Tag eletrônica poderá ajudar no processo de mitigação de riscos de falsificação de bebidas
Saiu no site Brasil Journal, uma matéria chamada na “crise
do metanol essa Startup teria feito a diferença”. Trata-se da empresa Fact,
fundada há sete anos pelos empreendedores Guilherme Boa Vista e Nicolas Walker,
que criaram uma tag criptografada que é colocada, ainda na fábrica, dentro da
rolha da garrafa. O dono do bar ou consumidor final pode escanear a tag com o
App da Startup, mesmo antes de abrir a garrafa, observado as informações da
origem do produto, o que garante a sua originalidade e procedência.
O problema da falsificação de bebidas hoje é tratado com
duas soluções, ambas apresentam certas falhas. A implementação de um QR Code
nas garrafas para comprovar a originalidade da bebida e a destruição dessas
garrafas após o consumo, o que impede de os falsificadores terem acesso às
embalagens para vazar os seus produtos falsificados.
Nicolas explica que a tag NFC é diferente porque todas as
informações que são registradas nela são criptografadas tornando extremamente
difícil de copiá-la. O profissional destaca que há três elementos importantes
para viabilizar uma falsificação: (1) o custo da falsificação tem que ser
viável. (2) o grau de complexidade não pode ser muito alto; (3) o falsificador
tendo acesso às mesmas ferramentas que os produtores do produto e a proteção
tecnológica tem que ser de fácil acesso. Nesse sentido a Fact, por meio do tag,
aumenta o grau de dificuldade nesses três elementos tornando a adulteração mais
difícil.
Com tag consumidor e donos de bares e restaurantes também
têm acesso às informações ao escanear. O mesmo poderá ser feito em diversas
partes da cadeia de valor, desde a saída do produto na fábrica, a entrada na
logística internacional, por meio de navios/aéreo, distribuição e entrega aos
pontos de venda, visando manter a integridade. Um ponto importante destacado é a questão do reenvase da
garrafa, tanto fabricante, quanto o consumidor, conseguirão ver se há um
problema por todo histórico desta e o tempo que ela está circulando, qualquer
coisa que fuja ao padrão do tipo de bebida, será gerado um alerta no sistema da
Fact.
Nicolas destaca que no passado havia um problema de custo.
As tags eram caras, no setor de bebidas, onerando o preço do produto, consumindo margens, além de
uma certa resistência das associações produtoras. Atualmente, essa
questão foi superada. As tags mais comuns custam R$0,89 cada, valor considerado
baixo face ao custo atual das bebidas destiladas – instrumento que pode mitigar o risco de danos à saúde.
Leia mais em: https://braziljournal.com/na-crise-do-metanol-essa-startup-teria-feito-a-diferenca/
Nenhum comentário:
Postar um comentário