quinta-feira, 26 de abril de 2018

Falke Bier 14 anos

14 anos!

Retransmitimos com louvor a mensagem do mestre cervejeiro Marco Falcone, publicada por ele no Facebook, em comemoração aos 14 anos da Falke Bier:

"No dia 23 de abril de 2004 iniciávamos uma gloriosa e honrada batalha, a de revolucionar o mundo cervejeiro no país. Fabricar cervejas diferenciadas e mostrar ao consumidor que havia uma carga cultural e histórica ainda não desvendada ao consumidor brasileiro. 14 anos depois estamos recarregando os pulmões para uma nova fase, de crescimento, de novidades que consistirão certamente em um novo salto. Parabéns a todos que ajudaram e ajudam neste crescimento, parabéns aos colaboradores e sócios. Parabéns Falke!"

Parabéns à esta adolescente que tanto gostamos!

Um brinde!

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Enquente do Bob - Repostas do Henrique




Henrique Oliveira


1) Melhor IPA produzida no Brasil (American, Imperial/Double, New England/Juicy, Black, White, Belgian, Red etc)
Cervejaria Uaimií – Carcará IPA
Justificativa
Tomar essa cerveja no Pub da Cervejaria Uaimií é uma experiência e tanto. Amargor no teor certo, sem exageros, boa cremosidade e sabor acentuado. Apresenta ótima drinkability.

1 a) Melhor cerveja de origem inglesa/irlandesa produzida no Brasil
Cervejaria Klein Bier – Brown Ale
Justificativa
Notas tostadas, cor acobreada dão um toque adicional à essa cerveja. Uma das minhas preferidas.

1 b) Melhor Ale produzida no Brasil (outros estilos, exceto os dos itens 1 e 1a
Cervejaria Krug Bier – Pretensão Wood-Aged Beer
Justificativa
Cerveja complexa, maturada em carvalho francês, deixa uma incógnita do que tem dentro do líquido. Sabor, aroma e cor fantásticos! Vale a pena cada centavo.

2) Melhor Pilsen/”tipo Pilsen” produzida no Brasil (German Pils, Bohemian Pils, American Lager, American Light Lager, Australasian, Latin American or Tropical Style Light Lager e International Style Pils)
Cervejaria Walls – Bohemian Pilsener
Justificativa
Um show de capricho à parte.

2 a) Melhor Lager produzida no Brasil (outros estilos, exceto o do item 1)
Cervejaria Backer – Tommy Gun Double IPA
Justificativa
Eita cerveja boa! Amargor, douçura residual, cor exuberante, enfim, um show!

3) Qual a melhor Sour/Wild Ale produzida no Brasil? (cervejas ácidas)
Não votou
Justificativa
Não tomo cervejas do estilo.

4) Qual a melhor Wood/Barrel Aged Beer produzida no Brasil? (cervejas maturadas em madeira)
Cervejaria Krug Bier – Pretensão Wood-Aged Beer
Justificativa
Cerveja complexa envelhecida em carvalho francês. Alcóolica, apresenta aromas e sabores dignos do estilo, bastante complexo. Um abraço aos cervejeiros Alfredo, Ronildo e equipe que fizeram dessa cerveja uma verdadeira jóia.

5) Melhor Ale estrangeira à venda no Brasil
Chimay – Chimay Blue Grand Reserve
Justificativa
Tomei uma Chimay que guardei desde 2013 em minha casa. A cerveja estava perfeita, digna de nota máxima.

6) Melhor Lager estrangeira à venda no Brasil
Samuel Adams – Boston Lager
Justificativa
Cerveja complexa, e com alta drinkability. Sempre voto nessa cerveja, que além de apresentar um bom gosto, o preço ainda é acessível.

7) Melhor Sour/Wild Ale estrangeira à venda no Brasil
Não votou
Justificativa
Não tomo cervejas do estilo.

8) Melhor Wood/Barrel Aged estrangeira à venda no Brasil
Tennet’s – Tennent’s Whisky Oak
Justificativa
Cerveja complexa, uma novidade trazida pela Beer Maniacs. Vale a pena experimentar.

9) Melhor cerveja caseira do Brasil (favor citar estilo, nome, sobrenome e cidade do cervejeiro; votos não identificáveis serão anulados)
Não votou
Justificativa
Não tive a oportunidade de tomar uma cerveja caseira esse ano. Me enviem exemplares, eu compro!

10) Em 2017, você consumiu:
b) Menos cervejas que em 2016

11) Do total consumido, a maioria era
a) Nacional

12) Qual foi sua principal forma de consumo de cerveja?
a) Garrafa

13) Em relação a growlers/crowlers, você
a) Usou menos que em 2016

14) Onde você consumiu mais cervejas em 2017?
c) Em casa

15) Melhor bar cervejeiro nacional
Templo Cervejeiro Backer – Belo Horizonte
Justificativa
Ao meu ver, disparadamente é o melhor bar-restaurante no Brasil. Vale a visita, vale tomar boas cervejas lá, ao lado dos proprietários, gerentes e garçons. O atendimento é cortês, há refeições e cervejas sensacionais. Vá e comprove.

15 a) Melhor brewpub/taproom nacional
Ateliê Wäls – Belo Horizonte
Justificativa
A Wäls tinha tudo para sair de BH e ir para o Rio, São Paulo, etc., mas resolveram ficar na capital mineira. Isso é um feito de seus criadores, Tiago e José Felipe Pedras que, com coragem, criaram um verdadeiro ateliê da cerveja, com arquitetura arrojada, modernista, desenhada pelo arquiteto renomado Gustavo Pena. Tomar um chope lá é especial.

16) Quando você acessa uma mídia cervejeira, qual seu objetivo principal?
e) Outros

17) Qual mídia cervejeira você mais acessa?
a) Blogs/Sites

18) Qual o melhor dentre os representantes da mídia cervejeira que você mais acessa? (baseie-se na sua resposta à pergunta anterior, ou seja, se escolheu blogs/sites, por exemplo, informe apenas qual o melhor blog ou site)
Beer Art – O Portal da Cerveja
Justificativa
Diariamente o blog lança novidades e sua base de reportagens é bem acessível, para fins de pesquisa e consulta.

19) Melhor evento cervejeiro nacional de 2017
Experimente – Nova Lima
Justificativa
É um encontro cervejeiro mensal, que ocorre sempre no segundo sábado do mês, faça chuva, faça sol, reunindo mais de 10 mil pessoas por evento. Trata-se de um momento social onde famílias levam suas crianças para brincar, fazer piqueniques. Desde os primórdios de sua criação não houveram tumultos ou confusões e sim oportunidade de conhecer pessoas, comidas, cervejas e música de qualidade. É um evento social, formador de cultura, sobretudo cultura cervejeira.

20) Melhor fato cervejeiro de 2017
A coragem dos produtores de cervejas, que surgem aos montes a cada ano que passa. Empreender neste segmento de indústria não é fácil, tem que ter dedicação, dinheiro e persistência. Na contramaré da crise, muitos empresários investiram e isso é positivo tanto para o setor, para o consumidor e ao Estado, que receberá seus impostos.

21) Pior fato cervejeiro de 2017
Os impostos precisam ser reduzidos. Microcervejaria é microempresa. Tem que haver reduções de alíquotas para auxiliar o desenvolvimento do segmento. Aqui cabe um adendo: novos segmentos, novos modelos de negócios devem ter uma menor de tributação, para que haja uma redução dos impostos indiretos, criando acessibilidade e uma nova cara no sistema de consumo. Governos devem ganhar impostos por consumo e não alíquotas.

22) Qual a maior inovação cervejeira de 2017 e qual deve ser a de 2018?
Aumento no volume de eventos cervejeiros colocando em prática o que o segmento microcervejeiro deve ser: um prestador de serviços. Produtos de qualidade várias cervejarias produzem, inclusive as megascervejarias. Entretanto, estar cara a cara com o cliente, prestando serviços de atendimento, entretenimento e comunicação são itens essenciais, trata-se de um diferencial competitivo. Para 2018, o mercado se recuperará (aos poucos) e a criação de novas cervejarias será uma constante. Orçamento e planejamento estratégicos devem ser primordiais, levando em consideração que 2017 foi um ano de baixo faturamento e de renegociação dívidas de curto prazo. Atenção deve ser dada ao Dólar e ao Euro que devem subir de patamar, tendo em vista a redução dos juros SELIC. Por fim, cabe as microcervejarias focar em melhorar a eficiência os gastos operacionais, como por exemplo gastos com energia elétrica (usem lampadas LED!), gases, água e serviços de logística. No mais, desejo sorte ao segmento.

23) A Catharina Sour reúne condições para ser reconhecida formalmente como estilo brasileiro?
c) Não sei
Justificativa

24) Qual sua opinião sobre a atuação da Abracerva (entidade que reúne microcervejarias brasileiras) em 2017?
f) Não sei/não acompanho
Justificativa

25) Diante do tamanho atual do mercado, o total de cervejarias ciganas:
c) Ainda é pouco e há espaço para mais produtores ciganos se apresentarem
Justificativa
Meus grifos: ‘O Brasil é um continente dividido em 23 países’. Há muito espaço para crescer, desde que não haja aglomeração de mercado, em determinados polos (sobretudo as Capitais). A concorrência é saudável, mas quando há excesso de oferta, essa acaba por danificar a saúde do mercado. Acredito que o futuro das cervejarias ciganas e das microcervejarias deverão seguir os passos da microregionalização. Acredito que aquele empreendedor que montar uma pequena fábrica no interior de um Estado, será reconhecido e prestigiado em pela comunidade em que ele estará inserido. A empresa certamente sobreviverá e prosperará, com o apoio da comunidade local. Há muitas cidadezinhas históricas com turismo pungente, cidades médias com bom PIB percapta atraente, cidades com fluxo de pessoas interessantes. Nessas regiões há muito espaço para crescer. Por que não experimentar? Baden-Baden, Eisenbanh são exemplo de empresas que iniciaram suas atividades em cidades relativamente pequenas.

26) O que você acha de importadores/distribuidores venderem cervejas diretamente ao consumidor, e não apenas em pontos de venda (bares, restaurantes e lojas)?
a) A favor
Justificativa
Apresentar produtos a mercado direto, não é problema, desde que haja referência, qualidade e preço. Há muita cerveja importada de qualidade, há muito cerveja ruim também. O mesmo vale para as nacionais. Aqui cabe um adendo: os mesmos direitos que uma cerveja importada tem no Brasil, a cerveja nacional deverá ter. Uma atenção especial deve ser dada pelo MAPA. Isso cabe não só para cervejas: cabe para vinhos, aguardentes, queijos, etc.

27) O que você tem feito para que seu consumo / sua produção de cerveja cause menos impacto ambiental no planeta?
Procedimentos de reciclagem consciente.

28) Você manteve ou mantém algum tipo de relação comercial ou profissional com as cervejas, pessoas e locais citados nas perguntas acima? Em caso afirmativo, favor indicar os números das questões em que isso ocorre.
Não. Todas as respostas foram baseadas em análise independente, com empatia.

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Penz Bier Das Haus


Rosária Penz Pacheco: Ela largou a carreira de executiva para desenvolver sua própria receita de cerveja


By RYOT Studio Brasil / C&A

Rosária Penz Pacheco é gaúcha, sommelier, juíza e fabricante de cervejas. Mas ela também é economista, especializada em gestão de sustentabilidade. Em "outra vida", Pacheco foi executiva de contas de grandes empresas em um dos maiores bancos do País.
Em sua "primeira vida", construiu uma carreira no sistema financeiro. Morou por 10 anos na esquina da Oscar Freire com a Rebouças e trabalhava na Avenida Paulista, em São Paulo. Além do MBA, fez um curso de responsabilidade corporativa em Genebra, na Suíça. Viajou o mundo.
Aos 39 anos, Rosária voltou a morar em Porto Alegre. O banco em que trabalhava na época havia sido comprado por outro maior, e a correria atrás de metas fazia cada vez menos sentido. "Eu sabia que precisava mudar de vida, mas não sabia o que fazer", disse, em entrevista ao HuffPost Brasil.
Aos 44 anos, está vivendo de uma maneira que sequer podia imaginar seis anos atrás, quando o sistema digestivo refletia o desconforto com a vida. Rosária não faz grandes planos para o futuro, mas sabe que ele cheira a malte, lúpulo e cevada. Já comprou a sua fábrica de cerveja, mas por enquanto, os equipamentos estão guardados - primeiro, é preciso consolidar o Penz Bier como negócio. E depois, seguir brindando. "Quero ser uma velhinha atrás do balcão".
Foto:CAROLINE BICOCCHI/ESPECIAL PARA O HUFFPOST BRASIL


Real Time Web Analytics