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domingo, 11 de abril de 2021

Michelob Ultra no Brasil

Cerveja de baixa caloria "low carb" é testada em Florianópolis é lançada no Brasil

 

Me lembro em 1993 tomar Michelob Draft nos Estados Unidos. Alguns anos mais tarde, a cerveja foi introduzida no Brasil, num processo relevante de importações de cervejas das quais vimos a Budweiser, Faxe e muitas outras. A Michelob para muitos americanos era vista como uma cerveja mais potente do que as tradicionais.

Nessa semana, a Ambev refaz a experiência de reintroduzir a Michelob por meio de sua Michelob Ultra, com apenas 79 calorias, 80% a menos se comparado com as cervejas de fabricação normal. A cervejas Low Carb (Baixa Caloria) vem sendo prestigiadas principalmente pelo público esportista que não deseja comprometer dietas e exercícios físicos, sem deixar de tomar uma cerveja gelada.

No Brasil, a Michelob Ultra foi testada na cidade Florianópolis, e é a segunda cerveja mais vendida nos Estados Unidos da AB Inbev, após a Budweiser. Esse será a segunda cerveja de baixa caloria do Grupo em nossas terras. Em 2015, a AB Inbev introduziu a Skol Ultra.



quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Cerveja Importada

Volume de cervejas importadas pelo Brasil tem queda em 2013


A importação brasileira de cervejas apresenta tendência de queda em 2013 em comparação com o ano passado, segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Até outubro deste ano, o Brasil importou aproximadamente 28 mil toneladas da bebida (medida utilizada pelo ministério), um total de US$ 33,1 milhões (cerca de R$ 77 milhões). Já nos 12 meses de 2012, foram trazidas ao país 43,4 mil toneladas, que custaram US$ 45 milhões (cerca de R$ 104,9 milhões).
Segundo especialistas e representantes do mercado consultados pelo G1, apesar da queda do total importado, o mercado de cervejas premium e super premium permanece em alta no país. As premium são aquelas de 600 ml que custam até R$ 7 em mercados; já o valor das super premium ultrapassa R$ 9 a unidade.
A Holanda, país líder na venda de cervejas para o Brasil desde 2011, permanece como maior exportador nos primeiros dez meses de 2013, mas sofreu uma queda acentuada na comparação com 2012. Foram 17,7 mil toneladas vendidas para o mercado brasileiro no ano passado, contra 8,5 mil toneladas neste ano. Isso representa uma diminuição de US$ 8,5 milhões (R$ 19,8 milhões) no valor pago.
Os Estados Unidos, o México e a Argentina também se destacam na queda. O primeiro país exportou para o Brasil 1,8 mil toneladas no ano passado, contra aproximadamente 1 mil até outubro de 2013. Já o México caiu de 4,9 mil toneladas de cervejas exportadas para 534,9 toneladas. A Argentina, por sua vez, passou de 5,2 mil para 4 mil toneladas.
Para Marcelo Stein, diretor-executivo da Bier & Wein Importadora, a situação econômica que o país enfrentou neste ano pode ser culpada por estas quedas. “Quanto tem retração de crédito, há uma diminuição no consumo de cervejas populares. Então em um ano em que as empresas estão lutando para diminuir a queda nas suas vendas, não tem como focar nas cervejas importadas, mas sim em suas marcas líderes nacionais”, diz.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Mercado Russo de Cervejas


Cerveja procura seu espaço no país da vodka



Os gigantes da cerveja viram uma queda de 10% nas vendas internas nos primeiros nove meses deste ano

“Por alguma razão desconhecida, a cerveja estrangeira na Rússia está se tornando rapidamente parecida com a nacional”, diz, em tom de brincadeira, Ígor Arnautov, analista da Investkafe.

Mas tal metamorfose não deve surpreender. Os maiores produtores estrangeiros há muito compraram as principais fábricas de cerveja da Rússia e produzem nessas instalações as marcas estrangeiras mais populares na Rússia. A parcela do mercado das importadas é de apenas 2,5% (cerca de 250 milhões de litros por ano).

Os gigantes da cerveja viram uma queda de 10% nas vendas internas nos primeiros nove meses deste ano. A União dos Cervejeiros Russos prevê que a contração do mercado continue, pelo menos, até o final de 2014.

Isso porque eles planejam deixar de comercializar cerveja em embalagens de plástico com mais de 2,5 litros, comuns na Rússia, assim como cervejas fortes, com mais de 6 graus de teor alcoolico, em garrafas com mais de dois litros, a partir do dia 1° de janeiro de 2014.

Os cervejeiros deram esse passo voluntariamente para mostrar boa vontade com a política de redução do abuso de álcool no país, segundo comunicado da união. De acordo com Arnautov, até o final de 2014 o mercado sofrerá uma redução de 25% a 30%, comparado ao de 2008.

Consolidação

Hoje, a Rússia ocupa o 29º lugar no ranking mundial de consumo de cerveja, segundo dados da união, com um consumo anual de 65 litros por pessoa. Para o diretor do Centro de Pesquisa dos Mercados Regional e Federativo do Álcool, Vadim Drobiz, porém, o número chega a mais de 70 litros.
Em 2007, quando foi registrado o pico de consumo de cerveja na Rússia, o aumento foi de 5,5 vezes em relação a meados da década de 1990. Nesse ano, cada russo consumiu 81 litros.

“Ao entrar no mercado nacional, as marcas estrangeiras o consolidaram e, obtendo direitos ilimitados de acesso à publicidade, conseguiram excelentes resultados. Em 2007, eles já controlavam 92% do mercado”, diz. O primeiro alerta aos fabricantes eufóricos veio da demografia. De 1992 a 1999 a Rússia viu diminuir significativamente sua taxa de natalidade. Como resultado, em 2007, havia quase três vezes menos jovens do que o habitual consumindo cerveja, e as vendas começaram a cair. A crise de 2008-2009 só veio agravar ainda mais a situação.

“Um antidepressivo clássico são as bebidas alcoólicas fortes”, afirma Drobiz. E quando a economia começou a ter problemas, o consumo mundial de bebidas alcoólicas fracas diminuiu em favor de bebidas fortes, inicialmente mais baratas. Como resultado, em 2010 o consumo da cerveja caiu para 72 litros por pessoa ao ano.

Nesse mesmo ano, o governo russo, cansado de essa indústria imensa não contribuir praticamente com nada para o Tesouro, interveio no mercado e aumentou o imposto sobre o consumo. Antes disso, o orçamento recebia apenas 30 bilhões de rublos (cerca de R$ 2,1 bilhões) pelos 10 a 11 bilhões de litros que os russos bebiam anualmente.
O aumento do imposto não influenciou fortemente o volume da produção, que cresceu entre 2011 e 2012. Além disso, o mercado ficou inundado de cerveja ilegal – que, segundo Drobiz, passou a compor mais de 8% do mercado (cerca de 800 milhões de litros).
Por outro lado, pequenas e médias empresas russas passaram a receber apoio do governo, e também novas grandes fábricas continuaram a crescer (por exemplo, a MPK).

Mais quedas
Neste ano, o catalisador da queda nas vendas foi a proibição da venda de cerveja em quiosques (desde 1° de janeiro de 2013). Assim, a cerveja perdeu cerca de 200 mil pontos de venda em todo o país.

De acordo com Andrêi Altúnin, diretor-geral da “Pivnáia Kompania” (do russo, “Companhia Cervejeira”), as grandes empresas reduziram sua produção e vendas, em média, em 20%.  “O Serviço Federal de Regularização do Mercado Alcoólico quer reduzir o consumo de álcool na Rússia em até 50% até 2020. Isso significa que haverá mais restrições nas vendas de cerveja”, diz.


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