segunda-feira, 3 de julho de 2017

Mapa Cervejeiro de Minas Gerais

Mapacervejeiro.com entra em sua segunda edição

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Dia 27 de junho foi relançado o Mapa Cervejeiro de Minas Gerais, na uma ferramenta especial para o turismo cervejeiro no Estado mineiro. Com um editorial variado, fui convidado para falar um pouquinho sobre a história do setor na região das montanhas. Com a criação da Estela, o mapa teve o apoio das cervejarias Falke Bier, Bäcker, PubChopp, Prússia Bier, Gotter, Sátira, Aleluia, Loba. Os bares parceiros que também deram a sua contribuição foram Agosto Butiquim, Bar Sapucaí, Cervejaria Escola Mirante, Laviola Cervejaria de Catas Altas. O Centro Cervejeiro, Lamas Brew Shop BH e Confraria do Malte e a Água Minera Viva não ficaram para trás. O design ficou a cargo da Eh Up! Comunicação. A genialidade do mapa, seu conceito e processo ficou por conta da Estrela Brasil Produções e Eventos, (lê-se cervejeira Cindra Gomes) e tem o apoio institucional do Sindbebidas e patrocínio da Codemig.

O mapa é gratuito e está disponível nas lojas especializadas em cervejas e pontos turísticos em geral.

Aqui vai o Editorial Histórico do mapa:
A rota do novo descobrimento da cerveja

Ao longo dos séculos, Minas se tornou um solo arraigado de culturas, variante nas artes, na arquitetura e sobretudo na gastronomia, construída por nativos e complementada por imigrantes de diversas partes do mundo, em processos e tempos de imigração distintos. E foram esses imigrantes que trouxeram as bebidas espirituosas, fermentadas, ao qual se destacaram o vinho e a cerveja.

Desde 1841, a cerveja se fez presente em Minas através da primeira fábrica de licores e cervejas que se tem notícia, mais precisamente na Rua Direita, casa 45, em Ouro Preto. Ali talvez tenha sido o marco de um setor que, vinte anos depois se transformou num vultoso polo cervejeiro em Juiz de Fora.

Após a década de 1930, seja pela quebra da bolsa de nova-iorquina, seja pelo baixo preço do café nacional, as diversas cervejarias mineiras encerraram as suas atividades, levando o setor praticamente à estaca zero. O seu ressurgimento, na década de 1960, se firmou com indústrias de porte, lançadas inclusive em mercado de capitais, como a Cia. Alterosa de Cervejas e a CMC – Cia. Mineira de Cervejas. 

Apesar do esforço de ambas, Minas foi dominada pelas grandes empresas do eixo Rio-São Paulo, mas não seria esse o fim. 

O mineiro Luiz Otávio Possas também teve o seu forte protagonismo na história da cerveja em Minas Gerais com a criação da cervejaria Kaiser em 1980, que nasceu com a árdua missão de competir com a Brahma eAntarctica e, mesmo que só, manteve a chama ativa por alguns anos.

Porém, graças aos trabalhos incansáveis da Krug Bier e da Cervejaria Bäcker, ambas fundadas em 1997, a chama amarela da cerveja especial reascendeu em Minas, revitalizando o velho hábito de tomar uma cerveja da casa, com o olhar do dono, que gosta e sabe bem o que faz. A esse bom hábito, associado ao prazer de dividir, estudar e celebrar é o que chamamos de “cultura cervejeira” – que está brilhando em cada copo como nunca. É como se tomássemos um gole de luz, repleto de alegrias e felicitações.


Esse mapa é a luz que irá te iluminar em busca de uma boa cerveja, que te levará ao encontro de bons momentos e que encurtará a distância entre amigos que irá conhecer. Esse mapa, sintetiza a cultura cervejeira em Minas. Boa viagem! 


2 comentários:

  1. Parabéns pelo belo editorial Henrique! Suscintamente conta a história da cerveja em Minas!

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