOyN01nQtE 

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