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quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Felix Robatto

Eu quero é cerveja!

Isso aí. Felx Robatto é um belenense que curte o carimbó eletrônico e a guitarrada, cujo conteúdo é cheio de energia e vibração.

Esse vídeo, realizado em Belém mostra um pouco de seu trabalho. Sua música se chama "Eu quero é cerveja" e se encontra nas altas ondas do sucesso no Pará. Algumas cenas foram gravadas em meio aos tanques da cervejaria Amazon Beer, no cais do Porto.

Veja que legal! É um tanto como cômico também.



Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=1ENzzkY6Jh8

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Amazon Beer made in UK


Cervejaria da Amazônia vai produzir na Inglaterra para fugir de 'custo Brasil'

A Amazon Beer, que mistura frutas típicas do Norte aos tradicionais malte e lúpulo, fechou parceria envolvendo uma fabricante inglesa, a Beer Counter, e uma distribuidora também local, a World Beer, e desde março deste ano trabalha seu portfólio na Europa.

Atualmente, são vendidos cinco mil litros por mês por lá, um número que pelas contas de Caio Guimarães, sócio da empresa, tem potencial de triplicar rapidamente, bastando para isso acertar a mão na distribuição para as redes de varejo do Reino Unido.

"Acontece que existem dois momentos para introduzir um produto lá na Inglaterra: no início do verão e no início do inverno. Como a gente começou a produzir por lá no dia 10 de março, já estava muito em cima de fechar os contratos para o começo do verão. Mas agora, para o inverno, temos totais condições de acertar com as varejistas que vão estudar os produtos agora em dezembro", conta o empresário, que por aqui, no Brasil, deve faturar 30% mais neste ano que os R$ 12 milhões registrados em 2013.

O sonho de alcançar o consumidor internacional é, na verdade, um projeto antigo da Amazon Beer. Há pelo menos dois anos e meio a família Guimarães, que comanda o negócio, vem falando do possível interesse de norte-americanos, asiáticos e europeus por seu produto, que emprega insumos como o cajá como elemento de diferenciação de sua linha hoje com sete cervejas artesanais.

"O que acontece é que com os custos dos insumos e os impostos aqui do Brasil, a gente chega sem condições de competir com o mercado externo. Nosso produto é pelo menos 40% mais caro feito aqui do lá fora", explica Caio Guimarães, que hoje em dia vende uma garrafa de cerveja por 1,20 libras na Inglaterra enquanto que, aqui, não consegue por menos de R$ 10. "É mais caro mesmo convertendo o preço", diz ele (a libra gira em torno de R$ 4).

Outro inconveniente de se trabalhar com produção exportada envolve o tempo de viagem estimada, um problema para a cerveja que deve ser consumida jovem. "Cerveja artesanal não deve viajar. Quanto antes ela for consumida, melhor", revela.

Uma das muitas marcas de cervejas artesanais que invadiram o mercado brasileiro, fenômeno que se verifica com mais intensidade há pelo menos quatro anos, a Amazon Beer foi Criada em maio de 2000 e cresce em média 20% ao ano.

Atualmente, sua produção é concentrada em uma fábrica em Belém. No futuro, entretanto, para ampliar sua presença nas gôndolas do varejo, a marca pretende costurar parcerias parecidas com a concretizada com os ingleses, em que fornece os ingredientes regionais e, em troca, cobra royalties do volume comercializado.


"Ainda não temos uma parceria para produção no Brasil porque as cervejarias locais operam quase todas no limite da capacidade. Mas eu acho que o mercado cresceu demais e vai passar por uma acomodação, uma espécie de filtro. Isso vai abrir espaço para parcerias", conta o empresário.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Mercado de Cervejas



Consumidor refinado é público-alvo de cervejarias artesanais

O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de cerveja, com 10,3 bilhões de litros por ano e consumo per capita de 57 litros - o que dá meio copo por dia por pessoa. Em um mercado dominado pelas grandes marcas, as microcervejarias também têm encontrado seu lugar para crescer. As mais de 200 plantas de pequenos fabricantes já representam 4,5% do setor. E, dentro delas, um nicho chama atenção: o de cervejarias artesanais. "Elas representam apenas 1% de todo o mercado cervejeiro nacional. Há muito espaço ainda para crescer", afirma Jorge Gitlzler, diretor executivo da Associação Gaúcha de Microcervejarias (AGM).

De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), o País só perde em volume de consumo para a China (35 bilhões de litros por ano), os Estados Unidos (23,6 bilhões de litros por ano) e a Alemanha (10,7 bilhões de litros por ano).

Uma das características da cerveja artesanal é que ela contém mais cevada do que as cervejas industriais. "O malte, ou cevada, é um insumo caro, por isso as indústrias economizam o quanto podem", diz Gitlzler. De fato, isso pesa no bolso: o preço da cerveja artesanal é pelo menos o dobro da convencional. Mas o valor não encarece apenas por causa da maior utilização de cevada: a logística e a estrutura menor também contribuem para a elevação dos preços.

Outra diferença é que enquanto as indústrias trabalham com apenas um estilo de cerveja, a pilsen, as artesanais contam com mais de 80 estilos catalogadas. "É uma cerveja de mais sabor e qualidade", garante o executivo da AGM.

No Brasil, a maior parte das cervejarias é de micro ou pequeno porte e já existem cerca de 200 em todo o território nacional. Há desde as que vendem 200 litros por mês quanto aquelas que comercializam 2 mil litros. "Existe uma predominância no Sul do País, devido às raízes europeias, mas não dá para afirmar que isso configura uma concentração", pondera Gitlzler.

O público que consome esse tipo de cerveja é diferente do que ingere a bebida tradicional. "São consumidores com estabilidade financeira e que já viajaram para o exterior. Conhecem outros lugares em que a cerveja artesanal é consumida com mais frequência", afirma Gitlzler. A venda em supermercado ainda é incipiente, mas já começa a tomar corpo, segundo o executivo.

Há 12 anos no setor, a Amazon Beer, de Belém (PA), é uma cervejaria artesanal que vem crescendo a um patamar de 20% ao ano. Em 2011, a empresa faturou R$ 10 milhões. "Temos feito bons números, mas sabemos que a estabilidade está próxima", afirma o fundador, Arlindo Guimarães.

Além da fabricação de seis estilos de cervejas, a Amazon Beer também conta com um bar cervejeiro na capital do Pará - que vende cerca de 30 mil litros da bebida por mês.

"Acredito que com a cerveja artesanal tem acontecido o mesmo que com o vinho há alguns anos. O público consumidor vem crescendo ano após ano e se tornando mais exigente. Não é todo mundo que se identifica com os cantores populares das propagandas das cervejas industriais", comenta Guimarães.

Desafios do setor

Para começar, o investimento inicial em um cervejaria artesanal gira entre R$ 1 milhão e R$ 2 milhões. "Os equipamentos são caros", diz Gitlzler. Além disso, a tributação é alta. No País, tanto as pequenas cervejarias quanto as grandes industrias têm de pagar a mesma quantidade de impostos.

"Cerca de dois terços da produção vão para os impostos. Então, se o empreendedor produz 10 mil litros de cerveja por mês, 6 mil são só para pagar a tributação financeira. Isso dificulta a expansão do setor", afirma o executivo.

A opinião é compartilhada pelo proprietário da Amazon Beer. Segundo Arlindo Guimarães, com a atual tributação dificilmente o Brasil vai chegar ao patamar de países vizinhos como o Chile, em que as cervejarias artesanais representam 9% do mercado cervejeiro.

"Falta competitividade para o mercado nacional de artesanais. São poucas as empresas que fabricam garrafas e o maquinário exigido, por exemplo", aponta Guimarães.

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Especial para o Terra
Foto: Bierbaum/Site Terra
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