Mostrando postagens com marcador Pesquisa sobre cervejas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Pesquisa sobre cervejas. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 24 de maio de 2016

Receita Cervejeira

Arqueólogos descobrem receita de cerveja de 5.000 anos atrás na China

Uma receita de cerveja com mais de 5.000 anos de idade foi recentemente reconstruída por pesquisadores. É a mais antiga receita dessa bebida na China, e o mais antigo uso documentado de cevada no país.
A descoberta não é apenas uma sugestão fora do convencional para cervejeiros artesanais: ela nos diz algo sobre a cerveja e sua importância no mundo há cinco milênios.
Arqueólogos da Universidade Stanford escavaram ao longo do rio Wei e encontraram algo intrigante: um jogo incrivelmente completo de equipamentos para fabricação de cerveja. E, na parte interna, estava algo ainda melhor: resíduos da bebida fabricada neles há muito tempo.
Depois de analisar os restos grudados no equipamento, os pesquisadores confirmaram que se tratava de sobras da espuma de uma cerveja de 5.000 anos atrás. Eles também foram capazes de descobrir a antiga receita por trás dela: uma combinação improvável - mas deliciosa de se ouvir - entre cevada, painço (também conhecido como milhete ou milho-miúdo), lágrimas-de-jó (planta também conhecida como capim-de-nossa-senhora) e tubérculos. A receita foi publicada na revista PNAS.
Esta receita posiciona o cultivo de cevada na China em 1.000 anos antes das estimativas anteriores. Isso significa que, muito antes de as pessoas comerem cevada na China, elas estavam preparando bebidas alcoólicas com ela. As pessoas plantavam para fazer cerveja e, com o passar do tempo, decidiram comer a cevada também - e não o contrário.
Em outras palavras, a produção de cerveja não foi uma alternativa agrícola que aconteceu porque as pessoas tinham tanto de uma cultura que precisaram encontrar usos alternativos. Em vez disso, a cerveja era uma parte importante de dietas antigas, tanto que havia fazendas inteiras para acomodá-la.
Foto por Tim Sackton/Flickr
#pelosatelite #avecesarco #receitacervejeira #cervejachinesa

domingo, 27 de julho de 2014

Propaganda de cervejas

Propagandas de cerveja: a ressaca da Copa

A liberalidade com que se anuncia cerveja no país não é uma invenção da FIFA. Passada a Copa, é necessário voltar a discutir a restrição dos anúncios de cerveja
por Intervozes e Por Renato Godoy*

Uma vez mais, convidamos o Instituto Alana, parceiro do Intervozes, pra tratar de um tema fundamental no debate sobre o setor midiático no país e que, não coincidentemente, segue silenciado: o excesso das propagandas de cerveja nos meios de comunicação de massa.
As marcas de cerveja contracenaram com os protagonistas do maior evento esportivo do mundo sob o olhar atento de crianças e jovens. Lojas da Budweiser, abertas a todas as idades, ostentavam um amplo telão nos aeroportos das cidades-sede da Copa do Mundo da FIFA. O solo da Granja Comary, centro de treinamento da seleção brasileira, também foi utilizado para plantar cevada de uma edição especial da Brahma, anunciada pelo então popular Luiz Felipe Scolari.
O estádio com a maior média de gols da Copa foi o da Arena Itaipava, em Salvador. A cervejaria carioca também dá nome ao estádio que recebeu os jogos em Recife. A cada seleção em campo, diferentes marcas de cerveja despontavam nas placas ao redor do gramado. Quilmes para os argentinos, Beck’s para os alemães, Brahma para os brasileiros, Jupiler para belgas e holandeses e Budweiser para as demais praças. Todas pertencentes ao grupo AB Inbev, maior conglomerado do setor de bebidas do mundo, que controla 14% do mercado global de cerveja.
Ao serem filmados nas arquibancadas das arenas da Copa, torcedores exibiam copos de Budweiser ou Brahma, customizados para cada um dos 64 duelos da Copa do Mundo. A venda da bebida no interior dos estádios foi uma das exceções concedidas à FIFA por meio da Lei Geral da Copa.
Nos intervalos das partidas e ao longo de toda a programação televisiva, as demais cervejarias associavam suas marcas à paixão pelo futebol, disseminando valores, no mínimo, questionáveis.
Esse esforço publicitário que visa relacionar o esporte preferido dos brasileiros ao consumo de cerveja parece ser bem sucedido: um levantamento recente do Ibope mostrou que, entre aqueles que se declaram “superfãs” do esporte, 62% haviam consumido a bebida nos sete dias que antecederam a pesquisa, aplicada durante o torneio.
Regulamentação
O debate relacionando Copa e cerveja teve destaque durante o torneio. Mas o cerne da discussão se deu em torno de eventuais restrições à venda da bebida no interior dos estádios, como forma de prevenir a violência. Antes do torneio, o secretário-geral da FIFA, Jerome Valcke defendeu a comercialização da bebida com a argumentação de que “cerveja não é vodca”. Com o temor de que as rivalidades misturadas com álcool ocasionassem brigas, o mesmo Valcke chegou a admitir a possibilidade de suspender a venda durante os jogos.
Porém, mais do que discutir se o consumo de álcool dentro dos estádios provoca violência, é necessário voltar a debater a liberalidade da qual as empresas do setor gozam no Brasil para anunciar seus produtos em qualquer local e horário. As altas doses diárias de comerciais de cerveja na programação televisiva e em demais comunicações mercadológicas não são uma exceção aberta ao torneio promovido pela FIFA, mas algo permitido pela legislação brasileira, que, incrivelmente, não inclui a cerveja no rol de bebidas alcoólicas.
Fruto de um pesado lobby do setor, a legislação brasileira determina que, para fins de propaganda comercial, somente são consideradas bebidas alcoólicas aquelas com graduação superior a 13 graus Gay Lussac. Assim, não há restrição horária para a veiculação de cervejas e bebidas “ice”, com seus 4,5 graus em média, que são anunciadas sem maiores restrições - enquanto as demais, que excedem a graduação, só podem ser veiculadas entre 21h e 6h. A lei 9294/1996 também determina que bebidas alcoólicas não podem ser associadas à prática esportiva. Mas, ficando abaixo dos 13 graus, as cervejarias escapam das restrições legais para anunciar seus produtos em eventos esportivos.
Cerveja também é álcool
Pesquisas nacionais e internacionais apontam que a exposição à publicidade de cerveja estimula o consumo precoce da bebida por crianças e adolescentesA pesquisadora da Unifesp Ilana Pinsky cruzou 128 pesquisas internacionais em seu artigo “O impacto da publicidade de bebidas alcoólicas sobre o consumo entre jovens: revisão da literatura internacional”, de 2008. As conclusões do levantamento mostram a forte influência da publicidade no padrão de consumo do álcool por jovens. A publicidade reforça atitudes pró-álcool, pode aumentar o consumo de quem já bebe, influencia a percepção de jovens sobre álcool e as normas para beber e, portanto, estimula os jovens ao consumo antes dos 18 anos.
Passada a Copa do Mundo, a sociedade tem uma boa oportunidade para retomar a discussão em torno dos limites da veiculação da publicidade de cerveja no Brasil. Um passo importante para difundir esse debate é o fortalecimento da campanha "Cerveja Também é Álcool", encampada pelo Ministério Público de São Paulo. Com mais de 75 mil assinaturas, a petição propõe a alteração do parágrafo único do artigo 1º da Lei Federal 9.294/96, para que as restrições à publicidade passem a abranger toda e qualquer bebida com graduação alcoólica igual ou superior a 0,5 grau Gay-Lussac.
No momento em que se discute o legado do megaevento, também é importante fazer valer a proteção da criança e do adolescente em detrimento de interesses mercadológicos que se utilizam, sem moderação, de estratégias que levam crianças e jovens ao consumo precoce de álcool.
* Renato Godoy é jornalista, sociólogo e pesquisador do Instituto Alana.

terça-feira, 25 de março de 2014

Pesquisa no Festival Brasileiro da Cerveja

Visitantes do Festival Brasileiro da Cerveja, em Blumenau, aumentam nota geral do evento

Pesquisa que avalia opinião do público aponta que média geral passou de 5,77 para 5,83

Visitantes do Festival Brasileiro da Cerveja, em Blumenau, aumentam nota geral do evento Gilmar de Souza/Agencia RBS
Cerca de 400 visitantes foram ouvidos para pesquisa sobre o festivalFoto: Gilmar de Souza / Agencia RBS
pesquisa que avaliou a opinião de visitantes do 6º Festival Brasileiro da Cervejafoi divulgada na manhã desta terça-feira pela AskNew, contratada para coletar os dados durante os quatro dias do evento. 

Cerca de 400 pessoas opinaram sobre 35 questões, dando nota de 0 a 7. O item variedade da cerveja ganhou a maior pontuação: 6,65. A estrutura do Parque Vila Germânica e diversão com amigos e familiares vieram em seguida, com notas 6,62 e 6,53 respectivamente.

A média geral do evento aumentou em comparação com a edição do ano passado, subindo de 5,77 para 5,83. O público continua sendo predominantemente masculino, mas está mais jovem e com maior renda e escolaridade. 

Todo o conteúdo foi repassado ao presidente do Parque Vila Germânica, Ricardo Stodieck, e também ao diretor do Empório Vila Germânica, Valmir Zanetti. A pesquisa ajudará a organização a diagnosticar quais os itens devem ser melhorados no próximo festival.

Conheça a média de alguns itens: 
Fonte:  http://jornaldesantacatarina.clicrbs.com.br/sc/politica-e-economia/noticia/2014/03/visitantes-do-festival-brasileiro-da-cerveja-em-blumenau-aumentam-nota-geral-do-evento-4455976.html
Real Time Web Analytics