Mostrando postagens com marcador Bud Light. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Bud Light. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 8 de agosto de 2023

A Crise da Bud Light

Bud Light está trabalhando duro para recuperar o mercado americano, face a sua estratégia de marketing e escolha por nicho. Até quando um propósito pode superar as vendas sustentáveis?


Direto da CNN, por Michelle Tor (Hong Kong)

"A AB InBev (detentora da Ambev) disse na quinta-feira (3) que a receita nos Estados Unidos caiu 10% no segundo trimestre, com a queda nas vendas de sua principal marca no país, a Bud Light. As vendas para varejistas dos EUA caíram 14%, abaixo do desempenho da indústria cervejeira em geral, principalmente devido ao declínio no volume de Bud Light vendido, informou a empresa em comunicado.

A receita caiu US$ 395 milhões (R$ 1,896 bilhão) na América do Norte, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Contudo, os dados indicam que a receita no Canadá aumentou, sugerindo que a queda foi isolada nos Estados Unidos e que as perdas na Bud Light podem ter sido ainda maiores.

Ataques e boicote

A antiga cerveja nº 1 dos Estados Unidos foi atingida por ataques da mídia de direita e de comentaristas anti-trans desde abril, depois de patrocinar a influenciadora transgênero Dylan Mulvaney. A postagem de Mulvaney naquele mês de uma imagem de uma lata personalizada de Bud Light no Instagram rapidamente se transformou em uma crise de relações públicas – e fiasco de vendas – para a marca.

Depois de sua postagem, alguns críticos anti-trans mobilizaram um boicote à marca. O cantor country Kid Rock se filmou arremessando caixas de Bud Light, terminando o vídeo com palavrões sobre a marca e sua mantenedora.

O governador da Flórida, Ron DeSantis, também opinou. Em julho, o republicano pediu que o administrador do fundo de pensão do estado entrasse com uma ação legal contra a AB InBev pelo que ele chamou de associação com “ideologias sociais radicais”.

O governador sugeriu que o grupo violou seus deveres para com os acionistas sobre o assunto. A AB InBev respondeu dizendo que leva a sério suas responsabilidades para com os investidores.

Cascata de polêmicas

Enquanto isso, a companhia foi criticada por ativistas do movimento LGBTQ+, que disseram que ela falhou em apoiar Mulvaney e a comunidade trans em geral. Dylan Mulvaney também expressou seu desapontamento com a empresa pela reação passiva. Na divulgação de resultados de maio da AB InBev, o CEO Michel Doukeris reconheceu a crise, mas disse que era muito cedo para avaliar o impacto em seus negócios.

A empresa procurou limitar os danos à sua marca oferecendo apoio financeiro aos seus atacadistas de junho a dezembro.

Na quinta-feira, a AB InBev disse que sua participação no mercado de cerveja dos Estados Unidos caiu durante o segundo trimestre, embora sua posição tenha se estabilizado entre o final de abril e junho.

“A equipe nos EUA está trabalhando duro para reconstruir [a marca] e reconquistar os consumidores”, disse Doukeris durante uma ligação com analistas sobre os resultados do período na última quinta. A empresa disse que trabalhou com um pesquisador terceirizado desde abril para se envolver com mais de 170.000 clientes nos EUA.

“A maioria dos consumidores pesquisados ​​é favorável à marca Bud Light e aproximadamente 80% são favoráveis ​​ou neutros”, acrescentou a fabricante de bebidas.

A pesquisa mostrou que os consumidores, independentemente de como se sentem em relação à Bud Light, querem três coisas, disse Doukeris durante a teleconferência. “Eles querem desfrutar de sua cerveja sem debate. Dois, eles querem que a Bud Light se concentre na cerveja. Três, eles querem que a Bud Light se concentre nas plataformas que todos os consumidores adoram”, como a NFL e a música.

A Bud Light promoveu campanhas publicitárias alegres neste verão, em parceria com músicos e jogadores de futebol americano para ajudar a melhorar sua imagem.

As respostas a esses esforços “são boas”, disse o CEO, observando que as reações diferiram entre as regiões. “Você precisa de tempo para obter melhores resultados”, acrescentou. “Continuamos a aprender.”

(...) Na semana passada, o grupo disse que demitiria parte de sua equipe corporativa nos Estados Unidos, depois que a Bud Light perdeu a posição de cerveja mais vendida dos Estados Unidos para a mexicana Modelo."

Saiba mais em: https://www.cnnbrasil.com.br/economia/reacao-conservadora-a-bud-light-gerou-prejuizo-de-us-395-milhoes-para-ab-inbev/

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

1,2 bilhão de litros de cerveja no futebol

Quanto tempo leva para se consumir 1,2 bilhão de litros de cerveja? Esse volume todo foi bebido durante um jogo de final de futebol americano. Os números dos produtos Super Bowl são impressionantes. O comentarista de economia do Hora 1, Dony de Nuccio, faz um balanço do evento.
Os Estados Unidos param um dia do ano para ficar de olho grudado numa partida que acontece em um gramado com 11 jogadores de cada lado. Tem capacete, bola achatada, arremesso, quatro tempos e palavras como 'touchdown'.
Os dados do famoso Super Bowl, a grande final de futebol americano na terra do Tio Sam, são de cair o queixo. A audiência bateu o recorde de todos os tempos na TV americana. Foram mais de 114,4 milhões de telespectadores, três vezes mais que população inteira do Canadá.
Metade de todas as casas com televisão nos Estados Unidos estavam sintonizadas no jogo. Em 1980, por exemplo, a preferência ainda era o debate presidencial. Com todo esse público, o tempo dos anunciantes é disputado a tapas e a cifras. O custo é de US$ 4,5 milhões para cada 30 segundos.
As redes sociais também ficaram agitadas. No Twitter foram 28,4 milhões de mensagens ligadas à partida, enquanto no Facebook, 65 milhões de pessoas comentaram ou publicaram algo a respeito.
Outros números são ainda mais inusitados. A estimativa é que 5 milhões de quilos de batatas chips tenham sido consumidos; 158 milhões de abacates foram usados para fazer guacamole, acompanhamento tradicional dos petiscos; e 1,2 bilhão de litros de cerveja fizeram parte da festa e da alegria dos torcedores.
Um jogador famoso é o Tom Brady, que joga pelo New England Patriots. Ele ganhou o Super Bowl quatro vezes, inclusive no domingo (1), mas sobre ele, melhor do que qualquer estatística, é o matrimônio. A esposa é nossa conhecida, a brasileira Gisele Bündchen.
Real Time Web Analytics