quarta-feira, 18 de março de 2020

Comitê Tático de Crises


Noé, o Comitê Tático de Crises, e a luta contra o dilúvio do Corona


Dando uma conotação bíblica e genesíaca ao tema, Deus, principal executivo do Comitê de Gestão de Crises no mundo em que vivemos, disse à Noé: - “construa a arca, pois o dilúvio estará por vir, e você deve garantir a fertilidade na terra”. Será um dilúvio de 40 dias e 40 noites”. E lá foi Noé que, junto com sua família, montou um Comitê Tático de Crises para pôr a mão na massa.  Partiram todos por construir a arca, recepcionar os animais e comandá-la no momento do grande dilúvio. E assim, a equipe fez. E a medida que a notícia foi crescendo, os boatos aumentando, o sentimento ruim alastrando, os animais foram chegando, dois a dois, em casais, pensando no futuro da perpetuação da espécie. Os tolos, que não entenderam o que estava ocorrendo, resolveram dar as costas, ou ainda criticar os atos de Noé.

É desta forma que o cenário atual de crise sobre o Corona Vírus está no Brasil. Nosso principal representante acha que é uma falácia da mídia, um excesso talvez. Um conceituado gastrônomo nacional idem. Boa parte dos cidadãos andam displicentes, acreditando que, por onde transitam, ou convivem não há riscos de contaminação por um vírus minúsculo e transparente, ou no final das contas, tudo se refere a mais uma gripe qualquer. Ledo engano.

O cenário é de dilúvio, em não em formato de chuva e sim de espirro. É critico;  está  rodeado de incertezas e é fatal. É nesta esteira que as organizações vêm criando os Comitês Táticos de Crises, para fazer acontecer. É nesse grupo que especialistas de diversas áreas (e.g.: Recursos Humanos, Saúde e Segurança, Riscos e Compliance, Supervisores de Operação, TI, Supply Chain) se encontram em reuniões rápidas para apontar o que está acontecendo no momento, visando tomar ações urgentes e imediatas. Essas atitudes variam desde a aquisição de insumos básicos de higiene pessoal como álcool gel, sabão, lenços umedecidos e papel toalha descartáveis, até a criação de notas diárias de informação, como cartilhas e manuais de instruções, visando o aculturamento e a proteção à saúde e a vida, além da disponibilização de recursos de TI para que funcionários e terceiros possam exercer suas atividades de forma remota, longe de aglomerações, reuniões presenciais ou ainda permanecer em ambientes fechados. Os negócios serão mantidos, mesmo em escala reduzida.

Não me delongando no assunto, a mensagem é simples e tem que ser difundida de forma rápida: se você pertence a uma organização que ainda não montou o seu respectivo Comitê Tático de Crises ou equipe semelhante, corra até a alta direção e transmita este artigo (e os muitos outros que se encontram nas mídias responsáveis). Empresas multinacionais localizadas no Brasil estão recebendo ou já receberam recomendações de suas matrizes e filiais que sofreram ou ainda estão sofrendo com os impactos da contaminação do COVID-19 em larga escala, como na China e na Itália. Na América do Sul, diversas fronteiras fecharam as suas portas, deixando passar apenas mercadorias. Escolas fecharam. Executivos e membros do staff estão trabalho em casa, no estilo home office. Até os estagiários foram dispensados. Trata-se de uma atitude radical, de isolamento. (Isso não se confunde com férias). O momento demanda permanecer em casa.

Em suma: avise a chefia, pois ainda há tempo, mesmo que este esteja curto. Ajude na formação de um Comitê ou de um grupo de trabalho que possa tomar frente, em combate ao Corona Vírus. Crie uma verdadeira “Sala de Guerra”, com plano e execução de atitudes concretas, sem medo de gastar um pouco além do orçado, pois o status é de contingência. O foco é conter o contágio, evitando a proliferação em escala. É proteção a vida humana.

E que os “Noés” mantenham as mãos firmes no timão e guiem com habilidade suas barcas, pois o dilúvio já chegou no Brasil e já causou uma fatalidade, no mais importante estado do país. Até o dia 17 de março, as secretarias estaduais de saúde registraram 8.819 casos suspeitos, sendo 349 casos de real infecção, distribuídos em 17 estados e no Distrito Federal.  

Conte comigo, pois eu preciso contar com você. Como diz o filosofo Luiz Felipe Pondé: “ser racional, ter bom senso, cuidado, solidariedade e coragem”. Coragem para entender que temos que enfrentar o risco epidemiológico.

Algumas atitudes a serem tomadas logo de início, conforme determina o Ministério da Saúde:




terça-feira, 10 de março de 2020

Festival Brasileiro de Cervejas 2020


Cathedral leva a melhor, no Festival Brasileiro de Cervejas. A mineiríssima Verace subiu ao pódio em segundo lugar.

O consagrado Festival Brasileiro de Cervejas, em Blumenau concluiu as suas atividades de avaliação de cervejas, neste dia 10.03.20

Duas categorias foram contempladas para o maior prêmio de reconhecimento: Melhor Cervejaria e  Melhor Brewpub.

Assim ficou o resultado:

Melhor Cervejaria
1º lugar – Cervejaria Cathedral
2º lugar – Cervejaria Verace
3º lugar – Cervejaria Colorado

Melhor Brewpub
1º lugar – Salvador Brewpub Co.
2º lugar – Balbúrdia Cervejaria
3º lugar – Irmandade Cervejaria Artesanal

Best of Show
Ganabara – Cervejaria Colorado (Wood and Barrel Aged Beer)
Musicat Brett Saison – Cervejaria Alem Bier (Specialty Saison)
Bamberg Habanerd Rauchbier – Cervejaria Bamberg (Chilli Pepper Beer)

Parabéns a todos. Saiba mais informações no site do Festival.

Mercado Cervejeiro no Brasil - Parte 2


Heineken investirá R$ 865 milhões em cervejaria no Paraná

A Heineken vai fazer uma grande expansão na capacidade de produção de sua cervejaria em Ponta Grossa (PR), em um investimento de 865 milhões de reais a ser aplicado entre este ano e 2021 e que vai se concentrar nos rótulos Heineken e Amstel.

A companhia fez o anúncio nesta segunda-feira, mas não informou a capacidade nominal da fábrica, a terceira maior da Heineken no Brasil. A empresa também não deu detalhes sobre o volume pretendido com a expansão, comentando apenas que após os investimentos a capacidade será ampliada em 75%. A ampliação da fábrica será feita gradualmente, com os primeiros resultados esperados já para este ano.

“Estamos antecipando em um ano todos os investimentos de nosso plano estratégico. O Brasil é um mercado-chave para nós, representa um volume muito grande”, disse o presidente-executivo da Heineken no Brasil, Mauricio Giamellaro, ao ser questionado sobre o momento para o realização do investimento, marcado por um ainda fraco crescimento da economia e fortes turbulências internacionais.

“Um investimento como este não se toma pensando no curto prazo…. As duas marcas (Heineken e Amstel) estão crescendo muito aceleradamente no país…A categoria de cervejas no Brasil é extremamente grande. Tem um mercado enorme e consumidores novos entrando na categoria”, disse o executivo. “Basicamente estamos fazendo uma nova cervejaria”, acrescentou.

Em fevereiro, a Heineken, segunda maior cervejaria do mundo, afirmou em Bruxelas que os volumes de venda de cerveja do grupo subiram 4,1% no quarto trimestre, puxados por avanços mais fortes no Brasil, Camboja e Vietnã. A Heineken também afirmou na ocasião que o Brasil atualmente é o maior mercado da marca no mundo, na frente de Estados Unidos e da Europa.

O crescimento da Heineken no Brasil tem reduzido a distância para a líder de mercado Ambev, algo acelerado após ter acertado em 2017 a aquisição das operações da japonesa Kirin no país por 1,2 bilhão de dólares. Na época, o negócio dobrou a participação da empresa no mercado brasileiro, para quase 20%. A Heineken afirma atualmente ter 22% do mercado nacional.


Mercado Cervejeiro no Brasil


Itaipava quer conquistar segmento do puro malte com nova cerveja

A Itaipava, marca do Grupo Petrópolis, acaba de lançar uma versão de cerveja puro malte. Feito apenas com água, lúpulo, fermento e malte, o produto chega ao mercado para acirrar a competição com a Skol, da Ambev (ABEV3).

“Estamos criando um grande portfólio de rótulos que possam garantir um desempenho sustentável a longo prazo”, diz Eliana Cassandre, gerente de propaganda do Grupo Petrópolis. “A Itaipava Premium Puro Malte surge como uma opção para quem quer sabor, sem perder a leveza”.

A empresa espera que a nova cerveja conquiste o segmento até o próximo ano, uma vez que a categoria cresceu 50% em janeiro ante o mesmo período de 2019.

“O brasileiro tem optado pelas puro malte em várias ocasiões de consumo, tanto em bar como no autosserviço”, destaca Cassandre.

Dentro da categoria, o Grupo Petrópolis também administra a Petra Origem, Cacildis e Black Princess Gold.


segunda-feira, 2 de março de 2020

Cerveja Corona vs Corona Vírus


Cerveja Corona também é “vítima” de coronavírus
Por Anurag Kotoky, Bloomberg

A marca Corona, cujo nome faz referência à coroa solar em espanhol e não tem nada a ver com o vírus, é a terceira cerveja mais popular dos EUA.

Resultado de imagem para Corona cervejaO novo coronavírus tem uma vítima inesperada: uma das cervejas mais populares do mundo.
A cerveja Corona virou alvo de memes e vídeos compartilhados nas redes sociais com o maior número de vítimas do vírus em todo o mundo. Dados sobre o aumento das buscas na Internet por “vírus da cerveja corona” e “coronavírus da cerveja” mostram que a cerveja mexicana não conseguiu escapar da associação. A chamada intenção de compra entre adultos nos EUA caiu para o menor nível em dois anos, segundo dados da YouGov.

O impacto se agravou nos últimos dias com o aumento das infecções. As ações da Constellation Brands, fabricante da cerveja Corona, despencaram 8% nesta semana em Nova York. A pontuação de percepção da marca Corona – que monitora se adultos nos EUA cientes da marca ouviram coisas positivas ou negativas sobre ela – caiu para 51 em relação ao pico de 75 no início do ano, segundo a YouGov.


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