Propagandas de cerveja que causaram polêmica
Discriminação sexual, sensualidade em excesso, ofensas aos argentinos e palavras de baixo calão - veja os comerciais de cerveja que causaram polêmica e acabaram motivando a ação do Conar
Três argentinos que moram em Belo Horizonte, Minas Gerais,
pediram indenização por danos morais à Ambev depois da companhia veicular
propagandas que seriam preconceituosas na visão do grupo. Germàn Aníbal
Filippini, Enrique Javier Romay e Jorge Adrian Vladimirsky foram à Justiça em
maio de 2010, depois que a Skol colocou no ar as campanhas publicitárias
"Argentinos do Samba", "Torcida Skol - O Hermano" e
"Latinhas Falantes - Hermanos dos 30".
O Conar suspendeu os comerciais. Mas os argentinos quiseram ser remunerados e, para tanto, apontaram a ridicularização sofrida em bares, reuniões e até no trabalho. O Tribunal de Justiça de Minas, no entanto, entendeu que a propaganda teria sido "desenvolvida de modo positivo, alegre, reafirmando somente a rivalidade existente entre os dois países no futebol". A decisão saiu em maio deste ano.
Há quase um ano, o Conar proibiu outro comercial da Nova
Schin. Veiculado em junho de 2011, o filme "Festa Junina" foi
considerado inapropriado em função do uso de expressões consideradas de baixo
calão pelo Conselho, como "filho d'uma égua" e "cagão".
Mostro do Pântano
O comercial "Skol - Monstros do Pântano" utilizou
atores maiores de idade no filme que mostrava três jovens bebendo cerveja e um
suposto monstro atacando o grupo com o intuito de roubar uma caixa da bebida.
Ainda assim, a propaganda acabou sendo condenada duas vezes pelo Conar.
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