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sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Olhar para BH

Olhar para BH

Essa foi tirada do Jornal Tudo do dia 30 de agosto a 5 de setembro ao qual reproduzimos na íntegra:

Belo Horizonte te atrações que a grande maioria de sua gente não sabe que existe. A gente nem dá o devido valor ao que temos e ao que produzimos. Poucos sabem, por exemplo, que temos aqui uma cerveja artesanal, a Wäls, que, neste ano ganhou, em Dever, no Colorado, a medalha de ouro no Campeonato Mundial de Cerveja. Na qualidade e no número de microcervejarias, Belo Horizonte é o maior polo nacional de produção de cervejas artesanais (em estilos), isso sem qualquer incentivo governamental.

O mundo conhece nossa fama, nós, não.

Quantos dos 69 parques existentes na cidade, nós, belo-horizontinos, conhecemos? Às vezes, nem os mais próximos de nossas casas. Alguns parques são de rara beleza e proporcionam excelentes oportunidades de lazer.

Somos conhecidos como a capital nacional do boteco, pela qualidade de nossos bares, especialmente de nossa comida. Muito bom, mas temos também algumas dezenas de museus que contam a história da cidade, de nossa gente e do país. Dos brinquedos de nossas crianças, de nossas artes e ofícios, de nossa moeda. De nossos heróis da Segunda Guerra e até da história do bordado. Há muito em que se ver em BH, que é, verdade, não tem praia, mas tem cultura.

Falta-nos uma política de estímulo ao turismo, a começar pelo interno. Criar entre nós o desejo de conhecer nossa cidade e suas riquezas culturais, suas opções de lazer. Estimular os jovens a visitarem por exemplo, o Centro Cultural Praça da Liberdade (....). A um passeio ecológico em nossos parques, A uma visita por um de nossos centros culturais. Opções não faltam. Talvez faltem informações, criatividade e ousadia para promover aqui e lá fora, aquilo que temos e aquilo que produzimos. Precisamos falar mais de nós. Lá pelos anos de 1960, cunharam a frase de que o "mineiro trabalha em silêncio". É hora de abandonar essa ideia e pensar em outra verdade de vida: "ninguém come ovo de pata, porque ela não canta depois que bota".

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Memorial Minas Gerais Vale

Chichico Alkmim: 
Paisagens Humanas - Paisagens Urbanas

Nesse fim de semana tive a grata surpresa de estar na Praça da Liberdade com minha família, no fim de semana de 12 horas de programação cultural gratuita. O evento foi dividido em dois ambientes - um interno e outro externo - localizados no Memorial Minas Gerais Vale e na Praça Carlos Drummond de Andrade situada entre o Museu das Minas e do Metal e o Memorial Vale.

O tópico do evento é o mês é o da consciência negra. Nos diversos ambientes do Memorial observamos uma programação extensa, com a presença de música (samba e anos da Black n' Soul), performances de capoeira, e contos. Entre os espaços físicos com mostras, gravuras, imagens e roupas, me saltaram aos olhos três ambientes:  "Moda em Minas, Drummond Poeta, e Chichico Alkimim.

Esse último, Chichico merece destaque na mostra. Seus primeiros registros fotográficos tem início em 1907 e constituem, atualmente, um dos mais significativos documentos da memória visual mineira. Diamantina, portal do Vale do Jequitinhonha e UNESCO é uma referência histórica, cultural e política para Minas e para o Brasil. Mesmo de família ciosa de sua história (era irmão mais velho de José Maria Alkimim, político do PSD que chegaria a Ministro da Fazenda e vice-presidente da República), era pessoa humilde, simples e hábil na fotografia.

Vale a pena visitar o Memorial Vale. Leve sua familia! O ambiente é para todos! A entrada é franca ou quando cobrado é a preços populares.

Foto: Chichico Alkimim - Divulgação.
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