Blumenau tem a primeira faculdade de cerveja e malte da América Latina
Apaixonados por cerveja procuram a cidade da Oktoberfest para estudar.
Eles podem se especializar no assunto por algumas horas ou até por anos.
Além de sediar a mais famosa festa da cerveja brasileira, Blumenau tem agora também a primeira faculdade de cerveja e malte da América Latina.
Um copo de cerveja combina com descontração para a maioria dos brasileiros. Mas, para os estudantes da faculdade de cerveja, isso é coisa séria. Apaixonados por cerveja de todo o país estão procurando a cidade da Oktoberfest para se especializar na única escola superior de cerveja e malte da América Latina.
Rodrigo faz parte da primeira turma e encara 400 km de estrada toda semana para estudar lá. "Unir o útil ao agradável", diz o hoteleiro Rodrigo Daros. Ele e outros 600 colegas conseguem a nota com uma prova, mas o resultado de um trabalho em grupo é a bebida.
Grandes conhecedores de cerveja ou, simplesmente, apreciadores de final de semana. Na escola superior, se reúnem alunos de vários níveis. Eles podem estudar por algumas horas ou até por anos. E, no final, só querem a mesma coisa: beber uma cerveja com a cara deles.
Alunos da pós-graduação, como Fernando, buscam também o diploma de técnico cervejeiro. "Eu já estava estudando cervejas e chegou uma hora que eu tinha que decidir, e resolvi optar pela cerveja". conta ele.
A formação equivale à de mestre cervejeiro concedida em escolas no exterior. Um professor se formou em uma delas, na Alemanha. Ele virou um dos grandes nomes brasileiros quando o assunto é malte.
"O que agregaria para você fazer lá fora é para você ver outras formas de fazer cerveja. Formas diferentes de pensar e fazer cerveja. Mas a formação básica para se fazer uma cerveja de excelente qualidade eu não tenho dúvida que você consegue aqui", diz Otto Zschoerper, professor especialista em malte.
A hora é boa para apostar em microcervejarias no Brasil. O mercado cresce 21% ao ano e conquista uma fatia cada vez maior na produção de cerveja. A cada um milhão de litros produzidos, as grandes empresas admitem um trabalhador. Já as pequenas, 15 profissionais.
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