sábado, 13 de janeiro de 2024

Arte com cilindros

Qualquer Fagulha

Em novembro, Belo Horizonte foi agraciada pela exposição "A Qualquer Fagulha", do escultor e artista plástico mineiro José Bento, com curadoria dos artistas Rafael Perpétuo e Clarice Steinmüller.

Curiosamente, para quem trabalha com cervejas, principalmente em barril, sabe que o cilindro é peça chave no processo. Nesse caso, a obra do artista nos alerta sobre as queimadas e que os cilindros (no caso de oxigênio) em sua exposição representadas em madeiras de lei do Brasil serão a única alternativa para respirarmos um bom ar. Aliás sem oxigênio, não há fogo. É um dueto contraditório. Talvez seja melhor tomarmos uma atitude agora.

Antes de encerrar a apresentação de suas obras, um livro relacionado a amostra foi publicado e narra um pouco sobre a trajetória de incrível artista que, além da habilidade com as mãos, possui em sua mente a sensibilidade de transferir sentimentos em cada peça de arte. A exposição se encerra esse fim de semana de janeiro de 2024, na sede do Minas Tênis Clube, na Rua da Bahia e a entrada é gratuita. 

Por falar em arte, acredito que Belo Horizonte, deve e precisa ser mais ornamentada, com trabalhos de magnitude. Precisamos de bustos, estátuas, monumentos, de mostras internas e externas que possam chamar a atenção e cativar as pessoas. Uma cidade ornamentada é mais feliz, mais aprazível de se viver e atrai mais turistas. Que venha mais arte. 

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