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segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Acidente de Trabalho em Cervejarias




Homem morre esmagado dentro de máquina da cervejaria Heineken
da Redação.

Um funcionário de uma fabricada da cervejaria Heineken, localizada em Itu, no interior de São Paulo, morreu dentro de uma máquina de cerveja na tarde do último sábado.

José Antônio Pio Botelho, de 54 anos, fazia a manutenção interna da máquina que faz a limpeza das garrafas. Neste momento, um outro funcionário, que não havia notado a presença do seu colega de trabalho dentro do equipamento, acabou por ligar o aparelho. Assim, o mecânico foi esmagado instantaneamente pelo aparelho. Botelho chegou a ser socorrido com vida do local, mas não resistiu aos ferimentos.

Em nota, a Heineken lamentou o ocorrido e afirmou que oferecerá apoio aos familiares.

"O grupo Heineken no Brasil infelizmente confirma a ocorrência de um acidente fatal envolvendo um terceiro, que prestava serviços em sua unidade de Itu. Lamentamos profundamente o ocorrido e, neste momento de pesar, expressamos nossos sentimentos e permanecemos concentrados no acompanhamento das ações adotadas pela empresa contratada, visando total apoio aos familiares", afirmou a empresa no comunicado.


quinta-feira, 3 de março de 2016

Brasil Kirin Sustentabilidade


Os caçadores de problemas da Brasil Kirin



Por Aline Scherer (São Paulo)
Há oito anos, a fabricante de bebidas Brasil Kirin — a então Schincariol — decidiu que seria importante aumentar a eficiência de suas 13 fábricas. Nelas, entre outros problemas, desperdiçava-se água, cerca de 30.000 produtos saíam das fábricas com defeitos por ano e dezenas de funcionários eram envolvidos em acidentes.
Entre as diferentes metodologias disponíveis para melhorar essa situação, os executivos da companhia escolheram a técnica japonesa “gestão produtiva total”, conhecida pela sigla TPM, do termo em inglês. Trata-se de um método que torna os funcionários de uma empresa aptos a identificar desperdícios, falhas e oportunidades de melhoria na operação.
Foi com a ajuda desse método que um gerente de qualidade da companhia e operadores da fábrica descobriram por que algumas garrafas de refrigerante chegavam aos consumidores com menos gás, o que gerava reclamações. O grupo levantou hipóteses, fez simulações e resolveu o problema ao colocar uma camada extra de vedação dentro das tampinhas.
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Recentemente, a experiência nas fábricas passou a servir de referência para a resolução de problemas também nos escritórios da companhia. Veja como a metodologia foi implantada e os resultados.

1. Disseminadores

A companhia comunicou aos funcionários das 13 fábricas a adoção da metodologia japonesa de gestão e convocou 10 gerentes de cada fábrica para um treinamento de 15 dias. Eles viraram instrutores e têm de garantir que 40% dos funcionários sejam especialistas na ferramenta.

2. Comitês de área

Cada fábrica tem oito comitês, como o de manutenção preventiva e o de segurança e meio ambiente. Um comitê é formado por 10 pessoas, que se reúnem semanalmente para monitorar o desempenho de indicadores, identificar desvios e falar sobre soluções.

3. Grupos de trabalho

Para tratar de temas mais complexos ou emergenciais das fábricas, comitês com funcionários de diferentes unidades são formados em caráter temporário. Em 2015, por exemplo, um grupo foi criado para lidar com o aumento do preço de energia.

4. Boas práticas

Uma vez que o problema é resolvido e a solução implementada, os detalhes do processo são documentados e alimentam um banco de dados de boas práticas. Os melhores casos vão parar nos murais da empresa e são compartilhados em reuniões e conferências.

Resultados

Entre 2008 a 2015, A empresa registrou economia de 19% de água e 21% de combustível, e a taxa de acidentes diminuiu 80% — o equivalente a 250 ocorrências a menos por ano. As reclamações no serviço de atendimento ao consumidor caíram 99% e a produtividade das fábricas aumentou 17% — o correspondente a uma produção adicional de 12 dias. O foco é sustentabilidade.
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