segunda-feira, 20 de outubro de 2025

Falsificação de Bebidas


Tag eletrônica poderá ajudar no processo de mitigação de riscos de falsificação de bebidas 

Saiu no site Brasil Journal, uma matéria chamada na “crise do metanol essa Startup teria feito a diferença”. Trata-se da empresa Fact, fundada há sete anos pelos empreendedores Guilherme Boa Vista e Nicolas Walker, que criaram uma tag criptografada que é colocada, ainda na fábrica, dentro da rolha da garrafa. O dono do bar ou consumidor final pode escanear a tag com o App da Startup, mesmo antes de abrir a garrafa, observado as informações da origem do produto, o que garante a sua originalidade e procedência.

O problema da falsificação de bebidas hoje é tratado com duas soluções, ambas apresentam certas falhas. A implementação de um QR Code nas garrafas para comprovar a originalidade da bebida e a destruição dessas garrafas após o consumo, o que impede de os falsificadores terem acesso às embalagens para vazar os seus produtos falsificados.

Nicolas explica que a tag NFC é diferente porque todas as informações que são registradas nela são criptografadas tornando extremamente difícil de copiá-la. O profissional destaca que há três elementos importantes para viabilizar uma falsificação: (1) o custo da falsificação tem que ser viável. (2) o grau de complexidade não pode ser muito alto; (3) o falsificador tendo acesso às mesmas ferramentas que os produtores do produto e a proteção tecnológica tem que ser de fácil acesso. Nesse sentido a Fact, por meio do tag, aumenta o grau de dificuldade nesses três elementos tornando a adulteração mais difícil. 

Com tag consumidor e donos de bares e restaurantes também têm acesso às informações ao escanear. O mesmo poderá ser feito em diversas partes da cadeia de valor, desde a saída do produto na fábrica, a entrada na logística internacional, por meio de navios/aéreo, distribuição e entrega aos pontos de venda, visando manter a integridade. Um ponto importante destacado é a questão do reenvase da garrafa, tanto fabricante, quanto o consumidor, conseguirão ver se há um problema por todo histórico desta e o tempo que ela está circulando, qualquer coisa que fuja ao padrão do tipo de bebida, será gerado um alerta no sistema da Fact.

Nicolas destaca que no passado havia um problema de custo. As tags eram caras, no setor de bebidas, onerando o preço do produto, consumindo margens, além de uma certa resistência das associações produtoras. Atualmente, essa questão foi superada. As tags mais comuns custam R$0,89 cada, valor considerado baixo face ao custo atual das bebidas destiladas – instrumento que pode mitigar o risco de danos à saúde.

Leia mais em: https://braziljournal.com/na-crise-do-metanol-essa-startup-teria-feito-a-diferenca/

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