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quinta-feira, 28 de novembro de 2024

FIFA Futebol 2026

 



Fifa fecha segundo patrocínio para o Mundial e terá maior cervejaria do mundo

Depois da chinesa Hisense, entidade terá a parceria da AB InBev

Da Redação de Exame

A Fifa anunciou nesta segunda-feira, 25 de novembro, o segundo patrocínio para o Mundial de Clubes, com a AB InBev, considerada a maior cervejaria do mundo. A empresa é detentora de marcas conhecidas como Budweiser e Michelob ULTRA. O primeiro acordo anunciado pela Fifa foi com a empresa chinesa de eletrônicos Hisense, que assinou contrato no fim de outubro.


O Super Mundial de futebol vai marcar um novo formato para a competição a partir de meados de 2025 e será disputado de quatro em quatro anos, com 32 clubes de futebol divididos em oito chaves de quatro equipes. Nesta semana, a Fifa anunciou os 12 estádios que vão receber os jogos do torneio, localizados em 11 cidades dos Estados Unidos. A decisão será no estádio MetLife Stadium, em Nova York, mesmo local da final da Copa do Mundo de 2026.

Saiba mais em: https://exame.com/esporte/fifa-fecha-segundo-patrocinio-para-o-mundial-e-tera-maior-cervejaria-do-mundo/


domingo, 27 de julho de 2014

Propaganda de cervejas

Propagandas de cerveja: a ressaca da Copa

A liberalidade com que se anuncia cerveja no país não é uma invenção da FIFA. Passada a Copa, é necessário voltar a discutir a restrição dos anúncios de cerveja
por Intervozes e Por Renato Godoy*

Uma vez mais, convidamos o Instituto Alana, parceiro do Intervozes, pra tratar de um tema fundamental no debate sobre o setor midiático no país e que, não coincidentemente, segue silenciado: o excesso das propagandas de cerveja nos meios de comunicação de massa.
As marcas de cerveja contracenaram com os protagonistas do maior evento esportivo do mundo sob o olhar atento de crianças e jovens. Lojas da Budweiser, abertas a todas as idades, ostentavam um amplo telão nos aeroportos das cidades-sede da Copa do Mundo da FIFA. O solo da Granja Comary, centro de treinamento da seleção brasileira, também foi utilizado para plantar cevada de uma edição especial da Brahma, anunciada pelo então popular Luiz Felipe Scolari.
O estádio com a maior média de gols da Copa foi o da Arena Itaipava, em Salvador. A cervejaria carioca também dá nome ao estádio que recebeu os jogos em Recife. A cada seleção em campo, diferentes marcas de cerveja despontavam nas placas ao redor do gramado. Quilmes para os argentinos, Beck’s para os alemães, Brahma para os brasileiros, Jupiler para belgas e holandeses e Budweiser para as demais praças. Todas pertencentes ao grupo AB Inbev, maior conglomerado do setor de bebidas do mundo, que controla 14% do mercado global de cerveja.
Ao serem filmados nas arquibancadas das arenas da Copa, torcedores exibiam copos de Budweiser ou Brahma, customizados para cada um dos 64 duelos da Copa do Mundo. A venda da bebida no interior dos estádios foi uma das exceções concedidas à FIFA por meio da Lei Geral da Copa.
Nos intervalos das partidas e ao longo de toda a programação televisiva, as demais cervejarias associavam suas marcas à paixão pelo futebol, disseminando valores, no mínimo, questionáveis.
Esse esforço publicitário que visa relacionar o esporte preferido dos brasileiros ao consumo de cerveja parece ser bem sucedido: um levantamento recente do Ibope mostrou que, entre aqueles que se declaram “superfãs” do esporte, 62% haviam consumido a bebida nos sete dias que antecederam a pesquisa, aplicada durante o torneio.
Regulamentação
O debate relacionando Copa e cerveja teve destaque durante o torneio. Mas o cerne da discussão se deu em torno de eventuais restrições à venda da bebida no interior dos estádios, como forma de prevenir a violência. Antes do torneio, o secretário-geral da FIFA, Jerome Valcke defendeu a comercialização da bebida com a argumentação de que “cerveja não é vodca”. Com o temor de que as rivalidades misturadas com álcool ocasionassem brigas, o mesmo Valcke chegou a admitir a possibilidade de suspender a venda durante os jogos.
Porém, mais do que discutir se o consumo de álcool dentro dos estádios provoca violência, é necessário voltar a debater a liberalidade da qual as empresas do setor gozam no Brasil para anunciar seus produtos em qualquer local e horário. As altas doses diárias de comerciais de cerveja na programação televisiva e em demais comunicações mercadológicas não são uma exceção aberta ao torneio promovido pela FIFA, mas algo permitido pela legislação brasileira, que, incrivelmente, não inclui a cerveja no rol de bebidas alcoólicas.
Fruto de um pesado lobby do setor, a legislação brasileira determina que, para fins de propaganda comercial, somente são consideradas bebidas alcoólicas aquelas com graduação superior a 13 graus Gay Lussac. Assim, não há restrição horária para a veiculação de cervejas e bebidas “ice”, com seus 4,5 graus em média, que são anunciadas sem maiores restrições - enquanto as demais, que excedem a graduação, só podem ser veiculadas entre 21h e 6h. A lei 9294/1996 também determina que bebidas alcoólicas não podem ser associadas à prática esportiva. Mas, ficando abaixo dos 13 graus, as cervejarias escapam das restrições legais para anunciar seus produtos em eventos esportivos.
Cerveja também é álcool
Pesquisas nacionais e internacionais apontam que a exposição à publicidade de cerveja estimula o consumo precoce da bebida por crianças e adolescentesA pesquisadora da Unifesp Ilana Pinsky cruzou 128 pesquisas internacionais em seu artigo “O impacto da publicidade de bebidas alcoólicas sobre o consumo entre jovens: revisão da literatura internacional”, de 2008. As conclusões do levantamento mostram a forte influência da publicidade no padrão de consumo do álcool por jovens. A publicidade reforça atitudes pró-álcool, pode aumentar o consumo de quem já bebe, influencia a percepção de jovens sobre álcool e as normas para beber e, portanto, estimula os jovens ao consumo antes dos 18 anos.
Passada a Copa do Mundo, a sociedade tem uma boa oportunidade para retomar a discussão em torno dos limites da veiculação da publicidade de cerveja no Brasil. Um passo importante para difundir esse debate é o fortalecimento da campanha "Cerveja Também é Álcool", encampada pelo Ministério Público de São Paulo. Com mais de 75 mil assinaturas, a petição propõe a alteração do parágrafo único do artigo 1º da Lei Federal 9.294/96, para que as restrições à publicidade passem a abranger toda e qualquer bebida com graduação alcoólica igual ou superior a 0,5 grau Gay-Lussac.
No momento em que se discute o legado do megaevento, também é importante fazer valer a proteção da criança e do adolescente em detrimento de interesses mercadológicos que se utilizam, sem moderação, de estratégias que levam crianças e jovens ao consumo precoce de álcool.
* Renato Godoy é jornalista, sociólogo e pesquisador do Instituto Alana.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Cerveja proibida pela FIFA

Cervejaria-símbolo de Teresópolis burla lei da Fifa e perde 10 mil garrafas

Edição especial foi lançada por cervejaria e recolhida dias depois após problema com marca da Fifa
Um descuido durante o processo de criação custou caro a uma tradicional cervejaria de Teresópolis, cidade que abriga a Granja Comary e recebe a seleção brasileira no período de preparação antes da Copa do Mundo.
Ao não identificar a proibição do uso de marcas registradas pela Fifa para a Copa do Mundo sem prévia autorização, a "Therezópolis" produziu indevidamente uma linha especial para o Mundial e acabou tendo um prejuízo de aproximadamente R$ 400 mil. No rótulo das embalagens vendidas a R$ 37 aos comerciantes, a inscrição "Brasil 2014" causava a polêmica.
O valor elevado do prejuízo corresponde às 10.800 garrafas recolhidas rapidamente dos pontos de comércio assim que o equívoco foi identificado pela empresa.
Alertado por vendedores e consumidores, a cervejaria, além de interromper a produção, teve que correr para retirar a cerveja de circulação e evitar um prejuízo ainda maior na esfera judicial.
Segundo comerciantes ouvidos pela reportagem, as garrafas não chegaram a ficar uma semana expostas na prateleira. A empresa disse que a ação de retirada para evitar danos maiores durou dois dias.
Além da Fifa proibir o uso expressão marcada nas garrafas, a CBF também poderia encrencar com a situação, já que as cinco estrelas da camisa foram igualmente reproduzidas.
Em contato com o UOL Esporte, a cervejaria confirmou o problema na produção, mas minimizou o dinheiro que deixou de ganhar. Segundo a "Therezópolis", a linha não chegou a ser produzida em grande escala, o que poderia gerar um prejuízo considerável. Além disso, a cervejaria disse que estudava a hipótese de algumas garrafas serem reaproveitadas, trocando-se apenas o rótulo promocional usado de maneira indevida.
Problemas antigos
O problema com cervejarias da região serrana do Rio de Janeiro envolvendo a seleção não é inédito. Em 2010, no período da Copa do Mundo na África do Sul, a CBF acionou judicialmente o grupo Petrópolis por conta de um produto da linha "Crystal" que também utilizava a marca da entidade. Na época, a Justiça determinou que a empresa pagasse uma multa de R$ 10 mil à confederação.
Segundo o departamento jurídico da CBF, o processo está em fase de execução da pena, sendo feito o cálculo de quanto a cervejaria terá que pagar após o fim do imbróglio.
por: Gustavo Franceschini, Luiza Oliveira, Pedro Ivo Almeida e Ricardo Perrone, Do UOL, em Teresópolis (RJ).
Fonte: http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/06/03/cervejaria-simbolo-de-teresopolis-burla-lei-da-fifa-e-perde-10-mil-garrafas.htm
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